Fanfic: Garotos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, HOT

DULCE ESPINOZA

Meu quarto estava preenchido com flores de amigos e familiares. Eles finalmente começaram a ir embora. O quarto do hospital ficou muito cheio, então eles levaram a maioria deles para casa durante a semana que eu estava lá. Christopher ficou as noites comigo. Ele não saiu do meu lado e meu pai disse que, se ele ou a mãe ficassem, Christopher apenas dormiria na sala de espera em cadeiras. Eu implorei que deixassem ele ficar comigo. Pelo menos ele tinha um sofá-cama para dormir no meu quarto.

Aquela semana pareceu um borrão. Eu estava em casa por mais de duas semanas. Minha terapia física era três vezes por semana. Christopher me lavava até lá e de volta. Nós estávamos juntos. Já não estávamos escondendo.

Quando eu cheguei em casa, senti-me estranha naquela sala de estar. Eu basicamente morri lá. Meu coração parou de bater. Graças aos meus pais, só parei de respirar por alguns segundos antes que os paramédicos chegassem. Mas eu morri na mesma casa e vivi para contar sobre isso.

Christopher tinha ficado atrás de mim com a mão na minha cintura enquanto eu olhava para o chão, onde lembrei que tudo ficara preto. Não me lembro de luzes brancas ou anjos que me enviariam de volta à terra. Eu não tinha certeza se isso significava que eu não tinha morrido ou se essa coisa de luz branca era apenas um mito. Mas eu sabia que minha vida teria terminado se minha família não estivesse lá.

Ainda assim, voltar para casa era bom. Tudo ficou mais brilhante. A vida parecia mais preciosa. Eu nunca mais daria nada por garantido. Christopher vinha depois de trabalhar todas as noites e jantamos juntos, assistimos a televisão e apenas deitávamos debaixo das estrelas a maioria das noites. Estar juntos era tudo o que parecia ser importante. Nós não conversamos sobre seus planos para o futuro, mas nós dois sabíamos que eu não iria para Clemson agora. Embora o médico tenha dito que eu poderia, eu estava com medo. Eu sabia que com o tempo que eu seria corajosa de novo. Eu só precisava de algum tempo para me acostumar com isso. Eu tinha me inscrito em uma faculdade júnior que eu poderia ir dirigindo todos os dias ao invés disso. Christopher tinha um ano na Flórida e estar longe dele seria difícil, mas eu o faria do jeito que pudesse. Eu poderia sobreviver à distância.

Esta noite, Christopher mandou mensagem, ele estaria trabalhando até tarde na fazenda depois que ele terminasse no Feed and Seed. Tanto quanto eu sentiria falta dele, eu sabia que ele havia desistido de todo seu tempo livre para mim. Ele tinha coisas que ele tinha que cuidar e eu não podia ser egoísta. Tomei um banho de banheira com pouca água para que meus pontos não se molhassem enquanto lia um novo livro que mamãe tinha me comprado. Isso ajudou a passar o tempo.

Quando voltei para o meu quarto, percebi que havia um caminho de pequenos envelopes que levavam à minha janela, onde minha câmera estava junto com um último envelope encostado nela. Peguei o primeiro e abri. No interior havia uma foto minha com Christopher e Brent pescando com meu pai no lago. Eu tinha cerca de nove anos de idade. Sorrindo, fui ao próximo envelope e peguei. Era uma foto minha montando o guidão da bicicleta de Christopher na fazenda quando eu tinha onze anos.

Pegando o terceiro envelope, fiquei ansiosa para ver a próxima foto. Era de mim aos treze anos, minhas bochechas coradas enquanto eu olhava para o fotógrafo. Estava sentada do lado de fora, olhando os cavalos. Christopher tirou essa foto. Ele estava tirando fotos do novo cavalo que meu pai trouxera para mostrar os Knolls. Mas ele tinha começado a tirar fotos minhas em vez disso e eu tinha me sentido tão tímida em torno dele. E completamente apaixonada. Era óbvio na foto.

O quarto era de nós. Nossa primeira foto nossa oficialmente estando juntos. Mamãe tirou no meu aniversário. O aniversário que ele me beijou e me deu a minha pulseira.

A quinta foto era de nós no baile de formatura. Foi tirada uma semana antes de ele parar de falar comigo. Eu não tinha certeza do que o último envelope tinha. A foto do baile era a última de nós juntos. Abri e encontrei uma nota nela. — Te vejo no lago. Traga a câmera. Precisamos de uma nova foto. — sorrindo, guardei o bilhete e me apressei para me vestir.

Puxando um vestido azul claro que caia logo acima dos joelhos, deixei meu cabelo empilhado em cima da minha cabeça porque as noites de verão estavam quentes. Ainda seria pegajoso lá fora pelo lago. Peguei a câmera e desci para o andar de baixo.

Ambos os meus pais estavam assistindo as notícias da noite. — Eu vou ver Christopher no lago, — eu disse a eles. — Mas alguém teve que deixá-lo entrar na casa, então acho que vocês já sabem disso. 

Mamãe sorriu. — Sim. Ele prometeu que te traria de volta logo. Seja cuidadosa.

— Seja feliz, garotinha. Apenas seja feliz, — papai acrescentou.

Eles estavam estranhos ultimamente. Mas eles tinham passado por uma experiência muito traumática. Ninguém poderia culpá-los por não serem eles próprios ainda. Eu corri para o caminho que levava ao lago, ansiosa para estar sozinha com Christopher novamente. Eu sabia que não estaríamos fazendo sexo ainda. Eu ainda tinha que discutir isso com o médico sem que meus pais estivessem presentes, mas eu poderia esperar. Fiquei feliz por estar sozinha com ele.

Não vi a caminhonete de Christopher quando me aproximei e me perguntei se eu havia chegado antes dele. Talvez ele tivesse que tomar banho primeiro. Desacelerei o ritmo desde que eu não deveria correr de qualquer jeito e comecei a sentar na grama quando ouvi algo atrás de mim. Eu me virei esperando que não fosse um animal aqui na escuridão. E se fosse um, eu esperava que fosse o tipo não agressivo.

Christopher saiu das árvores e entrou na luz da lua. O sorriso bobo no meu rosto era inevitável. Apenas vê-lo me fez sentir desse jeito.

— Você trouxe a câmera. Ótimo, — ele disse enquanto caminhava até mim e pegou a câmera.

— Eu concordo, mas está escuro aqui fora. Nós precisaremos do flash.

— Provavelmente, — foi a única resposta dele.

Ele apertou um beijo nos meus lábios e suspirei com prazer. Então ele caminhou até as árvores e colocou minha câmera lá.

— Essa é uma boa câmera para colocar no chão, — eu apontei.

Ele parecia divertido. — Não vai demorar. 

Eu estava prestes a perguntar a ele o que ele estava planejando fazer com ela quando ele parou na minha frente. — Deus, você é linda, — ele sussurrou. Sua mão acariciou minha bochecha esquerda enquanto ele olhava nos meus olhos. — Eu pensei por um momento que eu não veria esse sorriso novamente. Eu não teria sobrevivido sem você. — suas palavras foram faladas suavemente. Como se estivesse pensando em voz alta. Permitindo-me em seus pensamentos. Comecei a falar, quando ele caiu de joelhos. Comecei a me perguntar se eu estava sonhando. Eu adormeci na banheira? Não era mesmo um sonho ou fantasia que eu já tinha sido corajosa o suficiente para desfrutar porque nunca acreditei que seria meu.

Ele pegou uma caixa de veludo azul e abriu. Lá dentro estava o anel mais perfeito do mundo. Eu não tinha certeza do que parecia exatamente porque meus olhos estavam cheios de lágrimas e desfocando minha visão, mas Christopher estava segurando e ele estava de joelhos e isso era perfeito. Poderia ser um anel que vinha em chicletes e eu não me importaria.

— Eu amei você a maior parte da minha vida. Sem você, meu mundo não têm risos. Nenhuma luz do sol. Nada de alegria. Você traz tudo isso quando você sorri. Não posso fazer a vida sem você. Eu tentei. Eu preciso de você, Dulce Espinoza. Eu preciso de você hoje e pelo resto de nossas vidas. Você quer-

— Sim! — eu disse com um soluço, não esperando que ele terminasse. — Sim, sim, sim! — eu cantei. Então parei. Ele tinha um ano de faculdade pela frente. Ele logo iria embora. Eu não permitiria que ele desistisse disso por mim. Não porque temesse me perder. Ele nunca me perderia.

— Mas você tem a faculdade. 

— Assim como você, — ele respondeu. — E é apenas um ano para mim e temos toda a nossa vida juntos. 

Ele estava certo. Nós tínhamos o para sempre. Eu não iria morrer em breve. Eu tinha que viver para que eu ganhasse essa vida com Christopher, que eu sempre quis. — Sim! Ainda é sim, — eu disse, limpando as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Ele se levantou e me puxou para dentro de seus braços antes de deslizar o anel no meu dedo. Não era de chicletes. Era um diamante em forma de lágrima perfeito.

Um flash saiu na escuridão, fazendo-me saltar. Eu pisquei tentando recuperar minha visão. Uma vez que eu consegui me concentrar novamente, vi Christopher sorrindo, seu olhar em direção às árvores. Eu me virei para ver Brent, Bray, Dallas e Steel saindo da floresta. Todos estavam felizes. Até mesmo Steel.

— Já era hora de você se juntar a essa família. Você tentou entrar nela desde que você podia andar, — Bray disse segurando a câmera, tirando outra foto.

Olhei para eles até Christopher. — Eu acho que vocês, garotos Uckermann, não fazem nada sozinhos. 

Ele encolheu os ombros. — Nós fazemos algumas coisas. Apenas não são coisas importantes. E não é mais importante do que isso.

Mais algumas fotos foram tiradas quando eu ri e enrolei meus braços ao redor dele.

Cada irmão veio até mim e me abraçou antes de ir. Cada um tinha algo a dizer no meu ouvido apenas para eu ouvir. Eu sabia que Christopher me perguntaria mais tarde o que eles disseram. E eu diria a ele.

Quando foi a vez de Steel, ele sussurrou: — Está tudo bem agora. Entendi. Nós dois sabíamos que você sempre foi dele. — foi agridoce. Eu me importava com Steel. Ele apareceu quando eu precisava de alguém. Ele me deu uma felicidade durante um tempo sombrio. Eu sempre o amaria por isso.

Depois que o último irmão voltou para a floresta, Christopher trouxe meu dedo com o anel na boca e o beijou. — Difícil de acreditar que isso seja real. 

Eu não poderia concordar mais. — Nós passamos por muito para chegar a este ponto, mas, Christopher, eu não quero isso porque você pensou que você iria me perder. Eu quero que você esteja pronto para isso. — eu temia que minha quase morte o fizera se mover muito rápido em algo muito importante para se precipitar. Eu sabia que a situação pela qual eu tinha passado era o motivo de Steel ter aceitado tudo. Quando confrontado com a morte, você vê o mundo de forma diferente.

— No dia em que eu te beijei do lado de fora da minha caminhonete quando você tinha quinze anos, comecei a planejar esse momento. Eu sabia que você era minha, desde então, Dul. Mesmo quando pensei que era impossível. Seu rosto... Era tudo o que via. Tudo o que sempre vou ver.

E o dele seria o único para mim.

FIM

E mais uma história chegou ao fim. Assim, irei explicar sobre a nova que vai ficar no lugar dessa. Ela vai ser a história do Bray e Scarlet dessa fic, só que o Bray vai ser o Christopher e Scarlet a Dulce, o Brent vai ser um nome com C pra combinar com o irmão, o Dallas e Steel vão ter o mesmo nome, e a Dulce e Christopher dessa história vão ter outro nomes na nova, então vão meio que saber como eles estão no futuro, se casaram, etc. Ela diferente dessa não vai ter tanto drama assim kkk, vão chorar mas não como essa que teve muito capítulo de choro. Provavelmente em 2 dias já posto.