Fanfics Brasil - Câmara da Noite A Luz de Khiva

Fanfic: A Luz de Khiva | Tema: Destiny


Capítulo: Câmara da Noite

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— Essa foi por pouco, Fantasma. — em nossa nave, acho que era a primeira vez desde o confronto em que eu respirava calmamente.


— Foi mesmo, mas você se saiu muito bem. Seu Resplendor foi magnífico!


— Esse seria o caminho do Heliomante?


— Isso. Um Arcano em estado de Resplendor ameaça escorregar por entre os elos do que é material, ignorando dano físico e canalizando uma torrente de habilidades. Alguns aprendem a elevar Guardiões próximos, presenteando-os com poder. Outros, fascinados pelo poder dos Fantasmas de alcançar além da morte, aprendem a trazer-se de volta do nada como a fênix dos mitos antigos. 


— Por um momento eu me senti queimar, de dentro pra fora. Eu sabia que estava viva, mas não como, e nem completamente.


— Nada como um pequeno incentivo para voltar à luta. — comentou Fantasma, dirigindo o olhar para as outras duas naves que nos acompanhavam.


— Foi um poder totalmente diferente dos outros…


— Sim. Com a Bomba-Nova você canaliza a Luz do Viajante em um virote de energia com a força de uma estrela desmoronante. A devastadora Bomba-nova limpa o campo de batalha com fogo etéreo. Já no Transe Tempestuoso você concentra a sua Luz para invocar uma poderosa tempestade de arco e sugue-a, canalizando o relâmpago através dos seus dedos para enviá-los na direção dos seus alvos. Arcanos em Transe Tempestuoso exercem uma concentração tão inquebrável que a energia de arco invocada os tira do chão, com o ar zunindo e crepitando ao seu redor. Assim como o relâmpago, você segue em frente através do ar, atingindo tudo que não for rápido o bastante para escapar da tempestade. Cada uma de suas super habilidades são únicas mas igualmente poderosas.


— As de Ashra e Tyler também!


— Sim com certeza! Vocês três lembram muitos os mentores em suas épocas de ação em campo. Cayde, Ikora, Zavala…


— Eles devem ser mesmo incríveis. — comentei olhando para o espaço vazio do universo, imaginando batalhas épicas.


— Por falar nisso. Devemos encontrá-los antes de fazer qualquer outra coisa.


— Por quê? Outra missão?


— Sempre há outra missão, mas primeiro seria outro assunto. Você vai ver. — disse Fantasma em tom misterioso.


 


— Meus parabéns, Guardiões. — Ikora nos recebia de braços abertos. — Sua Luz provou ser muito mais forte do que aparenta ser. — seus olhos encontraram os meus — Principalmente a sua, Khiva. Aposto que toda a Boca do Inferno sentiu o queimar da sua chama. — na verdade o meu rosto agora queimava de vergonha. Era provável que estivesse da cor dos meus cabelos. — Venha aqui, quero te dar algo.


Dei um passo à frente de Tyler e Ashra. Ikora recuou por um momento de costas e retornou com o capacete mais lindo que eu já tinha visto. Tinha o visor completamente preto, ornamentos em vermelho na topo, e uma asa de cada lado envolvendo o restante, em preto e dourado.


— Luz Além da Nêmese. Certos equipamentos foram criados com tanta dedicação, que absorveram características únicas, capazes de influenciar nossas habilidades e fazer a diferença entre a vitória e derrota em uma batalha. Aceite sua recompensa pelos seus serviços extraordinários contra a abominação da Colmeia. — Ela estendeu as mãos com o capacete, que era ainda mais lindo nas minhas. — Conseguirá ressuscitar seus amigos mais rápido, com uma defesa maior distribuída por toda sua armadura. Faça bom uso, Guardiã.


— Muito obrigada, senhora. — eu tentava me segurar no chão de tanta felicidade.


— Por favor, Khiva. Não sou tão velha assim. Pode me chamar apenas de Ikora. — ela me deu sorriso sereno, com uma sobrancelha levantada.


— Na aparência né, Ikora? — Cayde se intrometeu na conversa do seu jeito nada formal. — Imagino que deva ter parado de contar! — e soltou uma gargalhada pela sala. Pelo canto do olho vi Tyler prendendo os lábios. Ashra só observava seu mentor balançando a cabeça lentamente em sentido negativo.


— Ô Loirinha, chega mais! Também tenho uma coisa pra você. — disse Cayde à Ash, tentando puxá-la com uma mão cheia de pressa. — Olha só que maravilha! — em suas mãos estava outro capacete. Os capacete dos Caçadores geralmente são bem estranhos, mas esse era até interessante. Todo cinza, porém em seu visor havia uma espécie de holograma fazendo círculos em amarelo e vermelho, fazendo parecer um grande olho. — Isso aqui é pra você não ser pega de surpresa. Ele vai acrescentar mais um olho na sua nuca pra quando estiver mirando alguém. Lindo né? Toma aí.


— Valeu. 


Essa entrega já foi mais estranha. Ashra não demonstrou entusiasmo ao receber sua recompensa. Eu sabia que ela estava feliz. Vi o canto da boca se contorcer em um sorriso que somente eu e Tyler veríamos.


— Guardião. — essa era a estrondosa voz de Zavala. — Titãs sempre estão prontos para sacrificar suas vidas a um propósito muito maior. Um legado de lealdade à Cidade e a tudo o que deve ser preservado no universo. Eu vejo esse legado em você. Seu sorriso e otimismo são da certeza de que um dia sairemos vitoriosos, mesmo que talvez não esteja aqui para ver.


— Sim, senhor. Eu fui o primeiro a morrer, mas voltaria lá e morreria quantas vezes fosse preciso! — Tyler enchia o peito como o de um soldado para seu general, recebeu em mãos um capacete muito… excêntrico. — Um Crânio Insuperável.


Ashra me deu uma cotovelada leve e um cochicho.


— Sabe que vamos ouvir todo tipo de piada sobre isso ainda, não sabe? — e eu apenas me concentrava em não rir tão alto quanto Cayde.


— Esta armadura estará sincronizada com a sua Luz. Absorverá mais dano para que possa proteger seu esquadrão. E irá se recuperar muito mais rápido para que volte ao combate. Seja a muralha, Titã! — Zavala deu um soco no próprio peito e Tyler fez o mesmo, no dele. Só faltava Shaxx para fechar o time.


— A Vanguarda agradece pelos seus serviços, Guardiões. — disse Ikora. — Estão dispensados, por hora.


Nós agradecemos e nos retiramos. Na verdade foi só sair da vista deles que começamos a fuçar os capacetes. Tyler colocou o dele. Apesar de um formato e cores discretas, quando ele o colocou, várias pequenas luzes cobriram o seu visor. Era como se estivesse vestido para uma festa.


— É. Esse capacete é mesmo a sua cara. — admitiu Ash.


— Não ouviu ele dizer? Eu tenho um crânio insuperável! — completou Tyler, dançando.


Ash olhou pra mim levantando um dedo para contar que a primeira piada já havia aparecido. Eu ri e coloquei o meu.


— O que acham? — perguntei, receosa.


— Ficou legal — disse Ash — parece que você vai sair voando a qualquer momento.


— Olha só quem está fazendo piada agora. — retruquei, e todos rimos. — Sua vez.


A Caçadora então vestiu seu capacete com aquelas luzes estranhas. Ela parou por alguns segundos e esperou. Eu e Tyler fizemos o silêncio se prolongar de propósito, e o objetivo se cumpriu.


— Querem levar uma bala no meio da cara? Vamos, desembuchem!


— Radar. — falei.


— Como assim? — perguntou ela, batendo o pé.


— Radar é o seu nome enquanto usar essa coisa. Ha! — Tyler deu a palma da mão para eu bater, e os risos dançavam pela Praça da Torre.


— Engraçadinhos. Quando forem levar uma pelas costas fiquem bem atentos, pode ser eu. — nossos risos cessaram e deram lugar à gargalhada maléfica dela. — Acabaram? Vamos.


— Onde encontro a Eva Levante? — perguntei subitamente. Agora com um capacete decente não iria andar com uma peça de cada cor. Não mesmo!


— Olha só quem ficou vaidosa! — implicou Tyler — Ela fica do outro lado, lá área norte, eu te levo. Vamos, Radar?


— Cala essa boca, Tyler.


A última vez que estive nesse lugar foi quando conheci o Porta-Voz e ele me atualizou sobre mais alguns fatos sobre o Viajante e todo o resto. Mas dessa vez entramos em um curto corredor estreito logo ao lado da escadaria. Ela estava ao final dele e tinha um semblante acolhedor e simpático. Uma senhora humana, com cabelos de um loiro acinzentado. Um vestido verde claro e algo como um manto curto rosa que dava a volta nos ombros. Como o vermelho da Amanda Holiday e o verde de Banshee. 


— Eva! E aí? Como vai? — gritou Tyler já na metade do corredor.


— Olá meus queridos! O que os trazem até aqui? — cumprimentou ela com uma voz leve e baixa,


— Tonalizadores, minha amiga aqui está quase tendo um ataque.


— Não é pra tanto. — corrigi, sentindo meu rosto corar.


— Venha aqui, minha querida. Com certeza tenho algo pra você! — me aproximei de sua tenda. — Que tal este aqui? O Carvalho Polar. O contraste do verde pinheiro em um creme fica radiante.


— Tudo bem! Vou levar! — do jeito que eu estava, qualquer um serviria. — Quanto é?


— Dois mil Lúmens. — disse ela num sorriso meigo de cortar o coração.


Eu engoli em seco, nem tinha ideia de quanto Lúmen eu tinha.


— Fantasma?


— Aqui está! Dois mil Lúmens. Muito obrigada, Eva!


Então retornamos ao centro da Praça. Fantasma fez sua mágica para aplicar o Tonalizador e, sinceramente, fiquei linda.


— Imagino que agora que fiquei bonita, estou pobre. Certo? — perguntei a Fantasma.


— Não, não. Estou sempre coletando lúmens pra você. Desde os que caem dos inimigos até os que conseguimos como gratificação pelas missões bem sucedidas. Pode ficar tranquila.


— Ah, que bom. Minha consciência estava começando a pesar.


— Ficou Show, ruivinha. Agora parece até gente. — Tyler mostrava seu polegar, que eu queria torcer ao contrário. Mas ao invés disso apenas revirei os olhos.


— Pessoal. Transmissão urgente em todos os canais. É do Porta-Voz.


 


Nada é mais importante neste momento. Acreditamos que a Colmeia esteja realizando um ritual que está drenando a Luz do Viajante. Seja qual for o poder que usam, ele precisa ser compreendido… e destruído.”


 


— De volta à Boca do Inferno pessoal. — eu disse aos demais.


— Ótimo! Quero testar essa belezinha aqui. — comentou Tyler apontando para o capacete.


— O capacete ou a sua cabeça? — cutucou Ashra.


Dessa vez já descemos próximo a entrada que dava para a Câmara da Espada de Crota. Assim como voltar à Terra na Antiga Rússia, o lugar já começava a ser familiar. Estávamos sim mais perto da vitória, por que agora estamos aqui, e Phogoth não.


— E agora, Fantasma?


— Esse ritual pode estar acontecendo em qualquer uma das milhares de câmaras. Se encontrarmos rachaduras fundas o suficiente, posso mapear toda a fortaleza da Colmeia.


— Tipo aquela ali? — Tyler apontava para rachaduras próximas de nossa localização, cuja profundidade emanava uma névoa verde encontrada nos lugares mais impregnados pela Colmeia.


— Sim, aquela ali. — concordou Fantasma. — Vamos escaneá-la. — Nos aproximamos e eu o acionei. Poucos segundos depois ele concluiu. — Uma boa varredura, mas não é o suficiente para localizar o ritual. Vamos continuar procurando. A noroeste daqui pode haver algo para cobrir o que falta.


Nós chamamos os Pardais e seguimos na direção sugerida. Após contornar a grande cratera da Boca do Inferno e uma estreita passagem encontramos uma pequena base agora ocupada por Decaídos. Eles estavam entre nós e a próxima rachadura.


— Hora da festa! — Tyler correu em direção a um Rebaixado, atirou, deslizou pelo chão e, quando voltou, deu uma cabeçada nele. Olhou em nossa direção com o indicador na cabeça disse — Insuperável.


E agora Ash levantou dois dedos.


— Atenção. Sniper do outro lado da clareira. Estou indo lá. Me cobre. — disse ela.


— Ok. Vai! — eu já estava pronta. Com meu fuzil de batedor eu conseguia alcançar quem atravessasse seu caminho. Ashra corria e passava e faca em alguns, e deixava balas na cabeça de outros. Resumindo, ela basicamente não precisava de cobertura. Eu a vigiei mesmo assim, para que não acontecesse o mesmo como com aquele Escravo Amaldiçoado. Mas acho que esse capacete novo que ela usava era mesmo muito bom.


Tyler entrava dentro das instalações e lá de fora eu podia ouvir tiros, granadas e socos carregados com dano de arco. E claro, muitas risadas somadas a um “toma essa!” ou “ombrada!”.


Alguns Vândalos tentavam chegar até mim. Eu estapeei alguns e uma granada tempestuosa fez dois irem pelos ares. Os tiros de suas armas ainda machucavam, mas não tanto quanto antes. Ou eu estava me acostumando ou realmente havia algo mais resistente em minha armadura. Depois das baixas iniciais da missão, chegamos à segunda rachadura.


— Espera. Achei, mas temos que ir mais pra dentro do Templo de Crota.


Tomamos caminhos para a Âncora de Luz, que era uma área mais movimentada, onde inclusive avistamos alguns Guardiões patrulhando. E na entrada a oeste encontraríamos o tal templo.


— Alguém está tentando estabelecer um contato. Pode ser o Porta-Voz. — um som estático tomou conta dos nossos comunicadores. — Vamos sair para um lugar aberto. Vou ter mais chances de pegar o sinal.


Chegando ao portal do templo, onde encontramos o corpo daquele Guardião, Fantasma se abriu completamente se transformando em uma bola energética, tentando captar o sinal misterioso.


— É interessante. Não completamente, mas você promete. — uma voz feminina surgiu.


— Quem é? — perguntei, olhando em volta.


— Não sei, estou perdendo o sinal.


— Guardiã, eu sei o que irão fazer. É corajoso, mas há inimigos lá que você nem acreditaria. — Ashra e Tyler se olharam em tensão.


— Lá onde?


— Desça e enfrente a Colmeia. E, se sobreviver, venha me ver. — convidou a estranha.


— O sinal caiu. Tenho umas coordenadas incompletas. Vênus, hemisfério norte. Região de Ishtar.


Rugidos já vinham do interior do Templo.


— Ótimo. O que fazemos agora. — Fantasma se sentia meio perdido.


— Descemos. — eu disse.


— Vamos nessa. — concordou Tyler.


— Já estivemos aqui antes. Boa parte do caminho já conhecemos. — tentei fazer parecer que seria fácil. Até uma certa parte foi.


Fizemos um caminho diferente para chegar em lugares conhecidos, como o Túmulo do Mundo. Invadindo a imensidão subterrânea da Colmeia. Conheci mais uma de suas tecnologias. Uma espécie de máquina, que a propósito era enorme,  ligada por cabos, e descia até sabe-se lá aonde, como se furasse algum lugar.


— Semeador da Colmeia, como aqueles invadindo a Terra. Se não acabarmos com isso, haverá mais deles indo para nossa casa. — disse Fantasma.


— Isso não vai acontecer. Não vamos permitir. — proclamei.


Durante o trajeto houveram muitas baixas. Escravos, Cavaleiros, Acólitos e até Ogros. Mas esses últimos hoje eram como miniaturas de Phogoth e não mais nos surpreendiam. Uma entrada mais abaixo do Túmulo do Mundo teve sua passagem liberada após limparmos a área, cujo confronto teve direito até a uma nave tumba.


— Aqui está. A câmara mais sombria da Colmeia.


Quando as portas se abriram, avistamos três bruxas conversoras flutuando como que em oração diante de um objeto gigante como uma rocha, coberta pela Treva. Das mãos de cada uma dela uma luz emanava em direção ao objeto.


— Bem. Não precisa ter briga então. Tem uma pra cada! — concluiu Tyler.


— É bom mesmo. — completou Ash. — Odeio dividir meus abates. A do canto é minha. Ela nem vai saber o que a atingiu.


— Eu fico com a do meio. Para dar tempo de preparar uma joelhada poderosa!


— Certo. Agora! — anunciei. E atacamos as Feiticeiras do ritual. Achei que elas seriam fortíssimas, mas percebi que eram como todos os outros lacaios trabalhando para algo muito maior. Até mesmo Phogoth era um. Tenho certeza disso.


Mas nunca podemos subestimar um inimigo. Seu veneno ainda era forte e somados com suas bolas de arco e gritos ensurdecedores ainda poderíamos ser atordoados. Após sua joelhada, Tyler atacou seu alvo com uma escopeta, acertando-a em cheio de novo e de novo. Ela tentava desviar para se recuperar mas ele a perseguia como um imã.


A minha vítima eu acertava tiros na cabeça com um fuzil automático. O impacto era tão forte e por tantas vezes que sua cabeça sofria solavancos para trás.


A bruxa de Tyler e a minha foram eliminadas quase que ao mesmo tempo, e quando olhamos para Ashra ela estava sentada afiando uma faca.


— Quando a sua morreu? — perguntou Tyler.


— Há alguns minutos atrás. 


O som de um exército ficava cada vez mais alto.


— Ainda não acabamos.


— Poxa. Estava fácil demais mesmo. — eu não sabia agora se Tyler estava animado ou desapontado.


A porta a oeste se abriu e parecia que a Lua inteira tinha vindo nos enfrentar. Nos espalhamos pelo perímetro para cobrir a área, mas sempre estando de olho, um no outro.


Depois a porta ao leste se abriu com mais inimigos. Sem querer aumentar mas era provável em que nessa missão cada um de nós teríamos abatidos cem inimigos. E junto com o último deles, veio o ser poderoso que eu achei que fosse as Feiticeiras. 


— Theltor, o Nascituro. — informou Fantasma. — a última tentativa da Colmeia antes de destruirmos essa coisa. Vamos acabar com ele.


— Que tal mergulharmos toda essa corja no caos do arco? — perguntei aos demais.


— Está pensando o que eu acho que está pensando? — perguntou Tyler.


— Vamos! — Ashra estava pronta.


Então lado a lado, um a um, nós invocamos o poder do arco. O Punho do Caos, o Transe Tempestuoso e a Lâmina de Arco, ao mesmo tempo.


— Grandão, o Ogro é seu. — indiquei, e Tyler disparou em um salto para cair em cima do monstro.


Ashra e eu nos dividimos pelos flancos destroçando os inimigos, e nos encontrando novamente no ponto onde o Ogro estava, e descarregamos tudo nele. Em poucos instantes tudo o que havia ali além de nós, sumira.


— Que coisa é essa? Deixa eu ver. — Fantasma já estava pronto para analisar a rocha. — É um fragmento do Viajante! Eles estavam usando contra o Viajante diretamente, devorando a sua Luz — e de repente ele sumiu. — Mas nós o libertamos. Ele se foi, voltou para casa. E a nossa nova amiga disse que há exércitos em Vênus piores que este? Ótimo.


— Vamos enfrentá-los, e derrotá-los. — eu disse.


— Isso mesmo. E eu também já cansei desse lugar! Hora de conhecer novos lugares.


— Tanto faz. Vamos para Vênus então conhecer mais inimigos dispostos a atrasar nossas vidas. — Ash deu de ombros.


— Vamos para Vênus. — afirmei.


 



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Autor(a): spotplay

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Estávamos tão ansiosos para conhecer Vênus, que não nos demos o trabalho de retornar a Torre dessa vez. A Terra fora tomada pelo pó, a ferrugem e piratas Decaídos. A Lua tem sua tradicional superfície branca, porém cicatrizes verdes e em seu interior havia o conglomerado infinito da Colmeia. Vênus em muitas coisas ...


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