Fanfic: Doce Pecado | Tema: Fullmetal Alchemist
Não fazia um ano desde que recuperei meu corpo e o Ed o seu braço. Sempre fomos muito unidos mas desde que meu corpo voltou, um tanto debilitado, ele vem cuidando de mim, fazendo com que eu me apegasse mais a ele. Não sabia dizer se isso era bom ou ruim mas com o tempo fui percebemos coisas que nunca tinha percebido antes.
Querendo ou não, tínhamos uma troca equivalente aqui. Eu precisava do seu abraço para conseguir dormir e com os pesadelos cada vez mais frequentes, Ed precisava de mim para salvá-lo desses momentos perturbadores. Nós sempre cuidamos um do outro então era fácil que os outros acreditassem na nossa aproximação.
Sei que esses pesadelos na verdade são lembranças daqueles momentos violentos da época que meu nii-san era um cachorro do exército. Por mais que houvessem pessoas boas para nos ajudar e até para nos proteger de certas situações, nem sempre conseguíamos fugir das guerras do Estado, dos homunculus ou das mortes que presenciamos. Querendo ou não, naqueles momentos ainda éramos crianças.
Desde que brigamos no laboratório 5, há muito tempo atrás, fiquei um tempo sem falar com o Ed, sem o perdoar por me deixar de lado em alguns momentos e até achar que não gostava de mim. Foi naquele tempo que percebi não nutrir um sentimento certo pelo meu nii-san. Eu o amava mais que a mim mesmo e esse amor doía demais porque não sabia dizer o que acontecia no meu coração. Me sentia confuso.
Como nunca dormia, me pegava velando seu sono, pensando em como ele era bonito, inteligente e como se tornava mais bonito aos meus olhos quando dormia. Passado um tempo meu sentimento crescendo cada vez mais no meu peito, queria fazer coisas e sentir coisas que com a armadura nunca poderia.
Eu o tocava mas não sentia. Queria sentir outra vez a textura da sua pele, o calor do seu corpo num abraço apertado, o cheiro dos seus cabelos. Eram sensações que considerava plausíveis para o momento, afinal de contas era compreensível querer ser uma pessoa normal e fazer todas essas coisas. Porém nunca diria isso a ele para não magoa-lo já que sempre dizia ser o culpado por eu estar nessa armadura e não gosto quando ele se sente assim.
Tinha vergonha de falar de meus sentimentos confusos com ele. Ao meu redor tinham pessoas sempre muito ocupadas como a vovó Pinako ou até mesmo a Winry, mas como sabia que a mesma nutri desde criança um sentimento por Ed, achei que não fosse correto dizer algo do gênero. O Mustang nunca fora uma opção já que vivia estressando meu nii-san e saber dos meus sentimentos pelo meu único irmão poderia colocar tudo a perder. Poderia até mesmo nos separar e isso eu não quero nunca.
Quando Ed me buscou no portal, me sentia sem forças para continuar, apesar de estar feliz em ter meu corpo de volta. Fiquei no hospital por um tempo devido a desnutrição e ele sempre ali por mim como eu sempre fui por ele. Eu nunca tinha imaginado ficar longe dele e sempre que tínhamos que nos separar quando ele precisava cumprir uma missão, eu quase morria de tamanha ansiedade, com medo de que algo pudesse acontecer com ele e o perder pra sempre.
Assim que acordei, vi ele nos pés da cama, me observado dormir, velando meu sono.
– Nii-san – disse prestando atenção em tudo ao meu redor antes que meus olhos se perderem nos seus olhos cor de âmbar.
– Al. Conseguimos. Eu prometi, não foi? – disse Ed se aproximando.
– Sim, meu nii-san conseguiu – respondi sem conseguir segurar as lágrimas que insistiam em cair.
– Porque está chorando? – perguntou – nós estamos aqui, vivos e juntos.
– Você não imagina como ansiei por esse momento, nii-san. Eu queria tocar em você, te abraçar. Não era a mesma coisa com a armadura – respondi choroso pensando se tinha sido uma boa ideia ter dito isso em voz alta.
– Me perdoa por isso, Al – disse ele abaixando a cabeça. Ele estava triste por minhas palavras. Eu sempre estrago tudo mesmo.
– Nii-san...posso tocar em você? – perguntei e ele levantou a cabeça surpreso, em seguida acenou a cabeça em afirmação. Ele parecia ansioso tanto quanto eu. Porque será? Ou era só impressão minha?
Ed se aproximou ainda mais para que meus braços o alcançassem sem esforços. Levei minhas mãos tocando seu rosto suavemente, passando meus dedos pela maça do rosto, por sua testa, afastando sua franja onde pude sentir quão sedoso eram os fios. Sentia minhas mãos mais quentes a cada momento com esse simples toque.
Assim que olhei para ele novamente, o mesmo estava com olhos fechados, ruborizado e seus lábios soltaram uma arfada assim que me aproximei e depositei um beijo demorado em seu rosto. Sentindo com meus lábios, sua pele quente e macia. Por um instante fiquei até tonto com todas as sensações a me envolver, não entendendo como isso era possível.
Me afastei, sentindo seu olhar perdido. De repente se levantou dizendo que precisava avisar ao médico que acordei e mais ruborizado que antes, ele saiu aos tropeços do quarto.
– Será que ele já me descobriu? – pensei enquanto lágrimas desciam sem parar – será que já percebeu que eu o amo de um jeito diferente do normal?
Assim que o médico me examinou, disse que em poucos dias eu poderia receber alta. Ed sempre estava próximo porque tinha medo de ficar sozinho e com os pesadelos o assombrando a noite, virou quase que um ritual o abraçar durante a noite e beijar seu rosto para que se sentisse melhor. Mesmo com o passar dos dias e meses, sempre fazíamos isso, sentindo meu nii-san cada vez mais acanhado com o contato, no entanto não se afastava dos meus toques.
– Eu te amo tanto nii-san – sussurrei me aconchegando mais uma vez no paraíso que eram seus braços – você não faz ideia do quanto. Sou todo seu.
– O-o que? – perguntou ele. Gelei nesse momento pois achei que já havia adormecido. Ele levantou a cabeça me olhando, corando as bochechas como sempre fazia quando eu me aproximava.
– Nii-san...eu não aguento mais – respondi. Segurei com as duas mãos seu rosto e olhando dentro dos seus olhos me declarei. Mesmo ciente de que era errado, sabendo que me odiaria para sempre, sentiria até nojo mas não podia mais esconder o que sentia. – eu amo você! Eu preciso do seu amor, dos seus carinhos, do seu calor.
– Mas Al, nós – Ed não sabia o que dizer – eu....eu tentei me afastar, afastar isso que eu sinto. Achei até que sentiria nojo de mim quando descobrisse mas nunca amei ninguém como eu amo você. Sei que é loucura, mais triste ainda é que não verão com bons olhos o que sinto por você mas é difícil me aproximar e não poder demonstrar o meu amor.
– Nii-san – disse. O puxei para cima até que nossos rostos ficaram próximos demais. Acaricie sua pele, passei meus dedos por seus lábios macios, e logo ele fechou os olhos, sentindo cada carícia minha.
Me aproximei e selei seus lábios, ficando assim por uns instantes até que sua boca pediu por ar e eu aprofundei o beijo, fazendo com que nossas línguas dançassem em uma sincronia perfeita, um beijo carregado de amor e sentimento. Apertei meus dedos em sua nuca, trazendo para mais perto de mim, como se quisesse me fundir a ele.
– Nii-san, eu preciso de você – disse com meus lábios tocando os seus – como ninguém jamais teve.
Ed parou e me olhou nos olhos, um misto de ansiedade e desespero fazia transparecer em seu rosto, seus olhos me desejavam mas seu rosto dizia um não mudo de palavras. Quando percebi que poderia recuar das minhas carícias, dizendo que não podíamos fazer isso, depressa coloquei meus dedos sobre seus lábios indicando que não falasse nada.
– Nii-san, amar não é pecado ou errado. Eu sei que você também me ama – disse passando meus dedos pelo seu rosto até chegar atrás da sua cabeça, puxando a liguinha que prendia seus fios num rabo de cavalo, os mesmos caíram como uma cascata dourada, escondendo seu rosto ruborizado – eu amo seu cabelo assim. Só eu o via assim, com os cabelos solto e como amo seus cabelos dourados.
Afastei o cabelo de seu rosto e ele me puxou para um beijo. Eu sentia pela afobação dos seus atos que ele estava brigando com seus pensamentos e assim que me levantei, passei meus braços por sua cintura, o trazendo para meu colo. Ed gemeu na minha boca quando sentiu sua ereção se chocando com a minha, mesmo que por dentro da bermuda.
Comecei a beijar seu queixo, seguindo para o lóbulo da sua orelha, fazendo com que Ed soltasse gemidos contidos. Segui para seu pescoço, beijando e chupando aquela pele cálida, sentindo arrepios pelo seu corpo como se uma corrente elétrica o atravessasse.
Aproveitei a posição para puxar a camiseta branca que ele usava para dormir. Logo fiz o mesmo com a minha, me libertando da peça com rapidez. Seus olhos percorreram todo o meu tronco de forma desejosa e logo voltamos a nos beijar, um beijo molhado e ardente como sempre quis, como sempre sonhei desde que voltei para o meu corpo, desde que pude sentir mais do que em pensamento. Meu corpo gritava por seus toques e isso me fazia infeliz por não o fazer antes.
Ed me deitou e logo se deitou em cima de mim, foi sua vez de me beijar o pescoço, seguindo para meu tórax. Seus beijos queimavam minha pele, que sentia incendiar por seus toques, parecia que sabia exatamente onde e como me tocar, coisa que nem eu tinha consciência de fazer.
Sua boca foi de encontro ao meu mamilo, enquanto que seus dedos pinçavam o outro, me fazendo gemer e arquear o corpo em busca de contato.
consciência Ah...ah...ahhh – gemia, sentindo a língua dele brincar ali no meu ponto “fraco” me fazendo contorcer de prazer enquanto via um sorriso se formando em seu rosto quando percebeu o quanto eu era sensível.
– Al, você é tão sensível – disse passando os dedos por todo o meu corpo, assim que chegou no pescoço o mesmo me deu um sorriso torto e desceu seus dedos, arranhando meu corpo me fazendo gemer em antecipação. Pude ver as linhas vermelhas pelo meu abdômen, ardia mas eu gostava dessa dor, fazia lembrar que tudo isso era real.
– N-nii-san eu – disse tentando não me entregar ao clímax de imediato – eu não posso mais.
O foco da dor mudou assim que suas mãos chegaram na minha ereção, apertando em movimentos de vai e vem que me enlouqueciam ainda mais. Seus dedos chegaram no cós do meu shorts, retirando-o juntamente com a cueca, libertando minha ereção dolorida. Eu já estava muito molhado com o pré-gozo.
– Edwa... – disse assim que senti seus olhos sobre mim, seu corpo descendo devagar, de encontro com minha ereção – não precisa…ahhh.
No momento que ele abocanhou minha ereção, senti uma onda de prazer passar por todo meu corpo, algo que nunca tinha sentido antes. Gemia escandalosamente, sentindo sua língua dando atenção a toda a extensão do meu membro, chupava e lambia a glande que estava completamente inchada devido a todo o prazer que sentia naquele momento.
Entre chupadas e lambidas que faziam meu baixo ventre formigar ainda mais, ele sempre gemia e ronronava, demonstrando gostar do que fazia comigo me causando ainda mais prazer, quiça isso era possível. Me contorcia na cama, ofegante, involuntariamente ondulava o quadril de encontro com sua boca, nem percebendo quando foi que meus dedos afundaram nos seus fios dourados.
Mordi os lábios quando senti sua mão no meu membro num movimento de vai e vem enquanto que sua boca chupava somente minha glande. Sua outra mão massageava meus testículos, me cobrindo de calor devido as várias sensações, me fazendo pulsar em sua mão.
–Hmmmm – Ed gemeu acelerando os movimentos de sobe e desce tão intensos que não pude mais me conter, me entregando a um orgasmo, despejando meu prazer em sua boca no qual engoliu tudo sem deixar que nenhuma gota sequer escapasse.
De olhos fechados, sentia meus músculos relaxarem enquanto que minha respiração voltasse ao normal.
– Nii-san, eu deveria t-ter avisado – disse envergonhado – me d-desculpe por isso.
– Você tem um gosto muito bom – disse ele me beijando outra vez, sentindo meu próprio sabor em sua língua. – sinto que vou viciar nisso.
Passei meus dedos por suas costas, enquanto que ele puxava meu pescoço para mais contato durante o beijo. Ed ondulava seu quadril, roçando sua ereção na minha virilha, fazendo grunhi de prazer em sua boca. Aquilo estava me deixando excitado outra vez, só de vê-lo assim tão desejoso.
- Nii-san, eu quero você – disse entre beijos – me faça seu, por favor.
– Você tem certeza, Al? – perguntou sentindo seus olhos carinhosos em mim. Eu sabia que ele não queria me machucar assim como nunca faria a ele.
– Sim. Eu preciso de você – disse enquanto me livrava de sua bermuda e cueca. Para um baixinho, ele era bem avantajado.
Antes que ele tocasse sua ereção, peguei sua mão entre as minha levando seus dedos até minha boca, deixando-os completamente molhados de saliva. Senti seu olhar nublado de prazer sobre mim e um gemido escapou de seus lábios quando me viu assim tão entregue, sentindo seus dedos irem fundo em minha garganta.
– Se você continuar assim, isso vai acabar logo e eu não quero mesmo me sentindo bastante dolorido – disse ele.
Soltei sua mão e o mesmo dirigiu até minha entrada, circulando lá até que um digito seu me invadiu. Gemi de dor e antecipação, até me acostumar com seu toque, logo outro dígito foi inserido fazendo com que eu sentisse um calor me invadir, saboreando seu ritmo lento.
Seus dedos faziam movimentos de vai e vem para que me acostumasse, quando a dor deixou de existir, foi involuntário, não ondular o quadril de encontro com seus dedos e gemer arrastado.
– Nii-san... – gemi me entregando a todas as sensações que nunca sentira antes – m-mais por favor...mais n-ni-san.
Ofeguei baixinho quando Ed tirou seus dedos de mim e se posicionou entre minhas pernas, deixou o corpo sobre mim, vendo-o direcionar seu membro até minha entrada, num movimento lento e torturante, se esfregando ali, simulando uma penetração, fazendo-me queimar como o inferno. Senti começando a penetrar a minha entrada e isso doía, doía muito.
Meus gritos foram abafados com sua boca na minha, beijo molhado e gostoso como ele. Seu peito junto ao meu, me fazendo sentir o seu calor, a batida acelerada do seu coração, tão forte que podia ouvir seus batimentos.
Assim que entrou dentro de mim, o mesmo ficou quieto esperando que me acostumasse com a invasão. Assim que ondulei meu corpo, ele sabia que podia continuar, começando com estocadas lentas.
Gemia com cada movimento seu. Suas mãos percorrendo meu corpo me incendiando, seus dedos apertando minhas coxas, afundando seus dedos ali e gemendo contido no meu ouvido.
Seu beijo pecaminoso em meu pescoço, chupava a área e em seguida lambia para conter um pouco da dor no local, tudo isso me fazia arrepiar. Minhas mãos agarravam o lençol como forma de me segurar, sentia que meu corpo se perderia de mim a qualquer momento.
Abracei sua cintura com minhas pernas, fazendo com que fosse mais fundo, atingindo um ponto dentro de mim que me fez arquear a cabeça para trás e gemer seu nome como nunca achei que faria. Senti minha boca molhada, sua língua serpenteando próximo a minha boca, limpando o rastro de saliva que se arrastava.
O tom dos meus gemidos aumentavam a cada estocada, quando sentia seu membro acertando aquele ponto sensível, eu já estava gritando dentro do quarto tamanha era a minha excitação.
Seus gemidos aumentaram. Suas mãos foram para meus quadris onde apertava mais trazendo-o para mais contato. Sua respiração descompassada me indicava que ele estava quase lá e isso me fazia chegar tão próximo do fim quanto ele.
Gritava de prazer, meu corpo vibrava com suas investidas em mim cada vez mais fortes. Eu o sentia descontrolado com os meus gritos, com minhas onduladas sobre seu membro.
– Ahhh ahhhh....goza pra mim nii-san – disse sentindo me entregar aquelas sensações desconhecidas que me invadiam sem que pudesse controlar – por favor...dentro de mim nii-san.
– AL-ALPHONSE – Ed gritou assim que chegou ao orgasmo, me fazendo gemer arrastando seu nome, sentindo seu fluido dentro de mim. O mesmo desabou sobre meu corpo com a respiração descompassada, sentindo os espasmos devido ao orgasmo tão intenso quanto o meu.
Ed estava deitado sobre meu peito, sua respiração voltando ao normal e o corpo aos poucos relaxando. Olhando para ele de olhos fechados, via como seu rosto estava ruborizado devido a noite de amor. Sim, porque o que sentíamos um pelo outro era amor, o que fizemos aqui era amor e não sexo.
Passei a afagar seus cabelos, como um carinho silencioso mas completamente cheio de sentimentos. Ele abriu os olhos e passou um tempo a me observar, sem mudar de posição. Abria e fechava a boca várias vezes sem que a voz saísse.
Sabia o que passava na cabeça dele e eu me sentia apavorado com a ideia de que podia ter arrependido de ter se entregado a esse sentimento, a esse envolvimento cheio de desejo por mim. Já não me importava se era seu irmão, o que eu não podia negar era o que sentia por ele.
Eu o queria mais que minha própria vida. O desejava tanto que chegada a doer e sei que pelo menos da minha parte, todos ao redor já imaginavam. Só não sabiam que esse sentimento era correspondido.
– Nii-san eu... – comecei sem saber direito o que dizer devido ao nervosismo. – eu o amo tanto e não quero que se afaste de mim pelo que as pessoas vão dizer.
– Eu te amo, Al – disse ele quase como um sussurro – tenho medo do que as pessoas vão dizer, tenho medo de te machucarem. Já te fiz mal uma vez e não quero que isso volte a acontecer.
– Nii-san não me fez mal. Quando aquilo aconteceu, estava lá com você porque quis – disse passando meus dedos pelo seu queixo, levantando seu rosto para olhar em seus olhos – Eu te amo Edward Elric. Quero que você me ame, que seja meu como sempre fui seu. Nunca passou pela minha cabeça amar alguém que não fosse você, mesmo que me sentisse confuso com meus sentimentos no início. Tudo que eu fiz foi por você.
– Al... – disse ele chegando próximo do meu rosto e selou os lábios carinhosamente – não quero mais me afastar e meu coração sempre bateu por você, sempre foi você. Mesmo que não tenha entendido isso.
– N-nii-san... – disse me entregando as lágrimas – fica comigo? Não me deixa!
– Eu sou seu Al e não vou a lugar nenhum sem você – respondi o beijando calmamente, sentindo sua língua quente dançar em nossas bocas com tanto sentimento que me deixava tonto – eu amo você.
- Então vamos pra casa comigo? – perguntei e ele acenou com a cabeça me abraçando forte.
Assim que possível, Ed pediu a Central que trabalharia no exército somente quando necessário e que iriamos tentar seguir uma vida normal em Resembool. Com o dinheiro que recebeu pelos anos de trabalho, conseguimos reerguer a casa que um dia foi nossa, já que um dia a queimamos para que não voltássemos sem cumprir sua promessa de recuperar meu corpo.
A casa era pequena e tínhamos uma biblioteca ampla com todos os tipos de livros sobre alquimia. Ali somente a vovó Pinako e a Winry sabiam que estávamos juntos. Os outros da central, pelo menos os mais próximos, suspeitavam mas nunca disseram nada e jamais nos trataram com indiferença.
Agora nos sentíamos felizes e completos. Porque onde quer que meu nii-san fosse, ele era o do Aço e eu, mesmo que com meu corpo humano outra vez, me sentia sua armadura, seu escudo, sua fortaleza.
E sempre será assim porque eu amo meu nii-san.
Eu te amo, Edward Elric.
Autor(a): zoraidapierre
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