Fanfic: Depois da morte | Tema: Kuroko No Basket
Qualquer um que olhasse para aquele pequeno grupo, teria chamado a policia alegando um sequestro, se não fosse pela Vitoria dando sorrisos para diminuir as chances de ter que ir para uma delegacia, ainda mais sem memorias.
O silencio que recaia sobre eles estava começando a deixar Vitoria com nervosismo, e para acabar com isso, resolveu falar alguma coisa...Mas o que?
-Entao, qual é o nome de vocês? – Onde foi parar meu bom senso para perguntas? Sério que eu perguntei isso? De tantas perguntas...
- Eu me chamo Daiki Aomine – O azulado disse, distraído.
- Atsushi Murasakibara. – O arroxeado disse olhando para uma loja de conveniência do outro lado da rua.
- Hm? – Já ouvi esses nomes em algum lugar... mas aonde?
- E o seu? – Aomine pergunta, logo depois dá um bocejo.
- Me chamo Vitoria.
- Hm...
A conversa morreu ali.
Alguns minutos depois, o que para Vitoria pareceu uma eternidade, Aomine para em frente a uma bela casa de 2 andares. Ele dá um suspiro e toca a campainha. Alguns segundos depois, aparece uma jovem com cabelos rosas na porta.
- Dai-Chan? Hein?! – Ela com certeza ficou surpresa ao ver uma garota nos braços de uma muralha, parecia indefesa e ferida. – Mas o que aconteceu? – Ela corre até o portão e o abre.
- Nos a encontramos em um beco, e parece que esta machucada. – Ele dá de ombros, logo depois passando pelo porta.
- Não sou um gatinho abandonado...
- Mas parece! – Ele grita na porta, já entrando dentro da casa.
- Vamos entrando. – Satsuki dá espaço para Murasakibara passar com Vitoria, ainda em seus braços.
*-*
- Bem, o que exatamente aconteceu? – Satsuki disse seria.
Estavam no quarto dela, Murasakibara estava escorado na cama, degustando um pedaço de bolo oferecido por Satsuki, Aomine estava quase dormindo no Puff, e Vitoria estava deitada na cama de casal, e seus pés sobre alguns travesseiros. Os pais de Satsuki inventaram de sair naquela noite.
- Não sei exatamente. Quando dei por mim, estava em um beco. Não me lembro do que aconteceu antes do ocorrido, e minhas pernas doem. Quando pensei que estava completamente perdida, um grupo de jovens me atacou, e o Murasakibara e Aomine me ajudaram. – Vitoria olhou nos olhos de Satsuki.
- Seu nome?
- Vitoria.
- Que nome estranho, voce é ocidental?
- Como ela poderia estar falando japonês assim, tão perfeitamente? – Aomine se intromete na conversa.
- Quem sabe ela nasceu em outro país e veio morar aqui? – Murasakibara sugere, mastigando seu magnifico bolo.
- Dai-chan, volte a dormir, Murasakibara-kun, não fale enquanto mastigue. – Satsuki repreende - Quantos anos voce tem?
- Acho que 16...
- Entendo... – Satsuki se levanta, indo em direção ao Aomine. – Voce realmente...
- Hm? – Mal deu tempo de abrir um olho, levou um soco no rosto.
- POR QUE VOCE NÃO LEVOU ELA A UM HOSPITAL AINDA?! – Uma aura vermelha borbulhava ao redor de Satsuki.
- Ai! Isso doeu! –Aomine passou a mão freneticamente pela sua bochecha, tentando apaziguar a dor.
- O mais logico seria chamar uma ambulância! Ou no mínimo a policia! – Satsuki realmente estava irritada com seu companheiro.
- Nos perdoe Sat-chin, é que Mine-Chin estava sem celular, e o meu esta descarregado, e como sua casa era mais perto, resolvemos ligar daqui. – 70% do que Murasakibara disse era verdade, os outros 30% era mentira pois nem passou pela cabeça deles ligar ou ir ate o hospital.
- Tudo bem. – Ela suspira. – O melhor a se fazer por enquanto é chamar uma ambulância para leva-la ao hospital, as pernas dela, apesar de não ter fraturas, parecem ser um caso serio. Dai-chan. – Satsuki estende um celular rosa para Aomine.
- Hm? – Ele recebeu um olhar severo de Satsuki. – Ok, entendi. – Ele pega o celular e aperta algumas teclas. – Alo?
Enquanto falava, seu celular foi roubado pela rosada, que estava começando a se irritar novamente com ele, pelo fato de que seu jeito de conversar com uma atendente do hospital não era um dos melhores.
Enquanto isso, Murasakibara oferecia a Vitoria um pedaço de seu bolo, o que impressionou o azulado.
- Ei, Murasakibara, me de um pedaço também. – Ele disse.
- Pegue. – Apesar de que Murasakibara estava estendendo um prato com um bolo de chocolate encima, e a frase que acabará de falar, seu rosto e sua aura estavam mostrando o completo oposto dos fatos indicados.
- Não, obrigado. – Ele se afastou mais um pouco deles.
- Pronto, daqui a alguns minutos a ambulância virá te buscar. – Satsuki sorriu gentilmente.
- Muito obrigada pela ajuda que esta me dando.
- Que isso? Não precisa agradecer, só estou fazendo o trabalho desses dois patetas. – Ela deu uma risada.
- Sat-chin, acabou o bolo. – o arroxeado disse, após comer o ultimo pedaço.
- Tudo bem. – Ela pega o prato das mãos de Murasakibara suspirando e sai do quarto.
- Um sorvete ia cair bem agora. –Vitoria suspira, estava ficando entediada de ficar deitada.
- Sorvete de morango... – Murasakibara levanta a cabeça e seus olhos começam a brilhar.
*Vitoria*
- Sorvete de coco... – Começo a olhar para cima também e comecei a imaginar um sorvete ultra em minha frente.
- Sorvete de leite...
- Ah! Tem como calarem a boca?! Estou começando a ficar com fome! – Aomine se revolta.
- Eu também. – Eu e Murasakibara falamos em uníssono.
- Gente, a ambulância chegou. – Satsuki aparece no quarto, acompanhada de uma enfermeira e um enfermeiro, que estavam carregando uma maca.
- Aquela é a garota com as pernas doendo? –O enfermeiro fala, olhando para mim.
- Sim. – Satsuki fala.
O enfermeiro começa a andar em minha direção, com a enfermeira lhe seguindo. Murasakibara se levanta e vai até a rosada.
- Sat-Chin, cadê meu pedaço de bolo?
- Me desculpe, deixei lá embaixo.
- Ahh? Vou lá busca-lo. – Quando o arroxeado estava preste a sair, a enfermeira lhe chama.
- Ei, rapaz, poderia ajuda-lo a levar essa garota ate a ambulância?
- Ei, Sakura-San, isso doeu tanto em mim quanto nela. – o enfermeiro fez uma cara como se tivesse bebido limonada sem açúcar, e se vira novamente para mim. – Onde doi? – Ele fala apertando de leve meu joelho, ai foi abaixando até minha canela, quando eu fiz uma careta, ele parou de aperta-la. – Parece que seus músculos estão infeccionados, cansados, não sei, mas tem algo de errado com eles. Vamos ter de leva-la ao pronto-socorro.
- Entendo. – Falo, já esperando esse tipo de resposta.
- Ah? Por que eu? O Mine-...Chin... – Murasakibara olha desapontado para o rapaz que estava no decimo oitavo sono. – Tudo bem, eu ajudo. – Ele diz, depois de um suspiro.
- Muito obrigada, Murasakibara. – Eu sorrio para ele.
- De nada. – Ele dá de ombros e anda ate mim, ele me pega no colo novamente e me coloca suavemente na maca. Depois, pega a parte de meus pés e o enfermeiro pega a parte de minha cabeça, e ambos descem cuidadosamente ate a ambulância, Satsuki e a enfermeira estavam logo atrás.
- Pronto. – Murasakibara suspira depois de colocar maca no chão.
- Ela tem algum responsável por perto ou que podemos ligar para avisar? – A enfermeira pergunta, ajudando o enfermeiro a me colocar dentro da ambulância.
- Ela esta sofrendo de amnesia, não sabemos nada sobre ela, a não ser o nome. – Satsuki responde, ao lado da porta da ambulância.
- Hm... – O enfermeiro dá um olhar meio desconfiado para Satsuki, depois olha para mim, e depois abana a cabeça, como se tivesse tentando fazer algum pensamento ir embora. – E os seus responsáveis? – Ele pergunta á Satsuki.
- Saíram para jantar em um restaurante.
- Ligue para eles agora. – A enfermeira falou séria, depois de me colocar dentro da ambulância.
- Entendido. – Ela balança a cabeça em sinal positivo, e pega seu celular. –Alo? Mamae?
Autor(a): Kusumary
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- Entendido. – Ela balança a cabeça em sinal positivo, e pega seu celular. –Alo? Mamae? - Voce se lembra de mais alguma coisa além do seu nome? – O enfermeiro me pergunta. - Hm... – Eu tento arrancar alguma memoria do fundo do nárnia, mas não consigo. – Não me lembro. - Entendo, mas não se forc ...
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