Fanfic: Presentes de Natal | Tema: The Gazette
[Reita]
Ao chegar no quarto lá estava ele, meu pequeno ajoelhado ao pé da cama e o embrulho depositado na cama com cuidado pois conhecendo bem como conhecia, sabia que fazia exatamente assim. Ele era completamente obcecado por limpeza.
– Vi que me obedeceu bem, parabéns! Terá um desejo concedido essa noite – disse me aproximando, fazendo carinho em seus cabelos claros, ouvindo-o ofegar em expectativa.
Me afastei tirando a roupa e encarando-o, vendo que pelo canto do olho me observava com cautela. A língua passava pelos lábios cheinhos umedecendo-os, certamente ressecados pela expectativa do que vinha a seguir.
O auge para mim foi quando tirei a box vinho vendo Ruki prender aqueles lábios gostosos com os dentes. Ele sabe que isso me enlouquece, com certeza estava me tentando.
Senti meu membro dar sinais de que não suportaria aquilo tudo por muito tempo mas teria que suportar pois eu o torturaria o máximo que aguentasse com o meu presente, fazendo-o implorar por mim. Hoje esse Chibi é inteiramente meu.
– Está curioso para saber o que temos aqui na caixa? – perguntei e ele não respondeu – Takanori?
– Sim, senhor. Muito curioso – respondeu.
– Ótimo.
Fui até a cama rasgando o embrulho, jogando próximo a ele fazendo o mesmo levantar o olhar observando com certa curiosidade. As vezes aquela carinha inocente me tirava do sério. Ele é muito gostoso. Absurdamente delicioso e sabia disso porque desde o primeiro momento que o conheci, insistentemente me seduziu, me deixou louco por ele. De inocente, Ruki não tinha nada e eu posso provar como não tem.
– Sabe o que é isso, Takanori? – perguntei e ele respondeu o não senhor que eu adoro – eu pensei, porque não fazer uma surpresa para o meu pequeno? Acho que você adoraria me ver enfeitando para o Natal, não é verdade?
– Sim, Akira. Eu adoraria – respondeu em expectativa. Ele olhava para a caixa com animação. Ele ama o Natal, então o farei gostar ainda mais desta data.
– Então peço que não se mexa pois vou começar, ok? – perguntei, recebendo a resposta desejada.
Ajoelhei de frente à ele, começando meu trabalho. O enrolava calmamente, sentindo as pequenas garrinhas transparentes arranhando delicadamente a pele do mais novo. De tempo em tempo passava minhas mãos por seu corpo, apertando a carne.
Via como respirava com dificuldades em antecipação e isso se fazia todas as vezes que estava ansioso para o que preparava para ele. Vez ou outra percebia como segurava os gemidos, agora contidos. Ele gostava disso tanto quanto eu.
Assim que terminei de enfeitá-lo. Me afastei para ter uma visão mais ampla e foi ai que bati a mão no interruptor do quarto, Ruki me olhou com um sorriso travesso me fazendo gemer de satisfação.
Todas as luzes do pisca-pisca tinham acendido. Coloquei na opção aleatória e ele pareceu gostar. A única coisa que gostava do Natal era sem dúvidas, as luzes. O pisca pisca colorido iluminavam todo seu corpo e eu particularmente gostei ainda mais da ideia quando vi o trabalho final.
– Gostou da surpresa? – perguntei e vi que havia ficado em alerta. Sabia que o show particular começaria agora.
– Sim. Gostei muito, senhor. Obrigado – respondeu e sorri. Eu já disse que adoro quando ele me chama de senhor? Me sinto o homem mais poderoso do mundo.
– Se eu fosse você, Takanori...aproveitava a noite de Natal – disse indo até ele. Me abaixei e o beijei. Aquele beijo gostoso, afoito. Nossas línguas disputando espaço, a saliva a escorrer pelo queixo. Esse menino ainda vai me matar de tanto tesão! Sorte dele que não sou cardíaco e minhas horas na academia pela manhã estavam em dia porque senão seria fatal.
Mordi seu pescoço, chupei com vontade a carne macia ciente de que aquelas marcas ficariam ali por dias e em seguida lambia o local para não doer tanto. Ruki se contorcia como podia já que até as mãos estavam atadas. Sussurrava obscenidades ao mesmo tempo que minha boca e língua exploravam cada pedaço daquele corpo.
Já era possível ver os pequenos vergões deixados pelos detalhes do pisca pisca mas Ruki parecia gostar pois não ficava quieto. Passei a língua com vontade nos mamilos rosados, dando mordidinhas fazendo ele gemer alto. Isso está ficando bom.
Apertei sua cintura com uma mão ao mesmo tempo que a outra dava o primeiro tapa naquelas pernas branquinhas que queria tanto marcar enquanto ouvia ele grunhi baixo jogando a cabeça para trás.
Levantei ficando de frente para ele, e o puxei pelo pescoço para que levantasse o corpo, me encarando com aqueles olhos arregalados, entendendo o que pretendia com aquilo. Ruki passou a língua por toda a extensão do meu membro, fazendo-me suspirar de satisfação. Ele tem uma boca tão habilidosa que não imaginaríamos nunca.
Várias lambidas foram deixadas ali, sentindo a textura da glande inchada e molhada. Devagar, Ruki colocou o membro em sua boca, deslizando calmamente, sentindo sua boca acolher aquela parte importante do mais velho.
Quando o pequeno deixou ir fundo na garganta engasgando-se com o tamanho e em seguida retirando-o de dentro da sua cavidade, arranhava com os dentes aquele lugar sensível, me fazendo quase desistir e o tomar para mim naquele mesmo instante.
O que me fez parar foi o pedido dele.
Ah o seu desejo daquela noite seria concedido e com honra.
– Fode a minha boca, Akira.
Não precisou dizer duas vezes. Meus dedos se embrenharam nos fios aloirados enquanto que a outra mão guiava o membro rijo de volta a boca dele a qual o abocanhou com gosto. Vezes via o mais novo se engasgar, os olhos pequenos lacrimejarem sem tirar nunca os olhos de mim e os lábios fofinhos já inchados recebendo com vontade aquela parte do meu corpo que tanto satisfazia-lo.
Ruki gostava disso e eu sabia bem.
Forçava o quadril de encontro ao seu rosto, sentindo a saliva molhando ali, assim como o chão embaixo de si mas não me incomodava. Pelo contrário, aquilo me deixava com mais tesão e não demorei muito ao chegar no limite, sentindo as pernas tremerem, os olhos se fecharem devido as sensações, enquanto que a cabeça foi jogada para trás dando espaço para os gemidos incessantes de satisfação.
Bendito o momento que deixei ele escolher o que queria.
O puxei para colocá-lo na cama e não foi surpresa ver ali no chão o resultado daquilo que fizemos. Ruki gozou só por ter me chupado com tanta ânsia e confesso que tinha um talento nato para isso.
– você sabe que não terminamos por aqui, não é? – perguntei me posicionando atrás dele e a resposta foi um gemido quando o empurrei de rosto no colchão, com aquela bundinha empinada que particularmente adoro marcar. Era o meu fetiche preferido deixar as marcas da minha mão ali, ouvindo cada gemido, cada lamúria vindo dele.
Vários tapas foram proferidos e em cada um deles, Ruki gemia de prazer muitas vezes o via sorrir. Apertei sua cintura com gosto sabendo que as marcas dos meus dedos ficariam ali por dias e ele ao invés de reclamar, pedia por mais.
Sentia o corpo abaixo de mim vibrar quando mordia suas costas ou quando beliscava as coxas fartas. Ele gritava meu nome e aquilo tudo, aquela posição dele, as cores colorindo o corpo branquinho, eram tudo pra mim. Seu rosto estava vermelho como um morango e já era visível as gotinhas de suor brotando na pele.
– Quer apanhar mais? – perguntei me esfregando nele como podia – ou quer que eu te pegue a força e te foda bem gostoso?
Ele estava sendo um bom menino então deixaria que guiasse a noite para seu bel prazer e o meu.
– Me pegue. Argh...me fode gostoso – respondeu com dificuldade.
– Quais são as palavrinhas mágicas? – perguntei próximo ao seu ouvido, mordendo o lóbulo da sua orelha e ele gemeu.
– Por favor. Por favor, Akira – respondeu. Se disse meu nome era porque já estava subindo pelas paredes e isso era bom. Muito bom!
Levei os dedos à boca do mais novo, deixando-os molhados o suficiente para o que viria a seguir. Ruki gemeu ao ser invadido com um digito e no mesmo instante se moveu para mais contato, não demorei a inserir outro digito fazendo as pernas tremerem do mais novo ficarem moles como gelatina. Ele arfava enquanto fechava os olhos sentindo todas as sensações que aquilo proporcionava. Um terceiro digito foi inserido e aguardei pacientemente para que se sentisse confortável para me receber.
Levantei um pouco mais o seu quadril, guiando meu membro rijo até sua entrada, o invadindo de uma vez só, do jeito que ele gosta. Ruki gritou ao sentir ser invadido mas não se fez de rogado ao empurrar o quadril para trás em busca de contato com o meu corpo forte.
A cada estocada, Ruki gemia extasiado e eu também. Não demorou a fazê-lo gritar quando cutuquei seu ponto sensível. Sabia que não demoraria para se desmanchar em prazer e não queria que acabasse agora. Estava tudo tão gostoso.
Parei o que fazia e o desamarrei, tirando os pontos de luz de seu corpo, deixando ainda de lado na cama para iluminar a nós dois pois o quarto ainda estava escuro. O deitei na cama, abocanhando seu membro que estava pingando de tão excitado que se encontrava.
Ruki gemia tão alto que com certeza todos os vizinhos estavam ouvindo e de certo modo não me importava. Eles teriam som ambiente na hora da ceia de Natal. Não me culpem por isso, estou festejando o Natal como posso.
Levantei meu corpo e segurando as pernas dele, o invadi novamente. Enquanto o vai e vem nos divertia, meus dentes deixavam marcas nas pernas e pés do menor. Ele arqueava o corpo, puxando com as mãos o lençol abaixo de si.
Inverti nossas posições, deitando no colchão macio enquanto que Ruki cavalgava impecavelmente bem em cima de mim. Com uma mão dei atenção ao seu membro que estava muito duro e a outra mão foi para o seu mamilo, pinçando com as unhas aquele botão sensível.
Não demorou muito para que chegássemos juntos ao limite, me desfazendo dentro dele enquanto que Ruki sujava meu abdômen com seu fluído.
Ele ficou durante um tempo deitado comigo até que pegamos no sono. Ainda de madrugada, levantamos para tomar um banho e voltamos a descansar. Ruki parecia exausto e com razão. Nossos momentos duravam muito tempo e exigiam muito de nós.
Pela manhã, levantei o deixando dormir. Fiz um café bem forte para mim e panquecas com mel para ele. Meu pequeno adora doces dos mais variados tipos...menos os bolos que tinham morango. Ele odeia morangos.
Estava terminando de fazer o café da manhã quando Ruki apareceu ainda esfregando os olhos parecendo com sono.
– Ohayou – respondeu sentando na bancada.
– Bom dia, pequeno! Se sente muito dolorido esta manhã? – perguntei o servindo de duas panquecas e um chocolate quente.
– Nenhum pouco, estou pronto para mais – respondeu bebericando a bebida quente sem tirar os olhos do meu corpo.
Olha só a audácia do garoto! Lógico que podemos continuar o que fizemos a noite já que hoje é dia de Natal Não temos que trabalhar e nem aulas. O lembrei da troca de presentes e Ruki se levantou, correndo para o andar de cima.
Não demorou a voltar com um baixo branco com preto, lindo.
– Feliz natal, Reita – disse me abraçando. Eu estava abobalhado pensando que me daria uma gravata nova, ou ingressos para jogos de futebol por saber que eu gostava mas daí um baixo? – eu espero que goste. Eu acho tão sexy ver você tocar.
Ah, então era isso. Para o seu prazer. Muito esperto ele. Era bem a sua cara fazer isso e lógico que posso mima-lo de vez em quando com as minhas performances particulares.
Fui até a sala pegando o embrulho menor e verde. Entreguei para Ruki desejando feliz Natal. Ele analisou por algum tempo o embrulho antes de abri-lo.
Os olhos se arregalaram ao reconhecer o veludo negro da caixinha em sua mão. Peguei o mesmo, me ajoelhando na sua frente, abrindo a caixa. Ruki levou a mão à boca sem poder acreditar no que estava acontecendo.
– Eu sei que nós já moramos juntos mas acho que não é a mesma coisa. Eu quero oficializar. A melhor coisa que aconteceu na minha vida foi ter te encontrado e me sinto na obrigação de compartilhar com você a minha satisfação de ter escolhido à mim como seu parceiro – disse e vi as pequenas gotinhas molharem seu rosto. Ruki já estava chorando e isso é raro de acontecer – Takanori, você aceita se casar comigo?
Não demorou nem meio segundo para que Ruki pulasse em cima de mim, em um abraço, jogando a nós dois no chão me fazendo rir. Peguei sua mão, colocando ali a aliança, em seguida ele fez o mesmo comigo.
Nós nos beijamos, aquele beijo lento e apaixonado. Sentindo a emoção um do outro.
Cessamos o beijo então perguntei se ainda queria tomar café e ele riu.
– Prefiro o mesmo cardápio de ontem à noite – respondeu beijando-me novamente e inverti as posições colando meu corpo ao dele, o prendendo ao chão.
Não seria a primeira vez que fazíamos amor no chão da cozinha mas dessa vez era diferente. Seria a primeira desde que Ruki aceitara se unir a mim para sempre.
Ele mal se deu conta que era ele o meu maior presente.
O meu presente de Natal.
Autor(a): zoraidapierre
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