Fanfic: Uma Rainha Para Nadezhda - Vondy | Tema: Adaptada
Quando finalmente volto para o Castelo depois do meu encontro com a duquesa, ja passou das nove da noite, então entro torcendo para que a Triz ainda esteja acordada. Nao quero ter que adiar, mais uma vez, minha conversa com ela.
Sigo direto para o quarto da minha irmã, mas ao entrar vejo que está vazio.
Checo novamente o horário para ter certeza de que não me enganei, mas não, realmente já sao mais de nove e meia. Acho estranho minha irmã nao estar na cama ainda, entao mando uma msg para o Edgars perguntando por ela
Edgard: A princesa esta na cozinha central, Vossa alteza, ela se renegou a ir pra cama no horário certo, alegando que precisava comer a torta que estava fazendo.
Acho estranho, já que nunca fiquei sabendo que minha irmã gostava de cozinha, mas sigo para a cozinha central do Castelo, um lugar que não vou muito.
Ja escuto as risadas do lado de fora, o que me faz sorrir também. Sei que ela ja deveria estar dormindo, mas toda vez que a escuto rir eu reafirmo para mim mesmo que não falhando miseravelmente nessa coisa de ser responsável por ela.
Assim que passo pela porta a visão da Srta. Saviñon, com a cabeça para trás gargalhando, me atinge como um soco. Seus cabelos vermelhos estão amarrados no topo de sua cabeça em um nó bagunçado, seus olhos castanhos praticamente fechados pela força do riso. Ela está descalça de novo e vestindo um avental vermelho por cima do que deve ser suas roupas casuais: una calça jeans e uma camiseta branca.
Levo alguns segundos concentrando minha respiração e tentando impedir uma ereção de aparecer dentro da minha calça. Mesmo sabendo que minha irmã também esta aqui é um esforço incrivelmente grande. O que é algo completamente inoportuno.
- Não Lara eu não posso - ela fala depois de parar de rir.
- Por que não? - Minha irmapergunta com cara de quem está planejando algo não muito bom.
- Porque se eu te ensinar e alguém descobrir eu vou perder o meu emprego.
- Ninguém mais fala português aqui, Dulce. Ninguém vai descobrir! - Minha irmã implora.
Não me passou despercebido que a Triz está chamando a professora pelo nome e pedindo que ela a ensine algo que só posso imaginar ser um xingamento. Eu ergo minha sobrancelha enquanto faço minha ppresença ser percebida.
- Ninguém não Triz, não se esqueça que eu falo.
A reação das duas é de susto, mas enquanto a minha irmã faz cara de santa e sorri para mim, a cara da Srta. Sabiñon é de desespero.
- Ucker! Você veio comer torta também? - A Triz pergunta, e como se tivesse sido planejado, o timer avisa que o tempo acabou.
A Srta. Saviñon se afasta para abrir o 9congelador e tirar algo extremamente bonito de dentro. Nao sei se ela estava nervosa por causa do que a minha irmã estava pedindo, se é por estar, mais ima vez, descalça ou se é pelo simples fato de estar me vendo novamente, mas tiro o foco dela e olho para Triz.
- Eu Não sabia que você cozinhava Triz -falo chegando maiz perto da mesa em que elas estavam sentadas e dou um beijo na minha irmã, que me puxa e me faz sentar em uma das cadeiras.
-A Srta. Saviñon estava me ensinando - seu sorriso é inocente, mas eu sei que está tentando me distrair.
- É mesmo? E o que mais a srta. Saviñon estava te ensinando?
Com a minha fala, a mulher fica toda estabanada tentando tirar a torta da forma e, pelo que pude notar, bate o cotovelo na quina do mármore e solta um nítido “puta que pariu”. Em seguida, ela se vira para nós dois, de olhos arregalados e com a mão na boca.
– Eu sinto muito, Vossa Alteza. Eu… – Sem problemas. – A corto antes que ela comece a se desesperar. Não é como se eu nunca tivesse falado um palavrão perto da Triz.
E é nítido que ela só fez isso porque está nervosa.
– O que é ‘puta que pariu’, Srta. Saviñon? – Triz pergunta e a mulher fica ainda mais vermelha do que estava antes.
Ela olha de mim para a minha irmã algumas vezes antes de erguer os ombros e focar na Triz enquanto responde.
– É uma expressão muito feia em Português, Lara. Inclusive, eu gostaria de me desculpar por ter dito isso na sua frente.
– Tá, mas o que significa? – Minha irmã insiste e eu intervenho.
– É uma expressão feia, como sua professora já falou, Triz, então espero que você não saia repetindo por aí. – Eu ergo minhas sobrancelhas e espero ela assentir antes de falar a expressão equivalente em Nadezhlico.
Minha irmã ri e balança a cabeça, concordando.
– Tudo bem. – Ela fala sorrindo e se volta para a professora. – Agora a torta está pronta, Srta. Saviñon? – Minha irmã deixa de lado sua curiosidade com palavrões e se concentra na comida.
– Está sim, vamos experimentar? – Ela sorri para a minha irmã, mas eu percebo que ainda está tensa.
– Sim. E eu quero um pedaço grande!
– Tá bom. – Ela sorri, mas logo sua expressão fica mais séria, ao olhar para mim.
– A Vossa Alteza gostaria de um pedaço?
– Por favor. – Tento abrir um sorriso, mas ela não retribui.
A Srta. Saviñon corta um pedaço de torta para cada um de nós e me pede permissão para se sentar, o que me dá vontade de revirar os olhos.
A mulher está descalça e claramente não estava ligando para isso antes da minha chechegada, mas a minha presença muda as coisas e eu já deveria estar acostumado.
Sabendo disso, me controlo, principalmente porque essa não seria uma atitude muito madura.
– Por favor, sinta-se à vontade. – Estendo meu braço para a cadeira de frente para a minha, onde ela se senta com uma postura impecável.
Nós três comemos a torta de limão que elas fizeram. Estava uma delícia e eu fiz questão de salientar isso enquanto comia. A Triz estava falando bastante e não nos deixou ficar em silêncio, mas eu percebi que a atitude da Srta. Saviñon mudou.
Ela não estava solta como quando apenas com a minha irmã e estava agindo de forma excessivamente educada. Isso sem falar que não me dirigiu a palavra nenhuma vez que eu não tivesse lhe feito uma pergunta direta.
Depois de terminarmos nossos respectivos pedaços, a Triz se despediu da professora e a abraçou, falando algo em seu ouvido. A Srta. Sa viñon sorriu para ela e disse “não tem que me agradecer, eu adorei.” Em seguida, se levantou e, de forma extremamente formal, pediu licença para se retirar.
Ela seguiu para os seus aposentos e eu levei a minha irmã para o quarto, onde conversamos sobre ontem e sobre o fato dela ter chamado a professora pelo nome.
Aparentemente, a Srta. Saviñon não tem problemas em ser mais casual com a minha irmã e permitiu que ela a chamasse de Dulce quando não estivessem tendo aulas. Ver a Triz se sentindo querida é importante para mim e me agonia o fato de que a Srta. Saviñon tenha mudado tanto na minha presença.
Especialmente porque a Triz não deixou de ressaltar essa mudança antes de eu apagar a luz e a deixar dormir.
Autor(a): wermelinnger
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:55:21
Continua
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:55:02
Continua more
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:54:36
Continuaaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:54:13
Continuaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:58
Continuaaaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:39
Continuaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:22
Continuaaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:53:09
Continuaaaaaaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:52:50
Continuaa
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sabinavondyrbd15 Postado em 09/05/2020 - 00:52:10
Continuaaa