Fanfic: Garotos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, HOT

CHRISTOPHER UCKERMANN

Não tinha ideia de por que estava no Jack's com Amber Fort. Mas depois do dia que eu tive com Hannah flertando incessantemente comigo e tentando me certificar de que ela entendeu que seríamos amigos, eu precisava de uma bebida. Uma bem grande. Hannah não estava entendendo, no entanto. Quando entrei no Jack's, Amber estava no salão com seus peitos e pernas exibidos e percebi que precisava de uma distração. Amber conhecia a pontuação. Ela não estava nisso para romance ou promessas de algo eterno. Nós erramos uma vez na escola. Ela sabia como funcionava.

Amber se sentou no meu colo assim que me sentei no banco de bar mais próximo. — Meu dia acabou de melhorar muito, — disse ela, inclinando-se para empurrar seu decote na minha cara. Eu queria poder dizer o mesmo.

— Ouvi dizer que você estava andando com a doce Hannah Watson, — ela continuou. Esta cidade tinha pouco a fazer além de fofocar sobre pessoas. Eu achei que eles estariam falando que eu e Hannah estávamos noivos na próxima semana a esse ritmo. Outra razão para deixar Amber se sentar no meu colo. Talvez as pessoas vissem isso e eu simplesmente seria rotulado como um idiota.

— Estou trabalhando para Denver, — eu disse a ela como se ela não soubesse disso.

Ela passou um braço sobre meus ombros e se aproximou mais. — Eu ouvi, mas também sei que você gosta de suas garotas doces. Eu acho que já era hora de você tentar algum travesso. — eu suponho que ela se viu como a travessa naquela frase.

Vince Wallace e Todd Hyatt entraram e se dirigiram para uma mesa de bilhar. — Christopher! Ouvi dizer que você estava na cidade, — gritou Vince enquanto caminhava para mim. Eu jogava futebol com ambos. Ainda não tinha certeza do que eles estavam fazendo agora.

— Sim, vou ficar em casa por um tempo, — disse a ele.

— Tô vendo que você tem um bom entretenimento na cidade natal, — ele disse sorrindo para Amber, que apenas riu.

Eu não tinha certeza de como responder a isso.

— Ucker, cara, vi você jogar este ano na TV. Estava louco para ver. Fiquei dizendo aos meninos que eu costumava jogar no mesmo campo que você, — disse Todd enquanto tomava uma cerveja de Roy, sobrinho de Jack que estava trabalhando no bar hoje.

Isso pareceu excitar Amber porque ela conseguiu se envolver mais em mim. Eu sabia que poderia aceitar o que ela estava oferecendo tão felizmente. Mas eu também sabia que me sentiria culpado mais tarde. Não tinha certeza por quê. Dulce era a namorada do meu irmão. Eu tinha estado com outras mulheres. Alguma coisa sobre estar em casa e vê-la novamente mudou tudo.

— Você está vivendo o sonho. Vivendo o sonho, — disse Todd com um tom meloso. Ele era da minha idade, mas ele se casou uma semana depois de se formar no ensino médio e seus meninos gêmeos haviam nascido no outro mês. Foi tudo o que eu sabia sobre Todd.

— É bom ter você em casa, — Vince me disse, então os dois foram para a mesa de bilhar.

A coxa de Amber se moveu entre as minhas até que ela estava pressionando e esfregando-a contra meu pau. — Quer ir a algum lugar para que eu possa beijar isso? — ela ofereceu.

Antes de tomar uma decisão, a porta se abriu novamente e Bray entrou. Ele se tornou minha desculpa para lhe dizer não. — Uma dose, — foi tudo o que Bray disse a Roy antes de parar ao nosso lado e olhar para mim.

— Você é o único aqui?

— Sim. Os outros estão... — eu disse a ele, não tendo certeza exatamente onde eles estavam.

— E aí, Amber? — perguntou Bray, piscando para Amber, que se torceu ainda mais no meu colo. Eu iria sair daqui se ela começasse a mencionar um trio. Eu tive mulheres suficientes no passado que tinham pedido um com um dos meus irmãos e essa merda não iria acontecer. Nunca.

— Tentando fazer com que este me leve à caminhonete, — ela disse, pressionando seu corpo contra o meu um pouco mais.

— Boa sorte, — ele respondeu. Ele também me conhecia muito bem. — Você quer jogar? — Bray me perguntou.

— Sim. — eu precisava fazer algo além de deixar Amber se esfregar em mim. O fato de meu pau estar duro não significava que eu quisesse. Isso significava que estava sendo esfregado e era o que um pau fazia. Eu afastei sua perna. — Deixe-me levantar, babe. — assim que eu disse as palavras, seus olhos se iluminaram. Droga. Eu não quis dizer isso como um termo de carinho.

De repente, seus lábios estavam nos meus e eu decidi apenas ir com isso. Tentar ver se eu queria mais. Mas eu soube imediatamente que não era algo que eu poderia fingir. Seu corpo era bom, ela tinha um corpo lindo, mas isso acabaria por ser uma merda inútil.

Ao levá-la pela cintura, movi-a gentilmente para fora de mim e me levantei. Foi então que meus olhos encontraram os de Dulce. Sua pele estava pálida e a dor bruta em seus olhos sacudiu meu coração. Eu não queria machucá-la. Eu não queria que ela me olhasse assim novamente. Eu já tinha visto isso muitas vezes no passado.

Forcei minhas pernas a me afastar de Amber antes de mais toques. — Diga a eles que não vou jogar mais, — eu disse a Bray, afastando meu olhar de Dulce.

— Ela não vale a pena, — disse Bray em voz baixa.

— Sim, vale, — respondi. Ela valia muito mais do que Bray jamais entenderia. Ele não amava ninguém assim. Eu duvidava que ele algum dia faria.

— Amber é gostosa, — ele disse como se eu precisasse que alguém me apontasse isso. Olhei de volta para Amber, pensando se eu poderia ir lá. Perder-me nela, mesmo que por uma noite.

— Eu sei. Estou tentando me concentrar nisso, — eu disse a ele.

Minha cabeça estava tão fodida com Dulce que eu não tinha visto meus outros irmãos entrando no bar. — Eu tenho o vencedor, — disse Steel, feliz como se ele fosse o dono do maldito mundo. Ele era. Ele tinha o meu mundo. Ele tinha minha Dulce.

— Então você vai jogar, Bray. Ninguém pode derrotar sua bunda, — disse Brent com um sorriso divertido em minha direção. Ele estava certo. Bray era o campeão invicto entre nós.

Embora, no momento, Bray estava estranho. Ele tinha aquele olhar louco em seus olhos que ele tinha sempre que seu temperamento estava prestes a acender. Bray tinha problemas de raiva desde que ele era um garotinho. Ele explodia em um instante e acalmá-lo nunca tinha sido fácil. Papai tinha sido bom nisso. Mas uma vez que o pai se foi, nunca soubemos como fazer isso. Quanto mais velho ele ficava, menos acontecia. Mas quando isso acontecia, era perigoso para todos os envolvidos.

Mamãe disse que ele precisava ver um psiquiatra. Regularmente. Bray disse que não precisava de um. Todos concordamos que ele estava errado. Ele precisava de ajuda para se controlar. Eu não tinha certeza do que diabos o fez explodir, mas estava claramente fervendo sob a superfície. Ele então se virou para uma loira que eu sabia que ele tinha namorado na escola e começou a flertar. Ela não sabia ficar longe desse brilho perigoso nos olhos dele. Ele a usaria como uma distração. Mas de quê?

Eu me virei para olhar para Brent para ver se ele percebeu isso também, mas ele estava saindo com Scarlet. Tanto quanto eu não queria olhar para Steel, eu olhei. Eu precisava de reforço e logo. Mas Steel também não estava olhando para Bray. Ele estava sorrindo de volta para Dulce. Merda.

— Brent saiu? — perguntou Steel, então olhou para mim.

— Parece que sim, — eu respondi, dando a ele um olhar duro, depois disparando meus olhos em direção a Bray para chamar sua atenção.

Steel franziu a testa como se não estivesse seguro do que eu estava tentando dizer. Todos estavam cegos?

Bray tomou sua bebida e depois se virou para fora do bar. Isso chamou a atenção de Steel e ele estava logo atrás de mim enquanto eu me apressava para a porta. O inferno estava prestes a soltar e tinha medo de descobrir o porquê. Porra.