Fanfic: 🌈As Várias Curvas De Um Coração💗 | Tema: Portiñón_&_Vondy
[ALTERADO✓]
Observando a neblina pela janela do quarto, María estava a pensar.
Anahí lhe chamou para ir ao apartamento naquela noite, mas ela estava relutante demais sobre ir ou não.
Saiu na internet a notícia de que o prefeito e primeira dama estavam repensando o divórcio, desde o anúncio da gravidez do primeiro filho.
Ele falava como se fosse seu, e aquilo a irritava.
Era seu filho, também!
Raios de homem intrometido!
— pensou, irritada.
Anahí não deveria nunca ter se casado com Alfonso, ele era cruel demais. A ameaçava, a deixava a sua mercê e ela não podia fazer nada, desde que a outra não pedia o divórcio.
Namoravam escondido há três anos, quando bêbada ela foi até a casa de Anahí, sem a presença do marido da sua amada (e também prima), e disse o que sentia. Só não esperava que ela assumiria sentir o mesmo.
Anie a amava, ela dizia isso o tempo todo. Por elas, pediu o divórcio para o prefeito pirraçudo, mas ele não queria cooperar. Pensativa , María se fez indagações.
Se ele passou a chamtagea-la, o que ele poderia fazer, movido pela raiva, se descobrisse que a gravidez de Anahí era por conta delas, e não dele?
É..no fim das contas, ela acabou indo mesmo até a casa da loira. Tinham que conversar seriamente.
Alfonso não poderia mais falar daquele bebê como se fosse dele, porquê um dos óvulos que doou para Anahí foi fecundado, e o médico constatou a segurança da gravidez, de acordo com exames. O bebê iria nascer , e nasceria delas.
Ele não tem nada haver com o meu filho. — dizia seu lado mãe ciumenta.
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Batendo na porta, María esperou impaciente ser atendida.
Anahí apareceu apenas três batidas depois, e ao abrir a porta, María percebeu
qu
e
ela não parecia muito feliz.
— Hora ruim?
— Não, mas na verdade eu achava que você não viria mais. — Anahí disse, torcendo um bico. — Entra, eu vou preparar alguma coisa pra gente comer. — Dando passagem para a morena entrar, Anahí seguia indo para a cozinha enquanto a outra vinha atrás.
E pelos passos, Anie pensou, ela parecia zangada.
Será que já sabia?
— Eu vi a notícia na internet. É sério isso? — María questionou, direta, enquanto chegavam a cozinha.
Droga! Sabia sim.
Indo para o fogão acoplado na bancada, Anahí pega uma panela e pó de chocolate.
— Eu concordei com a intervista e disse tudo que ele me pediu para dizer, María. O que eu poderia fazer ?? Era isso ou ele iria expôr nossa relação para todos, porque eu já disse, ele está desconfiado que continuamos junta.
— Que se lasque esse homem,Em Anie. Eu o odeio. — disse María, revirando os olhos de irritação.
— Eu entendo, amor. Mas já imaginou? Expostas em rede aberta?!
Bufando, María passou as mãos pelo cabelo.
— Mas que saco, Anahí! É sempre isso, ele te ameaça e você recua dois passos, depois de adarmos um!
— O que queria que eu fizesse? Deixasse ele destruir nossa imagem?!
— Eu já disse que não me importo com essa droga de imagem, Anie! Caramba! Você e eu vamos ter um filho, e é nosso filho, não dele! Porque você não larga disso tudo e vamos embora daqui? Deixa ele falar o que quiser, pra quem quiser, e vamos embora!
Anahí pareceu tensa, entretanto María não disse nada por alguns segundos.
— Anie ..
A loira se adiantou, antes que ela tomasse a palavra novamente, falando:
— Não posso ir embora, sumir do mapa como queremos se não ele vai acabar com a sua carreira e a dos seus pais.
— Filho da..
— María!
— O quê?! Esse homem é um verme! Merece ser xingado de toda forma.
— Meu amor, eu sei que é complicado, mas você sabe que eu não iria permitir que por minha causa tudo desse errado para você ou sua mãe, depois dela ter me criado como uma filha naquela casa. Tio Fernando então, nem se fala..
— Eu sei Anie, também não quero isso, mas e nós? E o nosso filho? Não pensa em nós?! Esse homem quer roubá-lo e nos separar!
Anahí deixou o chocolate para trás e foi até María, obtendo o rostinho que tanto amava e, agora irritadiço, entre seus dedos, colando suas testas em seguida para tentar acalma-la.
— Meu amor, ele não vai nos separar. Nem vai tirar nosso filho, confia em mim.
— Como pode ter tanta certeza?
— Eu não tenho. Só estou certa de que te amo desde a primeira vez que te vi, com quinze aninhos e cabelos violeta. — riu, dando um beijo rápido na amada em forma de carinho. — Mas confio que vamos ser felizes um dia. Eu tenho essa única certeza.
María a abraçou, apreensiva.
— Então porque não me disse mais cedo? Se não tivesse se casado com o Alfonso, tudo seria diferente.
Suspirando, Anahí se grudou mais a María para aspirar o cheiro de seu pescoço, onde começou a dar beijinhos leves. Ela estava certa, pensou por fim, mas agora a besteria já fôra feita.
— Eu sei, me desculpa. Naquela época eu não aceitava sentir o que sentia. Queria me achar..normal.
— Meu amor, nós somos normais. — separando suas testas, acariciou o rostinho bronzeado, continuando. — Há tantos casais gays hoje em dia, e eles até se casam, então porque nós não poderíamos ficar juntas? — María questionou. Observando Anahí baixar a cabeças, ela capturou seu queixo na intenção de trazer os olhos azuis nos seus. — Hein? — insistiu.
Anahí suspirou.
— Tenho medo de que perca seus seguidores, e que não te chamem mais para posar ou contratem seus serviços. Tenho medo de destruir o seu futuro antes dele começar. — confessou.
Poderia amar mais aquela mulher?! Era tão doce a forma como lhe colocava acima de seus desejos..
— Meu amor, amo o quanto me protege, mas não quero isso tudo se eu não tiver você. Preciso de você!
Sensibilizada, Anahí absorveu aquelas palavras.
Merecia tanto amor?
A culpa era algo que agora parecia cada vez maior. Se ela soubesse...
Deixando de lado seus pensamentos, a loira continuou a expor situações.
— Como vamos sustentar nossa família ? Deixando de ser primeira dama perco muitos privilégios, e se tudo vier átona, vai ficar mais difícil.
— Ninguém vai nos julgar se formos sinceras. E se julgarem..temos uma a outra, ainda. Isso ninguém nos tira, nem mesmo Alfonso. E eu tenho um dinheiro guardado, podemos nos virar com ele por um bom tempo..
— Não sei, amor. Eu quero muito que tudo dê certo, mas tenho tanto medo do que Poncho pode fazer..Há tanta coisa. — ela diz, apreensiva outra vez.
Bufando, María ficava sem esperanças.
O que poderia fazer? De repente, Anie parecia não querer aquela relação. Ela estava tão estranha..
— Anie, eu já confiei em você, agora precisa confiar em mim.— pediu, a morena tinha em seus olhos castanhos toda sua apreensão, quando Anahí a mirou. — Por favor, eu não quero perder nossa família!
Suspirando, a loira se sentiu agoniada.
Céus! Quanta pressão!
Se desfazendo dos carinhos, ela se foi de volta ao fogão.
Silêncio..
— Anie?
— Vamod embora daqui, então. Longe, o mais longe que pudermos.
Seria a solução, ela pensou.
Longe dalí poderiam recomeçar, e serem felizes juntas. Alfonso não iria mais encontrá-la, nem seria problema.
— E vamos ter que falar com a mamãe e o papai antes. — María murmurou.
Ela precisava contar para os pais, e precisaria de ajuda com o lugar longe.
— Vamos sim. Vou marcar um jantar amanhã, e contamos tudo. — Anie diz.
Autor(a): nininha_vondy_
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