Fanfic: Como família - Ponny, Vondy, AyA, DyU | Tema: rebelde, rbd

Annie ainda estava descansando os pés, sentada no sofá e com a cabeça recostada em Poncho, quando recebeu a mensagem de Dulce. 

[Dul: To saindo da balada. Poncho toma conta de vc?]

[Annie: O q???? Pq???]

[Dul: Tenho q resolver uma coisa.]

[Annie: OK. Ñ preciso q tomem conta de mim, mas esqueceu que agora eu tenho um irmão?]

[Dul: Ele tbm está indo.]

[Annie: Huuul… Divirtam-se! Preciso saber de tudo depois]

[Dul: Vc vai ficar bem. Ñ vou dormir em casa]

[Annie: Q delícia! Vou ficar bem sim, mas não quero voltar para aquela casa sem vcs]

[Dul: Vai pra casa dos seus pais?]

[Annie: Mto tarde pra isso, mas relaxa. Vai avisar sua mãe?]

[Dul: Só uma mensagem dizendo q ñ volto hj]

[Annie: Diga que ñ volto tbm.]

[Dul: Ok, Annie, mas juízo…]

[Annie: Sei me cuidar e Poncho está comigo]

[Dul: É disso q tenho medo]

[Annie: Juízo vc tbm. Te amo.]

[Dul: Ai, melosa! Eu tbm.]

- Pelo visto, seremos só nós dois. - Annie comentou com Poncho, após ver que Christian também enviara uma mensagem avisando que ele e Zora estavam partindo para uma balada gay.

- É… Dulce e Ucker, né? - Poncho disse sorrindo.

- Ela também mandou mensagem para você?

- Sim.

[Dul: Ucker e eu precisamos de um tempo para conversarmos sozinhos. Vc ficará com Annie. Comporte-se ou eu acabo com vc. Lembre-se da conversa que tivemos mais cedo.]

[Poncho: Sempre me comporto com Annie]

[Dul: Tô falando sério.]

[Poncho: Aquela nossa conversa não sairá da minha cabeça, Dul. Fique tranquila.]

[Dul: Ótimo!]

[Poncho: Boa “conversa” com Ucker]

- Aposto que ela mandou você cuidar de mim. - Annie disse, fazendo Poncho desviar os olhos do celular.

- Tipo isso. 

- Claro. - Annie revirou os olhos e levantou do sofá. - Vem! - ela estendeu a mão para Poncho. - Vem cuidar de mim na pista de dança.

- Hum… Animou? - ele pegou a mão dela e levantou.

- Mais ou menos. - Annie fez uma careta. - Ah, antes que eu me esqueça… Posso dividir o quarto de hotel com você? Eu durmo no chão… Não quero voltar pra casa da mãe da Dul.

- Ah… Claro… Já estamos mais do que acostumados a dormir no mesmo quarto. 

- Verdade! - ela abriu um grande sorriso. - Agora vamos beber e dançar. - Annie deu o braço para ele e os dois caminharam até a pista.

No táxi, Ucker não parou de beijar Dulce um só instante. Ele temia que, se eles conversassem, acabassem tendo mais algum desentendimento. Tudo o que Christopher não queria era brigar com Dul, pelo menos não naquele dia. 

Desde a primeira festa, no apartamento, ele sentiu uma atração imensamente forte por Dulce e abafar aquele sentimento demandava um esforço enorme. Naquele momento, tudo o que importava era que ela estava em seus braços e ele não queria que aquele momento acabasse.

Assim que eles entraram no quarto, Ucker parou de beijá-la e se afastou um pouco, sem parar de olhar para Dulce.

- O que foi? - ela perguntou desconcertada. - Você está conseguindo me deixar sem graça. Por que está me encarando?

- Eu estou admirando você. Eu quase parei de respirar quando vi você com esse vestido mais cedo.

- Você também não está nada mal. - Dulce mordeu o lábio inferior, enquanto admirava Ucker.

- Tanto tempo… Tantas coisas… - Ucker disse, puxando Dulce pela cintura.

- Tanto ódio que eu tive de você. - Dulce completou sorrindo.

- Teve? - ele levantou a sobrancelha.

- Às vezes ainda tenho.

- Ah sim… Então, melhor eu não dizer mais nada para não arriscar despertar qualquer sentimento ruim em você.

Ucker tomou a boca de Dulce, novamente, com um beijo intenso. Ela dava leves mordidas no lábio inferior de Christopher, enquanto sua mão direita se enterrava nos cabelos castanhos dele e a mão esquerda passeava pelas costas de Ucker até encontrar o início da calça. 

Christopher, por sua vez, mantinha a mão esquerda no pescoço de Dul, mas, com sua mãe direita, passeava por todo o corpo daquela bela ruiva. Ele sentia como se todo o mundo não existisse e a única coisa que importasse fosse aquele quarto pegando fogo, afinal, ele tinha um furacão nas mãos.

Dulce logo sentiu a excitação de Ucker através da calça e, de repente, nada era mais importante para ela que o contato dos corpos nus. Primeiramente, Dul segurou a barra da camisa de Christopher e começou a levantá-la até que ele percebesse e a ajudasse a se livrar da peça de roupa. 

Ucker fez Dulce dar alguns passos para trás até estar perto o suficiente da cama. Depois, ele alcançou o zíper do vestido e abriu a peça, fazendo com que o tecido escorregasse pelo corpo de Dul até alcançar o chão. Então, ela deitou na cama e Christopher não pôde deixar de parar alguns instantes para admirá-la.

- Você é mais linda pessoalmente do que na minha imaginação. - Dulce sorriu ao ouvir Ucker dizer aquilo.

Christopher livrou-se dos sapatos. Depois, retirou a calça e, só então, apenas de cueca, subiu na cama, deitando-se com metade do corpo sobre Dulce. O beijo terno e calmo, que ainda era consequência da emoção que tomou Ucker ao ver Dul apenas de lingerie, bela e tranquila sobre a cama, foi substituído por um beijo desesperado, ansioso, cheio de urgência e desejo. 

Dulce estava desesperada para tocar Ucker em cada um dos seus pontos mais sensíveis. Então, logo fez com que ele se livrasse da única peça de roupa que cobria sua masculinidade. Depois, sentiu todo o seu corpo tremer sob o toque das mãos dele retirando sua lingerie.

Entre eles, havia uma busca desesperada e quase desencontrada, mas era apenas um reflexo da angústia e da necessidade de quem guardou uma vontade por muito tempo. Não demorou muito para que tudo se conectasse: bocas, mãos, braços, pernas, corpo, intimidade. Por alguns instantes, eles eram um, deixando fluir um sentimento que nem eles entendiam.

Annie havia bebido muito mais do que Poncho gostaria de ter deixado, mas ela era extremamente convincente quando queria. 

- Annie… - Poncho tentava proteger Anahí dos homens que tentavam se encostar nela quando ela voltava no banheiro.

- Ponchito! - ela jogou os braços ao redor do pescoço dele. - Virou meu segurança?

- Olha, sinceramente, depois de cuidar de você, eu nunca mais serei um homem babaca em uma balada. É nojento de ver.

- Por quê? - ela se desvencilhou de Poncho e olhou ao redor. - Tem homem na minha cola?

- Bastante… - Poncho resmungou.

- Ah, Ponchito! - ela riu e jogou novamente os braços ao redor do pescoço de Poncho. - É só a gente fingir que tá junto.

- Annie… - Poncho deu um sorriso de lado. - Você está muito bêbada.

- Ah, não exagera. - ela fez uma careta.

- Não tô exagerando. Tô com medo de você vomitar no meu pé outra vez.

- É por isso que você tá meio distante de mim? - ela se aproximou mais dele. 

- Annie… - Poncho repousou a mão direita sobre a cintura de Anahí e fechou os olhos.

- Que foi? - Annie aproximou-se mais e fez os lábios se encostarem. - Deixa eu ser sua namorada fake só por uma noite. - ela disse ainda com os lábios encostados no de Poncho.

- Fada… - ele permaneceu de olhos fechados.

- Lobo Mau… - Annie sorriu e deu um selinho em Poncho.