Fanfic: Texas Forever - VONDY FINALIZADA | Tema: Vondy RBD

Sexta dia de jogo a escola fica parecendo o Brasil em época de copa do mundo. A Galera usa as cores do nosso time etem toda uma vibe diferente no ar.

Maite: Toma – ele se senta ao meu lado na nossa mesa que agora é de dentro da escola e não mais la fora. Ela me entrega um copo de papel cheio de café que mais parece uma garrafa. – Você esta com cara que esta precisando.

Odeio café. Fico abismada como as pessoas aqui tomam café como se fosse um suco, principalmente os adolescentes. Eles tomam copos gigantes de café, seja gelado, com leite, com chocolate ou até tudo junto. Recentemente Any tinha me ensinado a gostar de um negocio que aqui eles chamam de Ice Vanylla Coff. Que era um café com leite aguado por causa do gelo e com gosto forte de baunilha. Era a única coisa que eu conseguia tomar e mesmo assim não era de qualquer lugar, tinha lugares que o gosto do café se sobrecia e nem dava pra sentir a baunilha.

Dulce: Estou mesmo? – Pego o café que ela me deu e tento beber, mas esta tão quente que até desisto. –

Maite: Sim, não esta dormindo direito?

Dulce: Eu fui jogar sinuca ontem e voltei tarde – disse olhando meu rosto na câmera frontal do meu celular .-

Maite: Foi?

Dulce: Sim. E você? Onde se meteu ontem?

Maite: Não posso contar ainda – ela da de ombros e bebe seu café tranquilamente. Imagino que a língua dela já esta queimada a vida toda. –

Enquanto tento tomar mais uma vez meu Café Any chega até nós segurando uma late azul bebe. Ela esta usando um uniforme diferente dos que eu já tinha visto, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo bem alto e seus cachos caiam pelas costas. Ela para na nossa frente e a encaro enquanto Mai simplesmente finge que ela não existe.

Anahí: Querem Cookies ? – Ela abre a tampa da lata azul e sobe um cheiro gostos de chocolate.

Maite: Não

Dulce: Sim – dizemos juntas. Esse cookie é a única esperança que tenho de fazer esse café horrendo descer. – Nossa, que delicia! Você que fez ?

Anahí: Sim – ela diz animada e se senta ao meu lado. - Gostou?

Dulce: Muito – enfio mais um na boca e me recuso estragar o sabor deles com café. –

Anahí: Eu sempre faço pro Poncho em dias de jogo, Esse é o favorito dele. – ela da de ombros. - é tipo uma tradição as animadoras dão biscoitos pros jogadores..

Dulce: Se é dele por que esta me dando?

Anahí: Ah esses sobram – ela diz sorridente. – O dele ele já comeu todo.

Cristian: Oba, biscoito – ele chega e pega dois biscoitos com a mão.-

Dulce: E você, faz biscoitos pra quem?

Cristian: Ahh minha querida infelizmente nenhum jogador que comer meus biscoitos.

Anahí: Cristian! – ela o repreende e Maite gargalha com a piada. –

Cristian: Só estou dizendo.

...

A noite “viajamos” a cidade vizinha, dura 30 minutos no carro. As meninas e Cristian vieram com a gente os jogadores iam de ônibus com os treinadores deles.

Assim que chagamos lá Any, Kim e Cristian vão se encontra com o resto do grupo e Maite que esta estranhamente nervosa me leva pra onde eu imagino que iríamos assistir o jogo.

Dulce: Quando eu não existia você ficava sozinha?

Maite: Eu acho que sim – Ela fala pensativa. –

Chegamos a um lugar que dava acesso as arquibancadas, Não sentamos, ficamos em pé na primeira fileira. Mai continuava nervosa.

Maite: Espero que eles não briguem – ela fala mais pra ela que pra mim. –

Dulce: Você acha que vão brigar antes mesmo do jogo começar?

Maite: Eles estão bem bravos. – Ela mantém os olhos conectados no campo ainda vazio. –

Dulce: Como você sabe disso ?

Maite: Porque Rouba... – ela se vira pra mim como se tivesse esquecido que eu estivesse lá – Deixa pra lá.

Quando o jogo começa a tensão no campo é realmente grande, acho que era disso que Maite estava falando. Os garotos se pagam por qualquer coisa, chega ser assustador. A torcida esta igualmente irritada, tanto a nossa quanto a deles que é esta em numero maior. Eu nem sei dizer se Christopher esta apanhando mais que batendo, Drew que costuma correr pra fazer os Touchdowns não conseguia passar de jeito nenhum então eles mudaram a jogada pra Christopher tentar passar. Mai me explicou que ele agüenta mais pancadas por isso optaram por essa jogada. Jogo esta horrível de se ver, mas quando o numero 76 que vinha marcando Christopher pegou pelo ferro de proteção do capacete dele e o derrubou a confusão foi armada.

Foi tudo muito rápido, Primeiro Christopher se levantou e deu uma peitada na no cara de uniforme vermelho, o 76. Depois disso a bagunça estava formada, os outros jogadores se juntaram e começou uma briga louca, murros e voadoras, capacetes voando, os técnicos  tentavam separar, mas acabaram discutindo, o juiz soprava o apido, as torcidas começaram a xingar umas as outras. Meu coração disparou eu mal conseguia ver Christopher entre tantos garotos um em cima do outro. Maite Gritava sem parar, mas eu nem estava processando.

Quando as Cheers começaram a brigar umas com as outras também, Maite saiu correndo , pulou a grade que dava no campo pegou no cabelo de uma das meninas do outro time a puxou.

Meu Deus do céu.

Eu corri atrás de Maite e ai que foi meu erro.  Não sabia exatamente o que estava fazendo, mas só queria tirar meus amigos daquela briga horrenda.

Entre Tapas, arranhões e puxões de cabelo, alguém me empurrou pra fora do tomulto das cheers, eu quase cai no chão completamente sem fôlego. Eu estou totalmente perdida, desnorteada seria a palavra exata para mim. Preciso sair daqui. Tento achar a entrada do campo, nesse momento um garoto tão grande pega com tanta força no meu braço que eu entro em desespero. Era o numero 76, Tompsom, para ser mais exata, era o que estava escrito na camiseta dele.

Christopher com o nariz praticamente jorrando aparece no meu campo de visão, quando ele me vê ele corre em nossa direção.

Ai meu deus.

Christopher: Solta ela filho da puta desgraçado.

É o que eu escuto antes dele derrubar o cara da mesma forma que fazia nos jogos os dois caíram no chão e o tanto de murro que ele disparou na cara do tal Tompsom não dava nem pra contar. O barulho erra horrível.

Barris de gelo cheio de água e alguns até com isotônico foram jogados nas pessoas que estavam na briga. Para as Cheers foi o suficiente para separaram elas, mas para os garotos ainda foi preciso gente separando eles no braço.

O jogo Não continuou depois disso. Pelo que  eu entendi os times perderam os pontos.  Maite estava louca de raiva andando pra lá e pra cá. Any e Kim estavam tão marcadas que acho que era por isso que estava chorando, Christian estava descabelado e exausto no chão com o uniforme todo sujo de grama e barro. Eu sai ilesa, apenas com a marca no braço da pegada daquele imbecil.

Os meninos estavam demorando para sair do vestiário, provavelmente estavam tomando a maior Bronca do Treinador deles.

Maite: Cadê a Merda do Uckermann! – ela paguejou ainda andando de um lado pro outro. –

Como se ele tivesse escutada ela xingar ele apareceu com o restante do time que vinham em nossa direção.

Ele tinha marca para todos os lados dos braços, a boca estava cortada, em volta do olhos estava começando a ficar esverdedado, mostrando que ia ficar roxo em breve e mesmo assim ele coseguia ficar lindo. Ignorando o Olhar de Mai ele foi direto a mim.

Christopher: Você esta bem? – ele me olhava com preocupação enquanto tomava minhas mãos.

Dulce: Sim. – passo a mão pelo rosto dele – Você esta bem machucado.

Christopher: Ta tudo bem, já estive pior.

Maite: ôo... eu sei que vocês estão apaixonadinhos – ela começa e meu rosto esquenta de uma forma que nem sabia que era possível. – Mas temos coisas a fazer. Você trouxe?

Christopher: Claro.

Maite: Perfeito onde combinaram de se encontra com eles?

Christopher: Atrás da escola deles.

Eu Não entendo porra nenhuma do que esta acontecendo, mas Christopher saiu com Poncho e todos nós vamos com todo o pessoal para outro lugar.

Durante a caminho eu sentia os olhos de Sara me queimando. Ela não parava de me olhar desde da hora que Christopher pegou na minha mão na frente de todo mundo. Que constrangedor. Ela não disfarçava sua cara de ódio pra mim.

Quando chegamos atrás da escola vejo que o pessoal do outro time esta todo lá espreando de braços cruzados.

Eu Não entendo porra nenhuma do que esta acontecendo, mas Christopher sai com Poncho e todos nós vamos vamos com todo o pessoal para outro lugar.

Durante a caminho eu sentia os olhos de Sara me queimando. Ela não parava de me olhar desde da hora que Christopher pegou na minha mão na frente de todo mundo. Que constrangedor. Ela não disfarçava sua cara de ódio pra mim.

Quando chegamos atrás da escola vejo que o pessoal do outro time esta todo lá espreando de braços cruzados.

Mas que merda é essa? Eles marcaram de brigar mais uma vez?

Xxx: E então, cadê nosso mascote? – O líder do grupo deles disse em voz alta-

Christopher: Esta aqui!

Christopher, Poncho e um cara mais velho que esta segurando um grande Bulldog inglês na coleira chegam na nossa roda. O cachorro anda tranqüilo.

É a mesma porra do cachorro que vi Maite descendo do carro ontem. Foi isso que eles foram fazer?

O Cara que segurava a coleira  soltou o cachorro que saiu correndo para os caras do outro time. Mesmo com toda aquela tensão tava todo mundo muito machucado, fomos todos embora antes de acontecer outra merda.

Quando estávamos indo embora vi que o cara mais velho que estava com os meninos e o cachorro entrou no carro de Christopher.

Eles eram parecidos demais para ser apenas amigos, ele é muito jovem para ser pai dele então só posso deduzir que é irmão dele.

...

Vadia.

É o que me vem na cabeça quando vejo Sara conversando com tanta intimidade com Christopher apenas a alguns metros de mim.

Ela Não é vadia, eu sei disso, na verdade ela deve pensar a mesma coisa de mim e eu que cheguei ali de paraquedas, mas porra ela tem que encostar nele toda vez que vai falar ou rir? Que raiva. Sei que é maldade pensar isso, mas sinto saudades daqueles dias que ele a ignorava.

Minha mãe sempre me fala que nós mulheres não devemos ser rivais, principalmente quando se trata de homens. Cacete, isso é difícil pra caramba. Minha vontade é de chegar lá e falar: Você sabia que ele passou a noite toda mandando msg pra mim?

Será que ele tava mandando pra ela também? Dulce, Para!

To ficando louca, só pode. Esse garoto me descontrola.

Kim: O que você tem? – Ela me acorda do meu transe – Parece que vai vomitar – Ela amarra o longo cabelo em um coque alto enquanto me analisa.

Eu simplesmente resmungo e deito novamente na grama onde estamos sentadas tomando esse sol fraco de inicio de outono.

Cristian: Essa cara feia dela tem nome e sobrenome Sara Muller – ele solta o veneno dele, eu tapo meu rosto com o braço pro sol não me irritar.

Maite: Ela não é o problema, ele é. – Abro os olhos e viro o rosto para olhar meus amigos e estão todos olhando Christopher e Sara. Malditada hora que aceitei vim nesse parque.- Se ela é assim com ele é porque ele permite. – Ela esta certa. –

Kim: Mas se ele deixa bem claro que não quer nada serio e que não vai ser nada alem disso ele é bem sincero e quem vive um amor platônico por ele é ela. Ele já disse na frente de todo mundo que não quer ela.

Cristian: Acho que até eu aceitaria transar com ela se ela se oferecesse pra mim como se oferece pra ele. Porra héteros pensam com o pinto na maior parte do tempo. Não o julgo.

Maite: Afinal, a que pé vocês estão? Faz tempo que você não nos atualiza.

Dulce: Ainda não transamos se é o que querem saber – Me sento novamente na grama. – Eu não sei vocês, mas eu só transei com um cara, sei lá acho que nem sei se sou boa nisso.

Maite: Você só transou uma vez? – ela não esconde seu tom e rosto de surpresa. –

Dulce: Não, eu disse que só transei com um cara, mas foram mais de uma vez.

Maite: AAAAH – ela parece aliviada e eu dou risada – Eu também só transei com um cara ela da de ombros, mas transei muitas vezes com ele.

Kim: Eu não, eu transei bastante.

Cristian: que sorte a sua. Ser gay no Texas ja é ruim, ser gay no meio do interior do Texas é pior ainda.

Maite: Quem não te conhece que te compre.

Anahí: Eu também só transei com Poncho – ela parece acordar da meditação que estava fazendo. – As vezes penso será que vou morrer conhecendo só um Pinto? Apesar de achar isso estranho eu não me imagino transando com outra pessoa que não seja ele.

Kim: Vocês se amam, isso é diferente, mas pra quem não ama não vejo porque ficar segurando. Se eu tenho vontade eu transo e pronto. Dul você tem que relaxar e viver os momentos.

Dulce: Eu sei. – Olho mais uma vez para Christopher e Sara que agora estão dando um abraço. – é muito estranho eu sentir ciúmes dele?

Maite: Sim.

Anahí: Não – as duas falam juntas.- Bom, eu teria ciúmes também.

Maite: Acho que metades das menininhas que são apaixonada por ele também sentem ciúmes dele, você só vai ser mais uma.

Ai, essa doeu.

Assim que Christopher sai das garras da predadora da Sara ele vem até nós. Finalmente.

Ele simplesmente se joga no meio da gente, mais precisamente entre mim e Any.

Christopher: Eai Gata

sem a menor aviso ele lasca um selinho na minha boca me deixando chocada, não só eu, Mas todos nós, principalmente Cristian que começa a fazer umas mímicas pra mim quando olho pra ele sem entender nada. Esse carinho Publico eu não estava esperando.

Cristian: Ficarando sabendo que o parque do rodeio está sendo montado lá na cidade.

Kim: Siiim! – ela diz com uma animação excessiva – Hoje a noite já vai estar funcionando.

Dulce: Mas rodeio, rodeio mesmo? – Christopher me lança um olhar divertido e se ajeita praticamente deitando em meu colo. Anahí quase desmaia. – O que?

Christopher: Que tipo de pergunta é essa, se o rodeio é rodeio?

Dulce: Sei lá... todas as vezes que fui em rodeios no Brasil eu só vejo o show, não vejo o rodeio de verdade. – Todos eles parecem confusos.

Cristian:Bom, aqui o rodeio é rodeio e vem com um parque e com uns Cowboys de brinde – Maite assovia –

Kim: Depois da comida é a melhor parte.

Christopher: É pena que eles todos jogam no time do Cristian.