Fanfics Brasil - ➰⚔️Pandemônio ⚔️➰ ➰⚔️ Cidade dos Ossos ⚔️➰ Adaptada Portinon

Fanfic: ➰⚔️ Cidade dos Ossos ⚔️➰ Adaptada Portinon | Tema: RBD


Capítulo: ➰⚔️Pandemônio ⚔️➰

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Por-porque... — engasgou-se Dul. — Você não pode sair por aí matando pessoas.
— Você tem razão — disse Anny. — Não se pode sair por aí matando pessoas. — Ela apontou para o garoto de cabelo azul, cujos olhos estavam fechados. Dul imaginou se ele
tinha desmaiado. — Isso não é uma pessoa, garotinha. Pode até parecer uma pessoa, e falar
como uma pessoa, e pode até sangrar como uma pessoa. Mas é um monstro.
— Anny — disse Isabelle em tom de aviso. — Já basta.
— Vocês são loucos — disse Dul, afastando-se dela. — Eu já chamei a polícia, se
vocês querem saber. Eles vão chegar a qualquer momento.
— Ela está blefando — disse Alec, mas havia dúvida em sua expressão. — Anny, você...
Ele não chegou a concluir a frase. Naquele instante, o menino de cabelo azul se
desvencilhou dos fios que o prendiam à coluna com um berro alto e avançou em Anny.
Eles caíram no chão e rolaram juntos, o menino de cabelo azul atacando Anny com mãos
que brilhavam como se fossem cobertas de metal. Dul se afastou, querendo correr, mas
prendeu os pés em um monte de fios e caiu, ficando completamente sem fôlego. Ela conseguia
ouvir May gritando. Ao se levantar, Dul viu o menino de cabelo azul sentado no peito de
Anny. O sangue brilhava nas pontas das garras afiadas.
May e Alec correram na direção deles; May pegando o chicote com a mão. O
menino de cabelo azul atacou Anny com as garras esticadas. Anny levantou o braço para se
proteger, e as garras a atingiram, derramando sangue. O menino de cabelo azul atacou
novamente — e o chicote de May atingiu sua coluna. Ele gritou e caiu para o lado.
Rápida como um golpe do chicote de May, Anny rolou para o lado. Havia uma lâmina
brilhando em sua mão. Ela afundou a faca no peito do menino de cabelo azul, e um líquido
quase preto explodiu em volta do cabo. O garoto se contorceu, gorgolejando e girando. Com
um sorriso, Anny se levantou. Sua camisa preta agora estava ainda mais escura em alguns
pontos, molhada de sangue. Ela olhou para o chão, para a figura que se contorcia a seus pés,
abaixou-se e retirou a faca. O cabo estava pegajoso, encharcado de um líquido preto.
Os olhos do menino de cabelo azul abriram repentinamente. Estavam fixos em Anny, e
pareciam queimar. Entredentes, ele sibilou:
— Que seja! O Renegado pegará todos vocês.
Anahí pareceu rosnar. Os olhos do menino rolaram para trás. Seu corpo começou a se
debater e a se contorcer enquanto ele se curvava, abraçando a si mesmo, diminuindo cada vez
mais, até desaparecer completamente.
Dulce se levantou cambaleando, livrando-se dos fios elétricos. Ela começou a recuar.
Nenhum deles estava prestando atenção nela. Alec havia alcançado Anahí e estava segurando o
braço dela, arregaçando a manga, provavelmente tentando dar uma olhada melhor no
machucado. Dul se virou para correr, mas foi bloqueada por May, com o chicote
dourado na mão, sujo de líquido preto. Ela o lançou em direção a Dulce, e a ponta se enrolou
no pulso da menina, prendendo-se com firmeza. Dul exclamou de dor e surpresa.
— Mundana idiota — disse May, entredentes. — Você poderia ter causado a morte da Anahí.


—Ela é louca — disse Dulce, tentando puxar o pulso de volta. O chicote penetrou ainda mais sua pele.


— Vocês são todos loucos. O que pensam que são? Matadores vigilantes? A polícia....


— A polícia geralmente não se interessa, a não ser que haja um corpo — disse Anahí.
Apoiando o braço, ela passou pelo caminho cheio de fios em direção a Dulce. Alec a seguiu
de perto, com o rosto completamente franzido.
Dul olhou para o ponto no qual o menino havia desaparecido, e não disse nada. Não
havia uma única gota de sangue ali — nada que mostrasse que o menino havia existido um dia.
— Eles voltam às suas dimensões de origem quando morrem — disse Anny. — Caso você
esteja se perguntando.
— Anny — sibilou Alec. — Cuidado.
Anny puxou o braço de volta. Uma gotinha fantasmagórica de sangue marcava o rosto dela.
Ela ainda a fazia se lembrar de um leão, com os olhos claros e espaçados e aquele cabelo
castanho-amarelado.
— Ela pode nos ver, Alec — disse Anny. — Ela já sabe demais.
— Então, o que você quer que eu faça com ela? — perguntou May.
— Deixe-a ir — disse Anny silenciosamente. May lançou-lhe um olhar surpreso, quase
irado, mas não discutiu. O chicote deslizou, libertando o braço de Dul. Ela esfregou o pulso
dolorido e pensou em como conseguiria sair de lá.
— Talvez devêssemos levá-la conosco — disse Alec. — Aposto que Hodge gostaria de
falar com ela.
— Não vamos levá-la para o Instituto de jeito nenhum — disse May. — Ela é
mundana.
— Será que é mesmo? — disse Anny, suavemente. Seu tom quieto era pior do que as
agressões de May ou a raiva de Alec. — Você já interagiu com demônios, garotinha? Já
andou com Zumbis, ou falou com Crianças Noturnas? Você já...
— Meu nome não é “garotinha” — interrompeu Dulce. — E não faço ideia do que você
está falando. — Não faz?, disse uma voz no fundo de sua cabeça. Você viu aquele menino
desaparecer no ar. Anahí não é louca, você apenas gostaria que ela fosse . — Eu não acredito
em... em demônios, ou o que quer que seja que você...



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Autor(a): cristineportinon

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