Fanfic: Patife - Trendy | Tema: Trendy

Narrando Poncho:

Faziam algumas semanas que a conversa com Dulce tinha acontecido. Eu agia de forma diferente. Não saia mais para beber e não chegava tarde em casa. Eu não poderia dar o gosto para Dulce me deixar sem nada, ela vai ter que me aguentar querendo ou não. Eu sinceramente não estou mais suportando, ela ficou mai insuportável do que antes. Acha que agora pode mandar em mim. Ela ainda está temtando se aproximar de mim, parece que não se dá conta o quanto está sendo ridícula, mas preciso do dinheiro dela, não posso voltar pra minha vida antiga, sem luxo. Lucas estava estranhando que eu não estava mais saindo, não sei se posso ser sincero com ele, ele adora tirar uma com a minha cara.

Lucas - Iai mano. - me comprimentou batendo na minha mão.

Poncho - Fala irmão.

Lucas - Vai ter uma resenha lá em casa, bora ? - me perguntou arqueando a sombrancelha. Parecia que ele já sabia que eu ua negar.

Poncho - Pô mano, nem dá. Tenho que ir para casa. Rstou um pouco cansado - Fingi desânimo.

Lucas - Chega mano, o que está acontecendo? você está estranho de um tempo pra cá. Sou seu melhor amigo, então me fala.

Poncho - Ah mano, complicado - Bufei. - Ah idiota da Dulce, ela acha agora que tem o poder sobre mim. E infelismente tenho que fazer o que ela manda. - Sentei no banco da quadra.

Lucas - Como assim mano? me explica direito. - sentou ao meu lado.

Poncho -  Depois daquele dia, ela voltou e falou que se eu não fizesse o que ela queria, ela me deixaria sem nada. -

Lucas - Caralho mano, agora entendi porque você está tão estranho. Mas mano você não pode deixar esse monstro te controlar, você tem que fazer algo.

Poncho - Não posso mano, ela vai me deixar sem nada. E eu não quero voltar a ter aquela merda de vida. Ela só encrencou de eu chegar em casa tarde e bêbado. Fora isso ela não me cobra mais nada e deixa eu jogar futebol.

Lucas - É o mínimo né mano - Ele bufou - Olha mano, não deixa ela se sentir muito não, se não daqui a pouco ela vai quereraté que você se deite com ela. - Ele riu da cara que eu fiz - Faz essa cara de nojo não, por que eu sei que daqui a pouco você vai me dizer que ela te obrigou a você ter relação. - ele deu uma gargalhada. - e depois nascem os filhos feios de vocês

Poncho - Cala boca mano - dei uma risada. - Vou ir mano tenho muita coisa pra encarar hoje - suspirei e me levantei.

Lucas - Já é mano. Uma pena não poder ir comigo pra festa, mas fazer o que se você agora é um homem de colheira. - ele riu novamente me fazendo bufar e caminhar para longe dele.

Algumas semanas depois

As semanas tinham passado rápido e eu agradecia por isso. A final do campeonato já era hoje e eu estava muito ansioso. O time tinha chego na final poucas vezes e se ganhassemos seria tricampeão. E eu estava muito empolgado pois eu tinha que mostrar que vim para o jogo e quem sabe não ser reconhecido por um time grande e contratado. Eu estava no vestiário com o resto do time, estavamos em meio de brincadeiras pra enconder que estavamos nervosos, não é qualquer dia que um time pequeno chega na final. Eu já estava com o uniforme do time quando o técnico do time entrou empolgado.

Técnico - Pessoal - gritoupara chamar nossa atenção. - Sei que estão nervosos e odeio os deixar mais empolgados, mas tem um Olheiro de um time que não sei qual é ainda. Então vocês tem que jogar como nunca se quiserem uma chance para crescer no futebol. - Ele pareceu um pouco emocionado - essa é a chance de vocês não desperdicem. Vamos logo para o campo para que se aqueçam.

Lucas - Mano é nossa chance, temos que ser melhores hoje do que nunca - ele deu um tapa no meu ombro.

Poncho - Eu sei mano, mas vamos jogar com time que tem um elenco bom -

Lucas - Para de pensar negativo mano, se não nunca vamos conseguir. vamos dá o nosso melhor e é isso. - ele saiu andando me deixando alí com a minha insegurança e nervosismo.

Seguimos para o campo de futebol, eu seria titular e eu já sabia disso, mas só que o nervosimos estava tanto que eu achava que tinha esquecido como se jogava. o Jogo como era uma final de campeonato estadual, seria televisionado, então seria mais chances de que algum time notassem a gente e nos contratasse. O jogo estava a um minuto de começar e todos estavam em suas posições. Quando o juiz apitou, o jogo se iniciou e deu assim inicio ao primeiro tempo... O primeiro tempo estava quase acabando e quase não conseguiamos tocar na bola, e quando conseguia o time sempre errava os passes, eu estava muito nervoso. Ainda acreditava, quando o time rival pegou a bola com um ataque, e correu o suficiente para conseguir driblar os zagueiros e marcar um gol. A  torcida  do time rival pulou de alegria era uma gritaria só, eu não acreditava que aquilo estava acontecendo. o juiz apitou dando sinal que o primeiro tempo havia terminado. Seguimos para o vestiário para descansar e beber aguá para hidratar o corpo. o Clima estava horrivel, estavam todos desanimados e desacreditados, pareciam que ninguém mais queria entrar para jogar, pois temiam que seria uma vergonha, mas entramos de volta. O jogo havia se iniciado novamente, e dessa vez o time rival estava mais desgastado e conseguiamos fazer mais jogadas e vim alguns jogadores se empolgando e fazendo jogada arriscada, e nessa mas arriscada a bola chegou no meu pé e corri em direção ao gol e consegui marcar um golaço eu não acreditava que aquilo estava acontecendo. Corri para comemorar e alguns jogadores vieram atrás de mim para junta-se a mim na comemoração.

Foi uma sensação incrível ouvir os poucos torcedores do time onde jogava vibrando e gritando. Voltamos para a nossa posição, e iniciou novamente o jogo. Com algumas investidas do outro time quase que desempatam o jogo. Já estava quase terminando, estavamos nos acrécimos, e se não desempatasse o desempate seria nos pênalti. A bola parou nos pés de um jogador de nosso time ele correu em direção ao gol mas ele estava sendo muito marcado então conseguiu jogar a bola para Lucas que passou para mim, eu chutei a bola em um buraco que vi no gol e fechei os olhos. Abri quando ouvi a  torcida gritando e abri e vi que eu tinha marcado, corri novamente para comorar e dessa vez deixei meus joelhos  deslizar pela grama e senti o time pulando em cima de mim e a torcida gritando "É campeão". O juiz logo apitou encerrando a partida e todos do banco de reserva invadiram o campo e começaram a comemoraer com a gente e gritavamos junto com a torcida. Fui até onde dava para me aproximar e tirei um pouco de foto e voltamos para o campo. Quando estava saindo uma reportér me parou.

Repórter - Como se sente sendo o autor dos dois gols que levaram o seu time a vitória? - perguntou empurrando o micrifone para que eu falasse.

Poncho - Eu me sinto feliz. Graças a Deus conseguimos ganhar essa partida que estava difícil.  - sorri para câmera.

Repórter - E o que pretende fazer agora com esse título graças a você?

Poncho - Não foi só graças a mim, foi graças ao time que jogou junto e conseguimos ser felizes nas finalizações. E se não fosse pelo passe do meu amigo Lucas não teria marcado o segundo gol. Então o time trabalhou junto. - Disse isso e segui para o vestiario onde tinha vários jogadores comemorando e dançando. Todos vieram me comprimentar e comentar sobre o jogo.

Lucas - Mano - Ele apareceu do nada com uma cara feliz que eu não conseguia entender - vamos, vamos - ele me puxou.

Poncho - Vamos pra onde mano ? tá doido - falei assim que ele me fez levantar

Lucas - O olheiro quer falar com a gente - Quando ele falou isso senti meu coração bater tão rápido que eu não tinha idéia do que fazer, só segui eles até uma sala. - Estamos aqui - Falou assim que encontramos um home de terno ele era alto e tinha aparencia de ser um pouco velho. Quando ele nos olhou deu um sorriso.

Olheiro - Olha só se não são as estrelas do jogo - Ele apertoi nossas mãos - Bom quero que se sentem que quero conversar com vocês. - Obedecemos, nos sentamos em sua frente. - Bom, vim mandando do Barcelona, creio que já ouviram falar, certo ? - nós assentimos - Então, eu observei vocês jogando e não é de hoje - franzi o cenho confuso - Sei que parece confuso, mas como eu sou profissional tenho que observar bastante antes de toma a decisão de contratar um jogador, Observei que os dois tem sangue, não se entregam fácil, É esse tipo de gente que estamos procurando no momento. Então vocês iriam querer assinar contrato ou já tem outras propostas de outros times ? - Perguntou juntando os dedos.

Lucas - Bom, eu não tenho - ele riu - e mesmo se tivesse eu largaria tudo, pois é meu sonho jogar no Barcelona. - os olhos dele brilharam.

Poncho - Eu também não tenho nenhum contrato.

Oheiro - Ótimo, vocês tera assinar o contrato, tudo bem pra vocês ? -

Lucas - Claro que sim - ele sorriu empolgado

Poncho - Ok, mas quando iremos assinar o contrato ? - perguntei enquanto me endireitava na cadeira.

Olheiro - Bom, se vocês puderem ligar para o representante de vocês, poderão assinar agora.

Lucas - Nós não temos representante - ele sorriu envergonhado

Olheiro - Então darei o contrato para vocês, para que possam ler - ele pegou sua maleta, apoio sobre a mesa onde estava encostado e tirou dois papéis - Bom se tiverem de acordo assinem nessa linha - ele indicou com o dedo. - Tome a caneta. Os deixarei sozinhos para que possam conversar. Qualquer duvida me pergunte quando voltar. - Ele saiu da sala nos deixando.

Lucas - E aí mano ? - Falou ele depois de um silêncio para que podessemos ler.

Poncho - Não sei mano, Para mim parece tudo bem. Não vejo nada de mais e o salário é ótimo.

Lucas - Isso mano, eu estou ansioso - ele me olhou, ele não conseguia esconder a alegria. - Cara, se a gente conseguir isso, você não vai ter mais que aguentar a feia, você podera se independente, ela pode querer fazer o que quiser que não vai dar em nada.  - Ele falou me deixando pensativo. Lucas tinha razão eu não precisaria aguentar mais ela, poderia seguir minha vida agora. - Eu vou assinar, não sei você  - ele assinou - essa oportunidade eu não perco por nada nessa vida.

Poncho - Você tem razão - Eu assinei também - Eu quero ter a minha vida longe dela, preciso ser solteiro e não de uma mulher para mandar em mim.

Lucas - isso irmão. Vai ser eu e você jogando no Barça mano, eu até agora não acredito.

Poncho - Nem eu -

Olheiro - Bom, vejo que já decidiram, e fico feliz por vocês - ele disse assim que entrou na sala - Me deem o contrato - o entregamos e ele guardou - Bom creiod que vocês sabem que terão que morar na Espanha né ? - nós assentimos. - Então se prepare pois amanhã partirei e vocês teram que ir comigo.

Poncho - Amanhã ? - perguntei surpreso.

Olheiro - Sim, tenho que leva-los comigo já que irei lhe apresentar e fazer coletiva de imprensa para que possa ser apresentados pelo time. - ele pegou sua maleta. Ele tirou um cartão de seu paletó e nos entregou - entre em contato comigo amanhã por volta das 10 da manhã. - Ele saiu da sala.

Lucas - Iaí mano o que você vai fazer? Vai levar a feia com você para Espanha ? - ele riu.

Poncho - Claro que não, vou começat uma carreira agora, não posso ter comigo ela como esposa. Imagina se as mídias descobrirem.

Lucas - Então mano, pede o divórcio para ela hoje

Poncho - E vou pra onde inteligência ? - revirei os olhos.

Lucas - Não sei mano, vai pra casa. Pretendo da uma festa.

Poncho - Já é mano. - bati na mão dele.

...

Depois de passarmos pela impressa, parti para casa. Precisava conversar com Dulce hoje. Quando parei em frente a casa de Dulce. Respirei fundo e entrei. Quando eu entrei ela estava sentada no sofá e veio logo me abraçar.

Dulce - Fez um ótimo jogo amor - eu a empurrei de leve

Poncho - precisamos conversar - falei sério.

Dulce - Fala meu amor - falou em um tom um pouco preocupada

Poncho - Dulce, eu quero o divórcio - ela pareceu em choque e eu subi em direção ao querto e peguei a mala e comecei a colocar as minhas roupas.

Dulce - Você pode se divorciar mais você não vai levar nada - ela empurrou a mala no chão

Poncho - É claro que eu vou, eu tenho meu direito e essas roupas são minhas

Dulce - Não, eu comprei com o meu dinheiro, então nada aqui te pertence. Você vai sair daqui sem nada como você entrou - Eu me enchi de raiva eu não acreditava que ela estava fazendo isso comigo, ela era maluca ou o que ?

Poncho - Tudo bem, fica com essa merda. Não preciso de nada que é seu.

Dulce - Me da a chave do carro, porque não te pertence - Tirei a chave do carro do bolso e joguei no chão

Poncho - Não preciso disso, posso ter coisas melhores - chutei a roupa que estava no chão - adeus. - Sai de lá e segui para casa de Lucas. Infelimente consegui pegar o básico mais não preciso de nada dela. Agora vou ter condições de comprar as coisas com o meu dinheiro. Eu nunca mais pretendo vê Dulce maria na minha vida.