Fanfic: Garotos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, HOT

DULCE ESPINOZA

Steel xingou e se apressou atrás de Christopher. Ambos estavam seguindo Bray que parecia zangado. Eu devia ter perdido alguma coisa. Eu não tinha exatamente certeza disso, desde que todo meu foco havia estado em Christopher. Eu estava olhando para ele para ver se ele olhava para Amber. Era ridículo, mas eu precisava de reafirmação que ele não estava realmente interessado nela.

Segui atrás de Steel que parecia ter me esquecido. Não importava. Algo mais estava obviamente errado. Eu queria que Scarlet tivesse ficado. Brent estava tão decidido em sair com ela.

Mal cheguei aos degraus quando a voz de Bray soou no estacionamento: — Não, Scar. 

Eu apertei os olhos no escuro para ver Scarlet pressionada contra a caminhonete de Brent e Brent e ela obviamente estavam fazendo coisas. Mas a dor bruta na voz de Bray me impediu. Me fez parar de respirar. Porque naquele momento, eu sabia. Eu sabia que o que eu temia era verdade, afinal. Steel e Christopher sabiam? Eles foram até lá por que sabiam? Certamente eles não estavam bem com isso? Não quando Christopher estava tão determinado que ele não poderia estar comigo por causa de seu irmão.

— Venha aqui, baby, — disse Bray. Seu tom era suave e exigente. Meu estômago se virou. Oh Deus. Isso era ruim.

Eu me aproximei assim que Scarlet olhou para Brent e disse: — Me desculpe. — então ela deixou seus braços e correu para os braços de seu irmão gêmeo.

Christopher então se mexeu. Rápido. — Que merda, — ele rugiu. Sua voz era alta e cheia de fúria. Nunca o ouvi tão bravo.

— Por favor, me diga que você está me zoando, — disse Steel para se posicionar ao lado de Christopher. Como se fossem uma frente unida, pronto para assumir Bray.

— Oh, merda, o que você fez? — Dallas também estava aqui. Ele estava vindo atrás de mim. Suas botas atingiram o cascalho quando ele se moveu para ficar com os outros.

Eu temia isso. No fundo, eu achava que eu sabia disso o tempo todo. Scarlet adorava Bray. Mas eu não queria acreditar que ela faria isso com Brent.

— Ela é minha, — Bray disse, virando-se para olhar para os irmãos atrás dele, depois de volta para o gêmeo.

— O que você fez? — Brent pareceu ter sido partido ao meio. Eu sabia como era isso. Meu coração quebrou por ele.

— Ela é minha. Eu não admitiria isso e você continuou empurrando para que ela saísse com você, então ela fez. Eu deveria ter dito algo. Mas não diz. Eu fodi as coisas. Mas ela é minha. Ela tem sido minha o tempo todo. 

Como ela poderia fazer isso? Eu entendi como era amar um Uckermann e estar com outro, mas nunca faria isso. Ou o que eu estava fazendo era ainda pior? Era assim que Steel se sentiria se eu mantivesse isso, sabendo que ele nunca teria meu coração?

— Dulce, você precisa levar Scarlet, — a voz de Christopher era alta e fria. Seu olhar se prendeu a Bray. Desafiando-o a dizer qualquer coisa. Ele se moveu para Bray. — Deixe ela ir com Dulce. Temos coisas para esclarecer, — Christopher não estava pedindo. Sua voz era apertada e dura.

— Scarlet, — falei dando um passo à frente. Eu faria o que eles precisavam que eu fizesse. Concordei com Christopher. Todos precisavam lidar com isso por conta própria e Scarlet precisava ir. Ela lá só estava piorando as coisas.

— Não toque nela, — grunhiu Bray quando minha mão tocou seu braço. Naquele momento, meu coração pulou uma batida de puro terror que senti. O olhar nos olhos de Bray era o de um demônio. Mal. Cruel. Nada como o seu eu habitual.

Scarlet ficou assustada com suas palavras também, e eu pulei. Me afastei rapidamente. Algo estava errado com ele.

Dallas estava de repente puxando Scarlet de volta, assim que o punho de Christopher acertou o rosto de Bray. Scarlet gritou. Eu gritei. Ouvi outros gritos.

— Nunca mais fale com ela assim novamente, — a ameaça de Christopher estava cheia de sua própria raiva. Esta foi a primeira vez que o vi assim, também. Seu punho pousou novamente no rosto de Bray.

Scarlet estava tentando se libertar de Dallas. Ela estava gritando: — Pare! Pare! — ela implorava a Christopher para parar.

Ele ia matar Bray. Ou parecia, pelo menos. Bray não conseguiu cobrir a cabeça após cada golpe para fazer qualquer coisa. Nenhum dos outros estava parando Christopher. Ele se arrependeria disso. Eu o conhecia muito bem. Se ele realmente machucasse Bray, ele jamais se perdoaria. Dallas estava tão ocupado segurando Scarlet que eu consegui ir até Christopher. Peguei seu braço antes de ele soltar novamente.

— Christopher, não, — eu disse, esperando que ele pudesse me ouvir sobre os gritos de Scarlet. Ele ouviu. Ele se acalmou. Bray começou a limpar o sangue correndo do nariz.

— Se afaste, Dulce, — disse Christopher, sem olhar para mim. Seu olhar permaneceu fixo em Bray.

Bray se mexeu. Mas não para Christopher. Ele se mexeu para Scarlet. — Deixei. Ela. Ir.

Dallas sacudiu a cabeça. — Sério, Bray, você está louco. Ela precisa ir com Dulce.

Christopher finalmente olhou para mim. — Afaste-se. Se você se machucar, acabarei matando ele. — ele não estava exagerando. Isso não era uma ameaça. Ele estava falando sério. Voltei para trás. Eu não tinha certeza de como me sentia sobre isso. Sabendo que machucaria fisicamente seu irmão por minha causa.

— Você precisa ir com Dulce. E Dallas vai levar vocês para casa, — Christopher disse à Scarlet. Eu olhei para ela suplicantemente. Ela precisava ouvi-lo. Só piorava com ela lá.

— Tudo bem, — concordou Scarlet, — Mas não o machuque de novo. Eu fiz isso. Foi tudo eu. Eu joguei jogos e causei isso. Eu só queria ele... — ela não terminou. Ela havia dito o suficiente ali mesmo. O suficiente para causar danos. Era isso que Christopher não queria que acontecesse entre ele e Steel?

Christopher xingou novamente e balançou a cabeça, apontando para a caminhonete de Dallas. — Leve-as para casa. Então você precisa voltar.

Dallas assentiu. Ninguém iria discutir com Christopher. — Vamos, — ele disse aos dois e eu caminhei ao lado de Scarlet. Dallas a deixou ir e colocou uma mão nos nossos ombros. — Minha caminhonete, — ele falou em voz baixa.

Scarlet olhou para mim. Ela estava com medo e ela estava arrependida. Eu podia ver o arrependimento em seus olhos. Mas ela também estava preocupada comigo. Por causa das ações de Christopher. Ele não bateu em Bray por causa de Scarlet. Ele bateu nele por causa de como ele falou comigo. Mas o que eu faria com isso? Não podia esperar. Depois desta noite, depois disso, ele nunca seria o mesmo com seu irmão. Eu também não. Eu acabaria com as coisas antes disso. Era o que Scarlet deveria ter feito em primeiro lugar. Eu me virei e vi todos eles lá, os corpos tensos e as luzes azuis descendo a estrada. Os policiais foram chamados. Não seria a primeira vez que os garotos Uckermann foram saudados pela polícia. Era algo bom. Caso contrário, nenhum deles poderia sobreviver à noite.