Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C
Estavam todos na maior gritaria quando deixamos o quarto, parecendo um grupo de índios se preparando para um ritual de guerra. Na sala, encontramos o casal que antes se agarrava no sofá, completamente vestidos e prontos para sair. Cada um cheirou uma carreira da cocaína que estava na mesinha de centro, inclusive Christopher, para em seguida deixarmos a casa.
Já tinha anoitecido por completo, quando saímos. Do lado de fora, Sérgio me conduziu para um carro esportivo colorido, muito parecido com os carros usados pelos atores de “Velozes e Furiosos”, cuja marca não reconheci e me fez sentar no banco da frente ao seu lado, enquanto as duas garotas que se agarravam no quarto ocupavam os assentos traseiros. Christopher ocupou um Dodge preto, modelo esportivo típico de corrida, com a garota loira ao seu lado. O terceiro cara, tomou o volante de outro modelo de marca cara esportivo, com a garota ao seu lado e o sujeito que trouxe a notícia no banco de trás. Christopher partiu na frente, conosco logo atrás. Deixamos a mansão avançando pela rua pouco movimentada em altíssima velocidade, as duas garotas vibrando de emoção do banco traseiro, enquanto eu gelava de medo.
— Relaxa gatinha, não tem perigo algum. Solta a adrenalina. — Sérgio falou, como se fosse capaz de ler meus pensamentos.
— Preciso avisar o Felipe onde estou. — Falei, quase para mim mesma.
— Ele não vai ficar muito feliz com isso não. — Sérgio sorriu.
Ignorando-o, tirei meu celular da bolsa e digitei o número de Felipe, para que ele atendesse no primeiro toque.
— Dulce, tentei te ligar várias vezes. Onde você está? — Disse, do outro lado da linha.
— Oi Felipe. O telefone estava no silencioso.Desculpe. Estou indo pra uma corrida de racha.
Neste momento, Sérgio começou a gesticular negativamente e compreendi que não devia revelar a nossa localização, já que racha é uma prática ilegal.
— Como é?? Você está com Christopher?
— Mais ou menos. Só liguei pra dizer que estou bem.Conversamos depois. Boa noite.
Encerrei a ligação antes que tivesse a chance de magoá-lo ainda mais.
— Você tá louca, gata? — Sérgio falou, com os olhos arregalados. — Não se pode sair por aí dizendo que está indo pra um racha. O cara pode chamar a polícia.
— Felipe não vai fazer isso. Ele é amigo de Christopher.
— Eu sabia que a gente não devia ter trazido ela. — Uma das garotas falou, a mais morena.
— Cala a boca, Cléo. — Sérgio retrucou. — Eu sei que eles são amigos, mas quando existe uma garota como você no meio, a amizade vai pro espaço.
— Relaxa, Felipe não vai chamar a polícia.
Ele me deu uma olhada super maliciosa e sorriu de lado, de um jeito safado, dizendo:
— Já tô relaxado até demais.
Ligou o som no último volume, ensurdecendo-me com o rock agitado que encheu o carro. Continuamos a cento e sessenta quilômetros por hora, ultrapassando os outros carros que trafegavam pelas ruas, seguindo o carro de Christopher de perto, até que deixamos o perímetro urbano, avançando por uma estrada com o asfalto arruinado que se estendia em meio ao pasto com o capim baixo, por mais alguns quilômetros e paramos no meio do nada, os faróis dos carros, estacionados de modo que formavam uma espécie de círculo, quebrando a negra escuridão da noite.
Christopher e a loira foram os primeiros a saltarem, para que em seguida todos fizéssemos o mesmo.
— E aí cara, onde vai ser o parangoleu? — Sérgio perguntou, enquanto Christopher tirava o celular do bolso do jeans.
— Vou saber agora. — Respondeu o homem que eu amava.
Estava lindo, de dar água na boca em um jeans surrado e camiseta de malha preta com a gravura de uma tenebrosa caveira na frente, o cabelo desalinhado, crescido na frente e a barba sem fazer ajudava a completar o seu charme irresistível.
— Que tal a gente ir a um restaurante, comer e beber mais alguma coisa? — Propus, na fracassada tentativa de convencê-los a desistir daquilo e também porque, como não consegui almoçar quando tentei, minha barriga roncava de fome.
— Espera, essa aí não é a pilantra que armou contra Christopher a mando de Valentina? — Foi a garota que estivera antes com o cara na sala quem indagou.
— É a própria. — Cléo respondeu.
— O que ela faz aqui?
— Está comigo, por quê? — Foi Sérgio quem disse, colocando-se ao meu lado, protetoramente.
— Porque ela é muito folgada de ter vindo. — Cléo era a valentona da turma, só que eu sabia muito bem como lidar com gente como ela, pois em todos os lugares que fui me deparei como uma igual.
— É o seguinte. — Falei firme e alto. — Não planejei vir aqui, aconteceu por acaso. Mas já que vim, não se metam comigo que não me meto com vocês, cada um fica na sua.
Ficaram me olhando sem dizer nada, como eu esperava. Esse é o segredo para se livrar de mulheres encrenqueiras: jamais demonstrar medo, para que elas acreditem que se tem uma carta escondida na manga.
Passei por situações como esta por muitas vezes nas ruas, onde as valentonas costumam cortar o rosto das oponentes com navalhas, das oponentes bobas, é claro.
— A porra do sinal tá fraco aqui. Devíamos ter parado lá atrás. — Christopher esbravejou, para em seguida subir no seu carro com seu celular na mão. — Consegui. — Declarou antes de trocar algumas palavras com alguém do outro lado da linha. Quando desligou, voltou a anunciar: — Vai ser aqui mesmo, cambada. Os caras estão vindo.Vamos acabar com aquela renca de Anápolis.
Houve uma explosão de gritinhos de “uhull” , casais se abraçando em comemoração e um dos sujeitos abrindo uma garrafa de vodka, bebendo o líquido direto do gargalo para em seguida passar para a pessoa ao lado, que fez o mesmo e repassou.
Me senti como se estivesse em meio a um bando de adolescentes fanfarrões. Me admirava que Christopher, um sujeito inteligente, íntegro, que tinha trinta e dois anos de idade, se divertisse com aquilo. Era mesmo de espantar.
Ele desceu do carro, permanecendo encostado na lataria enquanto bebia a vodka direto do gargalo, como todos os demais. Logo, a loira que não largava do pé dele foi se escorar em seu corpo, esfregando-se toda nele, como uma cadela no cio. Mas que mulher não faria aquilo com Christopher se tivesse a chance?
Acabei entrando na onda e bebi um grande gole de vodka, da forma que todos faziam, ciente de que Christopher acompanhava meu gesto com o olhar, achando que eu não percebia. Na certa relembrava a noite em que peguei um porre e ele teve que pular na piscina para me resgatar, o que me incentivou a beber um pouco mais, o líquido forte queimando minha garganta, me fazendo tossir violentamente.
— Se não tá acostumada com bebida é melhor ir devagar. Isso aí é forte pra caralho. Pode te pegar rapidinho. — Foi Sérgio quem falou, colocando-se ao meu lado, tão perto que pude sentir o cheiro de cigarro em seu hálito.
Só não o afastei porque ele era meu passaporte para estar ali, o mais perto de Christopher que podia chegar, embora estivesse dando uma de masoquista ao olhar para ele nos braços de outra mulher.
— Não se preocupa, eu sei o que estou fazendo. — A verdade era que eu não fazia ideia, queria apenas chamar a atenção de Christopher.
Continuamos ali bebendo e conversando enquanto aos poucos outros carros de corrida iam chegando, alguns luxuosos, outros mais simples. Todos ocupados por pessoas com mais ou menos a nossa idade, alguns dali mesmo da cidade — o que foi possível perceber pelas conversas —, outros de fora. Não demorou muito para que o lugar estivesse repleto de gente, cada corredor com a sua turminha, todos bebendo, fumando — alguns fumando maconha — e ouvindo música. No caso da nossa turma, seriam dois a correr: Sérgio e Christopher.
Os outros corredores vinham cumprimentar Christopher com o maior respeito, como se ele fosse uma celebridade.
Sérgio me explicou que ele era conhecido por ter sido o melhor piloto naquele meio, antes de se tornar padre e que toda aquela gente tinha vindo de longe para saber como estava seu potencial para a corrida depois de todos aqueles anos sem participar. Era uma competição que valia milhões em apostas, considerando que o outro principal competidor, o tal do Davisson, estava sendo o melhor dos últimos tempos e viera à Montana com o intuito de vencer Christopher, para elevar ainda mais seu status.
Quanto a Sérgio, confessou participar mais pela emoção, não tinha o propósito de vencer.
— É a sua primeira vez em um racha? — Sérgio indagou.
— Sim. Não sei nem por onde começa ou termina isso.— Minha voz saiu meio enrolada, seguida da gargalhada que sinalizava que a bebida já começava a me deixar tonta. O que não era de estranhar, considerando que minha única refeição do dia foi de manhã, antes de sair do apartamento.
— É bem simples, primeiro correm vários carros juntos, os mais lerdos vão sendo eliminados e no final correm apenas os dois mais velozes.
— Parece emocionante. — Menti e gargalhei de novo.
— Podemos levar uma pessoa no carro, aquela que chamamos de mascote. E hoje minha mascote será você.
— Nem pensar! Sem chance! Estou fora! — Fui veemente ao afirmar e desta vez nem consegui sorrir, temendo que ele percebesse minha embriaguez e me arrastasse a força para dentro do seu carro.
— Qual é gatinha, não precisa ter medo. Você disse que iria se eu prometesse não quebrar o seu pescoço e eu prometo que não vou. Além do mais, lá dentro é totalmente seguro. — Insistiu.
— Seguro nada. Eu leio o noticiário na internet, é a modalidade de corrida que mais tem acidente.
— Pow, eu gostei de você e quero que corra comigo, tá ligada?
— Corre com a Cléo. — Segurei no pulso da mulher, que se mostrava meio aérea depois de dividir um cigarro de maconha com a namorada e a puxei para perto dele. — Olha aí como vocês ficam bem juntos. A Cléo tem a maior cara de mascote. E tenho certeza que ela vai adorar ir, não é Cléo?
— Claro. Eu corro com você, gato. — Ela passou o braço em torno da cintura dele, quase totalmente fora do ar.
Sergio ainda abriu a boca para continuar insistindo, porém um sujeito apareceu bem a tempo, anunciando o início da competição, quando então, todos correram para seus carros, gritando com euforia, inclusive Christopher, que teria a loira como mascote.
Eram cinco carros a participar. Todos se colocaram emparelhados na estrada deserta com o asfalto arruinado, seus faróis rompendo a escuridão da noite. Ficaram ali parados, acelerando em ponto morto por um tempão, parecendo um bando de cães ferozes ameaçando uns aos outros. Até que um sujeito magrinho — muito corajoso por se colocar diante daquelas feras —, foi para a frente deles, tirou a camiseta branca, ergueu um dos braços com a peça de roupa na mão e quando a jogou no chão, como se aquele fosse o sinal de partida, os carros arrancaram em altíssima velocidade, todos ao mesmo tempo, cantando pneus, enquanto meu coração apertava de aflição por imaginar o quanto Christopher estava bêbado dirigindo naquela velocidade.
Os poucos carros que ficaram para trás, aqueles que não participavam da corrida, mantinham seus faróis acesos para que não ficássemos no mais completo escuro.
Havia um grande número de pessoas ali, que vieram apenas para assistir à competição. Bebiam e conversavam animadamente, como se aquele fosse um dos maiores eventos da região.
Trêmula de fome, vaguei em meio aos presentes em busca de pelo menos um pacote de biscoitos que pudesse me salvar, mas ninguém comia por ali, apenas bebiam e fumavam.
Não demorou muito para que os corredores retornassem do ponto de chegada, o qual, de acordo com o que diziam, ficava a menos de um quilômetro de distância.
Um dos carros foi eliminado e os outros quatro fizeram uma pausa de alguns minutos, sem que os motoristas deixassem seu interior, antes de saírem em uma nova rodada.
Ao final da segunda rodada, quando restavam apenas três carros para competir, eu estava assistindo tudo a uns dois metros de distância da linha de partida, sozinha, já que decidi me afastar da cara feia com a qual os amigos de Christopher me olhavam, quando um dos competidores deixou o seu lugar e se aproximou de mim com o ronco do seu motor barulhento, parando bem na minha frente, para que em seguida o motorista, um sujeito que não tinha mais que vinte e cinco anos, saltasse.
— Ei gatinha, o que tá fazendo aí sozinha?
— Esperando alguém. — Menti.
— Eu também tô sozinho, precisando de uma mascote linda assim como você. Entra aí. — Abriu mais a porta do motorista, como se não tivesse outra entrada.
— Valeu colega, mas não estou a fim de correr. Estou bem aqui.
Ele olhou à nossa volta, tentando se certificar de que ninguém nos observava, como por exemplo alguém com quem eu pudesse estar acompanhada e então fitou-me novamente.
— Mas você tá muito sozinha. É uma maldade te deixar aqui assim. Com tanto bêbado em volta isso pode ser perigoso para uma garota tão atraente. Vem comigo.
— Já disse que não. Que saco! — |Me impacientei.
— Mas que mal-educada! — Acusou, rispidamente. — É por isso que tá sozinha, não sabe ter educação. Eu aqui querendo ajudar e você aí me dando patada. — Silenciou-se, como se esperasse por um pedido de desculpas, só que eu estava com fome demais para aquele tipo de coisa e apenas fechei a cara. — Acho que você tá precisando levar um sacode. Vem comigo, vamos vencer essa merda de corrida e depois te levo pra um lugar tranquilo. — Segurou-me o pulso e simplesmente começou a me puxar na direção da porta aberta do seu carro, enquanto eu entrava em pânico, tentando puxar meu pulso da sua mão, sem obter êxito algum diante da sua força física. Percorri meus olhos ao redor, em busca de alguém que pudesse me socorrer, mas os amigos de Christopher estavam longe e mesmo que estivessem perto acredito que não teriam ido ao meu socorro. As pessoas ao redor pareciam tão loucas pelo efeito do álcool e das drogas que não percebiam o que estava acontecendo.
Puta merda! Se aquele louco conseguisse me fazer entrar no seu carro, eu estaria perdida, dificilmente sairia dele antes de ser violentada. Que merda!
Estávamos muito perto de entrar no veículo quando meu socorro partiu de onde eu menos esperava, do Dodge preto esportivo que parou ao nosso lado, numa freada tão brusca que fez os pedaços de capim voarem alto. Christopher saiu do seu carro saltando fumaça pelas ventas.
— Qual é, Ricardo!? — Rosnou na direção do meu quase raptor.
O cara me soltou muito depressa, seu rosto ficando subitamente pálido.
— Pow, eu não sabia que ela tava contigo, Christopher.
— Ela vai correr essa comigo. Sai de perto, moleque.
Agindo da mesma forma que o outro fez há pouco, Christopher segurou-me pelo pulso e puxou-me para a porta abeta do seu Dodge, só que desta vez eu fui sem protestar.
Inclinou-se para falar com a loira que continuava sentada no banco do carona.
— Sai daí Kátia. — Ordenou, com aspereza.
— O quê?! — A garota fuzilou-o com olhos incrédulos.
— Você ouviu. Desce logo.
Kátia alternou seu olhar furioso entre meu rosto e do dele, antes de descer, batendo a porta com força atrás de si.
Com brutalidade, Christopher me empurrou para dentro, pela porta do motorista e entrou, tomando o volante. Sua atitude me fez ir nas nuvens e voltar, meu coração batia depressa no peito, meu sangue fluía mais quente nas veias, as borboletas levantaram voo em meu estômago, por estar tão perto dele e principalmente por saber que, pelo menos um pouco, ainda se importava comigo. No entanto, nem toda a felicidade do mundo foi capaz de conter o pânico que floresceu dentro de mim quando ele voltou com o carro para a pista, parando na linha de partida.
— Obrigada pelo que você fez por mim, mas já pode me deixar aqui. Não quero correr. Não curto velocidade.
Neste instante, para meu completo desespero, ele travou as portas do carro.
Autor(a): Lene Jauregui
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Seguindo a um impulso, puxei o trinco da porta do meu lado, tentando abrir, mas foi em vão. — Para com isso, Christopher. Me deixa sair! Ele ficou em silêncio por um tempão, encarando a pista à sua frente. — O que você tá fazendo aqui Dulce? — Falou, por fim, virando seu rosto para me encarar, seus olhos refletindo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 66
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anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59
Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3
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siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08
Simplesmente amei <3
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Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39
Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia
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jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32
Meu deus ta acabando, poxa vida
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Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14
Continuaaa
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lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32
Contínua
Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08
Continuei meu anjo'h.
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Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29
Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim
Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15
Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.
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jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11
Socorro continua
Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36
Continuando amoré.
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jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18
Neu deu Socorro continua
Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14
Atualizado meu Anjo'h.
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lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53
Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua
Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53
Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste