Fanfics Brasil - ▫ Capítulo 7 ▫ A Esposa Virgem - Adaptada Vondy (Finalizada)

Fanfic: A Esposa Virgem - Adaptada Vondy (Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: ▫ Capítulo 7 ▫

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Dulce acordou com uma batida na porta e sentou-se depressa. O sol já se filtrava pelas frestas da veneziana, sinal de que o dia ia adiantado. Estaria sozinha? Olhou para a cama e a viu vazia e arrumada. Obviamente, o marido não tinha voltado à noite e as suas horas de ansiedade e medo haviam sido inúteis. Dulce não sabia se sentia-se aborrecida ou aliviada.


Onde ele teria dormido?


E com quem?


Esta última indagação provocou-lhe uma emoção tão forte que ela custou para perceber nova batida na porta.


— Entre! — gritou.


Ao ver Edith surgir, Dulce forçou um sorriso. A criada, por sua vez, sacudiu a cabeça com ar de reprovação.


—A senhora jamais conquistará lorde Christopher se continuar dormindo no colchão no chão.


Conquistá-lo? Para quê? E de quem?, refletiu Dulce.


Edith saberia onde e como ele havia passado a noite? Que diferença fazia isso?, indagou-se ao levantar-se. Ela devia estar comemorando o fato de ele ter encontrado outra mulher para atormentar.


— Não tenho o mínimo interesse em seu senhor, Edith. E você sabe disso.


— Não acredito. A senhora parecia bem interessada ontem à noite no salão — argumentou a criada.


A noite da véspera. De repente, a lembrança da brincadeira surgiu-lhe na mente. Christopher, encapuzado tinha encontrado depressa. Isso não a surpreenda tanto quanto o que se seguira depois. Nunca tinha sido beijada e nem sonhado que o ato simples pudesse ser tão estimulante. Todos os detalhes vieram-lhe à mente. O contato com o corpo rijo, a pressão dos lábios quentes nos seus, língua invadindo-lhe a boca e a forçando a apoiar-se nele. O marido lhe tinha tirado o fôlego, mas não por amedrontá-la. Nem por um segundo, ela temera-lhe o toque. Havia acariciado-o na nuca e encostado o corpo no dele desejando... o quê? Ele?


Impossível.


Atordoada, Dulce percebeu que continuava em pé vestindo apenas a camisa. Respirava com dificuldade e o coração disparava enquanto Edith a observava com um sorriso matreiro.


— Tudo não passou do pagamento de uma prenda para satisfazer as pessoas — explicou enrubescendo.


— Para mim, pareceu bem real, lady Dulce, e prova o que venho lhe dizendo. Lorde Christopher sente atração pela senhora, que poderá conquistá-lo se fizer um pequeno esforço. É mais fácil apanhar moscas com mel do que com vinagre.


— Quem quer apanhar moscas ou Christopher Von Uckermann? — perguntou Dulce enquanto deixava a criada vesti-la.


— Tornaria sua vida mais fácil, minha senhora.


O comentário quase provocou as lágrimas de Dulce.


— Não vou me comportar como uma rameira. Existem outras mulheres que o receberiam com prazer. Ele só me quer para exercer vingança.


— Tudo vai acabar bem, minha senhora. Espere e verá. Um homem não beija uma mulher daquele jeito quando só sente ódio por ela. Pense nisso enquanto ele está ausente — aconselhou Edith.


— Christopher foi viajar? Para onde? — indagou Dulce, sentindo-se curiosamente desapontada.


— Ninguém sabe. Deixou o castelo tão logo saiu deste quarto. Corria como se estivesse fugindo do próprio demônio.


Dulce foi tomada por um misto de emoções. O marido estava fora e isso a deixava mais relaxada. Deveria se sentir exultante, mas tal não acontecia.


— Pois é, meu senhor saiu para a chuva como se precisasse se molhar a fim de arrefecer o ardor — comentou a criada, piscando.


— Tolice! Mas já que ele está fora, é uma boa oportunidade para eu trocar a palha do salão e lavar os ladrilhos.


— Isso é trabalho para os criados — protestou Edith com ar de desaprovação.


— Então, talvez você possa me ajudar — disse Dulce, sorrindo.


Acostumada a trabalhar o dia inteiro, sentia falta de uma atividade ali no castelo. Por causa das proibições do marido, custava a encontrar uma. Resmungando, Edith abriu a porta, mas com um grito assustado, deu um passo para trás.


— O que foi? — perguntou Dulce ao espiar o corredor.


Num canto sombrio, reconheceu a silhueta do sírio. Ele não era tão alto quanto Christopher, mas mostrava ser tão forte. Usava uma túnica preta com acabamento dourado. A peça escura acentuava-lhe o moreno da pele que, embora estranho, o tomava muito atraente. Como o de Christopher, o rosto dele tinha uma beleza quase feminina, mas ao oposto do marido, ele não era marcado por uma expressão cruel. Darius parecia muito satisfeito consigo mesmo e com a própria virilidade. Aliás, não havia dúvida quanto a ela, desde a curva insinuante dos lábios até a expressão de sensualidade dos olhos negros.


— Deus tenha misericórdia de nós! É o demônio estrangeiro — gemeu a criada.


— Não há razão para ter medo — disse Dulce.


— Ora, esse infiel surge das sombras de propósito para assustar uma velha — a criada resmungou ao correr para a escada. 


Dulce sacudiu a cabeça. Embora o sírio fosse diferente, ele merecia ser tratado com respeito. Meio acanhada ela sorriu.


— Meu nome é Darius. Recebi a incumbência de protegê-la — explicou ele.


Dulce reconheceu a voz, grave e melodiosa, que a havia tranquilizado durante a viagem. Devia agradecer-lhe, mas ao fitá-lo, não teve coragem. Os olhos negros pareciam invadir-lhe a alma. Sentia-se sufocada sozinha ali com ele, diante da porta aberta do quarto. Com esforço perguntou:


— Você já se alimentou hoje?


Num gesto negativo, Darius sacudiu a cabeça.


— Pois então, vamos comer um pedaço de pão e beber uma caneca de cerveja. Quer dizer, caso eu tenha licença para andar por aí — ela acrescentou.


Darius sorriu.


— A senhora ficará livre até ele voltar.


Livre?


Dulce refreou um comentário. Isso não aconteceria a menos... Perscrutou a expressão do sírio e lembrou-se outra vez das palavras dele durante, a viagem. Ainda não se conheciam, mas ele se dera ao trabalho acalmá-la. Talvez seu guarda estranho pudesse ser convencido a ajudá-la de maneira mais concreta.


***


Abaixada, Dulce firmou-se nos calcanhares e passou as costas da mão na testa. Os ladrilhos já lavados brilhavam, mas o salão de Belvry era maior do que qualquer cômodo do convento. Estava levando mais tempo para limpá-lo do que ela havia imaginado. Precisavam terminar logo e a tempo para o jantar. Dulce olhou para a silhueta escura a alguma distância de Edith. Embora não pudesse ver, sabia estar sendo observada. Apesar das boas intenções, o estrangeiro a deixava nervosa. Ele era atraente e atencioso, mas algo nos olhos negros a perturbava. Dulce tinha desistido da idéia de conquistar-lhe a ajuda. Não havia nada que ele pudesse fazer a não ser levá-la para longe, fora do alcance do marido. Mesmo se o sírio estivesse disposto a fazer isso, ela não tinha certeza de querer ir embora com ele.


Não estaria pulando da panela para o fogo?


Ironicamente, sentia-se menos preocupada ao lado do marido demoníaco do que com este estrangeiro bondoso. Christopher ela já conhecia bem, ao passo que Darius exigiria uma vida inteira para ser compreendido. E se fugissem de Belvry, para onde iriam? Consumido pelo desejo de vingança, Christopher os perseguiria até os confins do mundo. E então, ela estaria em muito pior situação, refletiu. Desviou os olhos do sírio e reassumiu o trabalho. Estava errado pensar com tanta frieza em usar o sírio, pois ele a tratava apenas com bondade. Era um sujeito decente e, se não fosse pelos olhos negros... Dulce estremeceu.


Horas sob a atenção sombria, faziam o olhar faiscante do marido parecer mais suportável.


***


Christopher não estava de bom humor. Tinha cavalgado durante uma noite na chuva, em busca de alívio para o corpo. Mas agora, depois de mais um longo período na sela da montaria, voltava mais frustrado ainda. Maldição! Pensou em Londres. Lá ele encontraria o que procurava sem muito trabalho. Talvez até achasse uma morena do leste, educada para satisfazer as necessidades de um homem. Isso mesmo; pensou mais animado. Levaria Darius com ele e partiria imediatamente.


Mas então, lembrou-se de Dulce. Antes de ir à procura do prazer, precisava executar a vingança. Não podia continuar adiando-a. Até então, praticaria o celibato. Não seria difícil para um homem de sua disciplina. Muitas outras vezes, ficara sem mulher por longo tempo. Não seria uma com cabelos flamejantes que o faria perder o controle.


Determinado, Christopher entrou no salão, ansioso por ver a esposa. Tentava se convencer ser o desejo de vingança que o instigava. Ao percorrer os olhos em volta à sua procura, ele nem notou os ladrilhos sem palha. Embora o administrador acorresse para recebê-lo, Dulce não era vista em lugar algum. Estremeceu. Teria ela fugido? Impossível! Não com Darius vigiando-a. De qualquer forma, sentiu-se ansioso nem respondeu o cumprimento do administrador.


— Onde está ela? — indagou em voz brusca.


— Quem, meu senhor? — Mathew Brown perguntou recuando.


— Minha mulher!


O administrador olhou para um canto onde umas criadas esfregavam os ladrilhos. Isso provocou um acesso de fúria em Christopher. Por que o homem não respondia? onde estaria Darius? Alarmado, ele sentiu uma contração no estômago.


— Onde está ela? — repetiu, furioso.


Atônito, Mathew apontou um dedo trêmulo para um canto.


— Meu senhor, sua esposa está ali.


 Christopher olhou. Duas mulheres ajoelhadas continuavam a trabalhar. Um pouco adiante e nas sombras da lareira, estava Darius em atitude de vigilância. Christopher aproximou-se das mulheres. A mais velha ele reconheceu logo como sendo Edith, mas a mais jovem...Uma madeixa vermelha escapava-lhe da touca.


— Dulce — ele gritou, a voz ecoando pelo salão.


Ela parou, enxugou as mãos e levantou a cabeça para responder.


— Pois não?


Sua calma só serviu para deixá-lo mais bravo e dirigiu-lhe um olhar feroz. A mulher vestia outro vestido reformado, tinha o rosto sujo e as mãos avermelhadas. Por Deus! Tratava-se da esposa dele e não devia estar ajoelhada trabalhando.


— Com todos os diabos, o que pensa estar fazendo?


— Lavando os ladrilhos antes de colocar palha limpa — ela respondeu, ainda em atitude calma.


— Levante-se já! Temos criados suficientes para fazer esse serviço — disse Christopher, notando o olhar estupefato das outras pessoas.


Dulce ergueu-se e o fitou com expressão de desafio.


— E o que tenho licença para fazer? Não posso cuidar de doentes e nem trabalhar na horta. Pelo jeito, também não posso limpar o chão.


— Sua obrigação é cuidar de mim.


— Ah, é? Você desapareceu antes de ontem à noite sem dizer aonde ia e nem quando voltaria — Dulce gritou.


 Christopher sentiu a cabeça leve. Estaria a mulher preocupada com ele? Teria sentido falta sua? De jeito nenhum. Dulce teria ficado aliviada com sua ausência. Sacudiu a cabeça e, com raiva redobrada, disse:


— Vá se vestir de maneira decente, mulher! Está quase na hora do jantar e não quero me sentar à mesa ao lado de uma camponesa suja!


Ela soltou uma exclamação e abriu a boca como se quisesse dizer algo mais. Christopher esqueceu o fascínio de uma morena do leste, disposta a satisfazê-lo. A esposa mostrava-se enérgica e o contagiava com seu fogo. Defendia-se com tanta paixão que ele imaginou essa emoção desencadeada em outras coisas. Tentou afastar a idéia da cabeça, mas notou a sujeira em seu rosto. Teve de esforçar-se para não estender a mão e limpá-lo. Maldição! Estava bravo, cansado e com fome.


A disciplina já começava a falhar.


Vociferando ordens para os criados, mandou servir o jantar logo, estando o chão pronto, ou não. Depois, deu um passo em direção à mulher que ainda não se mexera.


— Vá logo! — gritou apontando para a escada.


Ela obedeceu, mas não sem antes dirigir-lhe um olhar de ódio. Com os ombros erguidos, atravessou o salão num passo mais régio do que o de qualquer rainha, e mais adorável no vestido reformado do que num finíssimo. Observando-a, Christopher sorriu, certo de ter vencido a mulher teimosa. Mas curiosamente, não sentia a sensação de triunfo, apenas a dor no estômago e um certo desconforto físico. Nem percebeu a sombra de Darius deslizar a fim de acompanhar Dulce.


***


Apesar da fome, Christopher apenas beliscava a comida Dulce tinha posto um vestido azul-marinho que, para desgosto dele, atraía-lhe o olhar. O estômago doía e ele tinha a impressão de que o interior do corpo separava-a em direções opostas. Já estava na hora de castigar essa mulher de língua ferina com quem se casara. Ela não conseguia ficar parada e sempre encontrava uma atividade que o irritava. Dali em diante, Dulce não o envergonharia mais executando tarefas de criados. Os planos vagos quanto reduzi-la a essa categoria, tinham sido abandonados quando ele a vira ajoelhada lavando o chão. Dulce era uma mulher linda, digna de ser esposa de qualquer homem em boa situação. Ela poderia usar vestidos elegantes, jóias valiosas e manter as mãos bem cuidadas. Isso não seria para benefício próprio, mas para o dele. Sentia prazer em vê-la bem arrumada.


A mulher queria atividades.


Por Deus, ele as providenciaria.


Cuidaria dele como uma esposa diligente, seria mais obediente, atenciosa e ansiosa para satisfazer-lhe as mínimas vontades. Ficaria à disposição dele de manhã à noite, como um escudeiro, porém, mais agradável aos olhos e estimulante ao espírito. Esse seria o castigo adequado para a mulher teimosa, pois era o que ela menos desejava fazer, refletiu Christopher sorrindo. O bom humor momentâneo dissipou-se com a aproximação de Edith, que pôs um copo na mesa, diante dele.


— Seja bem-vindo, meu senhor. É um prazer tê-lo de volta. Para comemorar seu retomo, preparei uma bebida especial para o senhor — disse a criada.


— Do que se trata? — indagou Christopher, desconfiado.


— Um tônico, meu senhor.


— Ora, não preciso de um. Leve embora.


Edith não obedeceu e aproximou-se mais.


— Sabe, meu senhor, quando vi os arranjos em seu quarto, resolvi endireitar a situação. 


Christopher não fazia a mínima idéia do que ela estava falando e fitou-a com olhar ameaçador.


— Prove um gole, meu senhor. É uma bebida maravilhosa e fará seu sangue fluir melhor — insistiu ela.


— Meu sangue corre muito bem. Edith suspirou.


— O senhor não está me entendendo. Segundo a pessoa que me deu a receita, o tônico fará seu fluido vital ser frequente e duradouro.


Enquanto Christopher a fitava, estupefato, ela piscou, fazendo-o enrubescer. Sacudido por uma fúria tremenda, ele virou-se para Dulce.


— Foi idéia sua? — indagou.


Com os olhos arregalados, ela recuou o corpo.


— Claro que não! Ela me pediu a receita para um homem que... — A pele clara de Dulce tornou-se rubra. — Pensei que fosse para o marido dela. Não fazia idéia de que ela o daria a você. Não quero seu fluido vital, nem estimular parte alguma sua!


Do outro lado, o sírio soltou uma gargalhada. Outras pessoas mais discretas abafavam o riso. Christopher sentiu a raiva crescer e explodir como um vulcão. Não conseguia mais controlar a mente. Num gesto brusco, bateu no copo, entornando o líquido na mesa.


— Suma de minha frente, Edith, antes de eu mandá-la de volta para Dunmorrow — vociferou ele.


A criada empalideceu enquanto se afastava e um silêncio profundo dominou o ambiente.


— Christopher.


O nome pronunciado por Dulce o imobilizou. O som suave e agradável, provocou-lhe um arrepio. Sem sabe por quê, ele o afetava.


— Ela não teve má intenção. Edith é uma mulher idosa que se esforça para ajudá-lo.


Edith? Ela lhe falava a respeito da criada?


Virou-se para Dulce e, em voz baixa, recomendou:


— Não a defenda a menos que queira ser responsabilizada por seu atrevimento. Ou, quem sabe, você não estará ansiosa para compartilhar a cama comigo? — ele a provocou e a viu empalidecer. — Sabe, mulher não preciso de tônico algum para estimular meu sexo. Quer a prova? 


Christopher agarrou-lhe a mão e a colocou entre as virilhas. A resposta foi imediata. O simples contato transformou-se em algo mais. Completamente abalado, ele sentiu uma onda de calor invadir-lhe o corpo que o levou a empurrar os quadris contra seus dedos aprisionados. Apenas a presença das pessoas e o terror estampado, no rosto de Dulce o fizeram soltar-lhe a mão.


No instante seguinte, ela levantava-se e fugia do salão.


Atônito demais com a própria reação, ele a viu afastar-se e não a chamou. Quando se acalmou um pouco, refletiu que deveria alegrar-se com o pavor revelado pela mulher. Mas tudo que sentia era uma carência quente e latejante.




Postado originalmente em: 19.08.2017.



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Autor(a): Srta.Talia

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • Dulcete_015 Postado em 21/04/2020 - 14:31:18

    Ameii o final,já estou ansiosa para ler a próxima

  • Dulcete_015 Postado em 20/04/2020 - 21:04:38

    Pensei q tinha abandonado ,q bom q voltou,continuaa

  • Dulcete_015 Postado em 24/03/2020 - 00:38:59

    Já amei saber q vamos ter muitos baby vondy,continuaa

  • Dulcete_015 Postado em 22/03/2020 - 22:56:08

    Queria um baby vondy,estou curiosa para saber mais sobre o Marcelino,continuaa

  • Dulcete_015 Postado em 20/02/2020 - 00:44:58

    Poxa q pena q já está no final da fanfic,continuaa

  • Dulcete_015 Postado em 19/02/2020 - 00:51:04

    Continuaa

  • Dulcete_015 Postado em 16/02/2020 - 10:54:47

    Continuaa,estou amando




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