Fanfics Brasil - Capítulo 11 - Christopher Uma Rainha Para Nadezhda - Vondy

Fanfic: Uma Rainha Para Nadezhda - Vondy | Tema: Adaptada


Capítulo: Capítulo 11 - Christopher

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Depois de deixar a minha irmã dormindo, segui para o meu quarto para tomar um banho. O dia de hoje foi longo o suficiente para eu querer dormir antes da meia-noite, mas ainda tinha trabalho a ser feito, então, assim que estava vestido em uma calça de moletom e uma camiseta, me encaminhei para o escritório, onde tento trabalhar.


Infelizmente, não consegui render muito, ora pensando no meu casamento iminente e na minha necessidade de arranjar uma noiva, ora tentando não me preocupar com o fato de que não estou passando tanto tempo quanto eu gostaria com a Triz, ora pensando na Srta. Saviñon…


Depois que o meu pai e a Irina morreram, eu sabia que teria que tomar as rédeas das coisas por aqui e que uma das mais importantes era a minha irmã. Eu levei alguns meses, mas, em março, o Edgars finalmente apareceu com o currículo da Srta. Saviñon e me disse que poderia ser uma boa opção de professora para a minha irmã. Eu li o currículo e confiei no meu braço direito ao contratá-la.


É claro que fizemos uma análise criminal, emocional, psicológica e mais um monte de coisas antes de confirmar que ela seria a professora da Triz. Em questão de meses, a mulher tinha largado o próprio país e vindo morar aqui, mas eu só a tinha visto uma vez, e por foto.


Agora, desde a primeira vez que a vi pessoalmente, não consigo parar de pensar na mulher.


Como se eu não tivesse problemas o suficiente, agora passo metade do tempo lembrando do seu rosto, da forma como se comportou nas duas vezes em que nos encontramos, na sua voz, no que eu gostaria de fazer com ela se ficássemos sozinhos…


Chacoalhando a cabeça, largo os papéis que eu deveria estar lendo e esfrego minhas têmporas.


Não sou nenhum puritano, não é por ser príncipe que eu não sinto desejo. Inclusive tive uma quantidade razoável de parceiras, especialmente se considerar que todas tiveram que assinar um termo de confidencialidade antes de chegarmos às vias de fato. Mas ninguém nunca me atrapalhou como a Srta. Saviñon está me atrapalhando.


Se eu tenho que me concentrar, eu me concentro e ponto final. Eu não posso ficar me dando ao luxo de ficar divagando por horas sem fim e eu nunca tive esse problema.


Bom, fiquei bastante distraído no período logo após a morte do meu pai, mas mesmo assim, eu consegui encontrar meu foco em pouco mais de um mês. Eu sei que tem pessoas que dependem de mim.


Sim, esse ano tem sido muito mais difícil do que qualquer outro momento da minha vida e tem momentos que, quando estou sozinho, deixo todos os meus medos de falhar me dominarem, mas quando estou trabalhando, meu foco é certo.


Então por que uma professora que eu nunca nem cheguei perto o suficiente para estimar a altura está tomando tanto espaço na minha mente?


Cansado, olho no relógio e vejo que já passou da meia-noite. Solto um suspiro e me levanto, decidindo passar na biblioteca antes de seguir para o meu quarto. Talvez ler um livro me distraia o suficiente essa noite para eu não ficar rolando na cama, visualizando olhos grandes e inocentes me encarando com espanto, da mesma forma que me olhou quando percebeu onde a Triz tinha entrado ontem.


Decido não iluminar a biblioteca enquanto ando. As luzes de emergência que ficam constantemente acesas são o suficiente para eu enxergar e tenho medo de iluminar demais o lugar e ficar ainda mais desperto.


Vago por um tempo pelos corredores, tentando decidir o que vai ser eficaz em tirar a professora da minha irmã da minha cabeça e finalmente opto por um livro de suspense de um autor brasileiro. Faz tempo que não pratico meu Português e decido não analisar o porquê de eu estar querendo praticar agora.


Pego o livro e vou me encaminhar para a saída quando praticamente atropelo um corpo. Minha mão vai instintivamente para o seu braço enquanto ela se apoia no meu peito para se equilibrar.


Quando olha para mim, suas bochechas estão vermelhas em uma tonalidade que eu imediatamente me pergunto se é a mesma de quando ela atinge o orgasmo.


– Eu… Ah… Me desculpe. – Ela fala em uma voz falha e dá um passo para trás, olhando para qualquer lugar, menos para o meu rosto.


– Sem problema. – Minha voz está rouca por causa dos meus pensamentos inapropriados.


Não é como se ela estivesse usando uma camisola sexy que instigasse minha imaginação, mas só de ver seu rosto ficar vermelho e sentir seu corpo contra o meu foi o suficiente para o meu pa*u dar sinal de vida e para os meus pensamentos se voltarem para diferentes formas de responder à minha pergunta.


Será que ela ficaria vermelha assim se eu puxasse sua camiseta para cima? Será que a vermelhidão chega ao topo dos seus seios? Será que os bicos são rosados ou mais escuros? O que ela faria se eu acabasse com a distância entre nós e…


– Eu… – Ela começa, com a voz meio fraca, me tirando das imagens deliciosas que estavam se formando na minha mente. – Eu não sabia que tinha mais alguém aqui e eu sei que não deveria estar andando por aí de pijama e eu deveria me desculpar pelo palavrão de mais cedo e por não estar seguido as regras de etiqueta com a princesa e por–


– Srta. Saviñon. – Eu a corto antes que ela desmaie por falta de ar de tão rápido que está falando e agradeço mentalmente por ter me impedido de fazer uma besteira. – A senhorita não tem que se desculpar por nada disso. A senhorita também mora aqui e tem toda a liberdade de buscar um livro na biblioteca se assim desejar.


– Mas eu deveri– Ela começa, ainda com a voz trêmula, o que faz com que meu pa*u continue crescendo nas minhas calças, então eu a corto.


– A senhorita não precisa ficar preocupada com essas coisas. Eu sei que a Triz não gosta das regras de etiqueta e eu não a culpo por não as estar seguindo com ela. Eu não sou nenhum ditador, Srta. Saviñon. E quanto à andar de pijama, não é como se eu estivesse usando um terno.


Ela passa os olhos por mim, começando nos meus ombros e acabando nos meus pés, que estão descalços, fica ainda mais vermelha e balança a cabeça em concordância enquanto olha para o chão como se as respostas para todas as perguntas do universo estivessem ali.


Sua reação me faz questionar se não é o fato de eu ser ‘O Príncipe’ que a está deixando incomodada, mas sim o fato de estar atraída por mim. O pensamento me agrada muito mais do que deveria e decido que não posso ficar mais muito tempo aqui. Só Deus sabe o que eu vou fazer se continuarmos sozinhos.


– Bem, tenha uma boa noite, Srta. Saviñon. – Curvo a minha cabeça como cumprimento e sigo para o meu quarto sem olhar para trás.


 


 


 


 


 


Mais um de presente!


 


 


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Autor(a): wermelinnger

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:55:21

    Continua

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:55:02

    Continua more

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:54:36

    Continuaaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:54:13

    Continuaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:58

    Continuaaaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:39

    Continuaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:22

    Continuaaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:09

    Continuaaaaaaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:52:50

    Continuaa

  • sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:52:10

    Continuaaa


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