Fanfics Brasil - 04 Dulce María, Drogada e Prostituída VONDY (Repostada/Revisada)

Fanfic: Dulce María, Drogada e Prostituída VONDY (Repostada/Revisada) | Tema: Vondy


Capítulo: 04

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- Fernando não gostei daqui


- Deixa de frescura Dulce viemos encontrar um amigo meu – diz ele já me puxando em direção ao bar


- Certo mas não quero ficar aqui


- Fica quieta ok? Marcos quanto tempo! – Um cara de mais ou menos 40 anos cumprimentou meu pai... ele parecia bem forte e me comia com os olhos o que me deixou bem incomodada


- Verdade Fernando! Que filha linda você tem como não a vi antes? – Ele me olhava descaradamente e eu esperava uma resposta do meu "pai"


- Longa história – Fomos nos sentar em uma mesa e começaram a beber e Marcos continuava me olhando, meu pai parecia nem ligar e eu só queria fugir o quanto antes


- Filha vem comigo preciso fazer te falar uma coisa – Ele falou algo baixinho para Marcos e me puxou. Encima do bar funcionava um tipo de hotel... ou algo do tipo. Mas com tanto que eu conseguisse ficar longe do amigo do meu pai já me deixava aliviada. Meu pai falou com um cara e pegou a chave de umquarto e me levou lá para cima


- Filha preciso que você fique no quarto... preciso resolver uma coisa com meu amigo e não quero deixar você sozinha... Me deixe orgulhoso – Beijou minha cabeça e se foi, por que ele e minha mãe ficavam dizendo para deixa-los orgulhosos?


- Ok Pai – Sentei na cama... o quarto era minúsculo e meio sujo! Não demorou muito muito e a porta do quarto se abriu eu já me levantava para ir embora quando alguém entrou... quando levantei a cabeça vi Marcos


- Onde está meu pai? - Eu fiquei em pânico, eu não era idiota e já sentia o que poderia estar acontecendo. Mas mais uma vez eu estava tão em choque que neguei totalmente que isso pudesse ser verdade. A minha vida estava sendo destruída diante dos meus olhos e eu não fazia ideia de como reagir a tudo isso.


- Ele está lá fora, não se preocupe eu cuido de você – ele se aproximou de mim e eu fiquei aterrorizada e tentei correr para a porta mas não fui rápida o suficiente,ele me agarrou e me jogou na cama. Nesse momento o pânico já me dominava – para onde pensa que vai? Seu pai me cobrou caro por você e vou fazer meu dinheiro valer a pena!


- Me solta ou eu grito seu porco imundo – Eu tentava lutar contra ele


- Não adianta ninguém está interessado em te ajudar! Seja boazinha e colabore – Ele me jogou na cama e rasgou meu vestido, as lágrimas já inundavam meu rosto e eu só queria acordar daquele pesadelo, Marcos estava encima de mim beijando meu corpo e parecia pouco se importar com minhas lágrimas virei o rosto para não ver mais.... quando meus olhos encontraram um castiçal ao lado da cama, eu precisava alcança-lo. Naquele momento meu ódio e nojo era tanto que não do que seria capaz para escapar daquele homem. Nesse momento o instinto de sobrevivência é mais forte que tudo e eu não ligava para as consequências


- Resolveu colaborar Dulce? É assim que eu gosto vadia - Eu não respondi minha cabeça estava ocupada pensando em um plano que me tiraria dali


- Por que não trocamos de lugar? Quero ficar por cima – sussurrei em seu ouvido


- Hum a vadia ta mostrando as garras? – Ele pareceu se animar e invertemos as posições, sentei na barriga dele e fiz uma cara de quem estava adorando


- Eu vou surpreender você! Fecha os olhos pra mim vai - Eu tentei sorrir mas ele não parecia ter caído tão fácil naquela história


 - Fecho mas se nem pense em se afastar! Não banque a espertinha – ele não era tão idiota assim mas não importava. Ele fechou os mas segurou meu pulso para ter certeza que eu não escaparia


- Pode deixar não vou sair daqui – Assim que ele fechou os olhos alcancei o castiçal e mirei sua cabeça, naquele momento veio todo os momentos que vinha passando durante essas 3 semanas e a raiva me dominou! Acertei sua cabeça com a maior força que consegui... foi o
suficiente para deixa-lo inconsciente


- Tenho nojo de você seu babaca – O olhei pela última vez e corri porta a fora, atropelei a todos que via pela frente e meu pai não me viu. Eu tinha que fugir e não poderia voltar para a casa já tinha percebido a intenção dos meus adoráveis pais. 


Eles precisavam de dinheiro e eu era a fonte perfeita para isso. Meus pais nunca quiseram me recuperar, eles queriam me usar para fazer dinheiro. Mais uma punhalada. Mais uma vez sentindo-me totalmente sozinha. Só que a vida estava me deixando cicatrizes que tiravam a minha inocência. Eu não vinha o mundo da mesma maneira. Não confiava das pessoas da mesma forma. Eu só tinha 16 anos. Mas naquele dia senti que minha adolescência tinha acabado.


Eu senti que havia perdido tudo... não tinha mais nada nem ninguém e as lágrimas de dor começaram a molhar meu rosto. Estava andando pelo centro da cidade perdida, passavam tantas pessoas que nenhuma parecia prestar atenção em mim o que era bom pois a última coisa que queria fazer era reviver tudo em forma de palavras, me apoiei em um muro e chorei... chorei tudo que não chorei nessas última 3 semanas e estava tão ocupada com a minha dor que não vi que alguém parou a minha frente me oferecendo um lenço.


- Você é bonita demais para estar tão triste garota – Peguei o lenço e levantei a cabeça disposta a agradecer mas as palavras ficaram presas na garganta, o homem que me ajudava tinha um sorriso nos lábios e uma carinha de bebe que me tiraram o fôlego.


- É, obrigado – Tentei não parecer tão idiota mas ao mesmo tempo não tirava os olhos dele


- Me chamo Christopher – disse ele me estendendo a mão parecendo não ligar muito para meu estado


- Prazer me chamo Dulce María


- Agora que já nos conhecemos Dulce por que você não enxuga essas lágrimas e dá uma volta comigo? Minha moto está logo ali – Ele me apontou uma moto estacionada na calçada


- E dizer o nome é nos conhecermos? Desde quando? – Já tinha feito besteiras demais para uma vida inteira e sinceramente não queria mais emoções hoje.


- Você é difícil heim? Pensei que era Dulce


- Nossa que cantada péssima. Dulce só no nome nem se empolgue – Ele já havia conseguido me distrair dos problemas, no fundo eu me divertia com a situação


- Então vamos fazer assim pseudo-Dulce te levo para comer naquela lanchonete ali – Me apontou um restaurante do outro lado da rua – e nos conhecemos de verdade está bem?


- Humm... deixe-me pensar – fiz uma carinha pensativa, mas na verdade estava morrendo de fome


 



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Autor(a): Volka

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- Você não tem nada de Dulce... não sei o que seus pais tinham na cabeça ao te darem esse nome – Meu sorriso se apagou naquele instante só em ouvir a palavras "pais" minha felicidade se apagava - Esqueça os meus pais ok? Não quero falar sobre eles - Desculpe – Ele parecia sério agora mas não durou mu ...


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