Fanfics Brasil - Capítulo único Era uma noite de Natal

Fanfic: Era uma noite de Natal | Tema: Harry Potter, Bellatrix Lestrange, Rodolpus Lestrange, Natal, Comensais da morte


Capítulo: Capítulo único

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Felicidade! Isso era tudo o que preenchia o ambiente, qualquer um era capaz de ver que naquele lar a felicidade era a emoção predominante. O Natal sempre é um momento mágico para a família Abell, era o momento em que toda a família se reunia e compartilhavam sobre o seu ano, suas expectativas para o próximo e os sentimentos de todos pareciam se conectar. Era o amor! Aquela troca de presentes, de sentimentos, de momentos, tudo só acontecia por causa do amor.


Mas, o auge da noite era sempre o discurso da matriarca da família. Quando a vovó Mary se levantava para falar todos se prontificavam para ouvi-la. Suas emoções transbordavam todo o amor que tinha por sua família e momentos como este, mesmo após a morte de vovô Jake ela não perdeu sua luz e seu desejo de viver, pelo contrário, seu desejo pela vida parece ter se ampliado e agora ela vivia com mais intensidade que antes, pois vivia pelos dois.


O pequeno Zack arriscava seus primeiros passos para tentar acompanhar a energia de seus primos George e Alex que corriam pela casa em uma animada caça aos tesouros. É sempre assim quando o Natal é na casa do tio Bill, ele sempre esconde seus presentes e faz com que todos saiam pela casa para procurar, o das crianças, é claro, ele sempre tinha o trabalho de caprichar mais, assim elas perdiam mais tempo até encontrar. E se havia algo que pudesse ser tão esperado quanto o discurso da matriarca, sem dúvidas eram os presentes do tio Bill.


Eles já estavam reunidos em volta da lareira, como era costume fazerem depois da ceia, até mesmo as crianças estavam agora contidas no colo dos pais, aquele era o momento da troca de presentes, para depois vovó Mary iniciar seu discurso, aquele era o momento de revelar o seu amigo oculto, o momento perfeito...


 


- Esse é o momento perfeito! Vamos! Eles estão todos em um lugar só! – Bellatrix estava ansiosa, como sempre acontecia quando saia em alguma missão.


- Não existe momento perfeito! – Rodolphus discordou de sua recém esposa, como era de práxis entre eles. Bella apenas bufou pela repreensão, mas se manteve quieta aguardando a próxima instrução, e ele não pode deixar de se perguntar até quando seria assim. “Quando ela perceberá que é superior a mim em tudo?” – Quantos?


- Ah! Por que precisamos saber disso? Vamos logo! Eles estão prontos! – ela tentava convencer o marido com sua birra, e apesar de nunca funcionar, ela sempre fazia


- Quantos, Bellatrix? – ela bufou para ele novamente, mas dessa vez derrotada


- Aproximadamente uns 18.


- Isso! – esse era o máximo de delicadeza e bondade que via de seu marido, ele concordar que ela havia acertado. - Bruxos?  


- Nenhum!


- Algo que queira?


Narcissa poderia ter o marido que foi desejado por muitas na época de escola e também ter tido a sorte, para Cissa somente, de seu casamento não ter sido somente por conveniência, mas Bellatrix não tinha do que reclamar, Rodolphus ouvia suas colocações e perguntava sua opinião, ainda ignorasse quase sempre. Ele também poderia reprimi-la, mas não o fazia, na verdade, realiza o oposto, ele a treinava, e Bella era muito grata por isso.


- Não! – ela respondeu de forma calma, contrariando seu real estado, o que fez Rodolphus perceber que ela mentia, mas ele não queria uma briga agora, então, estendeu sua mão a ela e assim que ela aceitou aparataram...


  


Lucy estava com sua pequena de 3 aninhos no colo e sorria tentando tirar das mãos da filha o laço do presente que iria entregar.


- Abaffiato! –Bella falou com a varinha apontada para o teto da casa, logo que desaparataram


- Avada Kedavra! – o feitiço de Rodolphus atingiu a Lucy e sua filha


Gritos, e correria, era o que acontecia nesse instante, no que seria o último Natal da família Abell. Os trouxas são tão estranhos quando tem medo. Bella estava se divertindo torturando aquelas pessoas, é sempre esplendido vê-la fazer isso, pra mim é extremamente claro que Bellatrix tem um dom natural para magia negra, e para o Lord também, por isso ele insistiu tanto que me casasse com ela, mas ser marido dela me fez ver ainda mais esse fato, por esse motivo comecei a passar para ela tudo o que eu sei, tenho certeza de que a senhora Lestrange irá assumir o meu cargo, na verdade, Bella irá me tirar dele a força. Mas, não há honra maior do que ceder meu lugar a minha esposa, principalmente sabendo que ela será superior a mim, o mais importante é a causa que servimos, os objetivos do Lord precisam ser alcançados.


Como general dos comensais já havia tido de realizar algumas missões ao longo do dia, então, não estava realmente empolgado para essa, por isso, estava sentado assistindo ao espetáculo que minha esposa fazia com maestria. Sua preferência pela cruciatus – uma das poucas coisas que tínhamos em comum – tornava tudo mais excitante, os gritos que antes eram de pavor estavam sendo substituídos por gritos de dor. Quando eles começaram a se espalhar demais pela casa Bella teve a ideia de pegar a matriarca da família, com o primeiro grito da velha todos voltaram correndo para ajudar, como se pudessem fazer alguma coisa.


- Não encoste em mim, seu trouxa asqueroso! – Bella gritou  fazendo com que eu me levantasse rapidamente para vê-la.


Um dos homens da família estava deitado aos pés de Bella, quase perto de tocá-los com o braço que estava esticado, ao que parece mexer com a velha fez com que o dono da casa encontrasse uma força e insanidade que não o julgava ter. Mas, minha esposa não deixaria por isso mesmo, sua varinha já estava apontada para ele, mas aqueles olhos não eram só desejo de ouví0lo gritar, ela queria sangue.


- Sectu... – o maldito feitiço do Snape


- Crucius! – joguei nela a nossa maldição favorita, ela me olhou furiosa, mas não me atacou, o que só mostra o quanto ela ainda desconhece a potencia do seu poder, quando ela tiver ciência disso minhas pequenas punições estarão extintas – Não podemos derramar sangue! Lembre-se que ainda temos obrigações a cumprir! – não tinha a menor vontade de partir para o jantar de Natal da minha cunhada, mas um álibi é sempre bem vindo, e apesar de fingir que não Bella sente falta da irmã.


- Avada Kedrava – ela lançou o feitiço no homem


E foi assim que eu soube que a parte divertida estava acabada, Bellatrix odiava ser reprimida, e o prazer dela é o sofrimento alheio, por isso que a maldição da morte é seu último recurso, acaba rápido demais. Uma das principais falhas dela ainda eram as crianças, seu sobrinho – que ainda nem havia nascido – era o responsável por isso, ela não conseguia matar uma criança, por conta desta sua fraqueza fui obrigado a ir atrás de cada criança para terminar o serviço. Quando voltei à sala só faltava uma criança, o último membro daquela família.


- Esse é o Zack! – fechei ainda mais a cara ao ver a criança no colo de Bellatrix, ele não chorava, na verdade, brincava de esticar os cachos de minha esposa - Tenho imaginado como seria se tivéssemos o nosso


- Não tenha ideias tolas, Bellatrix! – falei com muito mais raiva em minha voz do que pretendia deixá-la perceber


- Você nunca pensa nisso, Rodolphus? Um herdeiro para os Lestrange! Seria um excelente presente de Natal. – ela falou quase sorrindo


Aquela conversa estava me dando nos nervos, Bellatrix não conseguiria assumir o meu lugar se continuasse tendo pensamentos frívolos e maternais. Não estava com paciência para realizar um discurso para ela e nem queria fazer um depois, apenas lancei a maldição da morte e vi o garoto morrer nos braços dela. Sua expressão mudou completa e rapidamente – era a primeira vez que ela me via matar uma criança – se expectativa para susto e por fim ódio, todo esse direcionado a mim.


- Feliz Natal, Bellatrix Lestrange! – disse e estendi minha mão para ela


Sua fúria ainda estava fervendo junto ao ódio, portanto ela não atendeu a meu chamado logo que o fiz, mas estava pronto para aguardá-la, como sempre o fazia. Bella ainda segurava o bebê morto, mas agora cravava suas unhas nele para conter-se, comecei a bater o pé impaciente a fim de apressá-la, o que surtiu o efeito esperado, ela jogou o pequeno corpo no chão sem o menor cuidado, unindo-o aos outros, e me deu a mão.


Já havíamos conseguido a casa que o Lord das Trevas queria, Rabastan viria limpar os corpos assim que saíssemos. Nossa missão de hoje havia se encerrado, por isso, aparatei com ela para a mansão dos Malfoy, para começarmos o que era uma noite de Natal. 



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Autor(a): lulisomnes

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