Fanfic: Texas Forever - VONDY FINALIZADA | Tema: Vondy RBD

Maite: Vamos chegar ao jogo mais cedo hoje, hein? – ela disse enquanto entravamos no carro. –

Dulce: Ah é – bato a porta do carro – Já tinha esquecido desse jogo.

Maite: Pois trate de deixar anotado na sua agenda mental ai, esse jogo é tradição, todos os anos os dois times da nossa cidade fazem esse jogo para finalizar o ano letivo. – ela manobra o carro com agilidade e saímos da escola. –

Dulce: Não sabia que nossa cidade tinha outro time. – passo o dedo pela tela do celular olhando as fotos no instagram. –

Maite: Bom, eles são muito fracos, o time nem disputa o campeonato porque não tem estrutura pra isso, esse jogo é só para unir a cidade mesmo,porque eles nunca ganham, só a gente.

Dulce: Porque temos que ir mais cedo mesmo?

Maite: porque também é tradição – ela ri de um jeito esquisito. –

Dulce: Tudo bem ué.

...

Maite me deixa em casa, eu almoço qualquer coisa que tinha sobrado da noite anterior, organizo meu material para estudar mais tarde e coloco a roupa para treinar.

Pego o carro e vou ao Cross, faço o treino do dia com as pessoas, Vou ao vestiário para pegar minhas coisas, depois daqui ainda quero passar no mercado e na farmácia.

Pego minha mala, saio me despedindo do professor que ainda estava lá e um pessoal que estava conversando, atravessas a rua até meu carro, pela porta d carona eu joguei minha mala no banco. Quando bati a porta, meus olhos pausaram em Vicenzo. Ele estava do outro lado da rua, fumando um cigarro enquanto me olhava de uma forma esquisita. Um frio subiu pela minha espinha até meu coro cabeludo. Um calafrio assustador. Ele não se moveu, apenas seus olhos fundos e sem brilho me olhavam.

Dei a volta e entrei no carro rapidamente e sai correndo da li. Aquele garoto não é normal e agora com essa aparência de acabado estava me assustando.

Fui direto pra casa sem nem olhar novamente pro Vicenzo, nem passo na farmácia e nem no mercado.

Quando chego em caso vou direto pro banho, como mais alguma coisa e quando vou sentar para estudar, Maite me liga avisando que já temos que ir ao estádio.

Dulce: Não são nem 19:30 ainda – Entro no carro e bato a porta. –

Maite: Ai para de reclamar e vamos logo – ela, sem paciência como sempre liga o carro e arranca. –

Dulce: Que horas é o jogo? – coloco o cinto. –

Maite: no horário de sempre, as 20:00.

...

Assim que chegamos a escola vi que já estava bem movimentado, tanto com as o pessoal do nosso time e com do outro também. Pelo que meus amigos explicaram o outro time da cidade é da escola que fica do outro lado da cidade, Maite me explicou que um dia eles já foram grandes, mas com o passar do tempo os grandes ricos da cidade começaram a investir dinheiro nos Panthers , então o nosso time alem do dinheiro do progama do governo ele recebia muito mais dinheiro de patrocinadores de fora e com isso nosso time se tornou gigante, e ooutro só um time normal, Segundo Anahí a alguns anos atrás ainda podia participar 2 times da mesma cidade no campeonato estadual, mas depois de um tempo só podia um time por cidade e com isso os Panthers por ter os melhores jogadores, melhores estruturas e tudo mais acabou ganhando dos Sea Lions levando o outro tima a quase um K.O.

O pessoal que morava no outro lado da cidade torciam para os Sea Lions apenas nesse jogo, o resto do ano eles eram Panther s como o resto da cidade.

Maite: Olha – ela chamou minha atenção assim que nos sentamos no nosso lugar de sempre para ver o jogo. – Eu preciso fazer uma coisa com a Any..

Dulce: Tudo bem, eu vou com você – eu me levanto, mas ela me impede. –

Maite: NÃO – ela praticamente grita. – Fica ai guardando nosso lugar.

Dulce: Ninguém senta aqui Maite, é proibido, esqueceu? – ela fica pensando enquanto bate o pé de forma suspeita de mais. – O que você esta aprontando?

Maite: Ta, - ela se senta – eu vou te falar já que você é uma Vaca intrometida – dou risada sem querer. – Olha só, Cristian Acha que talvez Harry possa ser Gay também – quase grito de espanto, mas Maite cobre minha boca. – Fica quieta pelo amor de deus – ela olha para os lados provavelmente checando se tinha alguém ouvindo. – Isso é segredo de estado, ouviu? – eu assinto com a cabeça e então ela continua. –Bom, ele acha que ele é Gay então eu precido checar isso pra ele.

Dulce: Perai , você não esta pensando em seduzir o Harry, esta? – Cruzo os braços enquanto ela desvia os olhos do meu. – Pelo amor de Deus Maite, o David vai passar mal com isso. –

Maite: Olha só, isso quem tem que resolver sou eu – ela olha no celular – Preciso ir e você fica bem aqui me esperando, porque David eu sei lidar agora seu namorado esquisito se pega você no meio disso vai acontecer a terceira guerra mundial. – ela se levanta. – Eu vou logo.

E assim ela saiu, praticamente correndo me deixando ainda chocada com as informações.  Fiquei exatamente no mesmo lugar durante todo aquele tempo, vi a banda aquecer na arquibancada, as Cheers tanto as nossas quanto as do outro time, depois os meninos entraram para aquecer e só quando o jogo começou é que Maite voltou pro lugar dela.

Maite: Viu – ela se senta ao meu lado e entrega um pacote de pipoca pra mim, mas não tira os olhos do gramado. – Foi rapidinho, não foi?

Dulce: Você esta sendo irônica, né? – peguei o pacote, e ela virou pra mim horrorizada. –

Maite: Come essa pipoca e fica quieta.

Começamos a assistir o jogo, mas como Mai tinha me explicado o jogo era mais para diversão, não tinha nada do clima tenso e pesado dos outros jogos durante o campeonato, nosso time estava ganhando, mas o clima entre as torcidas estavam muito amigável.

Eu estava esperando o Intervalo do jogo para poder ir ao banheiro, mas Maite me impediu.

Dulce: Vou fazer xixi porra!

Maite: Fica quieta – ela me segura no meu lugar. –

Dulce: O que? Agora vou ter fazer xixi nas calças, é?

Maite: Dulce... – ela respira como se tivesse tentando se controlar. – Só fica sentadinha ai, ta bom?

Eu ia protestar, mas ver toda a banda descendo como soldados treinados pela arquibancadas e indo direto ao campo. Maite me cutucou com o cotovelo bem nas minhas costelas.

Maite: Olha lá – ela apontou para a Banda enquanto ria como uma idiota o que  não era comum pra ela. –

Dulce: Que isso?

A banda ficou bem no meio do campo e começaram a tocar Love on de Brain da Rihanna.

Dulce: Ahh eu amo essa musica.

Maite: Eu sei.

Logo o Coral da escola entra cantando de uma forma tão angelical enquanto todos na torcida começaram a ascender as lanternas do celular fazendo como nos antigos shows de Rock quando a galera acendia o isqueiro nas musicas com carga emotiva pesada.

Dulce: Que lindo, não sabia que eles iam se apresentar.

Mai, esta me analisando, mas não tenho tempo para perguntar o motivo, o show esta tão bonito. Perto do final na musica vejo Christopher entrar no gramado, de uniforme, mas sem capacete, imagino que ele vai vim ao meu encontro, mas ele vai direto para centro onde o coral e banda estão se apresentando. Sem entender o motivo ainda meu coração salta do peito de uma forma agressiva.

Só quando ele coloca o microfone perto da boca é que percebo que ele esta segurando o objeto esse tempo todo. Ele parece ta nervoso... é raro ver ele nesses momentos, quando a musica termina de forma majestosa ele me olha nos olhos e nesse momento sei que tudo aquilo é pra mim.

Christopher: Ual... – ela solta e a voz dele ecoa por todo o estádio – Eu nunca... – ele solta um suspiro como se estivesse ofegante. – Bom, eu nunca fiz isso antes, mas esse ano eu estou fazendo muitas coisas que nunca tinha feito antes. – ele ri de nervoso, mas fica serio logo em seguida. – Eu queria muito que tudo fosse especial e hoje, aqui no mesmo lugar onde eu te pedi em namoro hoje eu venho te pedir... – ele faz um sinal com as mãos e logo atrás dele sobe um lindo mosaico na torcida que forma a frase “ QUER IR AO BAILE COMIGO? “ – Então, Dulce Maria Você quer ir ao baile comigo?

Minhas bochechas estavam molhadas, só assim eu percebi que estava chorando. Um choro de felicidade, muita felicidade, uma felicidade que não cabia em mim.

Maite: Pelo amor de Deus responde logo antes que ele tenha um infarto – ela sussurra perto do meu ouvido. –

Sem pensar direito, sem ligar para todos aqueles olhares em cima de mim, eu saiu correndo passando pela grade para chegar ao gramado, saiu correndo até  centro onde ele me olhava atento com uma cara de cão sem dono.

Dulce: Você é louco, não é? – limpo meu rosto e ele me olha com atenção. –

Christopher: Por que? Acha que exagerei?

Dulce: Claro que você exagerou! – ele fica quase pálido. – Mas eu Amei!

Sem falar mais nada pulo nos braços dele, nós nos beijamos, ao fundo gritos, aplausos e assobios da “platéia”.

Dulce: Não acredito que você fez isso – passo a mão pelo rosto dele. –

Christopher: Você gostou?

Dulce: eu amei! – dou um selinho nele. – Eu amei muito!

Christopher: Você disse que queria viver todas as experiências de uma adolescentes americana, eu não podia deixar de te dar isso.

Dulce: Você é incrível! – abraço ele. – Eu te amo!

Taylor: Olha só, eu sei que foi lindo – ele chega nos interrompendo – mas agora eu preciso do meu campo e do meu jogador de volta.

Dulce: Claro treinador – solto Christopher, mas não solto o sorriso grudado nos meus lábios.- Até mais tarde.

***

Capitulo grandão para compensar a demora.

Gente e o pedido do Christopher pro baille, gostaram? Será que temos um Christopher romantico agora?

Comentem o que acharam!!!

PS: eu sei que love on the brain não é 100% uma musica romantica, é mais de um amor abusivo, mas eu amo tanto ela que eu ia gostar de receber uma serenata com ela.