Fanfics Brasil - 14 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 14

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Ainda bem que não levei o celular na bolsa para a festa, ou teria sido danificado pela água da piscina quando pulei como uma louca desvairada. Ao pegar o pequeno aparelho na gaveta da escrivaninha, encontrei cerca de cinco ligações não atendidas de Felipe e muitas mensagens de texto pedindo que eu ligasse de volta assim que possível o que me levou a acreditar que nem tudo estava perdido, um homem que só queria comer uma mulher, não se empenharia tanto em conquistá-la, talvez ele só tivesse tentado me tirar da festa porque eu estava muito bêbada, dando vexame. A raça humana não podia ser unicamente podre também no interior.



Havia também algumas ligações perdidas de Valentina e mensagens para retorná-las. Optei por falar primeiro com Felipe e tirar logo aquela história a limpo.



— Dulce tentei te ligar o dia inteiro. Você está bem? — foi o que ele disse ao atender.



— E por que não estaria?



Seguiu-se um momento de silêncio do outro lado da linha.



— Você não me parecia bem ontem à noite e Christopher não estava muito satisfeito. Ele te mandou embora?



— Não. Ainda estou empregada.



— Fiquei preocupado. Christopher se tornou um homem muito rigoroso com tudo depois que assumiu a batina.
Parece até outra pessoa. — mas que merda! Por que ele não parava de falar em Christopher? — Quero te ver, conversar sobre o que aconteceu. Posso ir aí esta noite?



— Antes de responder, preciso que você me esclareça uma coisa.



— O que?



— Ontem na festa, antes de eu mergulhar na piscina, para onde você estava me levando?



— Eu só queria te tirar de lá, você estava quase dormindo em pé. — fez uma pausa, como se só então se atentasse para o sentido da minha pergunta. — Ah, não? Dulce você está pensando que eu... Não é nada disso, eu jamais me aproveitaria de uma garota, principalmente de alguém especial como você.



Eu estava tão carente, que aquele foi o momento certo de ouvir que sou especial para alguém.



— Quero que entenda uma coisa, Felipe: eu não quero uma aventura, não nasci para isto. Se você quiser ficar comigo vai ter que ser pra valer, um relacionamento sério.Você está disposto a isto?



— Mas claro que estou. Você é muito importante pra mim Dulce e nunca foi uma aventura. Eu gosto de você demais para arriscar te perder, gosto como nunca gostei de alguém.



Fogos de artifícios explodiram dentro de mim, meu coração festejou. Era aquilo que eu precisava ouvir, a confirmação de que estava no caminho certo. Tinha acabado de dar um passo importante na direção dos meus objetivos, certificando-me de que Felipe era o cara que eu precisava, aquele que faria de mim sua esposa e me daria uma vida confortável, sem risco algum de um dia voltar para as ruas. Naquele instante constatei que tinha valido a pena me mudar para Montana, minha vida estava cada vez mais perto de mudar e mudar definitivamente.



— Sendo assim, você pode vir me ver.



— Que bom, estarei aí as oito e, por favor, me desculpe se te dei uma impressão errada ontem.



— Eu que me desculpo por pensar mal de você. Até a noite.



— Até.



E encerramos a ligação.Suspirei de alivio e atirei-me na cama batendo as pernas como uma criança que acaba de ganhar um brinquedo novo, um dos caros, claro. Parecia que as coisas começavam a dar certo, finalmente eu estava agindo corretamente, envolvendo-me com um sujeito de bom caráter, que gostava de mim de verdade, queria algo sério e tinha condições de me dar uma vida estável, livrando-me definitivamente do risco de voltar a me prostituir. Foi o que planejei desde o início, quando decidi vir para o Goiás, as coisas começavam a acontecer, portanto só tinha a comemorar.



Pensei em telefonar para Valentina, mas não gastaria meus créditos com aquela perua, ela que era milionária que ligasse de novo.



Era quase meio dia quando deixei o quarto, sem ânimo algum para olhar para Christopher, desejá-lo loucamente e saber que era rejeitada, não sabia até quando suportaria aquela situação, esperava que não mais por muito tempo.



Sabia que sentiria falta dele quando fosse embora de Santa Maria, muito mais do que gostaria, mas também ficaria aliviada por não mais correr o risco de me sentir humilhada pela sua decisão em não assumir o que sentia.



Do lado de fora o dia estava gostoso, quente, mas sem aquela temperatura terrivelmente elevada do Rio, com uma brisa suave soprando o tempo todo.


Após o almoço rápido, fui para o exterior do casarão auxiliar as professoras nas atividades recreativas das crianças, encontrando dificuldade em me concentrar em qualquer coisa.


Eu só conseguia pensar em Christopher, no que aconteceu entre nós no quarto, nas suas mãos fortes me segurando, na sua boca gostosa devorando a minha, no seu olhar selvagem unido ao seu gemido rouco quando gozou para mim. Puta merda!


Ele gozou para mim e com muita facilidade, mais uma prova de que me desejava tanto quanto eu a ele, apenas se recusava a assumir. Maldita sorte essa minha, com tanto homem no mundo tinha que me sentir irremediavelmente atraída justo por um padre.



Ainda bem que não o desviaria do seu caminho, ou seria ainda mais amaldiçoada.



Não o vi até o meio da tarde, quando deixou o casarão na companhia de uma garota que não tinha mais que dezoito anos de idade, cabelo negro escorrido, pele clara e um corpo esguio que me pareceu totalmente invejável naquele momento, só porque tinha toda a atenção daquele homem.


Obviamente estavam trancados no escritório dele durante todas aquelas horas, já que não os vi pela casa quando desci.



Um gosto amargo indesejado se fez em minha boca quando tentei imaginar o que tanto faziam lá sozinhos.



Caminharam até um carro de luxo estacionado sob a sombra de uma árvore, enquanto conversavam de perto, sem que a garota deixasse de sorrir nem por um segundo, seus olhos fixos no rosto dele, o mesmo rosto que me enfeitiçou esta manhã.



— Quem é aquela? — perguntei à Tamiris, a professora ruivinha com aparelho nos dentes que se encontrava ao meu lado no campo de futebol coordenando uma partida de queima entre as crianças.



— É Isabela. Filha de um dos fazendeiros ricos das redondezas. Está na cidade para fazer faculdade. É só mais uma que está doida pra agarrar o Christopher.



— Esse homem parece que tem açúcar.



— Está vendo a travessa na mão dela? — gesticulei afirmativamente. — São os pratos que ela traz pra agradá-lo e como Christopher é bom demais, leva tudo na base da amizade, como faz com as outras.



— Mas com essa aí ele sempre passa mais tempo. — Suellen, outra professora que ouvia nossa conversa, veio se juntar a nós.



Ai meu Deus! Então era isso? Christopher gostava de garotas novinhas? Teria uma paixão secreta por aquela menina e por isso rejeitava todas as outras? Afastei o pensamento imediatamente, constatando o quanto estava errada. Aquele homem estava obstinado demais no seu objetivo para se envolver com uma mulher, se houvesse a mínima possibilidade de ele quebrar os seus votos já teria me feito sua, pois também me desejava, eu tinha experiência suficiente para saber o quanto lutava para não cair em tentação.



Continuamos observando-os, até quando ele a deixou dentro do seu carro caro e retornou para o casarão, lançando um olhar muito rápido em nossa direção antes de entrar.



Ainda naquela tarde, recebi um telefonema de Valentina que se mostrou empolgada demais com o fato de Christopher ter se atirado na piscina por minha causa e mesmo por ter ido à festa. Acreditava ser um grande avanço rumo à sua perdição, que estávamos muito perto de levá-lo à quebra da castidade e, consequentemente, ao abandono do sacerdócio. Pouco imaginava ela que havia um abismo imenso aberto entre mim e aquele homem, que eu havia desistido completamente dele, porque seduzi-lo era uma missão impossível, uma tarefa humilhante e inalcançável.



À noite eu estava mais animada.


Depois do jantar coletivo no refeitório, coloquei um vestidinho branco de algodão casual, porém sexy, me maquiei um pouco e fui para o jardim esperar por Felipe. Na hora combinada, os faróis surgiram da estrada escura, para que em seguida o Dodge preto estacionasse perto dos outros carros e Felipe saltasse, vindo em minha direção. Usava camisa social de mangas compridas, jeans e carregava um buquê de rosas vermelhas. Quase devorou meu corpo com um olhar faminto quando se aproximou o suficiente.



— Oi. — Disse, encarando-me fixamente.



— Oi.



— São para você. — estendeu-me as rosas e as recebi.



Ficamos nos encarando em silêncio por um tempão. Até que ele falou.


— Dulce, me desculpe por ontem, por não ter entrado na água quando você me chamou. Eu nunca fui um cara aventureiro, tive uma educação rigorosa demais, que me deixa sempre ligado pra não fazer coisas desse tipo. Mas posso ser muitas outras coisas pra você.Posso ser um cavalheiro, um companheiro gentil, um amigo e ao mesmo tempo um amante. Você só terá o melhor de mim. — enquanto ele falava, parecendo um garoto tímido e emocionado, eu só conseguia lamentar por não ser Christopher a me dizer tudo aquilo. Definitivamente havia algo de muito errado comigo.



— Apenas seja você mesmo. — dei de ombros, comovida com suas palavras, não porque me despertassem algo, eu nada sentia por aquele homem, mas porque estava carente, precisando me sentir querida e ele conseguiu me proporcionar isso.



— Eu serei o que você quiser. Só não quero te perder.



— E não vai.



Abandonei o buquê de rosas sobre a amurada da fonte para enlaçar meus braços em torno do seu pescoço e levar meus lábios até os seus, sendo recepcionada pelo beijo que veio faminto, carregado de erotismo. Seus braços fortes me apertaram contra seu corpo, sem que meu organismo reagisse minimamente. Eu não conseguia sentir nada, embora também não fosse um contato repugnante, como já foi com outros homens. Era algo suportável, com o que eu podia conviver por toda a minha vida, precisava apenas me acostumar, quem sabe até um dia passar a amá-lo e desejá-lo.



Sua ereção pulsava quente contra meu ventre quando ele parou de me beijar e convidou-me a sentar na amurada da fonte para continuarmos trocando carícias não tão íntimas, sua atitude provando que não queria apenas me levar para a cama, se quisesse, aquele teria sido o momento propício de tentar, visto que estava muito excitado.



Estávamos abraçadinhos, conversando sobre nossas vidas, fazendo planos para o futuro, quando meus olhos me traíram, buscando a janela do único quarto com a luz ainda acesa no terceiro andar, aquele que agora eu sabia ser o quarto de Christopher, onde eu realmente queria estar. A cada instante eu tinha mais certeza de que seria capaz de trocar tudo — inclusive o meu futuro — por uma noite nos braços daquele homem, um risco que precisava evitar.



Não consegui mais parar de dar atenção para aquela janela, imaginando que Christopher estivesse nos vendo lá de cima — mais que isso, eu suplicava intimamente que ele estivesse, pois qualquer migalha de sua atenção era melhor que sua indiferença — e não me senti mais à vontade ali, por isso pedi a Felipe que me levasse para conhecer a cidade.



Foi a melhor decisão que tomei. Felipe me levou para um barzinho super agradável com musica ao vivo, onde me apresentou como sua namorada a tanta gente que não consegui guardar o nome nem da metade. Só sei que eram pessoas muito ricas, integrantes da alta sociedade Montanense. 


Segundo Felipe,  estava organizando uma festa na casa dos seus pais para compensar o fato de ter falhado comigo ao chegar atrasado e quase me deixar me afogar na piscina durante a festa de aniversário. Seria realizada dali a dez dias, no final de semana consecutivo ao próximo, ocasião em que todos os membros da sua família estariam reunidos na cidade, pois pretendia me apresentar a todos. Falou tanto daquela noite, no quanto seria especial, que tive duas grandes certezas: primeiro, ele realmente pretendia ter um relacionamento sério comigo, visando o casamento que eu queria e precisava.



Segundo: Felipe era careta demais para fazer sexo casual com a garota com quem pretendia namorar, nossa primeira vez precisaria ser em uma ocasião especial e seria na noite daquela festa, pude captar isso nas entrelinhas das suas palavras.



Particularmente, eu preferia que acontecesse antes, para ficar sabendo logo como ele era na cama, mas não insistiria para não parecer atirada demais.



Depois daquela noite, não ficamos mais namorando no jardim do casarão. Sempre que vinha me ver, Felipe levava-me para a cidade, quando frequentávamos lugares agradáveis e desfrutávamos da companhia de pessoas interessantes da alta roda social, seus amigos, com quem aprendi a conviver depressa, sendo aceita como uma deles pelo simples fato de estar acompanhada pelo filho de um fazendeiro rico. Entre estas pessoas estava Rita, que se comportava como todos e me fazia me perguntar se Valentina tinha lhe contado a verdade sobre mim. Se ela sabia de alguma coisa, nada deixava transparecer.



Tudo estava dando certo, acontecendo exatamente como foi planejado, parecia que finalmente eu tinha encontrado meu caminho, vivendo entre pessoas abastadas, prestes a me tornar uma delas, casando-me com Felipe. Era a verdadeira realização de um sonho, do objetivo que tracei quando abandonei o Rio de janeiro para viver em Montana. Depois de enfrentar tantas dificuldades naquele lugar, por fim concretizava meus planos, em breve seria uma mulher rica e uma esposa respeitável, com a certeza de que nunca mais precisaria me prostituir.



Contudo, eu não estava feliz, nem chegava perto disso.Nada conseguia se sobressair à mágoa dentro de mim causada pela forma como Christopher passou a me tratar. Ele mudou radicalmente, não se comportava mais como o homem gentil, atencioso e altruísta de antes, estava sempre mau humorado e sempre se mostrava grosseiro comigo. Por mais que eu evitasse deparar-me com ele nas dependências do orfanato, era impossível não vê-lo e sempre que precisava lhe dirigir a palavra, sobre algo relacionado ao trabalho, era retrucada com rispidez, quando não, com desprezo. Não entedia o porquê da sua mudança, a hipótese mais plausível era a de que me afastava deliberadamente para que eu não me atirasse de novo sobre ele e assim evitasse o risco de Felipe desconfiar dos meus verdadeiros sentimentos.


Não havia outra explicação para o seu comportamento, pois eu não tinha lhe feito mal algum e Christopher era bom demais para tratar mal uma pessoa sem que tivesse uma boa razão para isto.



Para que ele tivesse o que esperava com sua atitude e para evitar que o desejo dentro de mim evoluísse, me distanciei o quanto pude, evitando encontrá-lo pelos corredores, lhe dirigindo a palavra apenas quando estritamente necessário, o que me tornava cada dia mais infeliz. Tudo o que consegui conquistar — um relacionamento sério, posição social, a certeza de um bom casamento — não parecia compensar a distância que se estabeleceu entre mim e Christopher.


Eu seria capaz de desistir de tudo por ele, porque entre todas aquelas pessoas que passaram a fazer parte do meu cotidiano, ele era o melhor, em todos os aspectos, era o menos egoísta, o mais bondoso, a quem eu desejava com toas as minhas forças e de quem eu queria realmente estar perto. Por mais que evitasse olhar na cara dele ou lhe dirigir a palavra, continuava sendo, entre todos, a pessoa mais importante para mim e aquilo só ia mudar quando eu me casasse e deixasse Santa Maria.



O pior dia foi o domingo, quando grande parte da população foi assistir á missa na capela do orfanato, inclusive Valentina, quando precisei assistir de longe a forma carinhosa e atenciosa como ele a tratava, sem falar nas outras garotas que o assediavam sempre que encontravam uma brechinha — quando Valentina não estava por perto —inclusive Isabela, por quem ele parecia ter um afeto especial.


Enfim, todas recebiam um pouco da atenção dele, excerto eu,assim mais uma semana se passou. Faltava dois dias para a grande festa a ser realizada na mansão dos pais de Felipe em Montana, ocasião em que eu conheceria a família dele e nosso relacionamento seria formalizado — como se estivéssemos na Idade Média — A alta sociedade estava toda convidada e eram muitas pessoas, não se falava em outra coisa na cidade.



Como meu namorado me deu permissão para convidar quem eu quisesse, chamei os funcionários do orfanato e não se falava em outra coisa por ali também. Seria realmente uma grande festa.



Talvez por acreditar que eu precisasse de dinheiro para me produzir para a ocasião, na sexta-feira Christopher mandou que Edmilson me chamasse para ir até seu escritório receber a primeira parte do meu pagamento, sem que eu tivesse pedido. — mal sabia ele que Valentina me dera uma pequena fortuna como adiantamento em troca da sua castidade.



O encontrei sentado atrás da sua mesa, muito compenetrado em seus pensamentos. Estava lindo como sempre, usando uma camiseta de malha beterraba, com o cabelo desalinhado caindo sobre a testa e a barba um pouco mais crescida que o habitual. Bastou-me olhar de perto para o seu rosto, observar o profundo verde dos seus olhos, para que meu coração agonizasse no peito, pela certeza de que não podia tê-lo, o homem que desejava mais que tudo nessa vida.



— Sente-se. — ele gesticulou para a cadeira do lado de cá da sua mesa, o tom da voz não tão ríspido quanto ultimamente. Sentei-me e permaneci em silêncio enquanto ele tirava um pequeno envelope marrom de uma gaveta, estendendo-o para mim. — Achei que precisaria de dinheiro e estou adiantando parte do seu pagamento.



Quando recebi o envelope da sua mão, minha pele roçou suavemente a sua, o que foi suficiente para que um temporal de emoções acontecesse dentro de mim, meu coração assumindo um ritmo acelerado, o sangue aquecendo mais que o necessário em minhas veias. A vida era mesmo injusta, por que eu não sentia aquilo tudo por Felipe?



— Obrigada por lembrar. — foi tudo o que eu disse.



Olhei dentro dos seus olhos e cada fibra do meu corpo me implorou para que eu contornasse aquela mesa e o tocasse, como se uma necessidade latente por ele existisse dentro de mim, mas eu não podia fazer aquilo, Christopher tinha esgotado todo o meu estoque de capacidade de ser humilhada, não restava mais nada.


Então, apenas me levantei e me dirigi para a saída, silenciosamente. Estava quase alcançando a escada que levava para cima, quando sua voz grossa e máscula encheu o pequeno cômodo.



— Você o ama? — indagou.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Surpresa e ao mesmo tempo confusa, virei-me para encará-lo. — O quê? — Está apaixonada por Felipe? Não soube o que responder, pois a verdade não seria o melhor a ser dito. — Sim. Claro que estou. — menti, cruzando os braços na frente do corpo. — Mentirosa. Estava me julgando por me casar sem amor? Q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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