Fanfics Brasil - 2 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 2

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Era a primeira vez que eu andava de moto, apesar do barulho infernal do motor e do vento causado pela altíssima velocidade, a sensação era boa, um misto de liberdade e adrenalina, que ficava ainda melhor unido ao calor gostoso que partia daquele homem. Obviamente eu nunca teria nada com ele, por não ser exatamente o que eu procurava, entretanto, não fazia mal algum tirar uma casquinha e tirei uma bem grande durante todo o percurso, abraçando-o com firmeza, por trás.


— De onde você está vindo? — Ele perguntou, elevando o tom da voz para que se sobressaísse ao barulho do motor.


— Do Rio. Sou de lá e você?


— Nascido e criado em Montana. Veio a passeio?


Vixe! Eu não tinha me preparado para responder perguntas como aquelas.


Tive que improvisar.


— Não. Na verdade, estou de mudança. Tenho uma tia que mora aqui.


— Quem é sua tia? Talvez eu conheça.


Puta merda!


— Margô. Conhece? — Seria muita sacanagem se existisse uma Margô naquele lugar.


— No momento não lembro. O que você fazia sozinha na beira da estrada?


— Fui assaltada. Levaram meu carro, meu dinheiro, minhas roupas e tudo mais.


— Minha nossa! Eu sinto muito. Isso não é muito comum por aqui.


— Podia ter acontecido com qualquer um. A garota estava pedindo carona e eu parei.


— Podia ter sido comigo. — Ele completou como se fosse capaz de ler meus pensamentos. — Você pretende prestar queixa?


— Sim. Não vou deixar isso barato. Preciso recuperar minhas coisas.


Continuamos conversando como velhos conhecido durante todo o caminho, o que tornou o percurso relativamente rápido. Era noite quando chegamos a Montana. Ao contrário do que eu esperava não se tratava de uma cidadezinha pequena do interior, parecia uma mine metrópole, com muitos edifícios grandes na rua principal, um transito bastante movimentado e uma iluminação pública que não deixava a desejar.


— Onde você vai ficar? — meu resgatador perguntou e novamente precisei improvisar uma mentira de última hora, afinal eu pretendia primeiro me hospedar em um hotel, arranjar um emprego e só depois socializar com a população, não ao contrário.


— Não lembro bem onde fica a casa da minha tia. — menti feio. — Era criança quando vim aqui pela última vez.


Esperei que ele me propusesse passar a noite na sua companhia, em um quarto de motel, como qualquer homem faria, mas ele não parecia ser qualquer homem e sua proposta foi diferente.


— Tenho uma amiga que é dona de uma pensão. Você pode passar essa noite lá e pela manhã procura a casa da sua tia. O que acha?


— Acho ótimo. Obrigada.


— Quer comer alguma coisa antes de ir?


Eu estava morrendo  de fome mas não queria perder ainda mais o meu tempo, tinha objetivos a cumprir, preferia aproveitar o resto da noite para descansar e estar inteira no dia seguinte. Além do mais não queria prolongar minha intimidade com aquele motoqueiro. Toda a minha sensatez me ordenava a afastá-lo.


— Não. Obrigada.


Continuamos percorrendo as ruas da cidade até que deixamos o que parecia o centro, para que as mansões que Margô mostrou-me no site revelassem diante dos meus olhos, muito mais suntuosas e esplendorosas que nas fotografias. Jurei a mim mesma que um dia, não importasse quanto tempo demorasse, ainda moraria em uma mansão como aquelas, com o meu futuro marido, um gatinho tão lindo quanto o motoqueiro que me resgatara, porém que dirigisse um carro de luxo e não pilotasse uma moto velha.


Deixamos aquele bairro, adentrando um setor onde as moradias eram mais modestas. Meu resgatador parou diante de uma casa simples de um andar, com a fachada azul, toda fechada e escura, o que deveria ter me alertado para o perigo. Porém  continuei me sentindo segura espantosamente.


— Será que tem alguém acordado? — indaguei, saltando da garupa da moto, tirando o capacete.


— É uma pensão. Deve ter alguém. — ele também saltou e livrou-se do capacete, seu olhar varrendo a sacada da casa, seu rosto lindo me impressionando mais uma vez, exprimindo um magnetismo tão irresistível que não me permitia desviar o olhar. — Tem uma campainha ali. — gesticulou para um certo ponto perto da porta larga de ferro antes de se aproximar para tocar a campainha, só então voltou a encarar-me, aquele sorriso largo iluminando o seu rosto, seu olhar sereno, desprovido da habitual malícia masculina, me fazendo sentir reconfortada e segura.
— Qual o seu nome? — ele quis saber.


— Dulce María. E o seu?



— Christopher. Foi um prazer te conhecer, Dulce. — falou como se estivesse se despedindo, mas permaneceu onde estava.



Não demorou muito para que a porta da casa se abrisse e uma mulher magra, alta, com cerca de cinquenta anos saísse, abraçando o próprio corpo para se proteger da mudança de temperatura, usando um pijama listrado muito parecido com aqueles dos judeus do filme “O Menino do Pijama listrado” e com o cabelo ruivo enrolado em bobs, como eu não via desde que minha avó era viva.


Examinou rapidamente, para em seguida abrir um largo sorriso na direção de Christopher.


— Christopher. O que faz aqui a essa hora?


— Trouxe uma hóspede. A senhora tem algum quarto desocupado?


A mulher me examinou dos pés à cabeça, seu sorriso se desfazendo.


— Ela está sozinha?


— Sim. Ela foi assaltada na estrada e não sabe ao certo onde fica a casa da tia. Vai sair pela manhã. Eu pago pela noite.


No instante que ele fechou a boca, minha mente projetou o momento que bateria na porta do meu quarto para cobrar pela diária que pagava o que me irritou, só por constatar, mais uma vez, o quanto os homens são iguais, só mudam de endereço.


—Você sabe que não gosto de hospedar mulheres sozinhas, mas vou fazer essa exceção porque é você que está me pedindo.


Se ela não alugava nem para mulheres solteiras, imagina para uma foda apenas. Definitivamente aquele cara não estava planejando nada do que pensei, minha mente que é poluída demais.


Christopher tirou a carteira do bolso.


— Qual o preço do pernoite?


— Não se preocupe com isso. Depois vemos como fica. — a mulher gesticulou negativamente na direção da carteira dele, depois se virou para mim. — Agora vamos entrar, está tarde. Boa noite Christopher.


— Boa noite dona Dolores. — olhou dentro dos meus olhos, sorrindo lidamente. — Você está segura aqui. Se precisar de alguma coisa, me ligue pela manhã. A dona Dolores tem o meu número. Boa noite.


— Boa noite. Muito obrigada por tudo.


E assim ele se foi, deixando-me com uma sensação estranha de vazio e com a consciência pesada por ter julgado mal suas intenções, o que não era totalmente culpa minha afinal estava acostumada a lidar com homens que não davam nem um aperto de mão sem esperar algo em troca — favores sexuais — imagina pagar um pernoite.


A mulher me conduziu para o lado de dentro através de um portão de ferro que havia na lateral da casa, atravessamos um longo corredor, entre o muro e a parede e por fim chegamos ao quintal, onde havia os quartos construídos em formato de um arco, de um andar apenas, com varanda na frente e muitos vasos de plantas. Abriu uma das portas, revelando o quarto amplo, com um cheirinho agradável de limpeza, como não era comum de se encontrar no Rio.


— Não temos quartos com cama de solteiro. — a mulher falou com rudeza, deixando claro que não gostava de hospedar solteiros, de modo que pude compreender o porquê. — Também não aceitamos visitas masculinas, música alta e nem atendemos a noite, mas estarei à disposição cedo de manhã se precisar de alguma coisa. O café é servido às seis horas e retirado às sete e meia. Boa noite.


— Boa noite.



Com isto, ela despareceu por uma porta nos fundos da moradia.  Olhei para a cama larga forrada com o lençol branco de algodão e todo o meu corpo implorou por ela, o cansaço me tomando de vez, mas eu ainda não podia me deitar, precisava lavar minhas roupas para usar no dia seguinte, pois não tinha outra. Se soubesse que seria assaltada, teria escolhido uma blusa de mangas mais comportada, ideal para procurar um emprego, já que as pessoas dão importância demais à aparência e a minha podia ser considerada vulgar, dependendo do nível de conservadorismo dos meus supostos contratantes. Lavei as peças com o sabonete do banheiro, fazendo as paredes do boxe de varal e deite-me completamente nua, pegando no sono tão depressa que não tive tempo de elaborar uma estratégia para acordar cedo no dia seguinte, o que me ferrou, pois era quase nove horas quando despertei, pude constatar isso no relógio antigo de parede.



Droga! Tinha perdido o café da manhã, estava dura e minha barriga roncava de fome. Precisava ir à delegacia tentar recuperar meu dinheiro, o que era bastante improvável, ou arranjar um trabalho cujo patrão me desse um adiantamento logo nas primeiras horas que fosse suficiente pelo menos para uma refeição e pelo quarto.



Eu ainda podia procurar Christopher, mas não queria ficar incomodando, tampouco queria ficar conhecida na cidade como uma coitadinha que sai por aí pedindo favores.Precisava ser forte e independente para que o homem que eu escolhesse para casar-me desse o devido valor. Assim, deixei a pensão sem ver a dona Dolores, partindo em busca dos meus objetivos usando as roupas ainda úmidas, mas que logo secariam no corpo sob o sol forte.



Como já esperava na delegacia ninguém resolveu o meu problema, mal registraram a queixa de assalto e ainda reclamaram porque eu não tinha documentos para apresentar.



Restava-me encontrar um trabalho, para isto, fui para a rua principal por onde passei na noite anterior com Christopher. Teria chegado lá mais depressa se tivesse dinheiro para alugar um dos moto-táxis que circulavam por todos os lados ou se não precisasse dar uma de santinha e pegado uma carona. Era quase meio dia quando por fim alcancei o centro comercial, estava exausta da caminhava, faminta e agoniada por causa do sol forte.



Ainda assim me forcei a sorrir para entrar em cada estabelecimento, fosse loja de roupas, restaurantes e lanchonetes, em busca de qualquer ocupação que me garantisse alguns reais, mas não consegui nada, nem mesmo quando implorei ao gerente de um restaurante que me deixasse lavar os pratos. Todos os cargos pareciam ocupados, ou a minha cara de forasteira, unido ao meu traje não muito social — jeans colado e blusinha de alças cavada — não inspirava confiança, visto que era possível notar que se tratava de uma população que guardava tradições, dava importância demasiada às aparências e se comportava com altivez, como era comum às pessoas abastadas, da forma como em breve eu me tornaria, bastava apenas me encaixar.



Continuei procurando emprego durante toda a tarde e nada. A fome aumentava a ponto de me deixar trêmula, suando frio. Quando passei na frente da igreja cogitei seriamente sentar-me diante dela e pedir esmolas, mas isso pioraria as coisas. Desalentada, sentei-me no banco de uma pracinha ali perto, esperando por algo que sequer sabia o que era apreciando a brisa que se tornava amena à medida que a noite caía.



Vi carros de luxo — como eram todos por ali — passarem devagar numa rua próxima e tive vontade de gesticular pedindo parada, discretamente, só para seduzir o motorista e transar com ele em troca de dinheiro.Parecia tão fácil. Isso resolveria todos os meus problemas, acabaria com minha fome e me garantiria um quarto onde dormir.


Entretanto, eu tinha prometido a mim mesma que nunca mais me prostituiria. Não podia desistir de cumprir minha promessa, precisava continuar tentando, aquele fora apenas um dia ruim. Talvez amanhã tudo desse certo, se a fome não me matasse até lá.



Permanecia cabisbaixa, pensando em outras possíveis saídas, quando de súbito ouvi o ronco do moto de uma moto se aproximando e antes mesmo de erguer o olhar, soube que era Christopher.



— Oi. Você tá legal? — ele indagou, parando diante de mim, em cima da calçada de tijolos, tirando capacete.



Olhei em seu rosto e mais uma vez fui capturada pela sua beleza máscula, enfeitiçada pelo seu magnetismo, uma armadilha perigosa para uma mulher determinada a não se envolver de novo. Desta vez usava uma camiseta de malha preta que mesmo sendo folgada revelava os músculos bem feitos do seu corpo e os braços grossos. Como imaginei tinha um físico delicioso, tão atraente quanto o resto.



— Não é proibido estacionar na calçada da praça? — perguntei desanimada, minha voz mais fraca que o normal.



— Não sei. Nunca tinha estacionado antes.



— Deve ser sim. Essa cidade parece tão certinha.



Ele ficou me encarando em silêncio por um tempão, depois percorreu o olhar pelo meu corpo, não com a malícia comum que existe nos homens, estava observando as minhas roupas, as mesmas que eu usava quando me encontrou na beira da estrada.



— Você não me parece bem. Não achou a casa da sua tia?



— Não. Acho que ela nem mora mais aqui. Estou completamente sozinha e perdida. — aquilo soou como um gritante pedido de socorro.



— Você não está sozinha. Eu estou bem aqui. — sorriu, me parecendo meio desconcertado. — Está a fim de comer alguma coisa?



Foi a minha vez de sorrir, muito amplamente.



— Com certeza. — quase gritei.



— Sobe aí. — tirou o outro capacete debaixo da redinha e me deu.



Montei na garupa e envolvi seu corpo forte e duro com os meus braços, inebriada com seu calor ainda mais presente devido á fragilidade da malha da camiseta. Era realmente um contato muito gostoso.



Até que eu não era tão sem sorte assim. Pelo menos tinha aquele homem para me estender a mão e com toda aquela gostosura, talvez eu experimentasse um pouco mais que sua mão, mesmo que por uma vez apenas para demonstrar a minha gratidão e relaxar o estresse daquele dia. Tinha certeza que não seria nada desagradável.



Me levou a um restaurante moderno, bastante movimentado, na rua principal, onde eu tinha passado mais cedo para procurar emprego. Ao entrarmos, a recepcionista vestida de forma sofisticada, que me tratou com desprezo antes, abriu um sorriso na direção de Christopher, tão largo que eu pude apostar como suas bochechas arderam, seus olhos castanhos claros brilharam para ele, o que não estranhei nem um pouco, o cara era realmente um espécime, qualquer mulher teria aquela reação diante dele.



— Christopher. Quanto tempo. — a sem vergonha levou uma mão ao cabelo escorrido e a desceu, passando pelos lábios e colo, como se lhe apresentasse seus atributos. Da mesma forma como agia comigo, Christopher ignorou totalmente o gesto, mantendo o olhar fixo em seu rosto.



Será que era gay??



— Como está Silvia?



— Muito bem e você?



— Ótimo. Preciso de uma mesa para dois. Aliás, esta é a nova integrante da nossa comunidade, Dulce. — fez a apresentação com simpatia e nos cumprimentamos com polidez, muito rapidamente, já que nossa concentração estava fixa no mesmo rumo.



Depois que alguns dos clientes o cumprimentaram com familiaridade, alguns me observando com curiosidade, outros apenas me ignorando, nos acomodamos em uma mesa perto da janela de vidro que nos permitia ver o lado de fora. Quando abri o cardápio fiquei perdida, sem saber o que pedir e ao mesmo tempo com vontade de pedir tudo, tão grande era a fome que me assolava. Acabei optando por uma feijoada, mas isso era só o começo, eu aproveitaria para comer pelo dia seguinte também, já que não sabia quando teria a próxima refeição. Coitado daquele cara, já era pobre a ponto de pilotar uma moto velha e eu ainda o fazia gastar seu dinheiro comigo. Daria um jeito de compensá-lo por isto.



— Você conhece todo mundo na cidade? — perguntei.



— Não é uma cidade muito grande. A maioria das pessoas se conhece. No Rio é bem diferente, não?



— Sim. Ninguém conhece ninguém. Já esteve lá?



Ele novamente pareceu desconcertado ao sorrir meio de lado.



— Fui assistir o desfile das escolas de samba, uma vez.



— Gosta de carnaval?



— Não gosto mais. — Ficou sério ao afirmar. — O que você fazia lá? Por que decidiu partir?



Puta merda! Eu tinha que pensar rápido, o que se tornava quase impossível com o cheiro de comida partindo da cozinha e das outras mesas. Eu devia ter previsto que precisaria responder àquelas perguntas e ter me preparado, pois a verdade sujaria uma reputação que eu precisava construir. Fui muito idiota mesmo.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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