Fanfics Brasil - 21 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 21

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— Eu te amo tanto, Felipe. — Larissa balbuciou ofegante, quando a mão dele escorregou de sua boca. — Sou louca por você, meu amor.


Esperei que ele respondesse, mas não aconteceu. Os homens eram mesmo todos iguais, amavam aquilo que não podiam ter e desprezavam o que estava à disposição.


Ele se retirou da vagina dela, com a camisinha ainda vazia no membro totalmente ereto. E, uh lá, lá! Que membro!


Era muito maior do que eu tinha notado por sob as roupas.


Felipe estava de parabéns, pois sabia fazer o serviço e tinha um equipamento adequado para o mesmo, requisitos que raramente se reunião no mesmo homem. Era realmente uma pena que meu coração pertencia a outro e que agora existia mais um empecilho entre nós: uma mulher loucamente apaixonada. Eu não tinha certeza se era capaz de continuar metida entre eles, permitindo que minha existência fosse responsável pela infelicidade de mais alguém. Por outro lado, se não ficasse comigo, Felipe ainda podia ficar com qualquer outra que não fosse Larissa, nesse caso meu sacrifício em abandonar a chance de me casar com um bom homem teria sido em vão. A verdade, era que eu não sabia mais o que fazer ou o que pensar, sabia apenas que aqueles dois pareciam feitos um para o outro. Ou seria uma ilusão causada pelo tesão entre ambos? Era difícil saber.


— Vira. — Felipe ordenou, com a autoridade típica de um homem excitado.


Larissa obedeceu, virando-se. Então, ele a fez debruçar na mesa, segurou-lhe o cabelo negro atrás da cabeça e se enterrou nela, com um golpe violento, por trás, arrancando-lhe um gemido alto.


Puta merda. Foi inevitável, uma violenta correte de calor me percorreu inteira, como uma descarga de eletricidade, o que me fez relembrar Christopher, os momentos iguais àquele que passei em seus braços. Minha intimidade palpitou, tornando-se quente e molhada e quando dei por mim, minha mão já estava entre minhas pernas, pressionando meu sexo, tentando aplacar meu tesão.


Felipe continuou comendo Larissa por trás, com a brutalidade de um animal no cio, estocando forte dentro dela. De vez em quando, usava a mão livre para dar-lhe tapinhas estalados na bunda, enquanto ela se contorcia toda embaixo dele, usando a própria mão para sufocar seus gritos. No lugar dela eu estaria gritando também, com um pau tão grande todo enterrado em mim, naquela posição, com Felipe se mexendo daquele jeito.


O espetáculo se tornou ainda mais interessante quando ele a virou novamente de frente, deitou-a na mesa, inclinou-se todo sobre ela e a penetrou ainda mais forte, ao mesmo tempo em que beijava sua boca. Deu mais umas três estocadas bruscas e ambos explodiram, gozando juntos, seus corpos nus ondulando no mesmo ritmo, até que ficaram imóveis.


Saciado, Felipe agiu da forma que um homem age quando acabava de fazer um programa cujo objetivo é apenas se aliviar. Retirou-se de Larissa, sem mais olhar na carta dela, livrou-se depressa do preservativo e se vestiu, enquanto a ignorava.


Minha nossa, será que agia assim com todas? Será que ela realmente estava amando sozinha? Ele demonstrava frieza demais para um homem apaixonado, aquilo não era amor, pelo menos não da parte dele.


— Isso foi tão perfeito. — Larissa balbuciou, com tom de súplica.


Ainda nua, abandonada sobre a mesa, levantou-se e tentou abraçá-lo, mas foi rejeitada, quando Felipe a segurou pelos braços para afastá-la.


— A gente tem que parar com isso. Em breve estarei com Dulce.


— Desiste dessa mulher, meu amor. Ela não te ama, nem te merece. — Tentou abraçá-lo de novo e mais uma vez foi rejeitada.


“Para de se humilhar, mulher.”


— Nós já conversamos sobre isso. Eu nunca vou desistir de Dulce. Eu a amo e vou me casar com ela.


Puta merda! No lugar dela eu estaria arrasada.


Larissa continuou implorando pelo amor não correspondido, mas não consegui mais acompanhar, pois Felipe fez menção de deixar o terraço e tive que me afastar da única saída, correndo de volta para o quarto.


Sozinha, com meu corpo em chamas pelo que acabara de presenciar, sem saber o que pensar sobre toda a situação, usei meu dedo do meio para dar uma aliviada em meu corpo e finalmente adormeci.


Pela primeira vez desde que cheguei ali consegui dormir bem e acordar tarde. Passava das nove horas quando me levantei e precisei tomar o café da manhã sozinha, já que Felipe tinha ido trabalhar. Naquele dia meu desânimo estava um pouco menor, o que me motivou a finalmente sair do apartamento para abrir minha conta no banco e fazer algumas comprinhas básicas.


Assim, troquei as roupas confortáveis por um vestidinho bege de saia rodada, escovei bem o cabelo, passei um pouco de gloss nos lábios e joguei todo o dinheiro em uma bolsa pequena. Ao atravessar a sala, encontrei Larissa fazendo a faxina e só consegui sentir pena dela, por amar sem ser correspondida, por mendigar o amor de Felipe. Quando voltasse, eu teria uma conversinha com ela, apesar de não merecer minha amizade, lhe daria alguns conselhos sobre como conquistar aquele homem, pois estava fazendo tudo errado. Para começar não devia ser tão fácil. Homens gostam de desafios, de dificuldades, principalmente no que se refere a mulheres.


Na rua movimentada, tomada pelo sol escaldante, peguei um táxi até o cartório, onde recebi a segunda via dos meus documentos, que já havia pedido, de lá fui direto para o banco, abri minha conta e depositei todo o dinheiro que tinha, afinal com aquela história de Larissa ser apaixonada por Felipe, eu estava mais perto que nunca de voltar para o Rio, já que me recusava a ficar entre os dois.


Passava das duas da tarde quando desocupei.


Recusando-me a voltar para meu confinamento tão depressa, procurei um restaurante na rua principal para o almoço. Como eu já esperava, todas as pessoas que passavam por mim encaravam-me com hostilidade, embora nenhuma dissesse nada. Na certa estavam todos me culpando pelo que acontecia a Christopher, responsabilizando-me por tê-lo afastado da religião e quem podia condená-los por agir assim, se eu realmente era responsável?


A garçonete a vir me atender era a mesma garota que recebeu a mim e Christopher na ocasião em que almoçamos juntos na cidade e só então me dei conta de que o restaurante era o mesmo. Ela fitou-me com ódio mortal quando se aproximou da minha mesa.


— O que vai comer? — Indagou, rispidamente.


— Traz frango com molho de laranja e uma água.


— Você é mesmo muito cara de pau por continuar em Montana depois do que fez. — Continuou, após anotar o pedido.


— A cidade é pública. — Retruquei.


— Você destruiu a vida de Christopher por dinheiro! — Gritou, atraindo a atenção de alguns outros clientes, que também me encaram com ódio. — Ele está tão amargo por ter sido enganado e levado a abandonar o sacerdócio que não para de beber e se drogar, passa o dia com a casa cheia de piranha e vagabundo, ouvindo música, não liga mais pra nada, a não ser a farra e as corridas de racha.Tem ideia do risco que ele corre saindo por aí apostando racha completamente bêbado?


Enquanto a ouvia, a dor lancinante da culpa e do remoço penetrava minhas entranhas, amargamente, revolvendo tudo dentro de mim, levando-me ao mais profundo abismo da angústia. Aquela mulher estava certa, eu destruí a vida de um homem maravilhoso, que não merecia ter cruzado o meu caminho, o homem que eu amava.


— Ele já vivia na farra antes de virar padre. — Falei, na débil tentativa de me defender, quando sabia que não existia defesa para o que fiz.


— Exatamente e foi a batina que o salvou. Mas você tinha que sair do inferno para tirar isso dele.


Outras pessoas começaram a concordar com ela, jogando-me piadinhas, até que não consegui ficar mais ali e levantei-me com os olhos marejados de lágrimas.


— Eu não o forcei a nada! — Finalizei, para em seguida deixar o lugar.


Arrasada, não pela culpa que me foi atribuída, pois esta eu não negava, mas pelo estado em que Christopher se encontrava por causa do que fiz, vaguei pelas ruas, sem um destino certo, por tanto tempo que meus pés doeram dentro das sandálias, minha pele ardendo muito pelo sol forte, que começava a se pôr no horizonte quando passou um táxi e o peguei. Sem saber ao certo o que estava fazendo, pedi ao motorista que me levasse à casa de Christopher. A cidade era pequena, ele devia saber onde ficava, pois eu não fazia ideia, nem mesmo sabia que ele tinha uma casa em Montana, estava me baseando no que a garota do restaurante falou.


O homem de meia idade deu a volta no quarteirão e parou diante de uma mansão luxuosa, com a fachada moderna toda em vidro, sem cercas nem muros, diante da qual havia meia dúzia de carros de luxo estacionados. O som alto do rock agitado, junto com som de vozes partia lá de dentro.


Por Deus! O que eu estava fazendo? O que ia dizer a Christopher? Minha presença não pioraria seu estado? Seu ódio não me deixaria ainda mais na pior? Sim, deixaria, só que eu já não estava preocupada comigo mesma, conseguia pensar apenas no que aquela mulher dissera, sobre ele se acidentar por apostar racha, enquanto estivesse bêbado e apesar de ter certeza de que minha presença ali não mudaria nada, eu precisava tentar convencê-lo a me ouvir, quem sabe me perdoar. Talvez fizesse alguma diferença se ele soubesse o quanto eu o amava, se acreditasse que não fui para a cama com ele por dinheiro. Não custava muito tentar, o que eu não podia era ficar de baços cruzados esperando que o pior acontecesse.


— Vai descer, ou não? — A voz do taxista despertou-me para a realidade.


Eu estava toda trêmula quando saltei daquele táxi, mal conseguia sentir minhas pernas enquanto andava pelo caminho aberto em meio ao gramado que levava até a entrada da casa. Não fazia ideia do que estava fazendo ali, não tinha planejado aquilo. Era movida pela saudade de Christopher, pelo desejo absurdo de olhar para ele de novo e pela vontade de tentar fazer alguma coisa para que ele saísse do poço no qual se afogava e ficasse bem, embora duvidasse que ele me ouviria.


Encontrei a porta escancarada e entrei. Parecia loucura, mas pensar que Christopher atravessava aquela porta todos os dias trouxe um pouco de conforto ao meu coração aflito, porque me senti mais próxima dele. Na sala enorme, onde o som estava ligado em volume alto, havia um casal se pegando no sofá, quase transando ali mesmo.


Ao lado deles, na mesinha de centro com tampo de vidro, havia uma garrafa de vodka pela metade e várias fileiras de cocaína ao lado de um canudo de plástico. O lugar estava transformado em uma verdadeira bagunça, com copos, latinhas de cerveja vazias e pontas de cigarro espalhados por toda parte.


Pigarreei na tentando fazer com que minha presença fosse notada, mas o casal não desgrudou, estavam muito loucos mesmo.


— Com licença, eu gostaria de ver Christopher. — Falei.


O cara tirou a boca da menina por um segundo para observar-me com seus olhos vermelhos.


— Lá em cima. — Falou, gesticulando para uma larga escadaria que levava ao segundo andar, antes de retomar o que fazia.


Ainda sem sentir minhas pernas, subi a escada, hesitantemente. Havia várias portas abertas ao longo do imenso corredor, de onde o som da sala já não era tão alto, de uma delas, partia sons de vozes e risadas, para onde me dirigi. A porta estava escancarada, de modo que fui entrando sem bater. Christopher estava espichado em uma poltrona, usando apenas uma cueca azul, com um copo de uísque em uma mão e um cigarro aceso na outra. Sorria bastante na direção de uma garota loira que usava uma lingerie minúscula e fazia um tipo de dança sensual para ele e outro cara, um moreno alto que se encontrava sentado na outra poltrona, só de bermuda, também fumando e bebendo. Na terceira e última poltrona, havia duas garotas só de calcinha se beijando na boca. Era possível notar que todos estavam muito bêbados e drogados, entregues à orgia, como vi pessoas fazendo muitas vezes antes.


Meu coração disparou no peito quando olhei o rosto lindo de Christopher. Tinha a fisionomia cansada, as pupilas dilatadas pelo efeito das drogas, grandes olheiras sombreando seus olhos e a barba mais crescida que o normal.


Por Deus! Como eu o amava. Era espantoso a intensidade do que eu sentia por aquele homem. Tinha a impressão que meu mundo se resumia a ele e vê-lo naquele estado foi de cortar o coração, pior ainda sabendo que grande parte da culpa era minha.


Adentrei o quarto, permitindo que minha presença fosse finalmente notada. Christopher cravou seu olhar em meu rosto. Esperei pelo seu ódio, mas ele não veio. Seu olhar estava completamente inexpressivo, apático e sem vida, como se não existisse mais nada dentro dele, como se não sentisse mais nada por mim, mas apenas me desprezasse, o que era ainda pior que sua fúria.


— Minha nossa! Quem foi que ligou pro puteiro? — ele disse com deboche e todos pararam para me observar.


— É a prostituta que Valentina contratou! — A garota que dançava falou, espantada.


— O que ela tá fazendo aqui? — Uma das garotas que se beijavam, uma mulata muito alta, disse, colocando-se em pé, desafiadoramente.


— Isso é jeito de receber uma visita, meninas? — O outro cara falou, vindo em minha direção, varrendo-me de cima a baixo com olhar malicioso. — Aqui é igual coração de mãe, sempre tem lugar para mais uma. — Completou, passando o braço em torno dos meus ombros, só para que eu o retirasse de imediato. — Quer beber alguma coisa gatinha? Ou quem sabe fumar um baseado?


— Não obrigada. Christopher, podemos conversar um pouco, a sós?


— Não estou podendo agora. — ele jogou a ponta do cigarro no chão, segurou na lateral da calcinha minúscula da garota loira que dançava quando entrei e a puxou, fazendo-a cair sentada em seu colo. — Como pode ver estou bastante ocupado.


Começou a plantar beijos e lambidas nas costas da garota, que ajeitou a bunda sobre o colo dele e começou a rebolar devagar, da forma que fazia quando dançava.


Puta merda! Se ele tivesse me dado uma facada no peito teria doído menos. Se seu objetivo era me magoar, estava dando certo, eu quase sufoquei ao vê-lo se agarrando outra mulher, bem ali diante de mim. Quis sair correndo daquele quarto, ir embora sem olhar para trás, depois voltar para o Rio de janeiro, onde era o meu lugar, mas alguma coisa me prendia ali, algo muito mais forte do que eu pudesse controlar. Era o amor que eu sentia por aquele homem, unido ao péssimo hábito de rastejar atrás dele, o qual parecia enraizado em mim, de modo que me afastar parecia muito mais doloroso que ser alvo de seu desprezo e ver outra mulher em seus braços.


— Por favor, Christopher, fala comigo. — Implorei.


Em resposta, ele enfiou a mão dentro da calcinha da garota, masturbando-a enquanto ela se contorcia e gemia.


Passou a língua pelas costas dela e então fixou seu olhar esbugalhado e sem vida em meu rosto, sem dizer uma palavra.


— Deixa o cara ser feliz, gatinha. — O sujeito em pé ao meu lado disse. — Posso te fazer feliz também, se você quiser. Vamos pra outro quarto.


Minha nossa! Como era direto!


— É isso aí, Dulce. Deixa o Sérgio te levar pra outro quarto. Ele tem dinheiro suficiente pra te pagar. — ele disse, com escárnio e todos no quarto sorriram.


Era só o que me faltava, ele estar me oferecendo ao amigo. Tentei ir embora, fugir daquela humilhação, mas minhas pernas se recusaram a obedecer às ordens da minha mente, sem que eu soubesse exatamente o que me prendia ali, ou o que estava fazendo naquele lugar. Por mais que Christopher tivesse abandonado tudo por mim, estava claro que não passou de um desejo meramente carnal de sua parte, que nada sentia por mim, ou não conseguiria agir de forma tão cruel, por mais que eu merecesse. Como Larissa, eu estava amando sozinha. E sempre foi assim, pois apesar do que fiz ter sido imensuravelmente grave, se ele tivesse sentido algo, ainda estaria lá. Quinze dias era pouco para esquecer.


— Não estou de serviço hoje. — Rebati, só para me arrepender depois.


— Ótimo. Então vai de graça. — ele continuava sorrindo enquanto tocava a garota em seu colo.


— Vem. Você vai gostar. — Sérgio insistiu.


— Desculpa. Não to a fim.


— Então vai embora, colega. Porque aqui ou dá, ou desce. — Foi a garota mulata quem falou.


Neste momento, um outro sujeito, usando camiseta de time de futebol, bermuda e um boné, entrou no quarto quase corrente, ofegante.


— Gente, o Davisson de Anápolis está na cidade com a turma dele, desafiando a gente para um racha. — Declarou.


Imediatamente, todos largaram o que faziam, muito empolgados, soltando gritinhos de desafio, vestindo suas roupas como se tivessem acabado de serem convocados para os jogos olímpicos. Christopher se levantou da poltrona tão depressa, que a garota excitada em seu colo caiu no chão, sem que ele parasse para ir ajudá-la a levantar.


— É nós cara. Vamos mostrar pra esses trouxas quem é que manda. — Christopher falou, com muita empolgação, parecendo muito diferente do cara gentil, altruísta e centrado que conheci.


— Essa tá no papo, mermão. Vamos botar eles pra correr. — O amigo completou.


As garotas também se vestiam depressa, trocando frases como aquelas entre si e com os rapazes. Ninguém parecia se atentar para o fato de que estavam todos bêbados e drogados demais para qualquer coisa.


— Do que vocês estão falando? Quem é Davisson? — Perguntei.


— É um dos maiores apostadores de racha da região.— Foi Sérgio quem respondeu. — Vamos acabar com ele hoje. — Completou.


— Pera aí, deixa eu ver se entendi. Vocês vão apostar corrida de racha nesse estado? Vocês não podem fazer isso. Estão loucos? — Falei, aflita.


— Não liga pra isso não, gatinha. A gente tá acostumadaço a correr assim. — Sérgio continuou. — Se quiser pode vir junto, pra ter certeza de que nada de mal vai acontecer.


O mais sensato seria recusar àquele convite, lógico, entretanto, aceitar seria a única chance de estar próxima a Christopher. Olhei para ele em busca da sua opinião sobre aquilo, esperando que fizesse o amigo retirar o convite, só que ele estava ocupado demais em esvaziar o último gole de uísque da garrafa, sequer parecia ter ouvido o que o outro dissera. Pensei seriamente em ir embora, afinal a essa hora Felipe já estava no apartamento me esperando, todavia, o desejo de ficar perto de Christopher mais um pouco, ou pelo menos ao seu redor, falou muito mais alto dentro de mim a acabei aceitando.


— Se você prometer que não vou quebrar o pescoço nessa corrida, estou dentro. — Declarei.


E pela primeira vez desde que coloquei os pés naquele quarto, Christopher olhou para mim com alguma expressão nos olhos verdes: um ódio quase mortal.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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