Fanfics Brasil - 25 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 25

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— Eu te amo demais Christopher. Me dá uma chance de te provar que posso mudar. — Tentei, espezinhada pela perspectiva de ficar sem ele.


— Sem chance, Dulce. Você errou demais comigo.Não posso relevar tudo. Se veste, por favor, vamos embora daqui.


Derrotada, e com a minha alma despedaçada, desviei o olhar para o chão.


— Você rasgou meu vestido, não tenho o que vestir.


— Droga! Mais essa agora. — Percorreu os dedos pelo cabelo, visivelmente irritado, para em seguida tirar sua camiseta e estendê-la para mim. — Veste isso até chegarmos na cidade. Lá compro uma roupa pra você chegar em casa sem despertar a desconfiança de Felipe.


— Eu não tenho nada com ele. — Dei de ombros, com a impressão de que aquela frase já não fazia nenhum sentido.


Vesti a camiseta de malha de Christopher, cuja bainha se estendia até um pouco abaixo dos meus quadris, escondendo pelo menos meu tronco e meu sexo e entramos no carro, envolvidos pelo mais completo silêncio, o qual permaneceu entre nós enquanto percorríamos o trajeto de volta para Montana, sem trocarmos sequer uma palavra.


Bastou que o carro se pusesse em movimento para que minhas náuseas voltassem, meu estômago revirando violentamente, tudo se tornando ainda pior devido à dor aguda que se fazia na minha cabeça.


Ao adentramos a cidade, todos os olhares se voltaram para o carro, que felizmente tinha película nos vidros, de modo que não podíamos ser vistos. Pela forma estupefata como olhavam e pelos cochichos que faziam, as pessoas deixavam claro que estavam reconhecendo o carro que foi usado no racha da noite anterior, cujas consequências ainda desconhecíamos.


Christopher estacionou na frente de uma pequena loja de roupas, ainda na entrada da cidade e saltou para ir comprar algo pra eu vestir. Só não aproveitei sua ausência para sair de fininho e evitar outra despedida dolorosa, porque estava nua da cintura para baixo e numa cidade como aquela, isso seria motivo para um linchamento.


Na primeira vez que Christopher me deixou, na ocasião em que Valentina lhe disse toda a verdade, eu estava decidida a ir embora de Montana e voltar para o Rio, não tinha mais nenhuma esperança de que alguma coisa voltasse a acontecer entre nós. Todavia desta vez era diferente, eu não sabia o que fazer, não sabia se ia embora ou se ficava, sabia apenas que precisava deixar o apartamento de Felipe, portanto, se ficasse, precisaria alugar uma casa. O motivo era a noite anterior, o modo apaixonado como Christopher me tomou, sua afirmação de que também me amava. Se eu ficasse na cidade, indo vê-lo de vez em quando, me aproximando aos poucos, com paciência, sem insistência, talvez sua mágoa passasse e um dia pudéssemos viver esse amor. Não seria fácil conseguir o seu perdão, porém também não seria impossível e se conseguisse, eu finalmente teria conquistado a chance de ser feliz, quem sabe a única chance, pois eu não acreditava que um dia voltaria a amar alguém como amava Christopher. Se não desse certo, eu voltaria para o Rio, com menos dinheiro na conta para recomeçar, mas com a certeza de que lutei pela minha felicidade, algo do que jamais me arrependeria. Além do que, ele precisava de mim, de alguém que o amasse a ponto de tirá-lo daquela vida de drogas, bebidas e corridas arriscadas, que o convencesse a voltar para o orfanato e cuidar das crianças que sem ele corriam o risco de ficarem sem um lar.


Definitivamente, eu precisava ficar em Montana, lutar pela minha felicidade e pela felicidade de Christopher. Ele precisava de mim tanto quanto eu precisava dele.


Quando Christopher voltou, parecendo um assaltante, sem a camisa, usando óculos escuros e fumando um cigarro, entregou-me o vestidinho de malha simples, da mesma cor do que rasgara em meu corpo, que comprara junto com uma calcinha de algodão enorme e feia.


— Pode se trocar aqui. Ninguém vai te ver por causa da película. — Falou.


Credo! Quanto esforço para evitar me levar na sua casa! Sua atitude só aumentava meu interesse em ficar, para que tivesse a chance de um dia fazê-lo se arrepender por me tratar assim.


Sem uma palavra e sem olhar diretamente para o homem sentado ao meu lado, despi-me da sua camiseta e vesti o vestido, movendo-me ainda mais devagar quando percebi, pelo canto do olho, que ele devorava meu corpo com o olhar.


— Não vai vestir a calcinha? —  perguntou, quando terminei.


— Nem morta. Essa calcinha é horrorosa. E não se pode usar uma calcinha que passou pela mão de tanta gente sem lavar antes. — Peguei a peça tosca de algodão e joguei na cara dele. — Leva pra sua namorada loira.


Christopher meneou a cabeça negativamente, sorrindo sem vontade, os olhos brilhando de raiva.


— Diz que não tem nada com Felipe e vai chegar na casa dele sem calcinha.


Segurou o toco de cigarro aceso entre os lábios e deu a partida, nos conduzindo para a rua movimentada.


— De fato não tenho, nem nunca tive nada com Felipe, o que não significa que não venha a ter um dia, afinal eu gosto muito de foder e ele parece ser muito bom de cama.— Eu só queria plantar lhe um terço da insegurança que ele enraizava em mim, todavia, arrependi-me pelas palavras no instante em que fechei a boca, pois sua fisionomia fechou, seus olhos se tornando sombrios e senti que o afastara um pouco mais de mim. Droga!


Mergulhados naquele silêncio tenso que jazia entre nós desde que o dia amanheceu, atravessamos a cidade, até que ele parou diante do prédio de Felipe.


— Está entregue. — Falou, sem olhar-me no rosto.


Meu coração apertou no peito pela aproximação de mais uma despedida.


Na noite anterior, fui à sua casa com o intuito de convencê-lo a se afastar das drogas, do álcool e das corridas e embora as coisas tenham saído melhores do que esperei, não cumpri meu objetivo, não o aconselhei como deveria. Cogitei que ainda não era tarde para dizer alguma coisa a respeito disso.


— Você tem visto o Samuel? — Falar sobre o irmão era a melhor forma de sensibilizá-lo para o que vinha fazendo, pois sabia que o amava demais e se mantinha ainda mais afastado dele quando estava assim.


— Não, por quê? — Deu de ombros.


— Porque ele precisa de você, assim como as crianças do orfanato. Não consegue ver a quantidade de vidas que está prejudicando, a quantidade de pessoas que está magoando por causa desse vício pela farra?


— Isso não é da sua conta.


— Claro que é. Estou dizendo isso para o seu bem, porque sei que você também não é feliz assim. Se lembra de quando você me disse que não queria outra coisa na vida que não ajudar os órfãos que tanto precisam? Essa é a sua vida. Você é bom demais para sair por aí bebendo, se drogando e participando de orgias. Não faça isso com você mesmo Christopher. Não destrua o que você tem de melhor.


Finalmente, ele se virou para me encarar, quando pude perceber, pela angustia em seu olhar, que eu havia conseguido tocá-lo, pelo menos um pouco. Fiz nascer uma possibilidade de ele mudar sua vida, uma vida que destruía por minha causa.


— É melhor você sair, antes que Felipe apareça e venha me encher o saco. — Disse com tanta frieza que estremeci.


Era perda de tempo continuar dizendo-lhe que nada tinha com Felipe, ele parecia determinado a não acreditar e eu não ia ficar insistindo. Abri a boca para lhe perguntar se nos veríamos de novo, no entanto, não me senti encorajada a proferir as palavras, temendo pela resposta.


— Está certo. Adeus. — Falei e deixei o carro sem que ele respondesse.


Eu tinha a impressão de que um pedaço de mim ficava para trás enquanto entrava naquele prédio, dirigindo-me para o elevador. Foi então que percebi que se existia alguma chance de ficar com Christopher, eu não a desperdiçaria, lutaria por aquele homem com toda garra, dedicaria meus dias e reconquistá-lo, afinal o primeiro e mais importante passo já fora dado, ele já admitira que também me amava, o resto, seriam apenas obstáculos a serem ultrapassados, um de cada vez, dia após dia, com paciência. Me recusava a desistir dele assim tão fácil, pois era a primeira vez que eu amava de verdade, não jogaria isso fora. Como Valentina não estava mais em seu caminho, tudo seria mais fácil, como ele próprio dissera, não tinha nada sério com as outras garotas com quem ficava, meu caminho estava praticamente livre, faltava apenas convencê-lo a me perdoar e aceitar-me em sua vida de uma vez. Não seria fácil, mas também não seria impossível. Pela primeira vez na vida, eu sabia o que queria e queria de verdade aquele homem, com todas as forças do meu coração.


Encontrei a porta do apartamento destrancada e entrei.


Logo na primeira sala, estava Felipe, usando uma camisa social de mangas compridas branca, toda amarrotada, com os primeiros botões abertos.


Tinha os olhos avermelhados, cercados por grandes olheiras, como se tivesse passado a noite em claro e segurava um copo com uísque quase vazio na mão. Fixou o olhar raivoso em meu rosto, assim que avancei para dentro do cômodo.


— Bom dia. — Falei, sem graça, desejando que um buraco se abrisse sob meus pés e me engolisse.


— Onde você estava? — Perguntou, entredentes, com a voz pastosa pelo efeito do álcool.


— Com Christopher.


— Passou a noite com ele?


Ainda pensei em mentir, não para que me aceitasse em seu apartamento, mas para não magoá-lo, no entanto, estávamos em uma cidade pequena, a essa altura todo mundo já sabia de tudo. Era questão de tempo até a verdade chegar aos ouvidos dele.


— Passei — Felipe atirou o copo de vidro ao longe, num gesto de fúria, estilhaçando-o na parede, os cacos voando para todos os lados. — Me desculpa Felipe, mas nunca te escondi que amo Christopher. Além do mais não planejei isso. Fui até a casa dele para tentar tirá-lo da escuridão em que está vivendo e as coisas aconteceram.


— E conseguiu tirar?


— Isso não vem ao caso.


— Como você pode ser tão boba? Nem o amor explica isso. Christopher sempre foi assim, sempre bebeu, se drogou e apostou racha. Só virou padre por um tempo para aliviar a consciência pesada, aposto como no fundo te agradece por ter lhe dado um pretexto para voltar para a velha vida. — Aproximou-se de mim o suficiente para que eu sentisse o cheiro forte de álcool que partia do seu hálito. — Ele nunca vai mudar de verdade. Como você, existem várias mulheres por aí sonhando em transformar a vida dele, mas nem Valentina, que foi namorada dele desde a adolescência, é capaz de modificá-lo. Não perca seu tempo com quem não te merece, Dulce. Christopher vai ser sempre esse moleque drogado que você viu ontem, irresponsável, inconsequente e promíscuo. Nunca vai levar mulher nenhuma a sério.


Suas palavras atacavam a esperança que existia dentro de mim. Será que estava certo? Será que Christopher nunca mudaria? O homem maravilhoso e altruísta que conheci, por quem me apaixonei, realmente não existia? Me recusava a acreditar, pois amava Christopher demais para desistir dele.


— Eu sei disso tudo Felipe, mas o amo demais, como nunca amei antes e vou lutar por esse amor enquanto estiver viva.


Felipe suspirou fundo, encolhendo os ombros.


— Ele não merece você.


— Se ele não mudar então eu volto para o Rio e recomeço minha vida. Só não posso é ir embora sem tentar.


— Não se sinta obrigada de tirá-lo da vida em que ele está, porque não foi o que você fez que o levou para ela, Christopher já era assim muito antes de te conhecer.


— Não vou fazer por obrigação, é por amor. Me desculpe se estou te magoando com isto, se eu pudesse escolher, escolheria amar você, mas essa não é uma vontade minha, é uma escolha do meu coração. E não se preocupe em continuar me abrigando aqui, vou embora agora mesmo.


Dei dois passos na direção do quarto, quando então ele tomou-me o caminho.


— Espera. E para aonde você vai? Onde pretende morar?


— Ainda não sei. Vou procurar uma casa barata no subúrbio pra alugar.


Ele me encarou em silêncio por um tempão, antes de falar.


— Eu não quero que você vá embora. Apesar de tudo, pode continuar aqui. O apartamento é grande só para mim.


— Não posso ficar aqui. Christopher acha que nós dois...— Me interrompi, imaginando o quanto ele se sentiria magoado por saber que eu recusava sua gentileza apenas para não causar ciúmes em Christopher. Eu não poderia dizer isso sem parecer uma ingrata.— Não quero abusar da sua hospitalidade. Além do mais, todo mundo precisa ter seu próprio cantinho.


— Fica pelo menos até encontrar outro lugar, então.


Pensei sobre aquilo. Precisava concordar, afinal não parecia fácil encontrar uma casa simples disponível para aluguel em uma cidade onde quase todas as construções eram mansões. Podia ficar em um hotel até encontrar alguma coisa, porém isso sairia caro.


— Tem certeza que me quer aqui sem que aconteça nada entre nós? — Eu precisava ter certeza de que ele não estava se iludindo achando que ainda teríamos alguma coisa. Se eu não amasse Christopher e se Larissa não fosse louca por ele, certamente teríamos, afinal era um homem maravilhoso.


— Claro que tenho. Não te convidei pra ficar aqui com o intuito de receber algo em troca, embora não vou mentir dizendo que não desejei que tivesse acontecido e que ainda te desejo e muito. Mas sei reconhecer quando perco uma batalha. Fica aqui por quanto tempo precisar, como minha amiga.


Emocionada com sua cordialidade, o abracei pelo pescoço, em agradecimento.


— Obrigada Felipe, você é mesmo um cara incrível.


Ele abraçou-me pela cintura, apertando-me com força contra seu corpo, me fazendo ter consciência da minha própria nudez por sob o vestido.


— Sempre estarei aqui quando você precisar.


— Acho que preciso de um banho. — Desvencilhei-me do abraço.


— Você já tomou café?


— Não. Acho que preciso de um também.


— Toma seu banho que te espero para comermos juntos no terraço.


— Está certo. Obrigada.


A caminho do quarto, passei por uma enfezada Larissa, que me encarou como se quisesse me incendiar viva.


Depois teria uma conversinha com ela, para que soubesse que eu não era tão ruim quanto imaginava, agora estava cansada demais para qualquer coisa, queria apenas tomar um banho relaxante, comer alguma coisa e dormir um pouco, afinal tive uma noite bastante movimentada, embora não tivesse do que reclamar.


Após o banho quente e demorado, durante o qual lavei bem o cabelo, vesti um vestidinho de um tecido leve confortável e fui para o terraço com o estômago roncando de fome. Encontrei Felipe também de banho tomado e roupas trocadas, com os cabelos molhados bem penteados, usando camisa de mangas compridas preta e calça social, sentado à mesa posta com o farto café da manhã, o cheiro da comida causando-me náuseas.


Durante toda a refeição, ele não desviou seus olhos de mim, sem que eu fizesse ideia do que se passava em sua cabeça. Não falamos mais sobre Christopher ou a noite passada. Conversamos sobre os negócios dele, que, aliás, iam muito bem e sobre mais algumas bobagens sem relevância. Após o café, ele foi para o trabalho deixando a promessa de que voltaria para almoçar comigo.


Apesar do enjoo, comi bastante, meu apetite sempre falou mais alto que qualquer outra coisa, era de admirar que não fosse uma mulher gorda. Satisfeita, voltei para o quarto e deitei-me, a fim de descasar um pouco. Todavia, meu estômago estava disposto a me atormentar naquela manhã e voltou a embrulhar violentamente, ameaçando expulsar o café. Devia ser o início de uma gastrite, precisava ver um médico, o que deixaria para depois, por hora verificaria se tinha algum remédio na casa.


Assim, deixei o quarto, saindo pelo apartamento a procura de Larissa, pois se houvesse um remédio ali, ela saberia onde estava. A encontrei na cozinha lavando a louça suja.


— Larissa, tem algum remédio para enjoos aqui? — Indaguei.


Ela fitou-me aturdida.


— Enjoo? Você tá grávida?


— Claro que não. Acho que é gastrite.


— Você não pode tomar remédio sem saber o que tem.Enjoo é consequência de alguma coisa, inclusive pode ser de uma gravidez.


— Não é gravidez.


— Como sabe? Por acaso usou camisinha todas as vezes que ficou com Christopher e com Felipe?


— Eu nunca fiquei com Felipe e com Christopher não usei porque tomo anticoncepcional e confio nele.


— Coitado! Ele deve ter ficado muito cismado de ter confiado em você depois que soube quem você é.


Puta merda! Aquela mulher não se cansava de me hostilizar.


— Larissa eu já sei porque você tem todo esse ódio de mim. Não é por causa de Christopher, é por Felipe. — Ela abandonou a tarefa para fitar-me com olhos arregalados.— Eu sei que você o ama. Vi vocês juntos na outra noite.


O rosto dela ficou subitamente pálido.


— Você disse a ele que nos viu?


— Claro que não. Por que eu faria isso?


— Pra fazer ele me mandar embora e me tirar do seu caminho.


— Você não está no meu caminho, quantas vezes vou ter que te dizer que não tenho nada com Felipe?


— Ele te ama. — Sua voz saiu trêmula e senti pena.


Estávamos praticamente no mesmo barco, apaixonadas por homens que tinham outras prioridades.


— Ele só acha que ama, mas sequer me conhece.Nunca fui eu mesma enquanto tentava conquistá-lo, antes de tudo acontecer. Eu vi a forma como vocês estavam juntos, ele deve sentir alguma coisa. Você só precisa fazer a coisa certa para conquistá-lo de vez.


— Como assim?


— Pra começar precisa deixar de ser tão fácil, de estar sempre à disposição dele. Homens gostam de correr atrás da mulher, de sentir que conquistou algo difícil, entende?


— Mas como vou fazer isso?


— Comece parando de dormir aqui. Arranje outro lugar, depois saia com suas amigas, deixe ele inseguro.


— Não tenho outro lugar pra dormir. Meus pais moram na fazenda dos pais de Felipe. São empregados lá.


— Dorme na casa de uma amiga. Você não tem amigas?


— Sim. Mas moro aqui desde que Felipe se mudou pra cidade. Não sei se ia conseguir dormir em outro lugar.


— Consegue sim. Isso vai fazer com que ele sinta sua falta e aprenda a te dar valor.


— Você acha?


— Tenho certeza. Os homens são assim. E ainda estarei aqui por alguns dias, até arranjar uma casa pra alugar. Posso te ajudar.


— Por que você faria isso por mim?


Dei de ombros antes de responder.


— Solidariedade feminina.


Larissa sorriu, pela primeira vez para mim, revelando as covinhas rasas nas duas bochechas. Era ainda mais bonita quando sorria, exprimindo um ar de garota ingênua e pura. Felipe era um cara de sorte por ter o seu amor, e pelo visto o tinha desde sempre, visto que, pelo que ela disse, ambos cresceram juntos na fazenda dos pais dele.


— Fico agradecida. — Deu um passo na minha direção. — Olha, sobre esse enjoo que você está sentindo, pode ser gravidez sim. O anticoncepcional não é cem por cento eficaz, você não assistiu aquele filme “Nove Meses”? A personagem engravidou assim, achando que estava segura por tomar anticoncepcional. — Processei suas palavras e foi a vez do meu sangue fugir da minha face. Grávida!? Será? Minha menstruação nunca foi muito regular, a ponto de eu nunca decorar a data em que vinha, mas me lembrava de ter menstruado há pouco tempo. — Vou na farmácia comprar um teste de gravidez pra você.Se não for o caso, te arranjo remédio pra enjoo. Me espera no quarto.


— Ok, obrigada.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Andei de um lado para o outro do quarto durante intermináveis minutos, as palavras de Larissa me fervilhando à mente. E se eu estivesse mesmo grávida? Podia ser de Christopher, como também podia ser de Fábio, afinal havia pouco tempo que ele desparecera com o meu dinheiro e me lembro de termos passado a noite juntos na véspera do ac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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