Fanfic: Creepy Night | Tema: The Gazette

O avião se prepara para fazer a aterrissagem então todos pararam de conversar para se ajustarem em seus assentos. Os cintos de seguranças são afivelados os prendendo e as poltronas voltam à posição vertical, como manda todas as medidas de segurança.

Mesmo que eles já tenham viajado várias vezes de avião, o momento do pouso sempre dá aquela insegurança. Uruha segura na mão de Aoi e a outra mão segura firme o braço do seu assento. De todos ali presentes, ele é o que ainda está muito assustado com o sonho, sua pele ainda tá fria e ele continua a suar. 

Agora por conta da pequena turbulência normal que o avião sofre para descer na pista. Ruki e Reita nos assentos atrás dos deles também estão apreensivos e mantém-se firmes, tentado não transpassar que estariam com medo. 

No outro lado corredor, Kai parece bem mais tranquilo já está segurando seus pertences. Se aprontou colocando seus os óculos e o chapéu preto fiel. Ao seu lado está o tradutor que afivelou a cinto porém está tremendo e está em oração mostrando ao líder que também tem medo.

Alguns minutos de angústia e apreensão são sentidos até que o piloto anuncia que foi realizado um pouso perfeito, em segurança fazendo com que todo aquele medo se dissipar.  Uruha  e Aoi soltaram as mãos, começando então a recolher seus eletrônicos e sua bagagem de mão.

Eles se levantam um por vez e se dirigem ao corredor da saída agradecendo sempre as aeromoças por cuidarem deles durante o vôo e ajudá-los depois daquele pesadelo. Sendo muita simpáticas elas retribuem fazendo o comprimento inclinando-se para eles.

Enquanto seguem para a porta de saída do avião, suas pernas ainda estão meio dormentes então vão mais devagar que o normal porém as expressão em seus rostos ainda é de susto.

Ao descer as escadas nota-se que já está anoitecendo. O sol no horizonte já está próximo de se esconder dando lugar a grande lua. Eles se dirigem a entrada principal do aeroporto indo em direção à esteira para pegar suas malas.

A comitiva era composta por sete pessoas então eles colocam seus óculos escuros, máscara e chapéu pois assim que passarem para o saguão do desembarque sempre tem uns fãs esperando para dar boas vindas. Era necessário aguardar pelos Staffs para guiá-los até van sem causar muito tumulto e confusão.

Como sempre são recebidos pelos fãs e sempre estão dispostos a agradecer a cada um que ficou ali esperando, só para vê-los um curto espaço de tempo que eles estão passando por ali. Alguns presentes e cartões são colocados nos carrinhos e outros são arremessados para eles que pegam o guardam rapidamente, pois o seguranças e os Staffs os fazem ir logo para adentrar na van. 

O último a entrar é Uruha que consegue acenar e mandar um beijo fazendo alguns fãs se abraçarem e cair em lágrimas, afinal um único gesto de carinho deles é muito importante para o sexto membro da banda, então a van parte levando eles embora.

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O Staff que está dirigindo é o novo contratado da produtora para seguir com eles durante esse curto período de tempo que eles vieram ficar no Japão.

O rapaz aparenta ser novo, por volta dos seus vinte anos. Possui uma estatura média, olhos com lentes verdes e cabelo loiro desfiado. Usa uma argola na orelha direita e alguns brincos na esquerda, também alguns anéis e pulseiras, as unhas estão pintadas de preto.

O mesmo possui uma tatuagem no pulso de Ankh, a conhecida cruz ansata, que na escrita hieroglífica egípcia é o símbolo da vida. Está vestindo um dos moletons pretos com zíper com símbolos da banda e escrito The Gazette nas costas, tem uma camiseta branca por baixo e está com calça jeans e coturno preto.

Dentro da van, olhando para pela janela Uruha comenta sobre a volta para casa.

_ Nossa! Eu estava com saudade do meu País. Apesar de que a turnê está sendo ótima _ Uruha fala se animando um pouco.

_ Mas nada é melhor do que poder voltar um pouco para casa_ Reita diz olhando pelo vidro da van se sentindo ansioso por estar de volta.

_ Vou poder descansar na minha cama com meu travesseiro _ Aoi afirma se sentindo nostálgico. 

_ É muito pouco tempo. Dez dias passam rápido e já perdemos dois só no avião _ diz Kai analisando o pouco tempo que eles têm antes de voltar para a turnê.

_ Não se animem muito pois temos alguns compromissos, já agendados durante essa nossa estadia _ Ruki fala estragando a alegria de todos na van.

_ Taka, você é extremamente chato. Nem chegamos direito ainda e você já quer ficar trabalhando _ Reita resmunga já querendo socar o Ruki.

_ Um pouco de paz faz bem. Na próxima turnê eu vou montar nossa agenda _ Kai fala pegando a folha impressa da mão do Ruki.

_ Com mais tempo para conhecer os países que tocamos por favor. Até agora só conhecemos as pirâmides do México _ Uruha se lembra do único passeio que fez foi em 2013 quando começaram a levar o The Gazette para outros países.

_ Essa rotina de show, ensaio, show,  fotos e edição de vídeos cansa demais. Quero férias e um pouco de descanso _ Aoi fala sentindo vontade de ter tempo para praticar seu hobby de pescar, mas com tanto trabalho faz tempo não tem paz para fazer isso.

Eles continuam discutindo sobre a agenda, ensaios e outras coisas sobre os próximos países que a turnê vai passar. O trajeto do aeroporto até a primeira residência leva quase uma hora, visivelmente eles estão bem cansados e bem menos apavorados porque nem sequer lembram do pesadelo que tiveram.

_ Não esqueçam daqui dois dias tem ensaio na gravadora e será de manhã cedo. Durmam bem esses dias, ok? Três dias depois iremos na rádio, aquela de vidro. Fomos convidados para uma entrevista e depois haverá um coquetel _  Ruki repassando a agenda novamente com eles.

_ Não quero saber nada disso. Só quero comer e ir para minha cama _ Aoi está cansado do Ruki só falar de trabalho.

_ Takanori, você precisa dormir mais, me amar mais e se preocupar menos _ Reita fala segurando as mãos de Ruki com uma mão e a outra está segurando seu queixo na sua direção. 

_ Yuu, depois de deixar suas coisas no seu apartamento, você poderia comprar comida para jantarmos lá em casa? Não tenho nada para comer. _ Uruha diz num tom meio cansado e já com certo sono.

_ Vou ver se tem alguma coisa ainda na geladeira, quero cozinhar um pouco. Fazer uma comida caseira porque estou cansado de comer fast food _ KAI reforçar seu gosto por cozinhar seus próprios pratos.

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Um certo tempo depois, a van chega a seu destino, é um bairro um pouco afastado do centro de Tóquio. Os câmeras e o tradutor fazem sua parada ali, descendo com suas bagagens, se despedem deles e seguem seu caminho.

A van segue em direção ao centro onde fica o apartamento do Ruki. É um prédio muito bonito todo espelhado com muitos andares, é uma construção nova. Fora construído e projetado faz pouco tempo e sim, possui aptos luxuosos com apenas dois por andar. 

Tem duas suítes, um closet para roupas e sapatos, seguido de dois banheiros: um com hidromassagem e um com uma ducha vertical, uma cozinha ampla, e uma sala com três ambientes: sala de TV, sala de jantar e sala de visita. Seu apartamento fica na cobertura próximo da piscina com uma bela vista de Tóquio. Possui um estúdio no térreo com o que há de mais moderno, com tecnologia voltado aos músicos e artistas famosos.  Fica ao norte do Apartamento do Reita. Takanori adquiriu essa sua cobertura depois de sua última turnê.

Assim que é feita a parada, Ruki então se despede de todos pois só irão se encontrar no ensaio daqui à dois dias. Começa a juntar seus pertences, o staff entregam a bagagem e entra em direção ao saguão, se virando para acenar para a van que se afasta seguindo para o próximo o destino.

Seguindo uns dois quarteirões a frente, vemos um prédio não tão luxuoso e novo como o do Ruki. Seu design se assemelha a antigas construções do período imperial do Japão, atualmente foi reformado e tem cores mais vibrantes e atuais. 

Possui apenas uns dez andares, sendo quatro aptos por andar, mas se engana quem acha que são pequenos. São bem espaçosos com uma sala, dois quartos com banheiro, uma lavanderia, um ambiente para escritório e uma cozinha ampla com vista para a luzes do centro movimentado de Tóquio. 

Reita já faz um certo tempo que mudou-se para ele. Também tem garagem coberta para guardar seu carro novo, pois no seu antigo apartamento seu carro ficava do lado de fora pegando chuva, sol e neve.

Como os colegas, ele desce com seus pertences. O staff retira sua mala do porta-malas lhe entrega e em seguida desejando um bom descanso, ele dá tchau e entra no prédio sendo auxiliado pelo porteiro.

Seria melhor se morassem mais perto uns dos outros, pois desde que saíram do aeroporto, estão a quase duas horas rodando com van nesse itinerário de deixar cada um em sua residência. Ainda faltavam Aoi que reside num apartamento ao leste do de Ruki, que também fica no centro e a oeste da casa do Uruha que fica num bairro familiar um pouco afastado do barulho e luzes do centro da cidade.

Já o KAI tem uma casa estilo colonial em condomínio fechado ao sul do centro. Uma  área arborizada fazendo contraste com os prédios, as luzes e o movimento das ruas de Tóquio. Ele é próximo a descer da van, esse conjunto residencial tenta resgatar os modelos de casas típicas do Japão com ambiente em madeira com portas de papel arroz, dividindo os cômodos em dois quartos, uma sala de visita e de jantar aberta para uma varanda com um jardim de inverno.

A cozinha é toda equipada com os últimos lançamentos do mercado de eletrodomésticos, uma geladeira com visor de Lcd, conectividade com a internet e uma tela para visualizar o interior sem precisar abrir porta, um fogão modelo cooktop elétrico, um microondas, uma lava-louças embutidos ao lado da pia de mármore e um balcão também de mármore com quatro cadeiras aveludadas em volta para as refeições. 

Ele se despede dos colegas e adentra no condomínio com um daqueles carrinhos elétricos, o porteiro coloca sua bagagem dentro e ambos seguem até a casa.

Somente Aoi e Uruha ainda estão na van que segue na direção do apartamento do moreno. Seu edifício aparenta ser moderno, pois é localizado no centro porém não é muito alto. Tem grandes janelas nos quartos que proporciona uma vista incrível da cidade de Tóquio, uma suíte bem espaçosa com uma cama de casal king size com muitas almofadas, um guarda roupa com portas de correr com um espelho em uma das portas, um banheiro com uma banheira e um espaço que deveria ser um closet no qual ele deixa seu violão e guitarra para treinar e repassar as músicas do show. A sala tem móveis mais rústicos de madeira de lei com decoração e ornamentos sobre pesca. A cozinha não é muito grande, seguida de uma área de serviço com uma sacada, faz pouco tempo que Aoi mudou-se para ele, para ficar mais perto do estúdio e da gravadora.

Enquanto isso na van Aoi e Uruha conversam sobre a comida.

_ Yuu, será que a Konbini*, ainda está aberta?_ indaga Uruha.

_ Shima, acredito que sim, porque acabou de escurecer agora. Lá só fecha depois das 22:00 hrs  _ Responde Aoi.

_ Yuu, não demore muito então, estou com muita fome _ murmura Uruha todo dengoso.

_ O que você gostaria de comer, Kou? Vou comprar também uma porção de Dango, Momiji Manju e um refrigerante, talvez eu peça um lámen. _ diz  Aoi.

_ Você sabe que meu favorito é Mentai Korokke Bento e chá de Bolhas, se não tiver pode ser Lámen mesmo e um Refrigerante. _ Uruha diz sacudindo os ombros.

_ Vou levar em torno de uma hora para fazer as compras e chegar na sua casa _  Aoi relata olhando para a horas no celular.

_ Tudo bem, vou guardar minha bagagem e tomar um banho enquanto espero você chegar. Não esqueça de levar a cópia da sua chave. _ Uruha fala olhando para o namorado.

A van chega a seu destino, parando em frente ao um prédio muito bonito com alguns andares e com um grande blindex na fachada, uma guarita com um porteiro e um toldo levando até a porta de entrada. Aoi se despede do Staff que estava dirigindo, assim que o mesmo lhe entrega sua bagagem ele acena para Uruha e diz que logo estará lá com a comida. O porteiro vem a seu encontro e se encarrega de suas malas, levando as para dentro do prédio.

Enfim na van restou apenas Uruha. O trajeto até sua casa levará mais uns 15 a 20 minutos...