Fanfic: Doce Vingança | Tema: Romance, Drama, Vingativo

Frase

“Tudo tem um começo e esse começo seria é importunar.Não se iluda com o meu sorriso. Estava apenas pensando em qual seria a forma mais prazerosa de te ver sofrer”

 POV TAN XUE

 Sou Tan Xue, tenho 16 anos e moro com meus pais e meu irmão, Sehun, um ano mais velho. Minha aparência, bom, digamos uso roupas de nerd, geralmente, a minha vestimenta é camiseta de estampa fofa de animes ou das minhas ilustrações. A parte física, digamos que tenho estatura mediana, pele levemente bronzeada, olhos negros, cabelo compridos negros como a noite e para terminar sou fora do padrão coreano, estou um pouco acima do pes que mais me irritava era o melhor amigo do meu irmão, Byun BaekHyun, o mais popular da escola.

Ele vive nos visitando na nossa casa desde dos meus 10 anos de idade, praticamente suporto por muito tempo devido meu irmão. Sehun saiu da escola que estudamos, porém, o crápula do Baekhyun ficou para virar uma sombra obscura na minha medíocre vida.

O desgraçado ainda tinha sorte de ser bonito. É um garoto alto, cabelos escuros, espessos e um tanto longos, olhos escuros e possuí um corpo magro. Todas as meninas da escola ficavam suspirando por um idiota infantil. Se elas soubessem o quão insuportável era conviver com o amiguinho do Sehun. Por mais fosse bonito -admito que reparei nisso, sou idiota mesmo! - O tratamento diante a minha presença é um martírio. Ele fica zombando dos meus gostos pessoais, roupas e de meu peso. Na escola tentava evitá-lo ao máximo, mas sem resultado infelizmente já que o Baekhyun vivia sondando meus passos em todos os lugares.Quando ia na toalete feminina, lá estava ele, sorrindo como fosse normal espreitar aquele local. No outro dia, pôs o seu pé a minha frente o que fez com que eu caísse no chão e todos riram de mim, fiquei com muita vergonha.

Cabisbaixa, suspirei, esse imbecil nasceu para infernizar a minha vida. De repente, vejo uma mão estendida na minha frente.

 -Oi, sou ChanYeol

Fico com receio em aceitar a ajuda.

-Deixa-me ajudá-la.

Meneio com a cabeça, aceitando a ajuda. Assim que a mão dele tocou na minha senti um choque que fez com que eu caísse nos seus braços.

- Você está bem? - ChanYeol questionou, olhando-me com os mais belos olhos que presenciei em toda minha existência; o belo par de olhos negros brilhantes.

 Estava tão hipnotizada com os olhos do ChanYeol que nem reparei que o Baekhyun se aproximava de nós com uma expressão nada amigável. Só sai do transe quando ele pegou o meu pulso e disse:

 -Já chega Tan Xue!

 Dito isso ele puxou-me pelo pulso até chegarmos ao pátio.

 - Larga-me, seu grosso! -Tento soltar meu pulso, ele acaba fazendo mais pressão de seus dedos, apertando mais- Solta-me está me machucando.-Não, Tan Xue, eu não te vou largar, não antes de tu entenderes que eu sou o único que te pode tocar!

Sinto o meu corpo sendo prensado contra a parede. O ambiente começa a esquentar quando Baekhyun aproxima seu corpo no meu e mordisca o lóbulo da minha orelha.

 - Você é minha, só minha, entendeu?

 Baekhyun inspira o cheiro do meu pescoço e começa selando beijos no meu rosto, quando percebo estamos indo longe demais, coloco minhas mãos nos seus ombros, empurrando o mesmo.

 -Nunca mais faça isso Baekhyun! -Desfiro um tapa no seu rosto - Você não manda em mim! Não somos nada, você é apenas o amiguinho babaca do meu irmão. E mais uma coisa Baekhyun não sou uma das suas vagabundas.

 Dois dias depois

Nesses dois dias, o Baekhyun ficou insuportável, ainda pior do que costumava ser. Parecia que queria descontar suas frustrações em mim. Quando frequento o refeitório, ele joga meu lanche no chão e marcha para longe rindo com seus amigos. E quando volto para sala, um balde de água é jogado na minha roupa. Fico tão irritada que me apetece matá-lo.

-Como odeio, odeio com todas minhas forças, odeio o Baekhyun, odeio!

 Enxugo as minhas lágrimas com a manga do meu uniforme e quando me levanto para ir embora, acabo chocando com um menino alto.

 -Oi - O menino falou e acabo reconhecendo.

 -Chanyeol?

 Esqueço da maneira que meu uniforme se encontrava; acho que esqueci até do meu nome! -risos internos.

 - Aquele dia ajudou-me ...lembro de você. Obrigada!

 Sorriu, contente em esbarrar novamente naquele belo espécime de homem.

 -Sim, sou o Chanyeol.

 Ele sorri, os dentes brancos e perfeitos. Ai tão lindo, falou meu eu interno.

 - Tem WeChat (rede social asiática)? - Chanyeol pergunta, tirando o smartphone do bolso interno do casaco.

 -Tenho.

 Pego meu smartphone, embora um pouco úmido, ainda funcionava. Com o telefone nas mãos, aproximo no dele passando meu contato com o leitor de QR Code.

 -Pronto - Minha voz vibra com mais pura empolgação.

 - Então... seu nome é Tan Xue...hum, lindo nome, combina muito com a bela moça na minha frente.

 Minhas bochechas ficam quentes com o elogio. Nunca tinha sido elogiada por um menino, uma coisa que agradeço ao idiota do Baekhyun. Olho para meus pés envergonhada. A minha timidez é devastadora. Por um momento, sinto a mão de ChanYeol colocando uma mexa de meu cabelo atrás da orelha. Seus dedos deslizam na minha bochecha, chegando nos meus lábios.

-Você é ...

 Antes que ele pudesse terminar a frase é arremessado para o chão por um Baekhyun extremamente irritado.

 -Não toque na minha mulher, seu filho da mãe!

 Ele começa a desferir socos no rosto do ChanYeol.

-Baekhyun, pare!

Eles continuaram a lutar até um monitor da escola aparecer.

 -Seu moleque revoltado, você de novo. Para a direção os dois.

 O monitor calvo e de estatura mediana leva ambos para direção. ChanYeol olha-me triste.

 -Chanyeol ...sinto muito...desculpa.

 Falo triste e ele aparenta escutar. Já Baek rangi o maxilar e fecha os olhos, me olha fixamente.

 -Anda seus pestes! -O monitor falou cutucando os dois.

 Porém, Baek fica próximo de Chanyeol e cochicha.

 - Park ChanYeol ...fique longe de Tan Xue se não quiser morrer.

 -Eu arrisco morrer por ela.

 ChanYeol começa a andar na frente do monitor, deixando Baekhyun raivoso para trás.