Fanfic: Texas Forever - VONDY FINALIZADA | Tema: Vondy RBD

CHRISTOPHER

Mais uma vez as buscar por Dulce iam começar, muita gante se prontificou em ajudar nas buscas junto com a policia.

Eu estava desnorteado, eu tenho certeza que não vamos achar ela em nenhum lugar por aqui porque Vicenzo esta com ela, ele não esta no meio do mato com ela, ele deve ter algum lugar naquela merda de fazenda.

Com certeza ele tem um esconderijo, algum lugar daquela casa, sei que ela esta lá.

Estou disposto a entrar lá novamente, faço o caminho contrario de todos que estão se aglomerando perto da delegacia para começar as buscas.

Vou me certificar novamente que aquela casa não tem nenhum alçapão escondido.

Caminho de volta ao meu carro, assim que fecho a porta meu celular vibra no banco do passageiro, no visor nome de Sara aparece, quase  dispenso, mas então lembro que ela poderia me ajudar.

Christopher:  Oi – atendo o telefone rapidamente. –

Sara: Christopher – ela esta sussurrando ? – preciso que escute bem. – quase não consigo entender o que ela fala. –

Christopher: Sara, fala direito, quase não te escuto porra.

Sara: Eu não posso falar mais alto que isso – ela avisa. – Presta bem a atenção no que vou falar...

...

DULCE

Sentada na mesa olhando Vicenzo abrir a garrafa de vinho tinto eu penso em inúmeras formas de sair daquele pesadelo, mas tudo que eu penso acaba com Vicenzo me pegando antes que eu possa passar pelos portões.

Vicenzo levanta e vem até mim como um cisne e toda sua elegância, nunca tinha reparado o quanto ele pode ser “chique” ele despeja o vinho tinto na taça vazia em minha frente, apenas olho em silencio. Minha vontade é de sumir dali.

Ele caminha tranquilamente para seu lugar, ele faz um gesto com a mão e imediatamente uma das empregadas entra e serve nossos pratos com a comida que esta em nossa frente.

Enquanto a moça despeja a carne em meu prato ela me olha de rabo de olho e vejo que ela tem pena de mim.

Por mais que eu queria pedir ajuda sei que nenhuma dessas pessoas vão me ajudar, elas tem medo de perderem seus empregos e seja lá mais o que, que Vicenzo anda ameaçando essas pessoas.

Com um gesto de cabeça ele manda a moça sair e ela o faz sem nem me olhar novamente

Ele pega os talheres da mesa e corta um pecado de carne mal passada e coloca na boca.

Vicenzo: Não vai comer? – diz ainda com a boca cheia. – Meus pais tem ótimos cozinheiros aqui. –

Dulce: Não estou com fome.

Não era minha intenção ser ríspida com ele, mas quando vejo já estou sendo. Vicenzo passa segundo me olhando, bate os punhos na mesa com força fazendo tudo que esta em cima dela tremer e me fazendo ter um sobre salto na cadeira.

Vicenzo: Pessoas perderam tempo pra fazer isso pra você.  – ele diz duramente, mas sem gritar, contrariando seu rosto vermelho que parecia que ele ia explodir a qualquer momento. – Não faça desfeita e coma logo seu comida. – ele enfia mais uma pedaço de carne na boca.

Contra minha vontade eu corto a carne e enfio na boca, se fosse outra situação eu ia apreciar aquilo com louvor, mas nesse momento a comida vira um chiclete sem gosto na minha boca.

Vicenzo: Vamos a Itália semana que vem – ele diz tranquilamente, como se fossemos casados a anos, e que vamos passar nossas férias na Itália. –

Engasgo com a informação. Como assim vamos a Itália semana que vem?  O que ele pensa que esta fazendo?

Vicenzo: Minha mãe vai amar te conhecer. – ele comenta animado. Serio isso? Ele não vê o quão doentio é isso. –

Dulce: Não sei o que dizer – digo sinceramente e ele sorri, Tomo um gole do vinho, um gole grande demais O liquido desce minha garganta descendo toda aquela comida entalada. –

Vicenzo: Você Vai amar, temos tantas coisas lá, você vai poder viver como merece..

Um barulho alto o interrompe.

“PORTA DE TRÁS ABERTA, PORTA DE TRÁS ABERTA, PORTA DE TRÁS ABERTA.”

Era o que dizia incessantemente a  voz robótica de uma mulher. Vicenxo Mudou da água por vinho como de costume. Se levantou rapidamente da mesa, mas antes de tudo olhou pra mim e disse:

Vicenzo: Fica ai, não se mexa ou não vai ver a luz do dia nunca mais – ele me ameaça de uma forma tão cruel que sinto todo meu corpo tremer. –

Rapidamente ele sai correndo pelo menos lugar que a moça que nos serviu saiu.

Sem pensar duas vezes eu pego a faca de cortar carne em cima da mesa e corro, não sei exatamente pra onde estou indo, mas preciso sair dali o quanto antes.

As primeiras portas que encontrei estavam trancadas, A adrenalina percorria todo meu corpo, eu estava quase cega de tentas informações diferentes que meu corpo estava recebendo.

Precisava sair dali o quanto antes, não sei o que esta acontecendo, mas sinceramente espero que Sara tenha conseguido chamar a policia, provavelmente foi ela que ativou o alarme tentando fugir. Eu só preciso me manter segura até alguém entrar nessa casa e me tirar daqui.

A casa parece um labirinto com os corredores exatamente iguais, começo a ficar confusa, não sei se estou passando no mesmo lugar ou se estou passando aqui pela primeira vez. Tento me basear pelas obras de arte distribuídas nas paredes, mas até isso era difícil.

Correr com aquele Salto estava me matando, mas não tinha tempo de tirar.

As portas realmente estavam trancadas então decidi que poderia sair pela janela.

Peguei um vaso qualquer e taquei contra a janela, vidros partidos caíram para todos os lados, vou até o para peito da janela enquanto um barulho de alerme incessante começou a tocar por toda a casa. Só então eu percebi que não estava no térreo. A janela é muito alta para ser pulada, no mínimo eu iria quebrar o tornozelo ou a perna inteira.

Quase não consigo respirar, estava ofegante demais. O que vou fazer agora?

Os funcionários.... Talvez eles possam me ajudar a sair, uma saída pela cozinha, talvez.

Tento fazer todo meu caminho de volta, concentrada para não me perder naquele lugar.

Sem aviso previu sou barrada por uma parede de músculos. Caiu no chão assim que meu corpo bate no dele, a faca cai da minha mão.

Penso em implorar para ele não me matar, talvez ele tenha pena.

Quando já estou pronta para começar a implorar, olho pra cima e acho que estou sonhando.

Christopher.

Sim, Christopher, como se tivesse vindo me resgatar com seu cavalo branco. Ele esta sem reação como eu. Ele deve estar achando que esta em um sonho também.

Sem esperar e ele se abaixa me pegando em seus braços e me apertando contra ele.

Só nesse momento que eu percebo que estava prendendo minha respiração. Volto a respirar normalmente enquanto meu corpo relaxa nos braços de Christopher.

Ele me aperta como se fosse quebrar meus ossos, mas não reclamo, ele esta como eu. Desesperado assim como eu.

Me afasto para ver seu rosto, ele esta acabado, eu posso ver, ele limpa minhas lagrimas com carinho então pressiona os lábios nos meus sem aviso nenhum.

O gosto salgado de nossas lagrimas se mistura no beijo enquanto ele me segura com força em seus braços.

Christopher: me perdoa, me perdoa, me perdoa – ele diz varias vezes enquanto investiga cada parte do meu corpo, procurando por algo. – ele te machucou? Ele tocou em você? – me pergunta desesperado. –

Dulce: Não, eu estou bem.

Christopher: Me perdia baby, é tudo culpa minha. – as lagrimas pulavam pelos olhos dele, grossas e eu sei que ele não pode controlar, pois se pudesse jamais estaria chorando assim na minha frente. – eu achei que tinha te perdido. – ele me abraça novamente. –

Dulce: Temos que sair daqui – me limito a dizer contrariando toda minha vontade de saber como ele me achou e como ele chegou aqui. – Vicenzo esta louco, não sei do que ele é capaz.

Christopher: Eu vou acabar com ele – ele se levanta e me ajuda a levantar. Pego a faca só para garantir.-

Christopher me guia como se soubesse exatamente onde ir. O alarme ainda na tinha parado o que me fez perguntar onde estaria Vicenzo que não desligou ainda isso.

O medo e a adrenalina se misturavam no meu corpo me trazendo sensações extranhas.

Christopher: Vem amor, mais rápido – ele pede tentando me fazer correr, mas com aqueles saltos eu não ia conseguir,

Dulce: Preciso tirar esse sapato. – digo. Christopher para para que eu possa arrancar as sandália. –

Christopher: Vem  - ele volta me puxar assim que me livro da sandália. –

Corremos pela casa e Christopher me leva exatamente onde eu estava jantando com Vicenzo. Estavamos próximos de atravessar a porta por onde os empregados passavam  Quando Vicenzo  apareceu com uma arma em suas mãos apontada diretamente para Christopher.

***

Pelo amor de Deus.. aguenta coração.

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