Fanfic: Dulce María, Drogada e Prostituída VONDY (Repostada/Revisada) | Tema: Vondy
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Oi me chamo Dulce Maria tenho 16 anos e estou no terceiro ano do segundo grau (sim sou bem adiantada) meus pais se chamam Alma e Martin sou filha única e bem mimada admito! Tenho uma vida bem comum, tranquila e chata mas que no fundo eu gosto.
- Dulce acorda! Você vai se atrasar – eu sempre fingia que dormia na esperança da minha mãe acreditar
- Dulce nem adianta conheço todos os seus truques pode ir levantando
- Mãe as vezes você é um saco sabia?
- Também amo você minha filha – era impossível não sorrir com minha mãe ela nunca se irritava com nada mesmo que eu provocasse ao máximo
- To levantando ok?
- 20 minutos e quero você na mesa tomando café
- Ok chefinha
- Alguém tem que te por na linha menina – falou ela fechando a porta do
quarto rindo
Me arrumei e desci para tomar café e meus pais já estavam na mesa, meu pai era um típico homem de negócios sempre estava no celular resolvendo problemas da empresa. A única diferença é que ele sempre largava tudo para me dar atenção, ele era pai em primeiro lugar e eu tinha muito orgulho dele.
- To indo – meu pai deixou o jornal que estava lendo e me lançou um olhar carinhoso
- Filha se quiser te levo
- Não precisa hoje não to atrasada
- Milagre!
- Não implica Sr. Martin – falei beijando sua cabeça e depois de minha mãe – Amo voces
- Também te amo
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O que eu não fazia ideia é que essas eram as últimas palavras carinhosas que trocaria com meus pais
Finalmente consegui comprar o pó que precisava. A cocaína se tornou uma necessidade para mim é como comer eu preciso cheirar todo dia e toda vez que penso no meus pais me refugio nela para aguentar a dor. Eu ainda os amo e agora sei que eles também me amavam.... a cocaína está começando a fazer efeito e parece que as lembranças não me machucam mais. É como tomar uma anestesia e não sentir mais nada, e esse é meu maior desejo. Não sentir mais.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 4 anos atrás ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Sai de casa com um sorriso nos lábios mas logo ele foi apagado ao sentir alguém puxando meu braço
- Dulce é você! Estava te esperando – uma mulher com aparência de uns 30 anos me abordou ela me lembrava alguém... mas no momento não consegui saber quem.
- Quem é você?
- Sou Blanca Saviñon sua verdadeira mãe e vim para levar você para sua verdadeira casa
- Você é maluca? Não sou sua filha – aquela estranha estava me apavorando e eu só pensava em como fugir
- Você não vê Dulce Maria como nos parecemos? Mas veja só garanto que vai ser como olhar no espelho – aquela mulher assustadora de roupas simples mas extravagantes demais tirou uma foto de sua bolsa e era realmente como me ver no espelho só que mais velha.... aquela mulher era idêntica e mim e na hora que vi a foto gelei
- Essa é sua avó Dulce sua avó verdadeira e você é igual a ela - Eu não tive reação, aquilo não fazia o menor sentido
- Desculpa mas... eu tenho pai e mãe e se chamam Alma e Martin, você é completamente maluca – Disse com falsa segurança me segurando nas verdades que meus pais me contavam e eu acreditei a vida toda
- Está enganada filhinha você é minha filha e eu sou o seu verdadeiro pai e você vai conosco – Um homem apareceu ele também deveria ter seus 30 e poucos anos mas possuía um olhar estranho que me causava arrepios
- Vamos minha filha e te contarei toda a historia, eu sempre te procurei. Por favor me dê a oportunidade de explicar – uma parte de mim estava curiosa.... uma parte de mim queria saber da verdade e a outra morria de medo dela
- Tem um café aqui perto vamos conversar lá – falei seria e sai da porta da minha casa sem olhar pra trás era como estar em um pesadelo
- Olha eu sinceramente acho que vocês estão se confundindo eu tenho pais e não são vocês – fui falando assim que sentei no café o desespero começou a tomar conta de mim
- Você foi entregue a Alma e Martin ainda pequena minha filha eu e seu pai éramos muito jovens e não tínhamos como sustentar você – Blanca disse segurando minha mão e trocando olhares com Fernando
- Isso mesmo minha filha mas queremos reparar nosso erro e viemos te buscar – Ele me olhava fixamente
- Filha esses anos foram tão difíceis sem você sentimos muito a sua falta – Blanca me olhava com lágrimas nos olhos e eu via dor nos seus olhos
Pena que eu não sentia falta deles afinal de contas eu nem sabia da existência dos dois.
- Mas por que meus pais nunca me contaram nada? Por que vocês nunca me procuraram antes? – Eu quase implorava por respostas
- Nós não moramos nessa cidade Dulce e seus pais nunca deixaram que nos aproximássemos de você do contrario já teríamos entrado em contato nunca esquecemos de você minha filha mas seus pais adotivos não nos queriam por perto – Fernando falava trocando olhares com Blanca
- Verdade – Blanca confirmou abaixando a cabeça ela já não olhava mais para mim
- Não pode ser eu não consigo acreditar – me levantei estava perdida – Eu sou filha de Alma e Martin. Eu preciso falar com os meus pais, eu não consigo ouvir mais nada agora. Preciso de tempo.
Sabe quando você não consegue reagir? eu não consegui sentir nada, reagir de forma alguma, eu só parecia estar vivendo uma história maluca. Daquelas dos filmes mais dramáticos mas da qual eu não queria fazer parte.
- Amanha vamos te esperar Dulce, vamos voltar para nossa cidade e queríamos que você fosse conosco, você tem que estar com a sua família de verdade – Disse Fernando segurando meu braço
O Que é uma "família de verdade" afinal?
- Preciso pensar – Disse saindo do café, estava desnorteada mas tive a impressão de escutar meu "pai" falar – Você não vai escapar... filhinha
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Quando se está drogada pensar sobre o meu passado se torna mais fácil. Blanca e
Fernando o que falar daqueles dois babacas? Era melhor eles nunca terem
aparecido na minha vida... Mas pensando bem se eles nunca tivesse aparecido nunca
teria conhecido alguém muito importante... Christopher! Era incrível como só de
pensar nele um sorriso se tornava inevitável, mesmo depois de tanto tempo. Acho que até as coisas ruins são necessárias para que as coisas boas aconteçam.
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Cheguei em casa gritando pela minha mãe precisava tirar essa história a limpo
- Filha você não toma jeito mesmo já esqueceu alguma coisa em casa? Impossível você chegar na hora no colégio! - Ela fingia estar brava, mas já havia desistido de reclamar sobre isso
- Mãe quem são Fernando e Blanca Saviñon? – Parecia que Alma ia desmaiar ao ouvir esses nomes, e eu soube naquele momento a verdade
- Eu não sei... - Ela nem me olhava nos olhos mais
- Você é péssima mentirosa... quer dizer é ótima né pois conseguiu me enganar todos esses anos – de alguma forma eu queria fazer ela sofrer queria dividir a minha dor e eu ia machucá-la o quanto pudesse se isso fosse fazer ela saber como me sinto.
- Não fale assim comigo Dulce!
- Falo sim! Você nem é minha mãe você me enganou todo esse tempo, todo esse tempo vivendo uma mentira criada por vocês - Eu já não estava pensando mais, estava tão magoada. Aquela punhalada doeu tanto... tanto que parecia que eu não conseguia respirar
- Eu sou sua mãe sim Dulce! Podemos não ter o mesmo sangue mas eu te amo você entendeu? Eu amo você minha filha - As lágrimas desciam compulsivamente do rosto de Alma, de desespero.
- Agora você já assume né eu não sou sua filha de sangue! você não é nada minha! Eu odeio você! Você me enganou! – As duas já estavam as lágrimas
- Filha nós queríamos te proteger, seus pais verdadeiros eram jovens e eles não são boas pessoas. Para nós você é nossa filha desde o primeiro dia. Por favor minha filha! - Ela tentou me abraçar mas eu não tolerava que ela me tocasse, eu só sentia raiva.
- De onde você os conhece Alma Rey? – Já não conseguiu chamar Alma de mãe... era doloroso demais
- Dulce eles eram famosos por aqui... viviam roubando e se drogando eles não prestam Dulce
- Sua Mentirosa você não quer que eu procure eles, você os escondeu de mim
- Foi para o seu bem minha filha nós amamos você – Meu pai apareceu atrás de mim, seu semblante sempre carinhoso estava transtornado ele parecia com tanto medo quanto eu
- Você também me enganou como pode fazer isso comigo! Você era meu herói
lembra? – Eu mal conseguia colocar tudo que sentia para fora as lágrimas conseguiam demonstrar meus sentimentos melhor que eu
- Eu ainda sou minha filha... nós erramos em te esconder sua origem mas nada mudou... nada
- Tudo mudou vocês não entendem? Eu estou perdida – de repente uma vontade de fugir se apoderou de mim eu precisa de um tempo sozinha, corri para o meu quarto.... eu sairia daquela casa. Se eles mentiram sobre minha origem podem ter mentido sobre quem meus pais são. Ali eu já tinha me decidido. Vou embora com meus verdadeiros pais
- Eu odeio vocês seus mentirosos – disse olhando para um porta-retratos com uma foto de Alma e Martin o peguei e joguei na parede sentindo prazer em ver o vidro se quebrar
Autor(a): Volka
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