Fanfics Brasil - 6 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 6

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Sem conseguir desviar os olhos daquele homem, sentei-me em um banquinho de madeira branca perto do campo, sob o sol fraco daquele fim de tarde, assistindo ao seu espetáculo, como se estivesse mergulhada em uma espécie de transe. Christopher parecia um dos meninos, tão descontraído, jovial e alegre quanto todos, a diferença estava na aparência, masculina demais, a bermuda apertada revelando uma deliciosa protuberância na frente, de onde meu olhar se recusava a sair.



Por fim, ele notou minha presença e pareceu travar, mudando rapidamente de postura, mostrando-se mais sério e formal, como se estivesse envergonhado da forma como agia.


Acredito que não tinha noção do quanto estava sendo irresistivelmente charmoso jogando futebol como um garoto despreocupado. Sob os protestos dos meninos, que insistiam que continuasse participando do jogo, correu até uma das traves e vestiu a camiseta branca que estava pendurada ali, para em seguida vir ao meu encontro.



— Faz horas que você está aí? — indagou, ofegante, suado, sentando-se ao meu lado, o cheiro de suor limpo me atingindo em cheio, causando-me um calor gostoso abaixo do umbigo. Olhei seu rosto de perto e senti vontade de morder seu queixo másculo, coberto por uma barba rala; de tocar os músculos dos seus braços só para me certificar de que eram duros como pareciam. Suspirei, sufocando minha libido que parecia ter se tornado desenfreada do dia para a noite. Acho que o fato de aquele homem ser proibido me fazia desejá-lo mais que o normal, era a única explicação para tanto desejo aflorando dentro de mim.



— Acabei de chegar. Não queria atrapalhar a diversão.Desculpe.



— Não precisa se desculpar, eu devia estar te esperando, mas essa turminha quando decide que quer o técnico participando do jogo, ninguém consegue convencê-los do contrário.



Olhei para o bando de meninos que continuava o jogo, ora ou outra me lançando olhares desconfiados. Eram lindos, não se pareciam nada com os garotos de rua desnutridos e maltrapilhos que se via nas avenidas do Rio. Esses eram bem cuidados, limpinhos, com cara de crianças saudáveis, nem se pareciam com órfãos.



— De onde vem esse tanto de criança? — indaguei realmente curiosa. — Só tem gente rica na cidade, como podem abandonar os filhos?



Christopher sorriu amplamente, seus olhos verdes brilhando para mim, deixando-me encantada.



— Não são de Montana. Eles são trazidos por assistentes sociais de todos os lugares. Na maioria das vezes das grandes capitais e do sertão nordestino, onde são assolados pela fome e pela seca.



Senti um aperto estranho no coração. Eu já tinha ouvido falar, nos noticiários da televisão e até na internet, sobre a fome no Nordeste, mas era uma realidade tão distante que parecia uma lenda, até aquele momento.



— Acho que esse tipo de coisa está em todo lugar.Existem muitos nas ruas do Rio passando fome também.



— Nós cuidamos dos que podemos, embora não consigamos dar assistência a nem metade deles. — sua expressão ficou triste, como se realmente se preocupasse com os famintos do país.



— Mas vocês fazem muito. O governo do Goiás é muito bom. Olha isso aqui. — gesticulei para tudo à minha volta. — Nunca vi um orfanato tão grande e tão bem equipado.



— Não é mérito do governo. Esse não faz nada a não ser manter o controle burocrático, como as visitas de assistentes sociais e quantidade de funcionários que contratamos, apenas para manter as aparências, por isso foi tão difícil te contratar. A sede era uma fazenda que pertencia aos meus pais e a maioria dos recursos vêm de doações de outros fazendeiros locais.



Fiquei impressionada com sua revelação.



— Nossa! Seus pais abriram mão de uma fazenda inteira para beneficiar crianças carentes?



Ele sorriu sem graça.



— Não. Essa era apenas a parte que me cabia dos bens da família. Eles podiam dar muito mais se quisessem. — então ele não era um pobretão como imaginei, pena que já pertencia a outra mulher, havia uma batina — que eu ainda não tinha visto — entre nós e preferia sair por aí pilotando uma moto velha a usufruir do dinheiro que aquelas terras podiam lhe garantir se transformadas em uma fazenda. Era mesmo um bom samaritano. — Você gostaria de conhecer o lugar?



— Sim, com certeza. Quantas crianças têm aqui no total?



— No momento, apenas setenta e sete, mas temos condições de abrigar muito mais. Estamos divulgando cada vez mais a existência do Santa Maria pela internet.Em breve estaremos ajudando mais de cem crianças. A burocracia atrapalha um pouco.


Fiquei aturdida. Havia setenta e sete crianças naquele lugar e ele ainda dizia que era pouco? Santo Deus!



— Quem cuida de todas elas?



— Várias pessoas, inclusive você a partir de hoje. — virou-se para os garotos e gritou. — Crianças venham conhecer nossa nova amiga.



Os meninos abandonaram a bola no meio do campo e vieram correndo em nossa direção, cerca de dezessete deles, todos mais ou menos da mesma altura.



— Essa é Dulce. Ela vai morar conosco e preciso que vocês mostrem que são cavalheiros e que obedeçam a ela. Tudo bem?



— Tudo bem. — um menino loirinho respondeu, sorrindo timidamente.



— Como se diz quando conhecemos uma pessoa?



— Oi Dulce. — falaram em couro.



— Oi pessoal. — respondi tentando ser jovial.



— Ela é bonita. — um garoto mulato falou sorrindo sem parar.



— Sim, ela é. — “Ai meu Deus? Christopher me acha bonita?” — Mas você vai ter que esperar alguns anos antes de olhar assim pra ela.



Todos os meninos gargalharam em uníssono.



Meu novo chefe me convidou para conhecer o lugar, explicando-me, com a maior paciência, sobre o funcionamento da instituição. Além das quadras de esportes, do parquinho e da piscina, havia também um pomar colorido nos arredores do casarão, onde crianças brincavam — meninas e meninos — todas acompanhadas por uma mulher adulta, professoras que trabalhavam nos turnos da tarde e da manhã, segundo Christopher. Do lado de dentro, a casa parecia ainda mais enorme. No primeiro andar ficava o refeitório gigantesco lotado de mesas com cadeiras, todo bem cuidado e limpinho; quatro salas de aula, cada uma para uma turma; sala de televisão e a cozinha ampla. De acordo com Christopher, o orfanato tinha apenas dois anos de existência, portanto todas as crianças ainda estavam nas séries iniciais do Ensino Fundamental, quando atingissem a idade de cursar séries mais avançadas, seriam matriculados nas escolas públicas da cidade. Estudavam no período da manhã e à tarde praticavam atividades recreativas na companhia das professoras. No segundo andar, havia os dormitórios, seis suítes enormes, unificadas, transformadas em três grandes cômodos repletos de beliches, dois para meninos, que eram a maioria, e um para as meninas. O terceiro andar era reservado para a estadia dos funcionários. Nem todos moravam lá, como Valentina dissera, apenas uma das duas cozinheiras, o cara que cuidava da limpeza, uma das cuidadoras, Christopher e agora eu, que também exerceria a função de cuidadora, embora não soubesse o que isso significava exatamente.



— E esse é o seu quarto. — ele declarou, abrindo a porta do último quarto no longo corredor do terceiro andar. — A roupa de cama foi trocada ontem. Está tudo limpinho.



Segurei-me para não perguntar qual era o quarto dele.Pretendia descobrir ainda naquela noite. Entrei no aposento amplo, decorado com uma grande cama de casal, guarda roupas e escrivaninha, esperando que ele me seguisse, mas não passou da porta, de modo que precisei dar um jeitinho de fazê-lo entrar, não que pretendesse agarra-lo ainda, queria apenas deixá-lo familiarizado com o ambiente que em breve poderia ser nosso. Fui até a janela trancada e fingi que estava emperrada.



— Não abre? — perguntei, fingindo forçar a abertura.



Christopher avançou pelo quarto em meu socorro e sorri vitoriosa. O problema das pessoas que não têm malícia é acreditar que os outros também não têm.



Abriu a janela com facilidade e respirei o ar puro que partia do pomar do lado de fora, achando aquilo mais agradável do que esperava. Nunca me passou pela cabeça que uma pessoa acostumada com a agitação das noites cariocas, como eu, se agradaria de um lugar tão paradão como aquele.



— Não estava emperrada. — ele constatou, desconfiado.



— Estava quando tentei abrir. — virei-me para ele, me colocando tão perto que o cheiro gostoso seu suor me causou arrepios, enquanto ele permanecia imóvel, inabalável, sequer pestanejava, mantendo os olhos presos aos meus e me perguntei se algum dia aquele homem cederia, se algum dia me desejaria, pois parecia frio demais em relação à minha proximidade, agia como se não gostasse de mulher. Se Valentina não tivesse me contado que foram noivos, eu continuaria acreditando que era gay. E o pior, era que sua indiferença estava começando a me afetar, prejudicando minha autoestima.



Entretanto, eu precisava manter o foco, ter em mente que aquilo era apenas um trabalho e nada mais, para que sua indiferença não me atingisse, ter em mente que estava ali unicamente em troca do que Valentia faria por mim.


— Você não devia morar em uma casa paroquial atrás de uma igreja? — indaguei sem pensar.



— Estaria morando em uma se não tivesse o orfanato para cuidar. — pensei em mais umas duzentas perguntas que precisava fazer a ele, mas antes que tivesse a chance de abrir a boca, Christopher girou nos calcanhares e deixou o quarto com uma pressa descomunal, como se minha proximidade lhe desagradasse. — Vou buscar as suas malas. — avisou antes de sair.



Cogitei seriamente tirar as minhas roupas e esperar por ele completamente nua na cama. Se era hétero não resistiria, porém, eu precisava concordar com Valentina:
se fosse direta demais, ele se afastaria, portanto precisava ter mais cautela, para não correr o risco de falhar e já sabia exatamente o que faria, ainda naquela noite.



Christopher trouxe as malas abarrotadas de roupas que comprei naquela tarde, com a ajuda de um cara muito alto, magro e dentuço, a quem me apresentou como Denilson, o responsável pela limpeza do lugar.


Como todo homem fazia, Denilson quase me devorou com o olhar, o que não passou despercebido a Christopher, que lhe dirigiu uma carranca antes de deixarem o aposento.



Desfiz as malas sem pressa alguma, tomei um banho demorado e vesti um vestidinho curto, colado, com as laterais de renda preta e o centro branco, que me deixou muito sexy e não combinava nem um pouco com a ocasião, porém eu pouco estava me importado com a ocasião, só queria atrair a atenção de Christopher.



Já havia anoitecido quando desci as escadarias largas, seguindo o som frenético de vozes infantis até o refeitório, onde o jantar era servido pelas duas cozinheiras, com a ajuda da cuidadora que também morava lá, uma mulher de meia idade muito séria.


Todas as crianças estavam reunidas naquele espaço, eram tantas e faziam tanto barulho que dava medo.


Enxerguei Christopher do outro lado do salão, distribuindo frutas nas mesas para os pequeninos. Fui na sua direção, portando um largo sorriso, sem deixar de rebolar dentro do vestido apertado e o silêncio reinou entre as crianças que pararam tudo para me observar. E esperei que Christopher descesse seu olhar pelo meu corpo — porque é impossível que um homem não olhe para o corpo de uma mulher dentro de um vestido daquele tamanho — mas não aconteceu, seus olhos lindos buscaram apenas meu rosto quando me aproximei e desta vez nem sorriu como costumava fazer ao me ver.


— Não repare a bagunça. Isso aqui fica meio agitado na hora das refeições. — falou, sem deixar de servir as frutas às crianças. — Está com fome? Pegue um prato e se sirva. Sinta-se à vontade.



— Acho que eu devia ajudar. — deixei meu sorriso morrer. — Estou aqui para isto.



— Boa ideia. Verifique quem já terminou de comer e encaminhe para o dormitório. Faça-os escovar os dentes.



— Ok.



Não posso negar que fiquei apavorada com o quanto aquilo parecia trabalhoso e de grande responsabilidade, entretanto, as crianças eram inteligentes e praticamente me ensinaram o serviço, mostrando-me onde ficava o banheiro, quais eram suas camas e que roupas deviam vestir para a noite de sono. No final das contas eu estava até me divertindo com elas, dando uma de chefe de expedição cada vez que conduzia um grupo ao dormitório, até que não havia mais nenhuma criança no refeitório, o silêncio substituindo as vozes infantis.



— Cansou? — Christopher indagou, com irreverência, sorrindo daquele jeito amplo que me fazia suspirar.



— Não. Até achei isso divertido. As crianças são muito bem-educadas.



Ele sorriu ainda mais amplamente.



— Nem sempre são. Às vezes dão um pouco de trabalho, mas no final a gente sempre tem essa sensação de dever cumprido. Vamos jantar?



— Claro.



Nos servimos na cozinha para depois nos acomodarmos em uma das mesas compridas e retangulares do refeitório, junto com os demais funcionários, quando só então conheci mais um deles, um homem parrudo, muito simpático, que trabalhava como vigia noturno.



A conversa fluía solta e descontraída durante o jantar.Diferente do que eu esperava, aquelas pessoas não concentraram sua atenção em especular quem eu era, perguntar como fui parar em Montana, ou reparar no meu vestido curto demais, apenas mostravam-se simpáticas e demonstravam receptividade, se comportando como se vivessem em plena harmonia umas com as outras.



Depois do jantar, esperei que Christopher fosse para algum lugar para que pudesse segui-lo e ficar sozinha com ele, entretanto, o lugar que ele escolheu para ir foi a pequena capela e embora eu não fosse uma pessoa nada religiosa, não quis desrespeitar o templo sagrado com o meu plano maldoso.



Então, joguei algumas entediantes partidas de baralho com os outros funcionários antes de ir para o meu quarto, esperando que todos se recolhessem para pôr em prática o que tinha em mente. Eu só esperava que o quarto de Christopher fosse o mais próximo ao meu, precisava disto para que minha ideia desse certo.



Para o que pretendia, escolhi vestir uma lingerie à qual nenhum homem hétero ficaria indiferente: um maiô preto de renda aberto na frente, com o bojo em meia taça e a calcinha minúsculo fio dental. Se desta vez não conseguisse despertar o macho que havia em Christopher, era porque este não existia. Escovei bem o cabelo, deixando as ondas generosas caindo pelos ombros e passei um pouco de gloss para dar brilho aos lábios.


Enquanto esperava a hora certa de agir, quando todos estivessem dormindo, coloquei-me diante da janela que dava para o pomar, inebriada com o perfume acalentador da natureza, o zumbido dos grilos me proporcionando uma sensação gostosa de paz e tranquilidade.



Uma lagartixa solitária passou pela parede bem a cima da minha cabeça, quando me ocorreu que ela seria útil pra o sucesso do plano e apressei-me em capturá-la, deixando a coitadinha presa em um copo de vidro até que precisasse dela. Diferente da minha irmã mais nova, eu nunca tive medo de bichinhos rastejantes, nem mesmo aranha me assustava.



Passava da meia noite quando decidi que era hora de agir, afinal todos já deviam estar dormindo. Assim, colocando em prática o que havia elaborado, joguei a lagartixa sobre o colchão, fiquei em pé na cabeceira da cama, com as costas grudadas na parede e comecei a gritar como uma louca, assustando a lagartixa que fugiu em disparada, deixando-me correr o risco de passar por mentirosa. Mas estava feito, agora restava esperar que fosse Christopher a vir em meu socorro e não o faxineiro.



Continuei gritando, até que a porta se abriu e para minha satisfação, Christopher entrou, usando apenas a calça de um pijama, com o tórax à mostra, tão atraente que senti vontade de pular em cima dele. Para minha irritação, o faxineiro dentuço estava atrás dele. Droga!



— O que houve Dulce? Você está bem? — perguntou o meu padre preferido, alarmado, varrendo o quarto com o olhar, observando tudo, menos o meu corpo dentro da lingerie, enquanto o feioso me devorava com os olhos.



— Tinha uma lagartixa em cima da cama. Ela foi por ali. — falei, fingindo um pânico que não existia, gesticulando para a direção onde a lagartixa fugiu com medo dos meus gritos.



— Foi só isso? — ele encarou-me visivelmente irritado.



— Desculpe, não queria acordar ninguém, mas tenho pavor de lagartixa. Por favor, tira ela daqui.



— Olha ela ali. — o outro rapaz gesticulou para a parede e antes que eu pudesse pensar em como impedi-lo, correu até lá e usou seu chinelo para dar fim à vida da pobrezinha. Puta merda! Fiz a minha primeira vítima. — Pronto, essa não te incomoda mais. — segurou a bichana pendurada pelo rabo e jogou o corpo pela janela, sem deixar de exibir os dentes pontudos.



— Elas são inofensivas. Não fazem mal a ninguém. — Christopher me encarava com acusação, certamente culpando-me pela morte da lagartixa, com toda razão. — Se aparecer outra, fique tranquila, ela não vai te machucar.
Evite gritar de novo, pois assim pode assustar as crianças.



Ambos fizeram menção de deixar o quarto, mas eu não podia permitir que Christopher saísse daquele jeito, tive que sacrificar a vida de uma lagartixa para por aquele plano em prática, não podia deixar que acabasse assim.



Pensando rápido, saltei da cama com um pulo, correndo para ele, fechando minhas mãos no seu braço firme, o calor da sua pele afetando-me.



— Por favor, não vá. Não me deixe aqui sozinha. Eu não estou acostumada a dormir com tanto silêncio, fica comigo só hoje.



O olhar com que ele me encarou foi duro, permeado de reprovação, mais uma vez acusando-me, desta vez de atentar contra a sua preciosa castidade.



Os olhos do outro cara também se arregalaram surpresos e ao mesmo tempo horrorizados. Talvez por não saber como agir, deixou o quarto sem uma palavra. Ótimo, agora era só Christopher e eu.



— Isso não tem cabimento. Eu não posso ficar aqui. — não desviava seus olhos duros dos meus.



— Por que não? Eu não estou te convidado para fazer sexo, apenas não quero ficar sozinha. — aproximei-me muito dele, me colocando há poucos centímetros de distância do seu corpo, perto o suficiente para que seu calor de macho me alcançasse e minha pele arrepiasse, meus mamilos endurecendo, suplicando por serem tocados.



Ele continuou me encarando em silêncio, até que de súbito sua boca se abriu para puxar o ar, ao mesmo tempo em que seu olhar descia pelo meu corpo, me devorando devagar, examinando cada detalhe meu.



Minha nossa! Eu não podia acreditar! Finalmente aconteceu, eu havia conseguido atingi-lo, aquele pequeno gesto deixava claro que não era tão indiferente a mim quanto tentava demonstrar. Quase saltei de euforia.



Entretanto, ele pareceu travar uma batalha contra si mesmo. Passou os dedos pelo cabelo bagunçado, emaranhando-os ainda mais e afastou-se, pelo menos se afastou para o lado certo, para dentro do quarto.



— Eu não estou questionando suas intenções. — inspirou profundamente, sem se virar para mim.



— Então fica, por favor. Não vou conseguir dormir aqui sozinha. Fica comigo pelo menos até eu me acostumar com o ambiente novo. — fiz a minha melhor voz de garotinha indefesa, pois essa era a forma mais eficaz de afetá-lo.



— Certo. — concordou, virando-se se frente e sorri vitoriosa. — Vou ao meu quarto buscar alguns lençóis. Já volto.



— Estou esperando. — falei com tom de súplica, mais comemorando por dentro.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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