Fanfics Brasil - 26 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 26

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Andei de um lado para o outro do quarto durante intermináveis minutos, as palavras de Larissa me fervilhando à mente. E se eu estivesse mesmo grávida?


Podia ser de Christopher, como também podia ser de Fábio, afinal havia pouco tempo que ele desparecera com o meu dinheiro e me lembro de termos passado a noite juntos na véspera do acontecimento. Pelo menos não havia um terceiro candidato de quem suspeitar, visto que com todos os outros homens com quem tive relações, por dinheiro, usei preservativo e gel lubrificante para substituir a lubrificação natural e assim evitar o rompimento da camisinha. Nenhum acidente desse tipo aconteceu comigo.


Para identificar qual dos dois era o pai, eu precisava que um médico me dissesse exatamente o tempo da minha gestação, isso se eu realmente tivesse uma.


Puta merda! Nunca fiquei grávida antes, tão pouco algum dia planejei ter um filho. Eu sequer tinha uma casa própria, como podia sustentar uma criança?


Olhei minha barriga de lado no espelho do banheiro, procurando algum volume, mas não havia nada. Tentei sentir algum vestígio de vida dentro de mim, mas me sentia vazia. Devia ser uma falsa suposição, eu sentiria alguma diferença em meu corpo se existisse um embrião dentro de mim.


Por fim Larissa retornou com o teste de gravidez.


Lemos as instruções, uma, duas, três vezes. Então, urinei na pontinha absorvente, voltei a cobri-la e esperei. Foram os minutos mais longos da minha existência. Na hora de ver o resultado, Larissa olhou primeiro, para depois me entregar o maldito tubinho cor de creme com um sorriso largo brincando em seus lábios. Olhei e lá estava a linha cor de rosa, muito tênue, na janelinha de resultados.


— Puta merda! — Praticamente gritei. — O que vou fazer agora?


— Contar pra Christopher que ele vai ser pai. — Ela fez uma expressão sonhadora. — Eu queria tanto que fosse comigo. Mas Felipe nunca abriu mão da camisinha.


— E se não for de Christopher? Eu tinha um namorado no Rio.


— Já faz mais de um mês que você está em Montana, quando a linha do resultado no teste está fraca como essa aí do seu, significa que a gravidez é muito recente.


Perguntei-me como uma menina do interior podia saber mais que eu sobre aquilo.


— Tem certeza?


— Absoluta, embora seja indispensável que você consulte um médico.


— Vou fazer isso amanhã.


Pensei em tudo aquilo e minha cabeça girou. Se aquele filho fosse realmente de Christopher, eu não podia simplesmente chegar nele e falar que estava grávida, pois isso podia despertar-lhe algum instinto de obrigação que o coagiria a ficar comigo por causa do bebê e eu não queria que ele ficasse comigo assim e sim porque me amava.


Portanto, eu esperaria que estivéssemos juntos, para só depois contar-lhe sobre a gravidez.


Fiz Larissa me prometer que guardaria o meu segredo e passamos o resto do dia procurando um bom médico na lista telefônica da cidade e nos sites especializados na internet. Consegui marcar para a tarde do dia seguinte.


Ao meio-dia, quando veio almoçar, Felipe me surpreendeu ao me dar a chave de um carro, afirmando se tratar de um presente de amigo para amigo, acrescentando em sua fala que não havia nenhuma segunda intenção por trás daquele gesto, apenas achava que não seria adequado que eu saísse por aí a pés a procura de casa para alugar.


Desconfiei de que sua verdadeira intenção era evitar que eu ingressasse em outro racha com Christopher.


Era um carro popular, um Vectra cinza.


Quem não ficou nada satisfeita com isto foi Larissa, que passou o resto da tarde com cara de quem ia chorar a qualquer momento. Ainda naquela noite, ela veio com a notícia de que dormiria fora, quando combinamos de que devia dizer isso a Felipe quando já estivesse pronta para sair. Então, a ajudei a se produzir, emprestei-lhe um vestido preto colado muito sensual, fiz chapinha nos seus cabelos ondulados, deixando os fios longos bem retos e caprichei na sua maquiagem.


O efeito foi o esperado, quando informou Felipe que estava saindo para passar a noite na casa de uma amiga, ele se mostrou furiosamente enciumado, fechando uma carranca, se desligando um pouco de mim para ocupar seus pensamentos com aquela novidade, na certa deduzindo que ela pretendia se encontrar com outro homem, já que saiu toda arrumada.


Homens! São mesmo todos iguais. Em breve estaria valorizando o amor que Larissa nutria por ele.


Sozinha em meu quarto, quase não consegui dormir, não parava de pensar em Christopher um só instante, relembrando a noite anterior passada em seus braços, imaginando onde e com quem ele estaria agora. Por várias vezes peguei o celular para ligar para ele, só que não tive coragem, pois sabia que esse era o caminho mais fácil de perdê-lo, afinal os homens não gostam de mulheres que rastejam atrás deles e eu já tinha rastejado demais atrás de Christopher. Para conseguir reconquistá-lo, precisava esperar que ele sentisse a minha falta, assim como eu sentia a sua e que admitisse isso.


Quando acordei na manhã seguinte, sentia tanto enjoo que não consegui sair para procurar uma casa, passei o tempo todo na cama, torcendo para que Felipe não desconfiasse de nada. Após almoçar com ele, esperei que saísse e fui ao consultório médico, onde descobri que estava grávida de duas semanas apenas, portanto era de Christopher, o que me deixou exultante, pois mesmo se não ficássemos juntos, eu teria uma parte dele comigo para sempre.


O médico me disse também que a ineficácia na pílula anticoncepcional que eu tomava pode não ter sido o que possibilitou minha gravidez, pois a pílula é noventa e oito por cento segura, portanto, era mais provável que essa possibilidade tivesse sido acarretada pelo fato de que eu me esquecia de tomar o comprimido todos os dias, por vezes passava até três dias sem tomá-la. Nunca imaginei que um descuido tão bobo pudesse acabar em uma gravidez.


Aproveitei o resto da tarde para procurar uma agência imobiliária, entretanto, como já esperava, todos os imóveis disponíveis para aluguel eram mansões de luxo e apartamentos caros, todos fora do meu orçamento. Foi então que decidi procurar nas imediações da pensão da dona Dolores, onde havia muitas casas simples, mas não encontrei nada. Era como quando estava procurando emprego, parecia não haver lugar para mim em Montana.


Com os enjoos mais controlados pelo remédio que o obstetra passou, voltei para o apartamento de Felipe dando graças aos céus por tê-lo para me acolher.


Por mais aquela noite, não dormi direito, sentindo uma saudade descabida de Christopher, cada fibra do meu corpo implorando pela proximidade dele, agora ainda mais que antes, talvez pelo fato de existir aquela parte dele tão pequenina dentro de mim.


O dia seguinte foi como o anterior, procurei pela segunda e última imobiliária da cidade, a qual só tinha casas caras para aluguel, depois fui procurar de porta em porta e novamente não encontrei nada. Aquela noite não consegui mais manter o autocontrole e acabei ligando para o celular de Christopher, que chamou até cair sem que ele atendesse. Na minha fracassada tentativa de não admitir que ele não atendeu porque não queria falar comigo, tentei de novo e de novo, sem que em nenhuma das vezes fosse atendida.


Puta merda! O ódio dele por mim nunca teria fim.


Na manhã do terceiro dia, a saudade falou mais alto que tudo mais dentro de mim e não consegui mais me conter, fui até a casa dele, dirigindo o Vectra que Felipe me dera. Era quase meio-dia. Ao saltar do carro perto do jardim bem cuidado da mansão sem muro, senti meu ventre formigar, minhas pernas tremiam como vara verde, meu coração apertava no peito pelo receio de como o encontraria, de como seria recebida por ele. Não sabia o que seria pior: se me tratasse com a mesma indiferença que me tratou quando fui encontrá-lo na sua casa da outra vez, ou se me demonstrasse seu ódio.


Diferente da outra vez, encontrei a porta trancada, a casa toda silenciosa. Respirei fundo e toquei a campainha, esperei, nada aconteceu, toquei de novo. Por fim a porta se abriu e para o meu total desespero, foi Kátia quem abriu, usando apenas uma camisola transparente, com cara de quem acabara de acordar.


“Ai meu Deus? Deve ter passado a noite com ele, aliás todas essas noites.”


Sinceramente, pensei em dar meia volta e ir embora dali, mas já tinha chegado até a porta, agora iria até o fim.


— Eu gostaria de falar com Christopher. — Declarei, seca e firme.


A megera empinou o nariz, num gesto de desafio, fitando-me com altivez, como se fosse a dona do pedaço e do homem que eu amava.


— Ele não está. — Falou.


Senti a raiva tomando conta de mim. Quem ela pensava que era para tentar me afastar do meu amor com mentiras?


— Olha só, oh filhote de piriguete, quando você estava fazendo curso de vadia, eu já estava voltando com a pós-graduação. Agora sai da minha frente porque quero falar com ele. — Usei o meu corpo para empurrá-la para o lado e passei.


— Eu já disse que ele não está aqui. — Sua voz se perdeu na distância atrás de mim.


Agoniada, atravessei a sala ampla, totalmente bagunçada, cheia de latinhas de cervejas espalhadas e pontas de cigarro para todos os lados, e subi a larga escadaria, indo direto para o quarto onde o encontrei da outra vez. Havia um homem dormindo na cama larga, mas esse homem não era Christopher. Aflita, olhei em todos os outros quartos, mas não o encontrei em parte alguma.


Então, desci novamente para o primeiro andar, passando pela bruxa loira sentada no sofá e chequei em todos os cômodos. Ele não estava naquela casa.


— Onde ele está? — Perguntei à loira, com o coração apertado no peito.


— Voltou para Santa Maria.


— Quando?


— Na manhã seguinte à noite que participamos do racha.


Fui lá no céu e voltei. Puta merda! Aquilo significava que ele tinha me ouvido, tinha mudado sua vida. Talvez estivesse me esperando durante todos esses dias e eu dando uma de orgulhosa. Mas ainda não era tarde, ia agora mesmo me atirar em seus braços amados.


Dei um passo na direção da porta de saída, quando então a garota levantou-se do sofá, colocando-se em meu caminho.


— Tem um detalhe que ainda não te contei. — Pelo seu risinho cínico de satisfação, previ que não diria coisa boa. — Ele vai se casar. No mesmo dia pediu a mão de Isabela em casamento. Ela já até se mudou para o orfanato. Você achou mesmo que um homem como ele ficaria com uma garota como você?


Processei suas palavras e senti o chão se abrir sob meus pés, minhas pernas tremeram de modo que precisei fazer uso de muito esforço para me manter de pé, meu peito se encheu de angustia. Puxei pela memória e lembrei-me da garota de cabelo escorrido, muito jovem, que ia visitar Christopher no orfanato, por quem ele parecia nutrir um carinho todo especial. Se chamava Isabela.


Minha nossa! Será que esteve apaixonado por ela durante todo esse tempo? Será que não signifiquei nada para ele? Ou estaria fazendo aquilo para me magoar e me afastar ainda mais, porque era incapaz de me perdoar pelo que fiz? Eu precisava saber e para isto tinha que falar com ele pessoalmente, ouvir a verdade da sua boca.


Desesperada, deixei a casa quase correndo. Entrei no Vectra e parti, dirigindo em alta velocidade para Santa Maria, a fim de tirar essa história a limpo. A angustia em meu peito aumentava mais a cada quilômetro rodado. Se Christopher realmente pretendia se casar com outra mulher, era porque jamais tive chance de ficar com ele depois de a verdade sobre meu acordo com Valentina vir à tona, fui mesmo muito imbecil em acreditar que ele me perdoaria.


Passava do meio-dia quando cheguei ao orfanato. Logo reconheci o carro de corrida de Christopher estacionado diante do casarão, ao lado de um outro veículo muito luxuoso, o mesmo que Isabela dirigia quando vinha vê-lo. O que não deixou brecha para dúvidas de que ?átia estava falando a verdade.


Encontrei as crianças já brincando nas áreas recreativas do lado de fora, sob os cuidados das professoras. Foi então que me dei conta do quanto sentia falta daquele lugar, do sossego e da alegria que transmitia.


Alguns dos pequeninos correram para me encontrar, recebendo-me com abraços apertados e beijos estalados.


Uma das professoras veio falar comigo com cara de poucos amigos.


— Christopher está? — Indaguei, apreensiva.


— Sim. Mas acho que é melhor você não ir falar com ele não.


— Olha, eu sei que vocês devem estar todos com ódio de mim e não posso tirar-lhes a razão, mas eu amo Christopher de verdade e estou arrependida pelo que fiz a ele.


A mulher me encarou com expressão de piedade.


— Ele está no escritório. Acredito que você conheça o caminho.


— Obrigada.


Com minhas pernas trêmulas, entrei na casa, dirigindo-me para o escritório de Christopher no porão, rezando intimamente para que ele estivesse sozinho, ou pelo menos com outra pessoa que não fosse sua suposta noiva.


O encontrei sentado atrás da sua mesa, a mesma mesa onde tivemos nossa primeira vez. Estava sozinho, imóvel, com o olhar fixo no vazio à sua frente. Ao ouvir os meus passos, cravou seu olhar em meu rosto, quando pude ver a paixão refletida na sua expressão e meu coração saltou como um louco no peito, meu sangue fluindo mais depressa nas veias.


Por Deus! Como estava bonito. Usava jeans e camiseta branca; tinha a barba bem-feita, o cabelo cortado e bem penteado; as olheiras que vi da última vez já não existiam mais. Parecia ter voltado a ser o velho Christopher que conheci, aquele que não se drogava, que ajudava os outros sem esperar nada em troca, por quem me apaixonei perdidamente. Olhar para ele só me fazia enxergar o quanto o amava. Amava demais.


— Oi. — Falei, num sussurro.


— Oi.


— Podemos conversar?


— Claro. Senta.


Sem conseguir desviar meus olhos dos dele, acomodei-me na cadeira do lado de cá da mesa.


— Fico feliz que você tenha voltado para o orfanato.


Essas crianças precisam de você.


— Aqui é o meu lugar.


— O que te fez mudar de ideia?


Ele ficou me encarando em silêncio por um tempão, como se escolhesse as palavras.


— Pensei em tudo o que você me disse. Você estava certa. Aquele cara drogado apostando racha não sou eu. Minha vida é essa.


Foi a minha vez de ficar encarando-o em silêncio, temendo pela resposta da próxima pergunta.


— É verdade que você vai se casar? — Minha voz saiu trêmula.


— Sim. É.


Puta merda! Se ele tivesse me dado um soco no estômago teria doído menos.


— Por que isso, Christopher? — As lágrimas chegaram muito perto dos meus olhos, mas me recusava a deixá-las cair.


— Isabela é a mulher certa pra mim. É uma pessoa de bom caráter, recatada e me ama de verdade. Com ela eu tenho certeza de que nunca mais serei enganado. Não corro o risco de ter que dividir minha mulher com outro homem. — Uma veia pulsou forte na altura do seu pescoço, ao passo que a fúria se refletia na expressão dos seus olhos.


Canalha! Não percebia o quanto estava me magoando?Talvez estivesse fazendo deliberadamente.


— Então o que você disse aquela noite, sobre estar apaixonado por mim, foi tudo mentira? — Minha voz era um fio fraco, devido às emoções que se conflitavam dentro de mim.


— Isso não vem mais ao caso. Por favor, vá embora.Eu tenho uma pilha de relatórios pra ler.


Eu não podia acreditar que estava sendo humilhada por ele de novo, enquanto rastejava em busca de sua atenção.


Definitivamente o fato de eu estar ali só provava que eu não tinha vergonha na cara e que Christopher nunca se cansaria de me espezinhar. Boba era eu por permitir. Sequer devia ter ido lá.


— Me fala. Eu quero saber. — Insisti, quase chorando.


— Não foi mentira. Está satisfeita agora?


— Se você me ama, por que então vai se casar com outra?


— Porque eu não posso ficar com você. Não tem noção da gravidade do que fez?


— Eu estou arrependida. Me perdoa.


— Não é simples assim. Você não é uma pessoa de confiança, diz que me ama, mas vive com outro homem.  Mente dizendo que não tem nada com ele, mas é presenteada com um carro novo. Que homem dá um carro a uma mulher sem que esteja dormindo com ela?


— Eu não tenho nada com Felipe. Não sei porque ele me deu esse carro. Por que não acredita em mim?


— Porque você é uma mentirosa, a tua vida lá no Rio, diz tudo sobre você.


Puta merda! Foi como se ele tivesse dado um soco bem no meio da minha cara. Não me odiava apenas pelo que fiz, na verdade, isso sequer tinha relevância. Christopher me julgava e me descriminava por eu ter sido uma garota de programas. Como pude não perceber isso antes? Metade da sua raiva era pura discriminação, tinha vergonha de admitir que amava uma mulher da vida. Eu estava tão cega que não me dei conta do quanto ele era preconceituoso.


Definitivamente, aquele homem não merecia o meu amor. Como sempre, eu estava apaixonada pelo cara errado, embora desta vez não fosse apenas uma paixão corriqueira. Meu coração era mesmo um bandido, com Felipe tão apaixonado, sem preconceito algum, disposto a me aceitar como eu era, eu tive que me ligar logo em Christopher, que jamais olharia para mim sem me julgar pela minha vida.


Puta merda!


Contudo, eu mostraria a ele que era capaz de esquecê-lo. Nunca mais queria olhar na sua cara de novo, apagaria da minha memória cada momento que passamos juntos, em algum tempo sequer me lembraria mais de que ele existia.


Essa era a decisão que eu acabava de tomar.


— Eu não sabia que você me descriminava por causa da minha vida. — Sorri sem vontade e levantei-me da cadeira.


— Não é isso, Dulce.


— É isso sim. Não entendo como não fui capaz de perceber antes. — Engoli em seco, esforçando-me para sufocar as lágrimas. — Você me quer fora da sua vida?Pois bem, conseguiu. — Perdi o autocontrole e as lágrimas começaram a escorrer pela minha face. — Nunca mais quero te ver na minha frente, nunca mais voltarei a te procurar. Adeus Christopher. — O nome dele saiu junto com um soluço.


Ele disse mais alguma coisa, mas eu estava tão atordoada, tão ferida e me sentindo humilhada, que não parei para ouvir, caminhei com passos apressados até a escadaria e subi correndo.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Assim que atravessei a portinha do porão, deparei-me com Isabela, que ia entrando. Nos encaramos em silêncio por um instante, quando desejei com todas as minhas forças estar no lugar dela, por ser a garota que Christopher escolheu para passar o resto da sua vida ao lado, por ser uma garota descente, que nunca se prostituiu, talvez até virgem, porta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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