Fanfics Brasil - 05 Dulce María, Drogada e Prostituída VONDY (Repostada/Revisada)

Fanfic: Dulce María, Drogada e Prostituída VONDY (Repostada/Revisada) | Tema: Vondy


Capítulo: 05

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- Você não tem nada de Dulce... não sei o que seus pais tinham na cabeça ao te darem esse nome – Meu sorriso se apagou naquele instante só em ouvir a palavras "pais" minha felicidade se apagava


- Esqueça os meus pais ok? Não quero falar sobre eles


- Desculpe – Ele parecia sério agora mas não durou muito – Dulce
você tem alguma arma ou objetivo afiado?


- Não, Que pergunta é essa? - O olhei espantada


- Tinha que ter certeza, vai que você me ataca no meio da refeição? –
Ele fazia uma falsa cara de medo


- Hey! Eu sou a donzela em perigo nessa história – Eu já não conseguia
esconder o riso, ele me divertia sem dúvidas


- Donzela você até pode ser... mas você é a perigosa da relação só pra
constar – Ele fazia carinha de sério abrindo a porta do restaurante para mim


Eu não aguentei e dei uma gargalhada, Christopher conseguia em segundos
tirar toda a tristeza que me invadia! Era um paliativo para tudo que havia passado. Uma dose de vida "normal" de adolescente. Ele não me fazia perguntas e parecia não se importar com meu passado... conversamos sobre besteiras a noite toda e perdi a noção do tempo, com ele nada ao redor parecia ter importância.


- Não é que até as amarguinhas sabem sorrir?


- Hahahaha idiota – Falei dando tapas em seu braço até ele segurar minha mão... parecia sério dessa vez


- Dulce você tem um dos sorrisos mais bonitos que eu já vi não deixe que ele se perca ok? – Ele não queria soltar minha mão e me olhava fixamente, o olhar dele me deixou perdida mais uma vez;


Senti seu rosto se aproximar do meu e prendi a respiração, o tempo
parecia ter parado naquele momento.


Sentir a boca de Christopher encostar na minha foi uma sensação indescritível, ele me puxou para mais perto dele e aprofundou o beijo. Parecia que era um beijo tão familiar. Tudo parecia certo. Me entreguei aquele momento apesar dele não ter durado muito, pelo menos não tempo suficiente pra mim. Christopher continuava segurando minha cintura como se tivesse medo de me soltar. Eu não queria que ele me soltasse. Sinto que estou vivendo anos em dias, tudo tão intenso e tão rápido. E em toda essa confusão, esse era um momento que eu queria segurar de alguma maneira. Eu queria que ele durasse.


- Quer dar uma volta Dul? – Ele falou com a testa encostada na minha


- Perai desde quando você é tão intimo para me chamar por apelidos? – olhei para ele fingindo indignação eu não resistia, tinha que provoca-lo um pouco


- Mas tinha que voltar a versão amarguinha. Somos íntimos desde agora vou provar pra voce – ele segurou meu rosto me beijando mais uma vez e dessa vez o beijo durou mais tempo e nossas línguas dançavam uma dança só nossa. Eu acariciava seu cabelo e o puxei pra mais perto.


- Você quase me convenceu mas eu tenho que voltar... para casa – senti uma mistura de pânico e tristeza ao mesmo tempo, voltar pra onde?


- Hey sem essa carinha triste ta? – Segurando meu rosto – Eu sei que nos conhecemos hoje e que isso parece totalmente sem sentido e rápido demais. Mas saiba que pode contar comigo Dulce - ele segurava meu rosto me fazendo olha-lo nos olhos – Eu te achei e quero você por perto


- Obrigada... de verdade - o beijei quase como um ato de desespero, era tão bom ter alguém com quem contar. Eu me segurava nele, eu queria me segurar em alguém. Eu precisava me segurar em alguem


- Uii vou te consolar mais vezes já vi que isso dá lucro – ele tentava me fazer rir mas dessa vez só dei um pequeno sorriso


- Idiota – batendo nele –você é um caso perdido


- Eu sei que para você sou irresistível


- Iludido – rindo – mas tenho que ir agora está tarde – a tristeza voltou a me invadir


- Onde você mora? Se quiser te levo – saindo do restaurando, ele pegou na minha mão com se fossemos namorados queria tê-lo conhecido em outra época


- Bom... eu não sei – ele me olhou como que pedindo uma explicação – Calma posso explicar é que sou nova na cidade mas sei mais ou menos a área onde moro então eu me acho


- Mulheres... sempre perdidas! Ai isso dói – ele reclamou ao levar outro tapa – sobe ai que eu te levo nem que tenhamos que rodar a cidade toda! Eu faço esse sacrifício por você – disse antes de me dar selinho – mas você vai ter que me pagar heim


- Como? – o olhei provocando... adorava jogar com ele


- Assim – ele me beijou me puxando em direção a ele. Eu coloquei os braços em volta do seu pescoço e ele aprofundou o beijo. Sentia como se ele quisesse me dizer algo com aquele beijo e eu tentava fazer o mesmo... mas no momento eu só sentia gratidão... amor/paixão? Ainda era cedo demais mas eu definitivamente estava encantada, ele era o melhor que tinha me acontecido nos últimos tempos. Eu queria ficar com ele, queria não precisar voltar para casa, queria simplesmente que aquele momento não acabasse. Ele estava me fazendo feliz e era isso que eu precisava agora


Ficamos nos beijando no meio da rua por um bom tempo não queríamos nos separar eu não queria ir embora...mas não dava para me esconder por mais tempo.


- Bom... preciso ir – Por algum motivo não queria abrir os olhos ainda estava sentindo o gostinho do seu beijo.


- Quero te ver de novo Dul – ele acariciava meu rosto


- Eu também... vamos nos ver em breve prometo – sorri para ele, eu realmente queria vê-lo novamente – pode me passar seu telefone?


- Claro mas me passa o seu também?


- Não tenho telefone... longa historia – meu telefone infelizmente ficou na
casa dos meus pais adotivos...e com certeza não ganharia um novo dos meus pais biológicos


- Certo sem perguntas, sobe ai Dul que te levo em casa


- OK – subi na moto e o abracei aproveitando a sensação boa de ter Christopher por perto


- Só não abusa de mim tá? Sou puro – ele não perdia a chance de me provocar


- EU sou a donzela em perigo lembra


- É por essas donzelas que o mundo está perdido... Aiii já disse que isso dói mocinha – Christopher fez carinha de dor ao levar um tapa nas costas – Agressiva....


- Bobo! – Eu ria e comecei a mostrar onde ficava o caminho da minha casa. Sentir o vento batendo no rosto, aquela sensação de liberdade e o corpo de Christopher junto ao meu apagava todas as lembranças tristes que me assombravam. Eu me sentia naqueles filmes românticos com o mocinho descolado andando de moto com a mocinha, aquele momento só deles. Eu sempre achei esses filmes idiotas, mas esse momento se tornou uma das minhas memórias favoritas. Ele as vezes tocava a minha coxa enquanto dirigia. Como se pra ter certeza que eu estava lá. Era tudo um sonho... mas nada de bom na minha vida dura muito tempo


- Chegamos – ele avisa parando a moto


- Obrigada por tudo Chris de verdade – segurei seu rosto e
dei um selinho – agora eu tenho que ir


- Eu vou contigo – ele já descia da moto para me acompanhar


Não precisa de verdade! – comecei a entrar em pânico só de pensar de Fernando vê-lo – Te ligo amanha tchau! – corri para dentro de casa e assim que fechei a porta dei de cara com Fernando... e a cara não era nada bom


Agora você não me escapa Dulce María vou fazer você pagar todo o prejuízo que você me deu...sua idiota –não consegui reagir 


Foi tudo muito rápido, Fernando me acertou com um soco em cheio no rosto, nem tive tempo para reagir e já o senti puxar meu cabelo, dei um grito de dor mas ele parecia totalmente transtornado e me jogou no chão mal me deu tempo de proteger meu rosto da queda.


- Por sua culpa perdi uma grana preta sua idiota! – ele gritava e me dava fortes chutes, eu me esforçava para conseguir respirar – tive sorte de Marcos não me denunciar mas agora você aprende uma lição!



Eu protegia meu rosto dos chutes com as mãos e a cada chute era impossível conter os gemidos


- Para Fernando você vai mata-la! – ouvi a voz de Blanca ao longo


- Não se meta Blanca!


- Se você bater tanto nela, ela não vai poder trabalhar Fernando pense!


Ele ainda estava com muita raiva e se abaixou bem próximo de mim


- Não apronte novamente Dulce María ou vai ser bem pior – sussurrou bem próximo ao meu ouvido


Fiquei no chão por mais um tempo só sentindo as dores que se espalhavam por todo meu corpo me faltava o ar graças aos chutes na barriga, eu... que nunca tinha apanhado na vida tinha acabado de ser espancada pelo meu próprio pai


- Dulce não se preocupe você vai ficar boa logo – Blanca me falava enquanto me ajudava a levantar do chão


- Você sabe o que ele fez comigo? Você sabia que ele ia me vender ? – Eu a olhava com a esperança dela não ser como meu pai


- Dulce sim eu sabia mas se você tivesse sido obediente nada disso teria acontecido – Não acreditava que ela ainda tinha coragem de me repreender – Dulce eu também me prostituia mas não tenho mais idade nem corpo pra isso e precisamos de você para nos ajudar, você é nossa filha


- Foi pra isso que vocês foram me procurar? Para me prostituir? Que amor de mãe é esse?


- Você é minha filha e tem que ficar perto de mim! Fernando queria arrancar dinheiro dos seus pais mas eu não permiti. Você tem que viver a vida que seus pais vivem Dulce. Você é nossa filha e não dos riquinhos aceite isso e pare de bancar a mimada


- Vocês são completamente doentes! Odeio vocês


- Você é nossa filha e leva nosso sangue querendo ou não e agora que vive aqui por escolha SUA vai viver como nós! Ninguém a obrigou a vir conosco Dulce aceite o resultado das escolhas que você fez – Disse antes de ir embora


Aquelas palavras me marcaram... apesar de tudo ela estava certa eu tinha escolhido tudo aquilo, sentia vergonha de mim mesma por ter abandonado meus pais. Eu sempre fui impulsiva e deixava minha emoções falarem por mim. Eles que sempre me amaram e eu os amava mas era impossível voltar para casa agora... eu não conseguiria encará-los, eu não conseguiria pedir...perdão.


Consegui me arrastar até o sofá e dormi com a lembrança dos meus pais na cabeça... eu queria que eles soubessem que eu os amo eu queria minha antiga vida de volta.



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Autor(a): Volka

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Consegui me arrastar até o sofá e dormi com a lembrança dos meus pais na cabeça... eu queria que eles soubessem que eu os amo eu queria minha antiga vida de volta. Acordar no dia seguinte foi uma tarefa difícil, meu corpo todo doía e respirar parecia ser um grande esforço para mim, eu só queria ficar ali e curtir a min ...


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