Fanfics Brasil - Um ( parte 2). ❣ CASO PERDIDO ❣

Fanfic: ❣ CASO PERDIDO ❣ | Tema: Dulce María [Vondy & Trendy].


Capítulo: Um ( parte 2).

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E fiquei tão aturdida pensando em Poncho, que nem me dei conta quando Maite estava falando comigo.


 


—...vai passar lá em casa — ela dizia.


Senhor..eu não fazia ideia do que poderia ser o que ela me contava tão aparentemente entusiasmada ( o que era estranho, já que ela estava irritada há um tempo atrás, mas ok ).


 


 


— Hã...do quê estava falando mesmo ein? — indaguei, parando no sinal vermelho.


 


Não sei. Mas tenho a impressão de que Mai rolou os olhos.


Ela disse.


— Amiga, Poncho chamou Christian e pediu para nós nos reunirmos lá em casa,  Por que? Porque ele tem uma surpresa para nos contar. 


 


Ahh.


 


Eu sei o que deve estar pensando. ‘‘Nossa Dulce, que boboquice você se distrair do assunto Poncho, porque estava  justamente pensando nele’’. 


É. Eu sei.


Sou totalmente patética.


— E ele disse que horas? Preciso preparar algum lanche, e aqueles dois juntos comem por nós quatro. 


 


Maite riu.


 


— Eles vão estar lá às dezenove e vinte. E não se preocupa com a comida que eu já cuidei de tudo. — ela parecia realmente orgulhosa de si.


 


— Aé mesmo?


 


— Sim. — afirmou — imaginei que não chegaríamos a tempo de preparar o jantar, então encomendei duas pizzas para essa hora. 


 


Eficiente. Maite pensava em tudo.


 


Sorrio durante o resto do caminho todo ao saber que veria Alfonso, já fazia uma semana desde que nos vimos e ele não tem atendido minhas ligações, o que tinha me deixado preocupada.


 


Bob sabia o quanto eu sentia falta de Poncho ( a propósito, foi ele quem me deu o filhotinho no meu aniversário de vinte e oito anos, há dois anos atrás ), que praticamente se entitulou seu pai. Eu derreti com isso! Obviamente! Porque parecia que ele finalmente havia me notado,  e me deu o cachorrinho para me preparar de cuidar dos nossos filhinhos, mas depois ele tornou a se afastar um pouco e agir cada vez mais como um pai ou irmão em relação a mim, não como um provável futuro marido.


 


Era tão estranho..


Nós sempre fomos amigos desde o dia em que ele me acertou uma bolada na cabeça (em um treino dos caras de futebol da faculdade, que eu e Mai gostávamos de assistir), mas depois que viramos amigos confidentes e lhe confiei meus segredos, ao mesmo tempo que ele parecia gostar de ficar perto de mim, parecia também querer ficar longe.


 


Dividimos apartamento uma vez, e claro que eu tentei seduzí-lo, Maite me deu várias dicas desde andar de toalha pela casa até me enfiar em suas cobertas nas noites de trovoadas.


 


Ele quase sempre ficava um pouco, não sei, irritado? 


 


Eu não fazia de propósito a parte das cobertas, eu juro, Mai apenas me disse que deveria usar meu horror ao meu favor e tentar atingir algum avanço. Eu tinha verdadeiramente muito medo de trovão, quando vinham juntos de clarões então, eu quase congelava de tanto pavor. (Aos dezessete anos, quando ainda morava com meus pais, corria para a cama deles e ficava lá até dormir).


Ele nunca reclamou de mim, mas sei que as vezes poderia ser muito incomoda (um dos motivos que me levou a me mudar aos dezoito da casa dos meus pais) e..bem, um  pouquinho (só um pouquinho!) nescessitada demais de atenção.


 


Acho que fôra por isso que Poncho decidiu deixar o apartamento, para morar no seu próprio, na manhã seguinte da nossa última noite, que fôra quase a melhor de todas, se não fosse pelo que ocorreu.


Ele me achou incomoda? Era o que eu também achava, mas nossa última noite juntos foi o  que me faltava para fazer perceber a verdade; Poncho tinha algum tipo de aversão a mim.


 


Chovia muito e eu acordei naquela noite com clarões pela janela do meu quarto, bastou alguns estrondos para que eu corresse para sua cama como se minha vida dependesse disso.


 


E ele estava lendo tão calmo na luz de seu abajur, que sua tranquilidade acalmou todo meu medo interior


Me lembro de ter chegado bem mansinho até pousar em seus lençóis, tanto que ele se assustou quando enfim se deu conta que eu estava alí.


 


Ele ficou outra vez sem muita fala e escondeu o mais depressa possível o volume que lia na gaveta do criado mudo, então me deu as costas dizendo boa noite. Tão..seco..


 


Eu disse o mesmo mas fiquei acordada um bom tempo, tanto que presenciei quando ele se aconchegou em mim.


Foi estranho, mas também  foi quase como tocar o céu ao sentir suas mãos em minhas curvas até o quadril, e como estar flutuando no mar, calma e plena, quando ele me beijou no canto da boca, descendo quase que rastejando até alcançar meu pescoço. E então ele acabou sentado, acordado, e eu no seu colo.


 


Acho que, sem dúvidas, esse foi o dia mais incrível de todos. Nunca me senti tão bem quanto quando nos seus braços. Mas foi só eu sentir que ele estava tão excitado quanto eu que me arrancou de seu colo, como se acordando só naquela hora e percebesse o que quase estávamos fazendo. O que eu tanto quis que fizéssemos.





Ele apenas me disse “me desculpa,eu não posso continuar” antes de ir tomar banho e depois sair do apartamento, no meio da madrugada, me deixando com cara de tacho.


 


Foi há oito anos atrás? Foi. Mas eu lembrava como se fosse hoje, porque desde esse dia nossa amizade nunca mais foi a mesma.


 


E ele não queria nunca falar daquela fatídica noite (ainda que não deixasse de me ver ou levar para passear às vezes).


 


É..eu sei. Fui trouxa por não ter forçado para ele  e eu conversarmos, ou então posto para que saísse de vez da minha vida se me recusasse respostas outra vez, mas eu não tinha forças de vontade nem amor próprio suficiente para fazer isso, daí eu apenas o deixava entrar com uma caixa de bombons e pedidos de desculpa depois de cada vez que ele batia a porta do meu coração, me fazendo tremer ao pensar que não iria mais voltar.


 


Mas, poxa..sem ele eu me sentia tão vazia e sozinha. Eu sabia que ele saia com outras garotas e que meu lugar era como sua melhor amiga, mas às vezes ele era tão distante que eu sentia inveja de suas transas casuais. 


 


Se eu amenos houvesse conseguido querer outro se não ele..


 


Poncho era o tipo de pessoa viciante, aqueles que a gente sabe que não tem igual nem comparável por aí, e que encantava a todos com seu jeito amável e dócil de ser. 


 


Fica bem óbvio que eu não teria outro destino se não me apaixonar por ele, o que aconteceu e não foi difícil, entretanto, ele parecia não sentir o mesmo nem querer sentir.


 


Parecia que a cada passo que eu dava em direção ao seu amor, ele dava dois para trás e colocava um obstáculo, obstáculos esses que sempre serviam para me fazer saber o quanto ele me estimava e amava como sua irmãzinha querida.


 


E eu então desisti.


Entendi que para ele eu nunca seria mais que isso.


 


Mas meu coração não via o mesmo, porque ainda batia tão forte quanto antes a cada vez que ele me dizia eu te amo ou me levava para sair em algumas noites de sábado.


 


Nossos encontros depois da faculdade se tornaram poucos mas ainda ocorriam, ainda mais depois que Christian e Poncho se conheceram e ele decidiu vir morar na cidade, para ficar perto de Mai, que passou a morar comigo depois que Poncho deixou o apartamento.


 


Eles logo viraram amigos e até dividiram um apartamento por um bom tempo, daí Mai e Christian se casaram e Poncho e eu voltamos a morar cada um solitariamente, em seus respectivos apartamentos.


 


Eu arranjei um emprego como gerente de uma joalheria (e assistente de designer, que desenhava alguns vários exemplares para a minha chefe no seu escritório), Poncho abriu seu restaurante com Christian (eu disse que eles haviam se dado bem) e Mai conquistou seu sonho de ser mãe e professora de literatura (parte essa do seu sonho que eu achava estranho de ser tão querido por ela, uma vez que sempre detestou a época da escola, mas okay).





Agora eu tinha uma vida estável, comum e pacata , Christian e Maite separados/juntos, Poncho conquistando filiais, expandindo seu negócio e Bob ao seu estômago, assim como meu afilhado Ricardo.


 


Ele era uma fofura, e em parte realizava um pouco também do meu sonho pessoal de ser mãe..que eu claramente não iria realizar nunca (suspiro infeliz, recordándome mais uma vez que ninguém me quer para esposa).


 


Eu era sem sombra de dúvidas um…





— Dulce, cuidado! — Maite gritou de repente, tomando a direção do carro que freou bruscamente, e um baque foi ouvido.


 


Puts Grila. Eu atropelei alguém?!





É..uma bela forma de acabar minha vida sem graça, na cadeia por atropelar um ser humano inocente que provavelmente era mais feliz que eu — pensei, culpando-me sem piedade enquanto descia do carro junto de Maite.








Continua no próximo post.





Eu ia postar ontem mas dormi cedo kkkkkk Desculpa aí viu Dada 😘💗


Vou postar outros mais tarde se tiver comentários! 😉😁



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Autor(a): Jaddy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • dada Postado em 22/04/2020 - 17:08:05

    Já amando cont......ficou muito bom

  • dada Postado em 22/04/2020 - 07:18:28

    Posta o 1


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