Fanfic: Garotos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, HOT

DULCE ESPINOZA

Quando acordei esta manhã, tinha uma noite romântica com Christopher toda planejada na minha cabeça, onde eu estaria em seus braços novamente e não haveria mais fingimento. Não havia mais meias verdades. Mas, como a maioria das coisas na minha vida, elas não foram como planejado. Eu chegaria ao lago uma hora mais cedo. Pensaria. Eu precisava decidir se eu poderia fazer isso. Se eu poderia me preparar para um final esmagador novamente.

Eu queria um romance de conto de fadas. Um em que nos amamos, nos colocamos em primeiro lugar, onde não havia segredos entre nós. Um em que estávamos livres para sermos nós mesmos. Tudo o que nunca tivemos. Estar juntos agora nos encheu de medo, culpa, arrependimento, mas queríamos tão desesperadamente, estávamos dispostos a fingir. Durante algumas horas, fingimos que tínhamos tudo, apenas para acordar com um choque de realidade.

Eu tinha demorado tanto para encontrar a vontade de viver depois de eu ter perdido Christopher. Apenas rir novamente exigia muito esforço. Eu não sabia se eu estava disposta a passar por isso novamente, ou se eu ainda o amava o suficiente para haver uma chance para nós.

Ele me amava o suficiente para encarar sua própria família apenas para estar comigo?

Tudo isso estava passando pela minha cabeça quando sua caminhonete parou perto. Eu não corri para ele como costumava fazer, ansiosa para cumprimentá-lo e mostrar a ele o quanto eu estava feliz em vê-lo. A urgência de estar em seus braços em momentos como esses não era tão forte porque eu já não sentia certeza de seu amor. Essas dúvidas me impediram, reteve meu coração inteiro.

Ele estacionou, desligou as luzes e se sentou ao meu lado. Ele não falou. Era como se estivesse lendo meus pensamentos, avaliando-os em sua própria mente, antes de agir. Eu o deixei fazer isso. O que aconteceu em seu trabalho hoje abriu os olhos para o que eu poderia ter que suportar se alguma vez nós decidíssemos continuar isso de alguma forma.

Hannah almoçaria com ele, riria com ele, estaria com ele em público. Todas as coisas que eu não poderia. Quanto tempo passaria antes de ele se cansar e querer isso também? Quanto tempo antes de procurar isso em outro lugar?

— Ele só precisa de mais tempo, — Christopher finalmente quebrou o silêncio.

— Então, até lá, eu tenho que deixar Hannah ou Amber ou Emily se aproveitar de você de maneiras que eu não posso. — não foi uma pergunta. Era uma declaração. Um fato doloroso.

Ele se virou para mim. — Não. Claro que não. Eu não estou com elas. Eu nunca irei ficar com nenhuma delas. É só você, Dul, — ele implorou.

Ele não entendia. Ele achou que momentos como estes, onde ninguém poderia nos ver, seria o suficiente para mim. — Hoje, você estava com Hannah. Ela passou algum tempo com você. Ela riu com você. Ela almoçou com você. Tudo o que eu não posso ter. 

Sua mão cobriu a minha. — Ela não significa nada para mim. Ela é apenas uma amiga. Ela é apenas isso. Ela é uma colega de trabalho. Nós não passamos tempo juntos depois do trabalho. Hoje, ela fez aquilo inteiramente pelo bem de Steel. 

— Não, ela agiu para agradar você. Tocou em você. Para fazer você gostar dela. E reivindicar você na minha frente.

Eu parecia ciumenta e louca. Eu sabia. Mas não pude parar as palavras de derramarem da minha boca. Meu coração estava doendo no meu peito.

— Dul, olhe para mim, — ele disse enquanto o dedo dele deslizava debaixo do queixo e virava meu rosto para o dele. — É só você e só foi você. Eu te falei isso. Eu disse a Hannah isso. E depois que Steel tiver um tempo para se ajustar, eu também direi isso a ele.

— E se enquanto estivermos esperando, seus sentimentos por mim mudarem? Eu teria que seguir em frente e isso quase me matou na última vez, Christopher. Não tenho certeza de que tenho força para...

Christopher baixou os lábios para os meus para silenciá-los, pressionando tão gentilmente. — Sempre foi você, Dul. Só você. Não há como deixar de amar você. Deus sabe que eu tentei. 

Eu o deixei me beijar novamente. Deixei-me confiar em seus lábios, ouvi todas as promessas silenciosas que estavam fazendo. Permiti-me esquecer que ele não estava lutando por mim, que ele não tinha nos transformado em um pequeno e sujo segredo apenas para proteger sua família. Mas eu só me deixei esquecer por um breve momento. Eu sabia que era hora de me proteger contra alguém que não queria me colocar em primeiro lugar, independentemente do quanto eu o amava

Eu reuni força de vontade suficiente para quebrar o beijo e colocar uma certa distância entre nós. Não olhei para ele nos olhos, sabendo que o amor que eu encontraria neles quebraria minha determinação. Mas eu precisava dele apenas uma última vez, eu precisava dessa conexão entre nós, eu precisava sentir Christopher dentro de mim mais uma vez, antes de deixá-lo ir. Ele tinha que decidir tudo por conta própria depois disso se ele fosse lutar por mim ou não.

— Foda-me, — eu disse enquanto minha mente estava gritando para implorar que ele fizesse amor comigo. Para amar meu corpo suavemente, para me mostrar que eu não estava sozinha nisso.

Ele passou a mão pelo meu braço nu. — Hoje à noite, deixe-me fazer devagar.

Eu sabia que se ele demorasse, eu quebraria em um milhão de pedaços. Eu queria desesperadamente isso, mas eu era fraca demais. — Não essa noite. Eu preciso de você dentro de mim. Agora.

Suas pupilas aumentaram e o olhar doce deixou seus olhos, substituído por fome crua. Ele queria tanto quanto eu. Ele não me mandou ficar nua desta vez. Em vez disso, ele fez isso por mim, empurrando meu top primeiro, depois me empurrando de volta para a grama, para que ele pudesse tirar meus shorts e calcinha.

— Passei uma hora no banho esta manhã, pensando nisso, — ele rosnou, tirando a camisa e desabotoando o jeans. — Quão apertada é a sua buceta, como é molhada, como é quando você me agarra. 

Deixei minhas pernas se abrirem e seus olhos foram diretamente para minha abertura úmida. — Continue falando assim e eu vou gozar sem você, — eu disse ofegante, meu peito subindo e caindo rapidamente.

— Você tem certeza que não quer que eu faça isso devagar? Eu poderia comer essa buceta até que você estivesse gritando para eu parar. Então, entrar em você devagar.

Que mulher não gostaria disso? Mas meu coração me implorou para não aceitar isso.

— Por favor, Christopher, — implorei.

Seu corpo caiu sobre o meu e, com um firme impulso, ele estava dentro de mim. Eu gritei, curvando minhas costas e levantando minhas pernas para me embrulhar ao redor dele. Ele começou a se mexer imediatamente. Seus braços flexionados com cada impulso, sua respiração profunda, então curta e rasa. Ele murmurou palavras no meu ouvido que eu tive que fechar os olhos para bloquear. Ouvindo-o falar o quanto ele me amava esmagou meu coração porque eu me sentia do mesmo jeito e não conseguia dizer a ele. Não antes que fosse seguro para eu fazer isso.

Quando comecei a tremer e a chorar com o orgasmo, ele me abraçou. Eu me deixei apenas inalar seu perfume, senti-lo dentro de mim e por toda parte ao meu redor, e uma pequena lágrima traidora desceu pelo canto do meu olho e se escondeu no meu cabelo. Naquele momento, nós éramos como sempre devíamos ter sido. Felizes, conectados, completos. Uma segunda lágrima seguiu quando percebi que nunca mais teríamos isso novamente.