Fanfics Brasil - 27 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 27

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Assim que atravessei a portinha do porão, deparei-me com Isabela, que ia entrando. Nos encaramos em silêncio por um instante, quando desejei com todas as minhas forças estar no lugar dela, por ser a garota que Christopher escolheu para passar o resto da sua vida ao lado, por ser uma garota descente, que nunca se prostituiu, talvez até virgem, portanto verdadeiramente merecedora do amor de um homem como ele.


De perto ela era ainda mais bonita. Muito jovem, com cerca de dezenove anos, tinha traços bem femininos e ao mesmo tempo donos de uma inocência capaz de fazer qualquer homem se perder, como Christopher certamente estava perdido. Na certa tinha um excelente caráter, para que fosse escolhida pelo melhor homem que já conheci.


Ela cruzou os braços diante do seu corpo e desviou seu olhar para o chão, como se lhe fizesse mal olhar para mim, obviamente por saber quem era eu.


Sem uma palavra, corri para a porta e sai. Passei pelas crianças e pelas professoras sem dizer nada, entrei no carro e parti, dirigindo praticamente sem ver a estrada, meus olhos embaçados de lágrimas.


Dor, angustia, tristeza e humilhação, tudo se revolvia dentro de mim, formando um turbilhão quase insuportável.


Eu já não sabia o que ia fazer da minha vida dali em diante, pois tinha decidido ficar em Montana para lutar por Christopher e agora que percebia que jamais tive a mínima chance, que enganara a mim mesma com uma falsa esperança, tinha que voltar para o Rio e grávida. Meu recomeço não seria nada fácil. Teria que pensar em mais uma vida além da minha, ser responsável por alguém sem estar minimamente preparada para isto. Eu mal dava conta de cuidar de mim mesma, como ia tomar conta de uma criança? Já não sabia se queria aquela gravidez, talvez fosse melhor fazer um aborto, para evitar um sofrimento maior para essa criança, que viveria sozinha, com uma mãe ausente que precisaria trabalhar constantemente para manter a casa, isso se chegássemos a ter uma casa, afinal a quantia que eu tinha em dinheiro não era tão alta assim que desse para abrir um negócio e ainda comprar uma casa. Eu sei que muitas mulheres conseguem criar seus filhos sozinhas, inclusive conheci muitas delas perambulando pelas calçadas de Copacabana, só que eu não era tão forte assim, não conseguiria me manter de pé nas situações mais difíceis, como por exemplo, na hora da doença e criança pequena só vive doente. Eu sequer tinha a casa dos meus pais para onde correr num momento de dificuldade. Essa criança viveria largada se eu a colocasse no mundo, tendo que ficar na casa de pessoas estranhas que cobravam para cuidar dos pequeninos em seu próprio lar, mas que na verdade, os maltratava. Vi isso acontecer muitas vezes. O aborto era a melhor opção e o faria o quanto antes.


De volta ao apartamento, encontrei Larissa sozinha.


Depois de me ouvir atentamente, ela ofereceu seu ombro amigo e chorei nele até que minhas lágrimas pareciam ter secado completamente, quando então ela me chamou para a cozinha e me serviu da sopa de legumes que havia preparado.


— Você precisa comer no horário certo, isso pode fazer mal ao bebê. — Falou, sentando-se do outro lado da mesa da cozinha.


— Não vou ficar com o bebê, vou fazer um aborto.


Seus olhos castanhos claros arregalaram sobre os meus, atônitos.


— O quê?!


— Não tenho competência de cuidar de uma criança sozinha. Mal sei cuidar de mim mesma.


— Você devia ter contado a Christopher. Ele tem a obrigação de assumir.


— Pois foi isso que eu não quis, que ele se sentisse na obrigação e ficasse comigo por causa da criança. Ainda é um embrião de duas semanas. Vou tirar assim que chegar no Rio.


— É uma pena. — Larissa me encarava como se estivesse realmente penalizada. — Gorete, a garota que dormi na casa dela ontem, já fez um aborto, com uma enfermeira aposentada que mora aqui em Montana, posso arranjar o número dela pra você.


— Você faria isso por mim?


— Claro. Mas essa mulher exige muito sigilo. Se você tiver uma hemorragia ou uma infecção depois, não pode em hipótese alguma mencionar o nome dela. E pode ficar aqui até se recuperar. Felipe nem vai desconfiar de nada.Eu cuido de você para que se recupere sem nenhum problema.


— Nem sei o que dizer, Larissa. Obrigada.


— Pego o número dela com a Gorete essa noite, quando for dormir lá de novo.


— Por falar nisso, como foi lá ontem? Felipe demonstrou algum ciúme?


Ela escancarou um sorriso largo.


— Sim. Estava uma fera quando cheguei hoje de manhã. Você tinha razão quando disse que os homens só dão valor quando perdem ou pensam que estão perdendo.


— Continue agindo assim e você vai ver como ele logo vai assumir você.


— Tomara.


Após a deliciosa refeição, recolhi-me no quarto. Como estava quente, liguei o ar condicionado na temperatura mais baixa e enfiei-me sob os cobertores, dormindo rapidamente. Era mais de dez horas da noite quando acordei, espantosamente faminta. Essa coisa de gravidez realmente dá fome, eu ia virar uma baleia se levasse isso adiante. Encontrei o apartamento totalmente escuro e deserto quando me levantei para ir assaltar a geladeira, não havia sinal de Felipe em parte alguma e Larissa certamente tinha ido dormir na casa da amiga de novo.


Assim, preparei um sanduíche de queijo com presunto, recheando-o com quase tudo o que havia na geladeira e fiz a refeição solitária, antes de retornar ao quarto e dormir novamente.


Acordei tarde na manhã seguinte, tanto que Felipe já tinha saído para o trabalho. Assim que me levantei e fui tomar o café na cozinha, Larissa me entregou o número do telefone da tal enfermeira que fazia curetagem. Liguei depois da refeição, quando a mulher, com voz de idosa, exigiu sigilo absoluto, me fazendo jurar que não a mencionaria em hipótese alguma, caso algo desse errado, antes de me passar seu endereço e estipular a quantia que me cobraria. Combinamos para o início daquela tarde.


Consegui ver Felipe apenas na hora do almoço, quando fizemos a refeição juntos. Inteligente como era, ele logo se mostrou desconfiado de que havia algo errado comigo, embora parecesse mais distraído em olhar para Larissa do que em descobrir o que eu tinha.


Fiquei feliz ao perceber que nosso plano estava dando certo, ele estava se roendo de ciúmes e em breve não teria outra opção que não assumir um relacionamento sério com a garota em troca de não perdê-la. Assim são todos os homens.


Depois que ele saiu, tomei um banho demorado, vesti jeans e regata e parti em busca da ex-enfermeira que faria a curetagem. Antes de mais nada, passei no banco e saquei a quantia em dinheiro que ela me pedira, depois segui o endereço anotado em um pedaço de papel, quando atravessei a cidade de ponta a ponta, indo parar em um bairro afastado, localizado já na saída de Montana.


Achei que tinha me enganado quando vi um bar, pouco movimentado, onde eram tocadas músicas sertanejas, no lugar que seria a clínica dela, quando então me ocorreu que seria um estabelecimento de fachada para esconder o verdadeiro negócio. Ao entrar no lugar impregnado com o cheiro fétido de cerveja e de cigarros, me identifiquei ao homem barrigudo atrás do balcão e logo fui conduzida para os fundos, por onde se estendia a casa ampla e mobiliada com móveis caros, muito mais sofisticada que o bar decadente.


Lá dentro, fui recebida por uma jovem vestida de branco, que me encaminhou até um banheiro amplo, onde troquei minhas roupas por uma camisola típica de hospital, fiz a ela o pagamento pelo serviço e depois fui levada para uma sala com estofados brancos, ampla e mal iluminada, onde outra garota, vestida com uma camisola igual a minha, se encontrava acomodada.


Fiquei aliviada quando ela sorriu para mim, nervosa, por constatar que eu não era a única a cometer aquela monstruosidade.


— Olá. — A cumprimentei nervosamente, sentando-me na poltrona ao lado.


— Oi.


— O que você tá esperando?


— A doutora desocupar. Ela está fazendo a curetagem em outra garota.


— Nossa, movimentadas as coisas por aqui, não?


— É porque ela é a única da região que faz esse tipo de procedimento, então vem gente de longe. Eu sou de Lajeado e você?


— Daqui mesmo de Montana.


— É a sua primeira vez?


— Sim, por quê? Não é a sua?


— Não. Já vim aqui duas vezes.


Conversamos por algum tempo, até que uma mulher parruda, com rugas profundas em torno dos olhos, usando um avental branco e uma máscara cirúrgica grande, cujo objetivo era claramente ocultar-lhe o rosto, surgiu de uma porta que até então estivera fechada.


— Olá. Sou a enfermeira que fará o procedimento em vocês. — Gesticulou para a outra garota. — Você vem primeiro, porque chegou antes. — Virou-se para mim. — Mas não se preocupe, não demora muito. Logo venho te chamar. Espere aqui.


Guiada por um impulso, levantei-me e estendi-lhe a mão.


— Olá. Sou Dulce.


Ela apertou minha mão.


— Prazer Dulce. Me chame do que quiser.


— Eu gostaria de saber como é feito o procedimento.


— É feito com anestesia geral seguida da raspagem do útero. Fique tranquila, nem você e nem o embrião sentirão alguma coisa. É tudo muito simples e rápido.


— Certo. Obrigada.


As duas desapareceram pela porta, fechando-a por dentro e fiquei completamente sozinha na sala enorme, semiescura e silenciosa. Foi quando comecei a pensar na minha imensurável covardia. Senti-me o último dos seres humanos ao imaginar a quantidade de mulheres que batalhavam sozinhas para criar os seus filhos, algumas delas se prostituindo — como era o caso de muitas que eu conhecia, aliás a maioria delas — outras trabalhando como faxineira, ou em algum restaurante como garçonete.


Muitas destas mulheres tinham mais de um filho e conseguiam sustentar a todos, por que então eu não conseguiria? Acho que no fundo, o meu problema era não querer assumir uma responsabilidade tão grande, contudo, com a sorte que eu tinha no amor, mais cedo ou mais tarde teria que assumir. E por que não agora, que carregava dentro de mim o fruto do amor mais lindo que já vivi? Do meu único amor?


Instintivamente, pousei minhas duas mãos sobre meu ventre ainda achatado, por sob a camisola e pela primeira vez senti que havia uma vida dentro de mim, o resultado da história mais linda que já vivi, um pedacinho do homem que eu amava. Eu não podia fazer aquele aborto, não podia tirar a vida do meu bebê. Tinha certeza de que, se o fizesse, jamais me perdoaria. Seria mais uma decisão errada entre as muitas que já tomei.


Quando a porta da sala por onde as duas mulheres entraram se abriu, cerca de uma hora depois, para que apenas a enfermeira saísse, eu ainda estava paralisada no sofá, porém, com uma nova decisão tomada. Assim, levantei-me, encarando a velha mulher e declarei:


— Não posso fazer isso. Quero ficar com meu bebê.


— Nós não devolvemos o dinheiro. — Ela disparou, alvoroçada.


Eu podia ameaçar chamar a polícia, afinal se ela fazia tanta questão de sigilo significava que praticava aquela atividade de forma ilegal e clandestina, todavia, não queria arranjar confusão com ninguém, não porque pretendesse continuar morando em Montana, longe disso, eu voltaria para o Rio logo no dia seguinte para agilizar minha vida antes que minha barriga crescesse o suficiente para me impedir de correr atrás dos meus objetivos.


— Pode ficar com o dinheiro, não faço questão. Só me diga onde estão minhas roupas.


Ela chamou a garota vestida de branco que me recebeu inicialmente e esta me conduziu de volta para o banheiro onde me troquei antes e onde estavam minhas roupas.


Vesti-me e saí, sentindo-me mais forte que nunca, determinada a dar a melhor vida possível que uma mãe solteira podia dar a uma criança.


Eu sei que seria injusto não contar a esta criança que ela tinha um pai, aliás um pai maravilhoso e rico.


Entretanto, não deixaria de fazê-lo. No momento certo, quando estivesse crescida, quando já não houvesse a possibilidade de Christopher se sentir obrigado a assumir um relacionamento sério comigo por causa da paternidade e quando eu já o tivesse esquecido, eu contaria ao meu filho quem era o pai dele, para que ambos se conhecessem e meu pequenino tivesse a chance de receber sua parte da fortuna daquela família e assim ter um futuro próspero garantido.


Era fim de tarde quando retornei ao apartamento, onde encontrei Larissa sozinha, a qual se mostrou exultante ao ouvir minha nova decisão e mais exultante ainda quando declarei que voltaria para o Rio logo na manhã seguinte, no primeiro ônibus.


Tinha acabado de arrumar minhas malas e ligado para a rodoviária para reservar a passagem, quando a campainha tocou e lá do quarto, ouvi vozes ríspidas masculinas partindo da sala, um calafrio percorrendo-me a espinha como se anunciasse um mau presságio.


Em questão de segundos, Larissa entrou no quarto com os olhos arregalados, encarando-me como se eu fosse um daqueles assassinos do filme “O Albergue”.


— A polícia está aí querendo falar com você.


— O quê? — A primeira coisa que me veio à mente foi a clandestinidade da enfermeira que fazia aborto. Algo devia ter saído errado e agora eu teria que servir de testemunha.


— O que eles querem?


— Não sei. Só me mandaram te chamar.


— Felipe está em casa?


— Ainda não chegou.


Ajeitei um pouco o cabelo emaranhado pela tarefa de arrumar as malas e fui para a sala, seguida por Larissa. Lá encontrei dois homens, um deles tinha cerca de cinquenta anos, cabelos grisalhos e usava um uniforme de policial.


O outro, mais jovem, com cerca de quarenta anos, vestia jeans e camisa de magas curtas. Ambos me encararam com visível hostilidade.


— Você é Dulce Maria Savinon? — O mais jovem indagou, dirigindo-me uma carranca.


— Sim, por quê?


— Sou o detetive Paulo Madureira, da polícia civil de Montana e esse é o policial militar Adilson Soares. Você está sendo presa por tentativa de homicídio contra Isabela Almeida Marques. Não tente resistir à prisão, isso será pior.


Me perguntei se aquilo realmente estava acontecendo, ou se não passava de um pesadelo. Ainda estava tentando entender, processando as informações, quando o policial uniformizado tirou um par de algemas do cós da sua calça e simplesmente algemou os meus pulsos atrás das minhas costas, sem que reagisse ou sequer soubesse o que dizer.


— Do que vocês estão falando? Eu não tentei matar ninguém. Deve haver um grande equívoco aqui. — Meu coração apertava de medo, a aflição percorria minhas entranhas.


Naquele momento, só consegui pensar em Christopher, sem entender o porquê.


— Você tem o direito de chamar um advogado, mas tem que ser um advogado dos bons, pois encontramos a arma do crime em seu carro e todas as evidências apontam para você.


Quanto mais ele falava, mais atônita eu ficava.


— Que crime. Do que vocês estão falando?!


— Não se faça de boba, garota. — Virou-se para Larissa, que se encontrava chocada, encolhida em um canto da sala, observando a cena. — Tenho aqui um mandado para revistar o apartamento. Você pode me dar licença?


— O dono não está aqui. Acho melhor o senhor voltar outra hora. — Foi o que ela disse.


— Tem que ser feito agora. Não tente obstruir o trabalho da polícia. — Com isto, o detetive avançou pelo apartamento, pisando firme e rude.


— O que foi que ela fez? — Larissa indagou ao outro policial, que me mantinha imóvel, segurando meus pulsos algemados.


— Atirou em Isabela, a noiva de Christopher, esta tarde, na estrada que leva ao orfanato.


Os olhos de Larissa se arregalaram ainda mais sobre mim, condenando-me, como se não tivesse dúvida de que aquilo fosse verdade.


— Isabela vai ficar bem? — Ela quis saber.


— Vai sobreviver. A garota tem uma péssima pontaria.Acertou no ombro de Isabela.


Eu os ouvia e tinha a sensação de que aquilo não estava acontecendo comigo, de que era um filme que eu assistia.


— Eu não atirei em ninguém. — Falei. — Eu jamais faria uma coisa dessas.


— É isso que todo homicida diz em defesa própria. Só que neste caso não tem como negar. O revolver usado estava no porta luvas do seu carro.


Esforcei-me para dissipar o horror e clarear minha mente, tentando raciocinar com precisão, quando aos poucos fui me dando conta de que estava sendo vítima de uma armação.


— Quando isso aconteceu?


— Você sabe quando. Vai dizer que estava onde, entre as três e cindo horas da tarde? — O policial não economizava na sua rispidez.


Puta merda! Como eu ia provar que estava em uma clínica clandestina de aborto se a proprietária exigiu sigilo acima de tudo, de modo que dificilmente admitiria que estive lá? Eu estava mesmo ferrada!



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Autor(a): Lene Jauregui

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— Eu estava em uma clínica de aborto. Diz pra ele Larissa. Foi ela quem me deu o telefone. — Corta essa garota. Não existem clinicas de aborto em Montana, isso é coisa de gente que vem de longe, como você. — Neste momento, o policial que entrara para revistar o apartamento, retornou, fuzilando-me com olhos ainda mais hostis. &mda ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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