Fanfic: Patife - Trendy | Tema: Trendy

 Narrando Dulce:

Eu sinceramente me sinto destruida. Ontem aquela conversa com Poncho me machucou de mais. Como ele não me achava bonita? quando casamos alguém temos q amar os defeitos também. Me olhei diversas vezes no espelho, e realmete, Alfonso tinha razão. Eu nunca tinha parado pra me analisar. Eu era muito magra, meus cabelos eram preto e comprido, sem vida nenhuma, eu era toda desengonçada, os óculos deixam meu rosto estranho, e meu rosto tem muitas espinhas e cravos. Senti algumas lágrimas escorrerm pelo meu rosto. Será que era por isso que ele não tinha me tocado desde que nos casamos ? será que Anahi e Maite estavam certas sobre ele, ele só quer o meu dinheiro. Eu devria ter estranhado isso desde o começo, nunca nenhum garoto havia olhado para mim, e quando olhavam era sempre pra zombar de mim. Sempre fui nomeada de " a patinho feio", "horrorosa" entre muitas coisas que me magoavam.

Eu quase não consegui dormir, fiquei a noite toda com muitos pensamentos que insistiam me incomodar. Virei tantas vezes na cama, e em algum momento percebi que estava tudo errado. Eu não deveria está me sentindo sozinha em minha cama, deveria ter alguém aqui comigo, pra me abraçar e meconfortar, mas ao invés disso, eu só sentia um enorme vazio e um frio absurdo, não era um frio que poderia ser espantado com um lençol quente, era um frio na alma, tinha um vazio. Eu sinceramente queria que tudo isso fosse um terrivel pesadelo. em tantos pensamentos acabei dormindo, mas não o suficiente, já que o despertador tratou de me acordar. Sem vontatde nenhuma, me guiei até o banheiro, onde tomei um banho e escovei os dentes. e me olhei no espelho e pensei " eu queria ser bonita para ele". Foi um comentário cruel que falei para mim, mas não deixava de ser verdade. Quando terminei e me senti pronta, fui em direção a cozinha queria tomar um café forte para que eu "acordasse". Quando cheguei me surprendi em ver Poncho sentado em um das cadeiras, com uma xícara em sua frente e mexendo em seu celular.

Poncho - Bom dia - disse assim que percebeu minha presença na cozinha. eu tentei ignora-lo mas ele insistiu - Eu falei bom dia, Dulce. está surda ? - Perguntou estalando os dedos e olhando para mim 

Dulce - Bom dia Alfonso - respondi seca. Eu nunca tinha reparado que ele falava tão ignorante comigo. Me senti um pouco triste pois parecia que cada vez todos estavam certos sobre ele me tratar mal

Poncho - O que foi acordou de mal humor ? - deu uma risada enquanto levava sua xícara a boca - ou está naqueles dias ?

Dulce - Só estou um pouco pensativa sobre a conversa que temos ontem. - desabafei e me xinguei de todos os nomes por ter falado.

Poncho - Que conversa ? - perguntou arqueando a sombrancelha

Dulce - Você não se lembra, ontem divemos uma conversa e vc falou que me acgava feia - vi ele arregalar os olhos e quase cuspir o café

Poncho - Meu amor, eu jamais diria isso - disse ele se levantando  e vindo em minha direção.

Dulce - Mas você disse - falei triste. Abaixei minha cabeça e senti ele me abraçar.

Poncho - Amor, eu seria incapaz de dizer isso - ele respirou fundo. - e se eu disse pode ter sido por causa da bebida - nesse momento lhe empurrei e o olhei nos olhos

Dulce - Mas dizem que as pessoas bêbadas são as mais sinceras, dizem coisas que não consegue dizer quando estão sóbrios - Disse aquilo e sai. Eu não suportaria ficar ali sem derrubar uma lágrima sequer. Fui em direção a empresa. Hoje deveria ser um dia feliz, disse pra mim mesma. Quando cheguei fui direto para sala do papai, hoje seria o dia que assumiria o comando.

...

Já havia feito reunião com os funcionários, expliquei que eu estaria no comando então qualquer coisas pra resolver, que fossem falar comigo. Escutei batidas leves na porta e minha secretaria entrou.

Ana - Bom dia senhora Saviñón, vim lhe passar sua agenda. - fiz um sinal para que ela prosseguisse - Bom a senhora terá que entrevistar alguns candidatos - ela disse oq ue me fez franzir o cenho

Dulce - Eu ? isso deveria ser outra pessoa a fazer e não eu -

Ana - Sim, mas o seu pai sempre fez isso. Ele sempre gostou de conhecer os candidatos. - disse ela sorrindo docemente para mim. Isso fazia o total sentido, papai sempre foi de querer deixar as pessoas nervosas.

Dulce - Tudo bem, que horas tenho que fazer isso ?  - perguntei chegando um pouco a cadeira para mais perto da mesa

Ana - hum - ele olhou seu tablet exagerado de grande - as 10, senhora - eu assenti - Ah e também pra confirmar o seu almoço com Anahi e maite - eu nem me lembrava que tinha marcado alguma coisa

Dulce - pode confirmar - Ela então assentiu e saiu.

Parecia que as horas demoravam a passar, e eu de algum modo agradecia por isso. Eu não estava muito segora de como eu iria encarar Poncho, eu não sabia o que falar ou como agir. Parecia que o universo tinha me tirado a felicidade que eu sentia. Eu não voltaria pra casa na mesma animação de antes, eu sinceramente precisava desabafar com as minhas amigas. Não demorou pra que Ana me chamasse pra fazer a entrevista. Era engraçado até, pois eles passavam por uma longa seleção e eram bem poucos, e quando eles viam que a última etapa é falar com a "dona" da empresa eles ficam sempre apreensível. Quando o último candidato entrou, me surpreendi. Eu não o conhecia muito bem, mas todas as vezes que tive contato com ele me parecia uma pessoa boa.

Dulce - Boa tarde - Falei assim que ele entrou pela porta

Daniel - Boa tarde, senhora Saviñón - ele sorriu para mim -

Dulce - Sente-se - Ele logo se sentou em minha frente. - Bom senhor Daniel, o que te faz querer trabalhar nessa empresa ? - perguntei enquanto encarava seus olhos, e pude perceber que eram claros, era um avelã meio esverdeado, era uma cor linda.

Daniel - Bom, eu sou formado em administração, e pretendo nessa empresa contruir um futuro. Quero ajudar a crescer e ajudar tudo que estiver em meu alcance  para crescer profissionalmente. - Fiz algumas outras perguntas e vi que realmente ele era perfeito para a vaga.

Dulce - Tudo bem, você é o escolhido - disse me levantando e esticando braço para que ele apertace minha mão

Daniel - Sério ? - perguntou todo feliz - nossa muito obrigado. - me agradeceu enquanto apertava minha mão. ele ia saindo mas o chamei - Pode falar senhora

Dulce - Eu quero conversar com você sobre Alfonso - ele pareceu confuso, eu apenas apontei a cadeira para que ele se sentasse novamente

 Daniel - O que a senhora quer saber dele ? - perguntoi ainda estranhando o assunto

Dulce - Quero saber a quanto tempo vocês se conhecem? - perguntei arqueando a sombrancelha

Daniel - Tem um alguns anos, mas deve ser uns 7, 8 anos

Dulce - Ele sempre saiu com mulheres como eu ? - perguntei engolindo o seco

Daniel - para ser sincero, não. Ele sempre gostou de minas diferentes. - disse le meio desajeitado, mas eu entendi o que ele quis dizer.

Dulce - Então eu sou a primeira feia da vida dele ? - Falei com os olhos cheio de lágrimas

Daniel  - Eu não disse isso, ele é um idiota, ta bom ? - ele suspirou frustrado - eu sempre te achei bem legal, e ao contrario dele não vi o que ele viu. - falou olhando suas mãos.

Dulce - e o que ele viu ? - olhei para ele que me encarava meio desajeitado

Daniel - Dulce, olha eu não vou falar. Mas provavelmente você sabe o que é - ele falou me olhando sério - Eu não quero falar nada que faça você ficar triste, é serio. Você merece algo melhor. Só não encontrou ainda - ele me olhou co um sorriso - eu tenho que ir, tudo bem ? - eu assenti e ele me deixou ali sozinha.

Afundei meu rosto na mesa e deixei que as lágrimas descesse. Parecia que tudo estava conspirando para eu ficar triste, exatamente tudo. Eu achava realmente que ele me amava, que idiota eu era, ele gosta do que eu dou para ele. Ele nunca me mostrou ao contrario. Fiqui perdida aos pensamentos até que vi que era hora de encotrar com as meninas. Me recompus e fui a encontro delas.

Anahi - Olha só se não é a nossa Dulce - Deu um sorriso assim que me viu.

Dulce - Oi Anahi. Oi Maite - disse um pouco desanimada me juntando a elas na mesa

Maite - o que aconteceu Dulce ? por que esta com essa cara ? - perguntou qndo viu meu semblante

Dulce - O alfonso - disse botando a cabeça na mesa e liberando mais lágrimas

Anahi - Oque esse acéfalo te fez ? - Perguntou entre dentes. visivelmente Anahi já estava puta da vida

Dulce - Ele ontem me disse que era feia - Vi as duas se olharem e ficarem vermelha de raiva

Maite - Eu vou matar esse idiora - fez menção em se levantar

Anahi - Nós vamos mata-lo

Dulce - Meninas, parem - pedi com a voz fraca - Hoje conversei com um amigo dele e ele disse que ele viu algo em mim e que eu sabia o que era, mas eu não sei - Elas duas suspiraram triste

Maite - Acheu sempre te alertou Dulce

Anahi -  A gente sempre disseque ele era interessado no seu dinheiro.

Elas tinham razão des do momento que apresentei ele a elas, sempre me dizia que tinha algo de errado com ele, que ele estava comigo interessada em algo. Mas eu sempre fui cega. Eu não conseguia perceber isso. Até meu pai tentou me alertar, mas como teimosa preferi me jogar de cabeça a um amor que não existia, bom, não da parte dele.

Maite - Dulce, o que você pensa em fazer ? - perguntou me incarando

Dulce - Eu não sei - declarei triste

Anahi - Se quiser podemos dar uma surra nele - Elas riram com a idéia

Dulce - Não, eu vou pensar em algo - falei olhando para mesa. Elas deram de ombro e fizemos nosso pedido e ficamos conversando. Mas sempre vinha Poncho em minha cabeça.