Fanfic: Memories | Tema: cavaleiros, reinos ,príncipe, rei, rainha, escudeiro, medieval, idade média,
O sol estava nascendo e Seungcheol podia ouvir sua mãe gritando seu nome ao longe avisando o menino que o café da manhã seria ser servido em breve., um som meio indistinto pelo fato de o cérebro do garoto não estar funcionando completamente em uma hora nada gloriosa como aquela
Seungcheol arrastou seu corpo ainda dolorido pela vitória do dia anterior, sentindo o chão de pedra frio típico de inverno. Ele arrancou as roupas rapidamente de seu corpo antes que desistisse da ideia, pegou o balde de água e o virou sobre sua próprio cabeça.
um arrepio subiu por sua espinha, a janela aberta deixava entrar uma corrente de ar gélido típico do outono. Ele olhou para fora da janela, pensando em como ele achava que aquele momento seria diferente. Mas as coisas não estavam tão diferentes assim, ao invés da enorme euforia que ele pensou que estaria sentindo, dentro dele residia uma simples e amena calma.
ele mal podia acreditar que estava prestes a acontecer. Quando ele olhou no espelho, algumas memórias invadiram sua mente. Memórias de quando ele era pequeno, e sua mãe lhe dava um pedaço de madeira no suas mãos e dizia-lhe para bater na árvore até não poder mais.
Embora ele não entendesse por que ele estava fazendo aquilo, o menino obedeceu às ordens de sua mãe, mais interessado em manter sua bunda do cinto do que em suas mãos calejadas.
Mas ao longo dos anos, ele lentamente veio a entender o que estava acontecendo. Este não era um castigo; ele era um treinamento e um dia, que somente sua mãe poderia ministras, já que se quisesse falar com o pai teria que procurar um necromante.
os golpes que o menino dava na árvore começaram a ficar melhores, até o dia em que Seungcheol competiu com outros candidatos do reino para ocupar a vaga que estava esperava para ser preenchida havia tempo demais
E graças ao um treinamento intensivo de sua mãe, Seungcheol venceu o torneio, assim tornando-se o próximo campeão do reino. Afinal, sua mãe nunca estaria em paz sabendo que a espada de seu marido tinha sido passada para alguém que não fosse seu próprio filho.
O pai de Seungcheol tinha sido um campeão do reino, seu lugar foi roubado e por muito tempo Seungcheol prometeu resgatar a espada que seu pai empenhara com tanto orgulho. E assim o destino arrancou o melhor amigo de Seungcheol dele. Mas o menino usou isso para sua vantagem, encorajando-o a percorrer seu árduo caminho e um dia realizar seu sonho de ser um campeão reino como seu pai um dia fora.
Seungcheol sacudiu a cabeça, afastando as antigas memórias, espirrando água para todos os cantos feito um cachorro. Ele levantou-se e secou-se.
Ele vestiu suas roupas e fitou-se no espelho. Então sua mãe entrou no quarto, o sorriso em seu rosto era tão grande que as rugas em volta de rosto ficaram bem evidentes. Ela ficou em sua frente, seu sorriso ficou indescritível, lembrando o da Monalisa.
"Você está ótimo, querido" disse sua mãe ajustando a capa sobre os ombros de seu filho, seus olhos estavam marejados.
"Mãe, você não tem que fazer isso", disse ele, fingindo irritação.
"Mas é claro eu tenho" disse a mulher com firmeza. "Afinal de contas, hoje é um dia muito especial."
Seungcheol apenas riu para si mesmo, sua mãe estava mais entusiasmada do que ele, ele achou tudo muito engraçado: a mãe com orgulho, roupas toda pomposa, porque tudo isso, afinal? Ele só iria receber algumas palavras do rei e uma espada, isso era tudo e nada mais, essas pessoas eram muito exageradas.
Mas uma pequena parte dele gostava de todo esse exagero, ele acha justo acontecer depois de tudo pelo que ele teve que passar, as noites em claro, o sol de rachar, a chuva, as provações, tudo
Ele disse que era um exagero e sua mãe disse que era pequeno o jeito menino de pensar e que agora ele tinha que pensar grande, porque ele estaria com grandes pessoas, fazendo grandes coisas.
Seungcheol correu para a sala do trono e assumiu sua posição, no lugar dos tronos havia uma mesa maciça de mármore branco esculpida com os mais belos desenhos que a mão humana poderia fazer. Em cima dela havia um objeto longo que Seungcheol conhecia bem envolvido por uma renda branca, junto com outros objetos também cobertos, sagrados demais para serem vistos antes da hora
Ao seu lado, Wonwoo passou a mão pelos cabelos, arrumou a gola de seu casaco, esfregou as mãos uma na outra e respirou fundo, então enterrou o rosto nas mãos.
Seungcheol pousou a mão no ombro de Wonwoo, que olhou para ele.
“Você precisa se acalmar” Disse Seungcheol “Desse jeito vai desmaiar antes do rei chegar”
“Mas o rei não virá, está doente” disse Wonwoo
“Oh céus, então quem fará a cerimônia?” perguntou Seungcheol preocupado
“O príncipe Jeonghan fará a cerimônia”
“de qualquer forma, você precisa se acalmar” disse Seungcheol
“Não consigo, mal consegui dormir essa noite, não quero ferrar tudo” Disse Wonwoo soltando os braços ao lado do corpo.
“Você não vai ferrar tudo, Wonwoo, você é o melhor escudeiro. Passou em todas as provas e agora estamos aqui, vai dar tudo certo” disse Seungcheol.
“Meu deus, como você pode estar tão calmo em uma situação dessas?” perguntou Wonwoo
“Não sei, também me pergunto isso, achei que estaria eufórico e pulando de alegria agora. Mas no momento me sinto estranhamente calmo e não sei por que, mas gosto” contou Seungcheol.
“Deve ser coisa de cavaleiro, nos escudeiros estamos sempre preocupados, vocês cavaleiros podem morrer em nossas mãos a qualquer momento”
“Isso não vai acontecer, você é o melhor, confio em você”
“você se preocupa de menos” disse Wonwoo
“e você se preocupa demais” riu Seungcheol
Naquele momento ambos se calaram e arrumaram a postura, o príncipe acabara de entrar no salão, caminhando calmamente pelo corredor que a multidão havia criado naturalmente. O príncipe usava a coroa e uma capa com as cores do reino e brasão estampado, mas o que mais chamava atenção era seu rosto, era muito bonito.
Ninguém sabia dizer se parecia mais com um anjo ou um demônio, de qualquer forma ele atraia muita atenção. Fato que levou o rei a receber muitas propostas de casamento pela mão do filho mais velho e promessas incríveis, como terras, animais, ouro, mas por alguma razão nenhuma delas foi aceita.
O príncipe também era muito cortejado ao receberem visitar ou ao visitarem outros reinos. Suas beleza e graça encantavam a todos, ele era alguém muito amado no reino e as vezes o povo se referia a ele como “girassol”. Apesar de ter fama de gélido feito o topo das montanhas
Jeonghan foi até a mesa e colocou as luvas de couro marrom, desembrulhou a espada e a segurou na horizontal com a palma das mãos. Então ele ficou de frente para a multidão e com um aceno de cabeça chamou Seungcheol, o que atraiu a tenção de todo, silenciando o salão em um piscar de olhos.
Seungcheol ajoelhou-se em um só joelho e não ousou olhar para o príncipe, manteve seu olhar focado nas botas dele.
“Com os poderes investidos em mim pelos deuses eu o declaro campeão do reino e capitão dos cavaleiros. Que você seja calmo como uma brisa” um leve toque no ombro de Seungcheol com a ponta espada “E que seu haja chamas em seu olhar” um leve toque no outro ombro “e que a luz do luar lhe traga inspiração”
“Agora, cavaleiro, você jura?” perguntou o príncipe
Então Seungcheol ergueu o olhar e por um momento e o sol que vinha da janela atrás de Jeonghan pareceu criar um halo sob a cabeça do príncipe e naquele momento Seungcheol viu seu anjo. Ele irradiava ondas de calma, parecia tão gentil e bonito, oh céus, era tão lindo que fazia o coração dele esquecer como bater direito.
Mas esse momento passou tão rapidamente quanto veio
“Sim, eu juro, juro proteger as mulheres e os fracos, defender a justiça contra a injustiça e o mal, amar minha terra natal e defender meu rei, mesmo com risco de morte. Na presença de três inimigos, não fugirei e mesmo sozinho, lutarei” Disse Seungcheol assim como havia praticado tantas vezes antes.
“Muito bem, Choi Seungcheol, levante-se” ordenou Jeonghan.
Seungcheol se pôs de pé e percebeu e era tão alto quanto o príncipe. Que lhe entregou a espada e uma espora, em seguida o príncipe pegou o escudo e Wonwoo correu para ficar ao seu lado, o príncipe lhe entregou o escudo.
Era visível o enorme sorriso de Wonwoo, que o príncipe viu e devolver um sorriso mais contido, uma leve elevação dos cantos da boca, algo elegante.
“povo de Adarfell, levante-se e deem as boas-vindas ao seu novo campeão” Disse Jeonghan
Todos no salão se viraram para Seungcheol e Wonwoo e o som de palmas tomou o salão.
Após muita dança e muita comida e muitos tapinhas nas costas, Seungcheol fechou a porta de seus aposentos. Por ser o capitão ele tinha direito a um quarto só para ele, ainda sim perto do resto dos cavaleiros. Em emergências eles tinham que ser rápidos, por isso o alojamento ficava bem perto do castelo
Seungcheol tinha a espada em suas mãos, a que eles tanto falavam, famosa por ter passado de mão em mão dos heróis. Será que os heróis usaram bem a espada, ou havia algo mais sobre a espada? Ele teve que admitir, ele estava curioso. Finalmente, ele desembrulhou a espada, derrubando todas as camadas de tecido, e remover a última camada, com os olhos esbugalhados para ver o que era tão importante sobre essa espada.
Mas no final, ela não fez nada, não brilhou, não se aquecer, nada, absolutamente nada. Seungcheol tirou a espada da bainha e segurou-a, estudando cada curso, o quão afiada era, cada símbolo gravado nela. Não muito pesada, perfeito para ser empunhada, quem sabe com um escudo, os ataques e defesas que ele poderia fazer ...
A mente de Seungcheol já estava longe, muito longe. Mas então ele começou a ver luzes dançando na frente de seus olhos e náuseas agudas, acompanhadas por um de cabeça dos infernos que parecia cotar-lhe o crânio no meio.
Seungcheol caiu de joelhos no chão, mantendo as duas mãos à cabeça, como se isso pudesse manter seu crânio inteiro. Ele estava ofegante, o coração batia rápido, o que estava acontecendo? Ele estava confuso, em todos esses anos ele nunca tinha ouvido falar de nada parecido, ele estaria doente, ou até mesmo amaldiçoado?
Fosse o que fosse, Seungcheol estava louco para essa coisa ir embora e nunca mais voltar. Então ele tentou se levantar e fazer sua tentou fazer suas pernas pararem de balançar como um sino de igreja. Mas a maçaneta parecia estar cada vez mais longe e mais longe até que ele caiu no chão, ouvindo um zumbido crescente que o levou para a inconsciência.
Ele não sabia quanto tempo depois que sua consciência voltou. poderia ter sido alguns minutos, assim como poderia ter sido dias. Mas algo disse que era a manhã seguinte, uma voz em sua mente lhe disse isso. E não era a voz do inconsciente, a que ouvimos quando lemos para nós mesmos.
Era uma voz diferente, soou como alguém mais velho do que ele, uma voz envelhecida como um vinho. A mesma voz que lhe disse para acordar.
"Acorde, “disse a voz.
Seungcheol tentou cobrir seus ouvidos com suas mãos, assim como ele fez quando ele era pequeno, confundindo a voz com seu pai. Mas quando ele abriu os olhos, ele teve duas surpresas. Era de manhã e ele estava sozinho, o menino achou muito estranho, ele ainda estava bêbado da noite passada? Embora ele não tivesse bebido muito, ou, teria?
Ele se levantou e tirou a poeira de suas roupas.
“Eu devo estar ficando louco” pensou Seungcheol.
"Eu não acreditaria nisso se eu fosse você" disse uma voz na mente de Seungcheol.
Imediatamente seguindo seus instintos, ele pegou a espada e apontou para qualquer coisa que ele podia ver.
"O que é isso? O que está acontecendo? É alguma bruxa que me enfeitiçou? Seungcheol perguntou de repente para o vazio
"Isso não tem nada a ver com bruxas, menino, eu exijo mais respeito!" Disse outra voz em sua mente
"O que é isso? eu, Choi Seungcheol, campeão do reino, demanda saber o que está acontecendo!” Ele gritou através de seu quarto.
“Bem, já que você insiste.” Ele ouviu uma voz em sua mente.
Em segundos milhares de imagens, informações, cores, inundações, texturas e mais vagaram na mente de Seungcheol. Milhares de vidas e mortes e tudo mais, ele viu homens empunhando a espada que ele agora empunhava. Ele viu batalhas, ordens sendo dadas, os exércitos conquistando, exércitos em queda, casamentos, tratados, viu tudo o que havia para ser visto.
assustado, Seungcheol deixou cair a espada, a mesma espada que ele viu em suas memórias. Espere, não era suas memórias, mas por que ele estava vendo tudo isso?
“O que está acontecendo, por que eu estou vendo tudo isso?” Ele perguntou, não tenho certeza para quem ou o que.
“Ora, não é óbvio? “Disse uma das vozes. “Você é o campeão do reino e esta espada é mágica. Oh, eu amo a magia.”
“Preste atenção, docinho” disse outra voz “esta espada é muito preciosa, ela mantém todas as memórias de seus donos”
Isso é o que Seungcheol precisava ouvir. A espada tem sido passada de campeão para campeão, todo mundo que a teve e agora ele a tinha.
"Ok, eu pensei que era muito legal e tudo, mas seria melhor parar agora, as pessoas vão achar estranho se me virem falando sozinho" Seungcheol disse baixinho, com medo de que alguém pudesse ouvi-lo
"Não se preocupe, meu filho. Em pouco tempo você não nos ouvira mais. Mas eu não acho que vai ser do jeito que você espera.”
E estranhamente, Seungcheol estava completamente certo de que esta era a voz de seu pai, o mesmo tom e que mesmo ar de estar sempre um passo à frente de Seungcheol.
Foi estranho, mas o menino sentiu de alguma forma consolado
Alguém bateu na porta, Seungcheol correu para ver quem era. era uma das empregadas, que prontamente entregou ao menino um envelope e saiu.
Ele abriu o envelope; era uma carta escrita pelo rei convocando Seungcheol imediatamente. O menino rapidamente colocar a espada na bainha e pensou que não tinha tempo para pensar sobre as loucuras que estava acontecendo com ele.
Seungcheol bateu na porta, em seguida, ouviu um convite para entrar. O rei estava sentado atrás de uma mesa imponente, a mão dele na testa, como se estivesse se sentindo muito cansado.
O garoto limpou a garganta para chamar a atenção. O rei olhou para ele e ofereceu-lhe um sorriso amigável.
“Seungcheol, obrigado por vir” Disse o rei “Eu sei que você não está no cargo há muito tempo, mas eu já tenho um trabalho para você”
"E o que seria, meu senhor?" Perguntou o rapaz educadamente
"Você irá levar o nosso exército, convocar todos os seus soldados e dizer-lhes para estarem prontos para amanhã à noite”, disse o rei “Nós daremos um baile em breve, mas muitos dos hóspedes são inimigos e grande é o perigo”
“Espere, um baile, tão de repente?” Seungcheol perguntou
"Sim por quê? algum problema?” Incitou o rei
"Não, é perfeito, meu senhor, "Seungcheol respondeu prontamente.
“bom, tenha em mente que meu filho deve ser o alvo de maior proteção no baile. Isso é tudo, vá”
Seungcheol saiu da sala preocupado, havia rumores entre o reino, bons e maus. O principal era sobre o príncipe Jeonghan estar procurando o futuro rei para assumir o trono ao seu lado.
Seungcheol riu sozinho em pensamento de que o príncipe poderia poupar um olhar para ele, ele era um ninguém e quase não tinha um título de nobreza.
“Concentre-se no que é importante e para de pensar besteira”, disse para si mesmo.
Autor(a): charlie_carter
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Nas horas que faltavam até o baile Seungcheol estava louco para testar sua nova arma. Ele ficou muito imerso na atividade. Parecia que a espada tinha sido feita para ele, seu corpo se movia fluidamente como se ele e a espada fossem um. Mas ele não deu o crédito para si mesmo, pelo menos não tudo, desde que viu a espada ele sabia o quão h&a ...
Próximo Capítulo