Fanfic: GUERRA DOS SEXOS
Ele tinha os olhos sensacionais.Verdes,com círculos dourados, que pareciam atrair Dulce como um imã.E os cílios, longos e escuros, fariam inveja a qualquer mulher.
-Acho que devemos sair daqui e nos secar.Já devem ter sentido minha falta.E não sei como vou resolver esta situação.
-Não pode escapar e ir para casa, sem dizer nada? - Num impulso,Christopher saiu da piscina, e então se virou e estendeu a mão para ajudá-la.
Dulce ficou em pé.Antes que pudesse responder, percebeu que o olhar dele percorria seus ombros nus, livres das alças do vestido, que tinham escorregado para os braços.
-Não,não posso ir.É muito complicado para eu explicar.Creio que terei de pedir ajuda a um amigo.
-Tenho de fazer o mesmo.Você tem um celular? O meu se molhou todo. - Christopher tirou do bolso o telefone e o minigravador.
- Há um aparelho ali,perto da porta.Também há um banheiro do outro lado.Pode ligar primeiro.Vou tentar fazer algo para melhorar minha aparência.
-Você está linda. - Tocou o rosto dela e colocando atrás da orelha uma mecha.
Apenas isso.Um gesto carinhoso, e ela pensou que sua pernas não fossem sustentá-la.
-Que moço bonzinho...
Sorridente,Christopher deu-lhe a costas,dirigindo-se ao telefone.
Dulce foi para o banheiro,sentindo-se a mais horrenda das criaturas.E justo quando deparava com o próprio Apolo!
Christopher discou o número do celular de Cristian.Resumindo o que acontecera, não mencionou a ruiva que o salvara.Ou a cama elástica. E muito menos a calcinha minúscula de renda negra.
- Quer dizer que caiu na piscina e está escondido no ginásio,vestindo um smoking encharcado?
Christopher tentou não se ofender com as risadas do amigo.
-Será que pode dizer a todos que fui chamado para uma emergência e voltarei em uma hora?Deve ser tempo suficiente para ir até em casa me trocar e retornar.Está bem,Cristian?
Depois que Cristian concordou, Christopher desligou e esperou Dulce sair do toalete.Arrancando a gravata-borboleta, que quase o enforcava,atirou-a longe, junto com o paletó.Descalçou sapatos e meias.
-Vou me livrar disto - E começou a tirar a camisa branca.
Dulce surgiu no exato instante em que a puxava pelos ombros.
Ela parou a soleira, de boca aberta,sem emitir nenhum som.A mão subiu ao pescoço e o dedo indicador pousou sobre aquele ponto sensual, na garganta, que ele adoraria beijar.
Vestia um roupão branco atoalhado, e o rosto estava limpo, sem nenhum vestígio de maquiagem.Os cabelos ruivos,molhados, foram penteados e caíam sobre os ombros.
Christopher não conseguiu resistir e a estudou por inteiro, incluindo as pernas esguias e os pés nus revelados pelo roupão.Estivera linda no vestido preto.Agora,usando apenas aquela peça felpuda, já que ele imaginava que tirara também a calcinha molhada, estava simplesmente fantástica.
Quando tornou a fitá-la, percebeu que a atenção dela estava presa a um ponto abaixo do colarinho.Parecia incapaz de afastar o olhar do peito musculoso.Então, o olhar de Dulce voltou-se para os ombros,semicobertos pela camisa.
Ela não fez nada,além de estudá-lo,mas Christopher sentiu como se o abraçasse com sensualidade.Os olhos cheios de desejo daquela mulher tinham despertado uma intensa sensação abaixo da cintura de Christopher.Muito forte e vigorosa.
E, na certa,muito evidente.
-Agora você pode...-Dulce gaguejou .
“Ter uma noite ardente com você?”
-Isto é...Fique a vontade para...
“...ir para casa comigo.”
-O banheiro.É todo seu. - explicou, por fim, dando alguns passos e virando de costas para Christopher.
- É claro.Já usei o telefone.
De algum modo conseguiu controlar-se e não tocá-la, ao passar por ela.Fechando a porta atrás de si, Christopher encostou-se nela, imaginando como a visão de uma garota que conhecera fazia menos de uma hora podia deixá-lo daquele jeito,em brasas.Aqueles olhos, o sorriso, os pés delicados,os tornozelos esguios...Ela conseguira excitá-lo mais do que qualquer outra em sua vida.
Ao recuperar as rédeas da situação,terminou de se despir e enxugou-se.A toalha que pegara num cabide estava úmida, e ao usá-la sentiu um perfume delicado,de flores,como o das rosas que sua mãe cultivava no jardim da casa dos pais em Virgínia Ocidental.
O perfume dela.Aquela fragrância parecia enbriagá-lo,e Christopher levou a toalha ao rosto e inalou-a.De repente,percebeu o que fazia e deixou-a cair,mirando o espelho.
Será que o golpe na cabeça o perturbara tanto assim?Ao ver o sangue que escorria do ferimento imaginou que poderia ser verdade.
Havia vários roupões iguais ao dela pendurados no armário.Christopher vestiu um deles,para cobrir o corpo nu, e saiu.
-Acha que existe um kit de primeiros socorros por aqui?
Dulce estava parada lá perto, e era evidente que tinha acabado de fazer um telefonema.
-Há um no armário de toalhas.Por quê?
-Creio que preciso de um curativo.
Ao ver o sangue escorrendo pelo rosto dele, ela prendeu a respiração e ordenou-lhe que tornasse a entrar.
-Meu Deus! Por que não me disse? Parece que a cadeira o atingiu acima da sobrancelha e fez um corte.
- Não notei que sangrava.
Dulce se aproximou, inclinando-se para empurrar os cabelos dele para trás e examinar o machucado.Christopher cerrou as pálpebras quando ela posicionou-se entre as pernas dele e inclinando-se.Estava tão perto que ele podia ver uma sarda minúscula na curva de um dos seioo, e não conseguiu conte um gemido.
-Estou machucando você?
“Está me matando!”.
-Nem um pouco.
-Posso tocá-lo?Prometo que serei gentil.
“Tocar-me?Garota, faça comigo o que quiser e me livre dessa tortura!.”
-Confio em você - murmurou ele, com esforço.
Dulce pegou uma toalhinha úmida e passou-a sobre o corte.
- Ai!
- Menino...- ela o provocou - É só um cortezinho.
- Mas dói.
-Que homem forte! - Dulce o analisou,querendo ter certeza de que estava brincando.
Christopher não conseguiu resistir.
- Acho que um beijo ajudaria a diminuir a dor.
- Sinto muito,mas não beijarei um corte ensaguentado.
- O beijo pode ser em outro lugar. Riu.
-Ah, é? Está bem. No Senado. Em cinco anos, a contar de domingo.
- Combinado.
Christopher esperou, paciente enquanto ela limpava o corte e depois o cobria com uma pomada.Cada toque dos dedos dela aumentava sua excitação.Cada vez, que Dulce se mexia, o desejo aumentava.O perfume dela o embriagava. A linha do pescoço delicado parecia hipnotizá-lo.
Enquanto Dulce cuidava dele, conversaram sobre a festa,sobre o mercado editorial, sobre bobagens, como calcinhas minúsculas e nadar vestidos.
Christopher adorava o som de sua risada, e precisou de uma imensa força de vontade para não coloca-la no colo e beijar aqueles lábios sedutores.
A certa altura Dulce se arqueou e pegou uma tesoura, dentro da caixa de primeiros socorros sobre o balcão, sem notar que o roupão deslizara sobre um ombro. O coração de Christopher deu um salto. Ele respirou fundo, desejando tocar a pela macia de leve.Apenas isso.
Ao voltar a atenção para ele,Dulce percebeu o interesse e corou,cobrindo o rosto delicado de um tom cor-de-rosa.Então arrumou o roupão,apertando mais o cinto.
- Você não me disse por que sentiu vontade de se esconder da festa de Pedro. - Christopher tentava quebrar o pesado silêncio que enchia o ar.
Dulce deu de ombros.
- Acho que senti o mesmo que você.Pessoas superficiais, todas ambiciosas, querendo subir a qualquer preço...
Dulce se calou, e Christopher percebeu que a mão dela tremia ao colocar o curativo.
- Você está bem?
- Só imagino quanto tempo posso ficar longe de tudo aquilo sem dar na vista.Meu amigo irá até meu apartamento pegar algo para eu vestir. Não posso desaparecer, sem mais nem menos.
- Sim, é complicado.
-Nem fale.
- Complicado para você? Ou para alguém mais?
Ela se afastou e começou a arrumar o Kit.
- Na realidade, para várias pessoas.
- O que houve? Você está bem? Não queria perturbá-la.
- Não é você. É esta noite, a festa... - Fez uma pausa. - PH...
- Então o conhece pessoalmente , não é?
Os olhos dela se arregalaram de surpresa.
- Você também?
- Conheço. Ele a está incomodando? É isso que está acontecendo?
Um sorriso surgiu no rosto dela.
- Pedro tem me perturbado, sim.Mas não do modo como você imagina. Diga-me, alguém virá trazer-lhe outras roupas? - Dulce guardou o estojo e lavou as mãos.
- Não. - Christopher se levantou e a acompanhando para fora do banheiro. Algo da atmosfera íntima entre eles desapareceu no ginásio enorme. - Eu planejava ir até em casa para me trocar,mas quando estava me despindo,percebi que as chaves não se encontravam mais no bolso da calça.Devem estar no fundo da piscina, o que significa que preciso mergulhar outra vez, ou encontrar outro modo de conseguir outro smoking.
- Não pode pedir a alguém par ir a sua casa e pegar para você?
- Talvez. Meu vizinho tem um jogo extra de chaves e eu poderia telefonar e lhe solicitar esse favor. Mas, enquanto isso, nós dois teremos de ficar escondidos aqui - Christopher andou até a cama elástica - Parecia esta se divertindo muito ao saltar.
Fique a vontade.Prometo não olhar sua roupa de baixo.
Ele ia dizer que não estava usando nada além do roupão, mas achou melhor ficar calado.
- Então porque não gosta de Pedro? - Dulce foi se sentar num banco de exercício.
Christopher sentou-se na cama elástica.
- Não disse que não gosto dele. Pedro é um fantástico homem de negócios.Mas vejo-o como é.
- E como ele é?
- Não sei ao certo. Como você chama um homem com mais de sessenta anos, cuja quarta esposa tem menos da metade da idade? Aliás, ele tenta conquistar todas as mulheres solteiras e atraentes que conheço.Minha irmã veio ao escritório me visitar, no mês passado.Estava com o bebê de um ano no colo, e Pedro ainda assim flertou com ela.
- Algumas mulheres o acham charmoso.
- Sim, sua conta bancária deve ser encantadora.Acredite, se eu tivesse a fortuna dele,faria muitas outras coisas além de pagar pensão à ex-esposas.
- Como por exemplo?
- Não sei.Alimentar os famintos? Ajudar as mães a pagar as creches?
- Sei... - disse ela, sem esconder o ceticismo.
Christopher não se ofendeu.Afinal,aquela belezinha não o conhecia. Por que deveria acreditar que se interessava por projetos sociais?
- Para ser franco,depois compraria uma ilha para mim.
Dulce sorriu e levantou-se, parando ao lado da cama.
- Posso ir com você?
- Para minha ilha? - Sorrindo, Christopher apontou com um gesto a superficie de lona. - Será um prazer.
E estendeu a mão para ajudá-la a subir, forçando-se a desviar o olhar quando o roupão abriu, mostrando um bom pedaço da coxa bem-feita.
- E o que faria na tal ilha?
Christopher se deitou de costas, colocou as mãos na nuca e fitou o teto.
- Proibiria festas como esta.
- É um bom começo. - Dulce deitou-se ao lado dele. - O que mais proibiria em seu reino?
- Gravata-borboleta. Smoking.
- Acho Smokings muito sexies.
Autor(a): millinha
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Comentários da Fanfic 25
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Adna Postado em 26/03/2010 - 22:03:49
Oi milinha vim te convidar para ir ler minha wn Love Girl - Separadas pelo preconceito (Dul y Any )
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Adna Postado em 26/03/2010 - 22:03:44
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Adna Postado em 26/03/2010 - 22:03:39
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Adna Postado em 26/03/2010 - 22:03:32
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Adna Postado em 26/03/2010 - 22:03:27
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taiane Postado em 26/03/2010 - 21:39:41
vondy é o melhooooor!!!!!! FATO
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taiane Postado em 26/03/2010 - 21:39:39
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taiane Postado em 26/03/2010 - 21:39:37
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taiane Postado em 26/03/2010 - 21:39:34
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taiane Postado em 26/03/2010 - 21:39:32
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