Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C
Surpresa e ao mesmo tempo confusa, virei-me para encará-lo.
— O quê?
— Está apaixonada por Felipe?
Não soube o que responder, pois a verdade não seria o melhor a ser dito.
— Sim. Claro que estou. — menti, cruzando os braços na frente do corpo.
— Mentirosa.
Estava me julgando por me casar sem amor? Quem ele pensava que era?
— Não pense que me conhece Christopher. — falei, com os dentes cerrados, a raiva queimando-me por dentro como se eu tivesse engolido fogo. — Você não sabe nada sobre mim, tão pouco o que sinto de fato.
— Tem razão, não sei muito, mas tenho certeza que você não sente nada por Felipe. — sua voz estava ainda mais ríspida que nos últimos dias. — Tem ideia do quanto é importante pra ele te apresentar aos pais? Assumir esse relacionamento diante de toda a sociedade?
Então era isto: ele estava me discriminando, não me considerava digna de fazer parte da alta sociedade Montanense, tampouco de me casar com um dos seus membros. Como diz o ditado: pode-se tirar o sujeito da cultura, mas não se pode tirar a cultura do sujeito. Com Christopher não era diferente, deixou de frequentar o meio no qual vivia para virar padre, mas no fundo ainda era seletivo como aquela gente.
— O fato de eu ser pobre e largada no mundo, não torna as coisas menos importantes para mim! — gritei, furiosa. — Não devo satisfação disso a você nem a ninguém, mas pretendo construir uma vida ao lado de Felipe, isso é o bastante.
— Uma vida sem amor? — praticamente rosnou o maxilar muito contraído.
Caramba! O que eu tinha feito a ele para que me tratasse com tanta raiva?
— Eu já disse que o amo!
— A quem está tentando enganar? — contornou sua mesa e avançou na minha direção como um touro violento indo rumo ao tecido vermelho, o que me fez recuar alguns passos, até que minhas costas encontraram a parede. — Não é segredo pra ninguém que você está cavando um relacionamento por dinheiro.
Christopher estava indo longe demais, embora dissesse a verdade, não tinha o direito de me julgar, tão pouco de interferir.
— E daí? Isso não é da sua conta.
— É da minha conta quando alguém age como uma prostituta com um cara que é meu amigo.
Se ele tivesse cravado um punhal em meu peito, teria doído menos. Foi a gota d’água, seguindo a um impulso motivado pela raiva, desferi-lhe um bofetada estalada no rosto, deixando a marca vermelha da minha mão na sua pele.
— Vá pro inferno Christopher!
Vi uma veia latejando mais forte em seu pescoço, seus olhos brilhando de fúria, o maxilar enrijecido. Achei que revidaria. Tentei escapar, mas estava encurralada entre ele e a parede. Tentei com mais afinco, esperando passar pelo pequeno espaço na minha lateral, quando então ele segurou-me pelos ombros, com brutalidade, imobilizando-me.
Tive certeza que ia me bater, pois parecia furioso demais, sem que eu sequer entendesse o motivo, mas em vez disso, ele me beijou, inesperadamente, colocando toda a sua fúria naquele ato, forçando a passagem da sua língua por entre meus lábios.
Tentei resistir, esquivando-me, mas ele era muito mais forte, segurou os pulsos com as duas mãos, aprisionando-os ao longo do meu corpo e pressionou seu corpo grande no meu, esmagando-me contra o concreto.
Foi o suficiente para que minhas resistências caíssem por terra, logo o desejo selvagem que eu nutria por aquele homem tomou vida dentro de mim, fazendo meu sangue ferver nas veias, não me deixando outra opção que não me entregar e o fiz, retribuindo ao beijo com uma fome descomedida, chupando sua língua com erotismo enquanto sua ereção se fazia quente e firme contra meu ventre, levando-me a me perder de vez em sensações lascívias, tudo dentro mim implorando por mais.
Por Deus! Como era bom senti-lo! Como aquilo me fez falta!
Christopher interrompeu o beijo e libertou os meus pulsos, embora não se afastasse nem um centímetro.
Juntou sua testa na minha e fechou os olhos, respirando muito pesadamente.
— Me desculpa pelo que eu disse. Não estou raciocinando direito. — falou, a voz mais branda, meio rouca por causa da excitação. — A verdade é que estou morrendo de ciúmes de você. Não suporto ver aquele cara te tocando dia após dia. Isso ta acabando comigo.
Processei suas palavras e meu coração disparou no peito. Será que tinha ouvido direito?
— Do que você está falando? Você não me quer.
Seus olhos lindos se abriram, seu rosto afastando-se o suficiente para que pudesse me fitar. Havia um brilho cálido na expressão do seu olhar.
— Mas é claro que quero. Como pode acreditar que não? Tenho vivido em um verdadeiro tormento sabendo que você pertence a outro homem. Eu te desejo demais Dulce, nunca te escondi isso.
As lágrimas se aproximaram muito dos meus olhos, lágrimas de pura emoção.
Levei minha mão ao seu rosto, acariciando-o devagar, meu peito tão cheio de paixão que podia explodir a qualquer momento.
— Então me faça sua, Christopher. Não há nada nessa vida que eu possa desejar mais. Acaba de vez com isso que nos separa.
Ele se afastou com uma velocidade impressionante. De costas para mim, foi até a outra parede do pequeno cômodo e deu um murro violento do seu punho cerrado no concreto duro, proferindo um punhado de palavrões.
Não precisou dizer mais nada para que eu soubesse que estava me rejeitando mais uma vez. Puta merda! Como fui permitir que isso acontecesse de novo? Tinha jurado a mim mesma que nunca mais deixaria que Christopher me humilhasse e cá estava eu, me oferecendo a ele novamente e novamente sendo rejeitada. Eu não aprendia mesmo.
Sem uma palavra, dei os últimos dois passos até a escada. Tinha subido o primeiro degrau quando Christopher me alcançou. Agarrou-me por trás, virou-me e enlaçou um braço em torno da minha cintura, me apertando com força contra seu corpo, a outra mão puxando meu cabelo atrás da cabeça para me forçar fitá-lo no rosto.
— Só se for pra sempre. — disse.
— O quê?
— Só se você se tornar totalmente minha, para o resto da sua vida, esquecer aquele cara e ficar somente comigo.Não quero ser apenas uma aventura, quero ser o único.
Desta vez meu coração quase saiu pela boca, tive a impressão que estava em meio a um pequeno ataque cardíaco. Ele estava dizendo sim? Estava disposto a abandonar a batina por mim? Mais que isso: estava me propondo um relacionamento, com direito a fidelidade e tudo. Mas e Valentina? Ela esperava que ele voltasse depois de abandonar o sacerdócio, jamais permitiria que ficássemos juntos e tinha o poder de acabar comigo se quisesse, pois sabia sobre o meu passado e podia revelar a Christopher o verdadeiro motivo pelo qual me aproximei dele inicialmente, o que o faria me odiar até a próxima encarnação. Então o que eu devia fazer? Dizer que não podia ser sua e perder aquela chance de tê-lo? Eu não podia fazer isso, jamais me perdoaria, eu o queria demais, queria tanto que nada mais faria sentido se não o tivesse.
Minha cabeça girava. Por um longo momento não soube o que responder, mas não havia outra resposta que não a óbvia.
— Sim, serei só sua e de mais ninguém. — menti feio, uma mentira que valia à pena pelo o que eu teria em troca.
Sem me soltar, Christopher subiu o que restava da escada e trancou a porta do porão. E o que aconteceu em seguida, foi como um sonho. Ele me beijou novamente na boca, desta vez mais devagar, sem a ansiedade de antes, embora não com menos erotismo.
Erguei-me em seus braços e carregou-me até sua mesa, deitando-me sobre a superfície retangular, pela lateral, inclinando-se sobre mim para não apartar sua boca da minha.
Minha nossa! Aquilo realmente estava acontecendo, Christopher seria meu, estava abandonando tudo por mim. Eu não queria nem pensar em como as coisas seriam depois, queria apenas viver o momento.
Assim, abracei seus quadris com as minhas pernas e esfreguei meu sexo na sua firme ereção, por sob minha calcinha frágil — já que a saia folgada do meu vestido curto tinha ido parar na minha cintura — e sua calça jeans.
Meu coração batia depressa, minha respiração estava irregular e todo o meu corpo fervia de tesão, quando Christopher levantou-se para se livrar da sua camiseta, deixando-me extasiada com a visão dos músculos perfeitos do seu corpo. Sem pressa alguma, escorregou as alças do meu vestido pelos meus ombros, desnudando meus peitos desprovidos de sutiã e ficou observando minha seminudez com olhos brilhantes. Não satisfeito, continuou escorregando o vestido para baixo, até tirá-lo pelos meus pés, seus olhos lindos examinando cada centímetro do meu corpo. Depois, fez o mesmo com a calcinha de renda frágil, deixando-me completamente nua sobre o tampo da mesa, devorando-me com o olhar.
— Você é tão linda. — sussurrou, sua respiração muito ofegante. — Quase fiquei louco quando troquei suas roupas na noite da festa, sem poder te acariciar como queria.
— Agora você pode.
Segurei sua mão e suguei a ponta dos seus dedos, devagar.
Christopher voltou a deitar-se sobre mim, tomando-me os lábios com uma fome crescente. Seu peito largo, sólido como uma rocha, encontrou a fragilidade dos meus seios, pressionando-os com uma perfeição capaz de intensificar tudo dentro de mim, meu corpo em chamas implorando pelo dele.
Sua boca deixou a minha, escorregando pelo meu corpo, para baixo, lambendo e mordendo minha pele.
Quando alcançou um peito, sua língua se moveu freneticamente sobre meu mamilo, em círculos, para que depois seus lábios se fechassem sobre ele e o sugasse, correntes violentas de tesão percorrendo meu corpo como descargas de eletricidade, tão gostosamente que lancei a cabeça para trás, arqueando as costas e gemi alto, sibilando, inebriada, tão excitada que seria capaz de ter um orgasmo assim.
Christopher partiu para o outro peito, repetindo a carícia da sua boca, ao passo que sua mão ia para o meio das minhas pernas, seus dedos massageando meu clitóris em círculos, para depois se enterrarem na minha vagina muito molhada, movendo-se em vai e vem e desta vez eu gritei, perdida, descontrolada de tesão. Continuou mamando meus peitos enquanto me masturbava, ora movendo os dedos dentro do meu canal, ora massageando meu clitóris.
E foi quando manteve dois dedos dentro de mim e o polegar do lado de fora, se movendo sobre meu ponto mais sensível, que explodi gozando na mão dele, enquanto meus gemidos ecoavam alto pelo escritório.
Eu ainda estava sem fôlego, convulsionando sobre a mesa, quando sua boca voltou para a minha e quase me devorou, o desejo dentro de mim renascendo antes mesmo de ser saciado.
— Você está bem? — ele indagou, seu hálito quente acariciando minha face.
— Nunca estive melhor. Por quê?
— Você está tremendo.
Só então percebi que realmente meu corpo estava todo trêmulo.
— É muita vontade de você. — sussurrei e levei minhas mãos até o zíper da sua calça, tentando abrir, desesperadamente, como se tê-lo dentro de mim fosse o último resquício de oxigênio da terra, mas não havia espaço entre o meu corpo e o dele.
Então, ele levantou-se, afastando-se um pouco e sentei-me na beirada da mesa para assisti-lo se despir.
Primeiro livrou-se dos tênis, depois tirou a calça e finalmente a cueca, revelando sua completa nudez. Seu pênis era ainda maior do que eu tinha notado por sob suas roupas, era grosso, totalmente reto, cheio de veias protuberantes, com a glande rosada, toda babada.Puta merda! Que delícia.
Fascinada ao observar aquela maravilha da natureza, minha boca encheu de água, tamanho foi o desejo de experimentar seu sabor, pena que ele não me deu a oportunidade, logo estava junto a mim novamente, seu corpo grande se colando ao meu de cima à baixo, sua boca devorando a minha. Abracei seus quadris com minhas duas pernas e me colei ainda mais a ele, extasiada com aquela sensação gostosa proporcionada pelo seu peito largo pressionando meus mamilos, enquanto seu pau latejava de encontro à entrada da minha intimidade.
— Dulce, eu não tenho um preservativo.
— Não tem problema. Eu tomo anticoncepcional e confio em você.
Christopher voltou a beijar-me na boca, com volúpia, empurrando-me para baixo até que minhas costas encontraram novamente o tampo da mesa. Ergueu o corpo grande, apoiando-se na mão espalmada na superfície.
Com a outra mão, segurou seu membro pelo meio e esfregou a glande macia no meu clitóris, massageando-o em círculos, espalhando o líquido da minha excitação, sem nem por um segundo desviar seus olhos dos meus, como se apreciasse deixar-me em chamas, louca de tesão.
Poucos homens sabiam exatamente o que fazer com uma mulher e Christopher era um desses homens.
Perdida de luxúria, movi meus quadris para cima e para baixo, buscando-o, um gesto involuntário do meu corpo sequioso por tê-lo e fui atendida, quando ele encaixou o seu membro na minha entrada e me penetrou devagar, sua face perfeita se contorcendo de prazer a medida que cada centímetro seu escorregava para dentro do meu corpo, até que estivesse todo dentro de mim, pulsando, duro e quente de encontro à minhas paredes molhadas.
Perdi fôlego, tomada por sensações que sequer imaginei existirem. Meu corpo não era mais meu, totalmente guiado pela lascívia que me cegava para tudo mais.
— Christopher... — minha boca gemeu o seu nome, numa súplica desesperada, minhas mãos indo para o seu peito largo, minhas unhas se enterrando na sua pele.
Ele movia-se devagar dentro de mim, em vai e vem, sua pélvis massageando meu clitóris quando alcançava o fundo e ia fundo demais, explorando minha mais secreta intimidade, proporcionando-me o melhor prazer que já tive.
— Dulce... Desculpa... Isso vai ser muito rápido...Já faz muito tempo...
Deitou-se novamente em cima de mim, sua boca devorando a minha, seu peito esmagando meus mamilos, os movimentos dos seus quadris acelerando, levando-me a uma insanidade gostosa, da qual eu não queria mais sair.
Chupei sua língua com volúpia e movi meus quadris no mesmo ritmo dos dele, aproximando-me muito de ter outro orgasmo, o que não passou despercebido a Christopher, pois quando meu corpo todo se retesou, ele acelerou ainda mais os movimentos, entrando e saindo de mim, socando forte e fundo, até que juntos mergulhamos num êxtase arrebatador, inigualável, tão intenso que as lágrimas fugiram dos meus olhos, sua boca abafando meus gemidos.
Nossos espasmos se faziam juntos, minhas paredes pulsando contra sua carne rija, seu membro latejando de volta, se esvaindo em gozo, até que a última gota foi derramada dentro do meu canal.
Minha nossa! O que era tudo aquilo que aquele homem me fazia sentir? Eu nunca antes consegui ter um orgasmo logo depois do outro e mesmo depois disso, meu corpo ainda não estava saciado, eu continuava querendo-o, queria demais, queria tanto que o abracei pela cintura, apertando-o contra mim, com toda força, recusando-me a deixá-lo se afastar.
Quando ergueu o rosto para encarar-me, ele sorriu lindamente, parecendo um anjo com a face totalmente relaxada, os olhos verdes brilhantes como duas pedras preciosas.
— Isso foi perfeito. — falou, com a respiração muito ofegante, sem deixar o meu interior.
— Foi maravilhoso para mim também. — sussurrei, com a voz trêmula, embargada de emoção.
Acho que eu não estava em meu estado normal, porque sentia vontade de chorar e de sorrir ao mesmo tempo, meu coração se recusava a acalmar dentro do peito, batendo tão depressa que eu era capaz de ouvi-lo.
Christopher beijou-me novamente, com fome, exigindo retribuição, ao mesmo tempo em que voltava a se mover dentro de mim, tão duro, potente e grande que o tesão renasceu com toda força e logo eu estava perdida de novo, sem que nada mais me importasse que não tê-lo.
Finalmente Christopher se permitiu. Então, o que acharam? Gostaram do Hot Vondy?
Autor(a): Lene Jauregui
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 66
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anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59
Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3
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siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08
Simplesmente amei <3
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Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39
Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia
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jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32
Meu deus ta acabando, poxa vida
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Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14
Continuaaa
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lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32
Contínua
Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08
Continuei meu anjo'h.
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Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29
Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim
Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15
Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.
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jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11
Socorro continua
Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36
Continuando amoré.
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jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18
Neu deu Socorro continua
Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14
Atualizado meu Anjo'h.
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lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53
Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua
Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53
Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste