Fanfics Brasil - 7 Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada )

Fanfic: Desejo Proibido - Vondy ( Finalizada ) | Tema: D&C


Capítulo: 7

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Assim que Christopher deixou o quarto, abandonando a porta escancarada, deitei-me em um lado da cama, portando-me de forma sensual, de lado, com o bumbum quase totalmente para cima. Homem nenhum resiste a um bumbum dentro de um fio dental.


Quando retornou, ele usava uma camiseta velha folgada por sobre a calça do pijama e carregava lençóis e um travesseiro. Sem lançar sequer um olhar na minha direção, fechou a porta e me deixou decepcionada ao forrar os lençóis no chão.



— Aqui tem espaço suficiente para nós dois. — tentei, mas já ciente de que desta vez não o faria mudar de ideia.


— Não seria moral nem respeitoso se eu me deitasse na sua cama. — ainda sem olhar-me, deitou-se de lado no chão, de costas para mim.


— Eu não ia te agarrar, se é o que está pensando. — me fingi de ofendida, sem ter um argumento melhor para rebater o que ele disse, mas já elaborando o próximo passo.


— Não se trata disso. Ambos sabemos que tenho limites e por isso preciso fazer o que é certo. Agora vamos dormir. Amanhã cedo tem missa.


— Desculpe tentar te fazer ultrapassar os seus limites.— mentira, eu não lamentava nem um pouco, estava satisfeita por tê-lo ali. — Boa noite.


— Boa noite.



Eu pretendia esperar que ele dormisse, para ir deitar-me ao seu lado. Ele não ia resistir se acordasse com o corpo seminu de uma mulher grudado ao seu, mas acabei pegando no sono.



Acordei com a sua voz grossa chamando o meu nome.Já era dia, os raios de sol me diziam isso ao penetrarem o quarto através da janela aberta.



— Dulce, acorda. Daqui a pouco temos a missa.


— Eu não gosto de missa. — falei, sonolenta e busquei o seu rosto com o olhar, me deparando com a sua expressão ainda dura, a face carrancuda.


— Você pelo menos já foi em alguma, para poder julgar se gosta ou não? — foi quase ríspido ao dizer.


— Por favor Christopher, não tente me converter. Tenho outras prioridades. — movendo-me de forma sensual, levantei-me devagar, colocando-me muito perto dele. — Minha nossa, você deve estar todo dolorido por ter dormido no chão. Eu sei fazer uma massagem ótima que pode te ajudar. — sem pensar muito, levei minhas mãos ao seu tórax, fechando meus dedos nos músculos rígidos do seu peito, por sobre a malha da camiseta, deslizando-os até seus ombros, extasiada com a sua solidez e com o seu calor.



Num repente, Christopher deixou o travesseiro cair no chão e segurou meus dois pulsos, apertando com força, machucando-me, afastando minhas mãos do seu corpo.



— Para com isso. — esbravejou, rispidamente, fuzilando-me com olhos furiosos, sua fisionomia contraída como nunca vi antes, o maxilar rijo. — Eu sei o que está tentando fazer, mas não vai acontecer! Nem perca o seu tempo. — tremi de medo, certa de que ele descobrira sobre minha armação com Valentina. — Vocês mulheres são todas iguais, sempre querendo aquilo que não podem ter. Por que são assim? — não esperou resposta. — Não vai acontecer nada entre nós. Tira isso da sua cabeça. Há muitos outros homens em Montana, você pode ter qualquer um, não a mim.



— Eu não quero outro homem, quero você. — aquilo não era de todo mentira, eu o queria, mesmo que só por uma noite e não apenas para me beneficiar com o que Valentina me daria, mas porque o meu corpo o desejava muito mais do que eu gostaria. — Eu te desejo demais Christopher.



A pressão das suas mãos fechadas em meus pulsos aumentou, machucando-me tanto que deixei escapar um gemido de dor e só então ele me soltou.



— Não me deseje. Isso não vai te fazer bem. — praticamente rosnou, antes de pegar o travesseiro do chão e deixar o quarto, pisando firme e apressado.



Apesar do alívio que senti por constatar que ele não sabia de nada sobre o plano de Valentina, fiquei quase deprimida com a sua rejeição, não apenas porque era algo novo para mim, mas principalmente porque eu não podia mandá-lo ir para a Puta que pariu e depois desfilar com outro homem na sua frente, só para lhe mostrar que podia ter quem eu quisesse, da forma como agiria se não estivesse sendo paga para conquistá-lo.



Desde o início eu sabia que aquilo não seria fácil, só não me passou pela cabeça que ser rejeitada de forma tão brusca me afetaria tanto. Sua atitude estava começando a me fazer sentir um pedaço de lixo desprezível. Eu sequer sabia mais como agir sem parecer patética, depois daquele episódio.



Aquela sensação ruim de inferioridade e rejeição que Christopher plantou em mim acompanhou-me durante todo o dia, me fazendo sentir humilhada e rebaixada.



Quando deixei o Rio para vir morar em Montana, estava decidida a sair daquela vida principalmente por causa das humilhações que passava, além de inúmeros outros motivos, entretanto, percebia que não estava evoluindo, não tinha chegado a um patamar muito diferente, continuava me oferecendo a um homem em troca de benefícios materiais. A diferença era que esse homem apenas me rejeitava, uma rejeição que estava me afetando muito mais do que eu podia evitar, e muito mais do que deveria, afinal tudo não passava de uma jogada, um trabalho apenas. Mas o fato era que Christopher me afetava de todas as formas possíveis, me magoava demais ao me repelir e me fazia desejá-lo mesmo quando deixava claro que não era recíproco, o que me causava ainda mais humilhação. Minha vontade era de desistir de tudo e voltar para a estaca zero, pelo menos nas ruas eu não precisava rastejar atrás de ninguém, os homens era quem me procuravam e se me enchessem o saco, eu mandava ir para a casa do cacete.



Só não fiquei ainda mais deprimida porque, por mais inacreditável que pudesse parecer, as crianças me animaram. Eram muito inteligentes, amáveis, arteiras e demonstraram gostar de mim também. Como era domingo, as professoras não tinham ido trabalhar e precisei tomar conta de todas elas, com a ajuda apenas de Denilson e de Helena, a outra cuidadora que também morava no casarão.



Foi um dia cansativo, porém, divertido. Ficamos alternando entre uma atividade e outra, cada um com seu grupo. Como eu tinha liberdade de praticar qualquer atividade com elas, as levei para brincar de esconde-esconde no pomar, jogamos futebol, vôlei e brincamos de queima no campo de futebol.



Durante todo o dia, Christopher me ignorou. Parecendo bastante ocupado, mal olhava no meu rosto e quando olhava era com uma carranca, o que me motivou a ficar longe, sem saber mais o que fazer ou como agir para prosseguir com aquele plano. Eu precisava tentar mais um pouco antes de desistir, pois havia muito em jogo.



Após celebrar a missa a céu aberto, para todas as crianças — já que eram muitas e não cabiam todas na capela, pela manhã, celebrou outra na capela para famílias abastadas que chegavam em seus carros de luxo.



Helena me explicou que havia outro padre na cidade, mas como era estrangeiro, aquelas pessoas preferiam vir assistir à missa de Christopher.


Perguntei-me porque elas não adotavam as crianças, para que estas tivessem um lar de verdade, afinal tinham condições financeiras de sobra para isto, no entanto, sequer as olhavam no rosto.



Ao final desta segunda missa, da quadra de vôlei ao longe, avistei Christopher fazendo o curto percurso entre a capela e o casarão na companhia de uma mulher morena, alta, bonita e sofisticada como uma manequim, que não disfarçava o interesse no homem ao seu lado, aliás, estava quase se atirando nos braços dele. Mas que mulher não desejaria se atirar? Ele ainda usava a batina e foi a primeira vez que o vi com aquele traje.


Parecia feliz e descontraído ao lado da mulher, como se fossem íntimos e me apanhei observando-os mais do que deveria.



Antes que alcançassem o casarão, outra garota surgiu da direção de um dos carros estacionados ali perto, dirigindo um sorriso amplo a Christopher enquanto lhe entregava uma travessa com o que parecia ser alguma comida, toda atirada para ele e as duas o fizeram parar perto da porta de entrada, ambas disputando a sua atenção, enquanto ele sorria para elas da mesma forma que sorria para mim antes do episódio daquela manhã em meu quarto.



Pelo visto eu não era a única a desejar aquele homem, apenas meus motivos eram dúbios. Toda aquela concorrência deixava claro apenas que ele era ainda mais difícil do que eu imaginava, estava acostumado a ser assediado e mesmo assim nunca cedera, por que cederia comigo? Eu não tinha nada de diferente daquelas garotas, obviamente para ele era apenas mais uma a dar em cima, algo com o que pelo visto já estava acostumado.



Não nos falamos nem mesmo na hora do almoço, quando todos nos reunimos no refeitório. Desta vez foi por falta de tempo, pois as coisas estavam muito corridas sem as professoras, de modo que mal tive tempo de engolir a comida.



A agitação de crianças pulando, correndo e se divertindo, sob o cuidado dos adultos, avançou pela tarde.



Quando tinha tempo, entre uma visita que recebia e outra, Christopher vinha ajudar, só que ajudava Helena, que tinha uma turma maior. De mim não chegava nem perto.



Depois do lanche da tarde, estava sentada na beira da piscina, com os pés submersos na água, observando a algazarra das crianças, quando o celular vibrou no bolso do meu short jeans. Era Valentina.



— Como estão as coisas por aí? — ela indagou quando atendi.



Suspirei desalentada.



— Não muito boas. O padre só me rejeita. Ainda nem olhou para a minha cara hoje. Esse sujeito é difícil.



— Você já sabia que ele não era fácil. Agora me conte os detalhes.



Narrei-lhe cada acontecimento, com detalhes, desde o minuto que cheguei ao Santa Maria na tarde anterior.



— Como é?? Ele dormiu no seu quarto e você está com todo esse desanimo?? Minha filha, foi o mais perto que uma mulher conseguiu chegar dele depois que assumiu a batina.



— Você por acaso tentou seduzi-lo depois que romperam o noivado? — eu só queria saber se ela tinha noção do quanto aquele homem era difícil.



Houve um longo momento de silêncio do outro lado da linha e quando começava a achar que Valentina tinha desligado, ela falou:



— Tentei até demais. Ele se fechou para a vida. Mas você é novidade na cidade, é uma profissional experiente, tem potencial para convencê-lo a esquecer essa bobagem de sacerdócio.



Notei que, pela primeira vez naquele dia, Christopher me olhava demoradamente, de longe, e soltei uma sonora e simulada gargalhada.



— Qual foi a graça? — Valentina quis saber.



— Ele está olhando pra mim.



— E daí?



— E daí que a felicidade atrai as pessoas, sem falar que homens sentem ciúmes de telefones.



Ela suspirou irritada.



— Espero que você saiba o que está fazendo.



Eu não fazia nem ideia, mas queria alcançar meus objetivos a qualquer preço.



— E quanto à minha parte do acordo, quando vou conhecer alguém?



— Rita, a amiga de quem te falei, vai te ligar na quarta-feira para vocês irem a uma festa de aniversário.A maioria dos homens solteiros da cidade estará lá.



— Fico no aguardo.



Com isto, encerramos a ligação.



Fiquei tão contente por ter capturado a atenção de Miguel, mesmo que por apenas alguns minutos, durante o telefonema e com isto mais uma constatação de que ele não era tão indiferente a mim quanto tentava demonstrar, que acabei caindo na piscina junto com as crianças, a água muito rasa alcançando a altura dos meus joelhos e os pequeninos, a maioria meninas que se encantaram com meu cabelo ondulado e meus olhos verdes, achando que me parecia com uma boneca, fizeram a maior farra comigo e não posso negar que também me diverti bastante com elas.



Perdi a noção do tempo enquanto estava ali, tanto que foi necessário Helena vir me avisar que devia preparar as crianças para o jantar. Apenas quando deixei a água, apressada, percebi que minha blusa de malha molhada se grudava em meu corpo, deixando-me praticamente nua da cintura para cima, os seios quase totalmente à mostra, o que seria oportuno para provocar Christopher, se ele estivesse por perto, só que ele não estava e além de aquilo ser um péssimo exemplo para as meninas, seria um mico diante das pessoas, que começavam a chegar aos poucos para a missa da noite, em seus carros luxuosos, algumas delas já olhando para mim, mesmo de longe.



— Droga! — praguejei entre dentes, tentando escorrer a água da blusa o máximo possível antes que as crianças vissem meus seios.



Um cara alto, moreno, usando uma camisa xadrez de mangas compridas, que chegou com uma garota bonita e bem vestida em um Dodge preto, estacionando perto da entrada do casarão, observou-me por um instante, antes de vir em minha direção, sozinho, deixando a garota para trás, e me virei de costas, a fim de esconder o meu corpo do seu campo de visão, piorando a situação ao entrar no das crianças.



— Toma, veste isso. — o sujeito falou atrás de mim, estendendo-me a camisa que usava.



Nem hesitei, recebi a camisa da mão dele e vesti depressa. Quando me virei para agradecer, surpreendi-me com o quanto era bonito. Tinha cerca de trinta anos, o rosto másculo bem desenhado, os olhos escuros e um sorriso largo cativante. O tórax desnudo era sarado, cheio de músculos, embora não chegasse nem aos pés de Christopher. 


Impulsivamente levei meu olhar à sua mão, constatando, satisfeita, que não havia nenhuma aliança em seu dedo.



— Obrigada. — retribuí ao sorriso, fingindo estar embaraçada. — E você, vai ficar sem camisa?



— Tenho uma jaqueta no carro.



A garota que o acompanhava nos deu uma boa olhada antes de entrar na capela.



— Sua namorada não vai ficar enciumada?



— Ah, não. Não é minha namorada, é minha irmã. Sou livre e desimpedido.



Sorri ainda mais amplamente, de pura satisfação. Um cara livre, desimpedido, bonito, sarado e que dirigia um Dodge novinho, era tudo o que eu queria naquele momento, para fazer de mim sua esposa e me tirar de vez daquela vida arruinada. Quem precisava de Valentina para isto? Eu podia me arranjar por ali mesmo. Está certo que o sujeito parecia meio matuto e ingênuo, mas eu poderia usar isso ao meu favor até conseguir o que queria, depois o ensinaria as malícias da vida.


E se ensinaria!



— Sou Felipe Duarte. — estendeu-me a mão, sem deixar seu sorriso se desfazer.



— Prazer, sou Dulce María Savinon. — retribuí ao cumprimento, apertando a mão dele.



— Você é nova aqui? — quis saber.



— Sim. Cheguei ontem. Sou do Rio. E você, vem sempre aqui?



— Acho que vou passar a vir mais vezes. — de súbito ele ficou sem graça, mostrando-se embaraçado com as próprias palavras. Achei aquilo uma gracinha. Um cara bonito, rico, cavalheiro e tímido. O que mais eu podia querer? — Na verdade venho aos domingos quando minha irmã consegue me convencer a trazê-la. Ela gosta das missas, ou pelo menos finge gostar. Na realidade vem mais para ver o padre que outra coisa.



Coitada dela! Era só mais uma na fila do pão.



— Dulce, tire as crianças da água antes que virem ensopado. — a voz ríspida e grossa como o esturro de um tigre feroz, partiu de Christopher, que se encontrava próximo à capela, a alguns metros de distância, usando a batina preta que me parecia intimidadora quando eu me lembrava o que pretendia fazer com ele.



— Helena já me mandou fazer isso. Não precisa ficar repetindo! — respondi no mesmo tom.



Ele ficou um silêncio por um instante, encarando-me com uma carranca de dar medo e então veio em nossa direção, pisando firme.



“Puta merda? Vai já me demitir? Logo agora que conheci um cara que parece ser um bom partido. Vai ser sem sorte assim na China.”



— Olá Felipe. — cumprimentou o outro homem com a voz mais calma, embora mantivesse a fisionomia contraída. — Não leva a mau cara, mas você não pode ficar sem camisa aqui no orfanato.



Minha nossa! Ele sabia falar “cara”, como uma pessoa normal da sua idade.



— Foi mal, Christopher. Dei a minha para Dulce, mas já ponho outra que tenho no carro.



Puta merda! Jogou a culpa em mim. Bastardo!



Christopher olhou para mim como se quisesse me incendiar viva, na certa culpando-me por toda aquela vulgaridade na frente das crianças.



— Recomponha-se, por favor, e leve as crianças para dentro. — rosnou.



— Eu já sei o que tenho que fazer. — rosnei de volta, com a mesma grosseria.



Ele abriu a boca, mas desistiu do que ia dizer. Lançou mais um olhar emburrado para Felipe e então se foi, voltando para a capela.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 66



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  • anne_mx Postado em 20/09/2020 - 00:39:59

    Não sei se eu tô de TPM ou se é realmente emocionante mas eu chorei, que fanfic linda e que incrível eles superando tantas coisas em nome do amor <3

  • siguevondy Postado em 03/05/2020 - 16:11:08

    Simplesmente amei <3

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 21:25:39

    Eu ameii,q bom q Dulce perdoou a familia

  • jeffery Postado em 01/05/2020 - 20:36:32

    Meu deus ta acabando, poxa vida

  • Dulcete_015 Postado em 01/05/2020 - 19:23:14

    Continuaaa

  • lariiidevonne Postado em 30/04/2020 - 22:34:32

    Contínua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:26:08

      Continuei meu anjo'h.

  • Dulcete_015 Postado em 30/04/2020 - 16:20:29

    Continuaa,finalmente os dois voltaram Poxa q triste q já está no fim

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:15

      Poisé meu Anjo'h, finalmente nosso casal estão juntinhos de novo. E sim, é uma pena que a web já esteja acabando.

  • jeffery Postado em 30/04/2020 - 15:46:11

    Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 01/05/2020 - 17:27:36

      Continuando amoré.

  • jeffery Postado em 29/04/2020 - 22:52:18

    Neu deu Socorro continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:14

      Atualizado meu Anjo'h.

  • lariiidevonne Postado em 29/04/2020 - 22:09:53

    Meu Deus! Tadinha da Dul... Continua

    • Lene Jauregui Postado em 30/04/2020 - 12:24:53

      Tadinha msm amoré. Capítulo atualizado, espero que goste


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