Fanfic: O Policial | Tema: The Gazette

Akira seguiu sério para o elevador ou era eu que tinha perdido completamente a vontade de estar aqui? Parando pra pensar, onde eu estava com a cabeça de vir aqui sozinho pra casa dele se nem o conheço?

O que ainda é pior. Eu sequer avisei meu melhor amigo e ao meu chefe que sairia antes deles. Ainda pra casa desse cara.

Tá que não sou nenhuma donzela indefesa mas o que poderia acontecer comigo aqui? Ele é um policial, tem princípios a seguir então posso dizer que estou em boas mãos não é? Pelo menos era o que queria acreditar.

Porque o principal objetivo de um policial é assegurar a integridade física de um indivíduo não é? Então automaticamente Akira não seria capaz de me fazer mau.

Nem percebi quando ele destrancara uma porta me convidando para entrar. Apesar de sério, a calma com a qual ele usava para fazer as coisas é que me irritava profundamente.

O apartamento era até maior que o meu. Era bem decorado em tons de preto e cinza. Em um canto da sala tinha uma caixa pequena de som e um contrabaixo. Então esse policial gosta de tocar? O que será que ele gosta de ouvir?

- Não sabia que você tocava contrabaixo – disse e ele riu contido antes de me responder.

- Não sabia que você era tão curioso – respondeu e eu fiquei com um pouco de raiva pelo tom de voz que usou. Ele tá pensando o que? Que sou fofoqueiro ou algo do tipo? Percebendo o meu humor alterado ele prosseguiu – eu toco baixo desde o tempo da escola. O Yuu toca guitarra e a nossa ideia naquela época era criar uma banda mas logicamente que não deu certo. Nunca encontramos um vocalista.

Hmmm então era isso. Eles não tinham um vocalista e eu nunca tive uma banda completa para cantar, já que na época de escola eram somente Kou e eu. Seria interessante se nós ainda fossemos adolescentes assim não soaria tão estranho pensar na possibilidade de formar uma banda.

Ele foi até o bar, procurando algo até que colocou uma garrafa do líquido esverdeado na bancada me servindo de mais uma dose daquela bebida deliciosa.

Sei que devo parar de beber e que não é uma boa ideia tomar tanto dessa bebida forte mas tinha prometido tomar o suficiente pra dar despesa para esse cara. Uma maneira de castigar ele por ter me dado aquela maldita multa.

Akira se serviu de Whisky com gelo e tomou duas doses seguidas me fitando com um olhar felino. Na minha primeira dose de absinto, já senti ele me cercar pelas costas, as mãos seguramente em minha cintura me puxando para trás onde já podia sentir seu membro desperto outra vez fazendo com que sentisse aquela fisgada no baixo ventre.

Ele beijava meu pescoço e mordia o lóbulo da minha orelha me fazendo ofegar em antecipação. Eu preciso desse homem na cama pra ontem!

Mais que depressa, Akira me virou colocando sentado na bancada do bar e assaltando com vontade a minha boca. Desci mordiscando o queixo dele, chupando com gosto o pescoço alvo. O que ele vai fazer com relação a essas marcas no trabalho amanhã? Não quero nem saber...

Serpentei a língua pelo seu pescoço sentindo o seu sabor, sua pele era tão cheirosa. Ele tinha um cheiro amadeirado âmbar que me conquistou logo de cara...esse perfume era claramente o meu preferido. Cheiro de homem forte e gostoso como ele é.

Minhas mãos se agarravam à sua cintura, forçando que se aproximasse para mais contato. Ele se serviu de outra dose de Whisky e foi então que enlacei com as pernas sua cintura, com uma mão ele segurava o copo enquanto que a outra estava muito bem agarrada à mim, me apoiando para não cair.

Ele me levou para o seu quarto, com um loirão daquele lá nem me dei ao trabalho de analisar com clareza aquele lugar, eu só queria pegar ele de jeito e mostrar quem é que manda.

Akira praticamente me jogou na cama e subiu em cima de mim. Antes colocando o copo com a bebida no criado mudo e voltando os olhos para mim onde fitei por alguns instantes aquele rosto bonito. Eu preciso ver o que há por trás daquela faixa.

O policial voltou a beijar meus lábios que já sentia formigando de tanto beijá-lo e não me arrependendo de nada diga-se de passagem. Ele puxava minha cintura para quase se fundir a ele, sentindo por dentro da calça o membro desperto da qual ele não tomou cuidado algum ao se esfregar.

Kami, eu preciso de um alívio.

Embrenhei minhas mãos entre nós dois puxando a barra da camisa dele até que mordeu meu lábio inferior me fazendo incendiar. Gemi em sua boca enquanto que minhas mãos puxaram em sentindo contrário a camisa do policial, abrindo-a enquanto os botões voavam em todas as direções.

Me livrei da sua camisa jogando pra qualquer direção e fiquei com água na boca ao ver aquele tanquinho na minha frente. Eu não posso perder essa oportunidade.

O empurrei para que deitasse na cama e eu vi a surpresa em seu rosto quando me estiquei para pegar o copo com a bebida. Sorri provocativo para o loirão enquanto sem mais delongas, despejei toda a bebida o molhando por inteiro fazendo ele gemer pelo contato com a bebida gelada. O gemido desse homem, socorro! Preciso me controlar pra não acabar logo com a festa apesar de já estar bastante dolorido.

Assaltei aquele pescoço com gosto, mordendo toda aquele pele sensível fazendo ele gemer ainda mais alto. Segui entre beijos e lambidas para o seu mamilo onde mordisquei com vontade vendo ele suspirar sofregamente me chamando de Chibi.

Passei a castigar o outro mamilo com a língua, colocando bastante firmeza nos movimentos, eu olhava pra ele e parecia que já estava vendo estrelas. E eu estava me sentindo o todo poderoso só por ter feito isso.

Desci lambendo aquele tanquinho sentindo o forte sabor do álcool. Aproveitei para deixar mais chupões ali até que usei a língua para invadir o umbigo, insinuando uma penetração fazendo Akira gemer ainda mais alto arqueando o corpo. Que visão incrível é essa?

Eu não aguentava mais aquilo, eu precisava dele já então mais que depressa desafivelei o cinto, desabotoando com rapidez a calça e me livrando dela juntamente com as bota.

Precisava que ele relaxasse então era preciso prepara-lo para me receber, logo voltei a tê-lo em minha boca, abocanhei o membro sentindo o gosto dele misturando ao gosto do álcool na minha língua.

Não sabia se ele tinha lubrificante então usaríamos o método tradicional mesmo, subi o rosto indo de encontro a ele onde invadi sua boca com os meus dedos fazendo-o sugar com gosto e uma onda de prazer varreu todo o meu corpo. Você não faz ideia de que visão é essa que estou tendo agora!

Akira pareceu perceber o estágio que avançaríamos e a surpresa foi tanta que parei até de respirar.

- Você não achou que seria o seme aqui, né Takanori? – perguntou ele.

- O que? – fiquei espantado...ele não tá pensando que vou ceder pra ele né?

Quando fiz menção de sair de cima dele já bastante bravo com a situação ele foi mais rápido, invertendo as posições me prensando contra o colchão.

- Dá pra me soltar, Akira ou tá difícil? – perguntei já de mau humor.

- Você não vai a lugar nenhum – respondeu ele e quando levantei os braços em protesto ele agarrou ambos e me algemou na cama dele.

De onde surgiu essa algema? Estava na calça dele, não estava? Cadê a calça? Esse homem é muito rápido!

Esse filho da mãe tá pensando o que? Ele vai me pagar, oh se vai!

- Ahh Chibi...eu vou te fazer implorar por mim.

Ele só pode estar brincando. Não é? Não...é?