Fanfic: << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA
THALIA E FERNANDO ENTRARAM NO carro recém-chegado e se dirigiram até o lugar em que Anahí e Alfonso estavam. A mãe abaixou o vidro da janela do motorista para falar. Do lado de fora da janela do passageiro, Alfonso conversava com o pai.
"Mãe, para onde estão indo?", perguntou Anahí.
"Estamos sendo espontâneos", respondeu Thalia, sorrindo. "E vocês, para onde estão indo? No sentido metafórico."
"Não sei", disse Anahí. "No fim ambas as estradas vão dar no mesmo lugar."
"E que lugar é esse?"
"Um novo começo", disse Anahí.
O queixo de Thalia tremia e seus olhos ficaram marejados. Anahí não estava acostumada a vê-la emocionada.
"Você está segura quanto a isso? Quanto a Fernando?", ela perguntou para a mãe.
"Sim, estou feliz", Thalia sorriu.
E como num passe de mágica, depois de mil tentativas, finalmente Anahí viu seu desejo se realizar.
"Para mim, não basta que só eu seja feliz. Você também tem que ser feliz. Eu faria qualquer coisa pra isso", Thalia falou.
“Você já fez o bastante, de verdade", disse Anahí. "Se um dia precisar de sua ajuda, juro que peço."
Anahí afastou-se da janela. Thalia acenava freneticamente para ela enquanto o carro se distanciava e saía do acostamento. Ao mesmo tempo Alfonso erguia os braços para segurar o turbante, e isso alongava seu peito e fazia com que sua camiseta aderisse ao corpo. Observando-o, Anahí pensava que seria muito mais fácil para ela se Alfonso fosse baixinho, gordo e feio.
"Você já perdeu os quilos que ganhou no quarto de brinquedos", ela observou. ``A comida do hospital é tão ruim assim?"
"Não muda de assunto", ele replicou.
Alfonso lançou um olhar severo para Anahí. Como se a reprovasse. Como se ela estivesse brincando de propósito com suas emoções, agora que ele estava aos pés dela. E ela se aprazia em se aproveitar da situação. O poder tinha criado uma gigantesca onda elétrica sob sua pele. Ela gostou da sensação, desse crepitar. Era como se houvesse um campo de força protetor no qual Alfonso não podia penetrar.
"Não estou pronta para casar", ela disse.
"Você não pensava isso quatro dias atrás."
"Eu era muito mais jovem nessa época."
"E agora você virou uma anciã?", ele perguntou.
"Quatro dias atrás você não queria casar, e eu queria. Agora a situação se inverteu."
“Você está errada", ele disse.
"Por quê?"
"Você também não queria casar", ele afirmou. "Levou a idéia adiante, mas no fundo estava apavorada."
Ele estava certo. Na ocasião ela estava ansiosa e insegura. Lembrou-se de si mesma a se olhar no espelho, vestida de noiva, reunindo todas as forças para acreditar que no fim tudo daria certo.
Um outro carro entrou no estacionamento. Passou tão perto da mala que por um triz não a danificou.
“Tenho que pegar minha mala antes que alguém a atropele. Ou a roube", ela disse.
Foi até onde estava a mala e pegou-a. As passagens estavam enfiadas num compartimento externo da mala. Anahí olhou o relógio. Se tivessem sorte, se evitassem o trânsito e corressem como loucos pelo aeroporto, eles talvez conseguissem tomar o avião.
Ela voltou para o Mustang e mostrou as passagens para Alfonso.
"Nossa viagem de lua-de-mel", ele disse franzindo a testa. "Se a gente se apressar, dá tempo de pegar o avião."
"Duas horas até o aeroporto. Dez horas de vôo. Uma hora de ano até o hotel. É isso que você quer?"
"Você não quer?"
"São treze horas desperdiçadas", ele argumentou. "Estou pensando num lugar mais romântico. Conheço uma cabana perto de uma piscina que tem uma espreguiçadeira incrível."
Anahí sorriu enquanto visualizava a cabana e a mansão, completamente vazia e cheia de comida.
"Sempre preferi o conforto de casa ao estresse de viagem", ela disse.
"Sua carruagem", disse ele, abrindo a porta do Mustang.
Ela entrou. Ele pôs a mala no banco traseiro e ajeitou-se no banco do motorista.
"Antes de partirmos, quero ser totalmente honesto com você", ele disse.
Anahí sentiu uma pontada de medo e falou:
"Pode dizer; eu agüento".
Alfonso desenrolou a atadura da cabeça. Estava quase careca.
"Agora, quem é que está exposto?", ele perguntou.
Anahí riu, mas depois quase chorou. O que mais gostava nele eram justamente os cabelos pretos.
``Vai crescer de novo", disse ela, acariciando com delicadeza o crânio com dois ferimentos.
``Você estará por perto para ver?"Ele agora estava sério. "Para onde vamos, Annie?"
"Para minha casa", ela respondeu. "Para a cabana deliciosa com minigeladeira e toalhas quentinhas."
"Não foi isso que eu quis dizer."
Anahí sabia muito bem que não era isso.
``Vamos saber para onde vamos quando estivermos lá", ela disse.
"Por enquanto vamos prestar atenção na estrada."
Autor(a): narynha
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Um final feliz pra todos... Diário de Anahí... Isso é a coisa mais patética que alguém da minha idade pode fazer. O que? Eu não tenho mais treze anos. Mas tudo bem, isso não importa. Achei que deveria escrever nesse diário porque momentos felizes devem ser registrados e relembrados. E tenho certeza ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 89
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nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03
Perfeita a web <3
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kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47
Final perfeito como todas as outras.
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rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51
o final foi lindo
perfeito
espero a próxima
besossssssssssss -
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kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33
A Annie e a Thalia são loucas.
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