Fanfic: Amor de Conveniência - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Amo quando Vcs estão assim curiosinhaaas kkkkk

A tentativa de murmurar um pequeno protesto se perdeu quando ele enfiou as mãos por baixo da cami­seta larga e tateou as curvas delicadas, explorando seu corpo com um toque mágico que a fazia sentir-se viva e com saudades.

Oh, céus... como ela o desejava, precisava manter aquilo e nunca deixar que se fosse.

— Psiu — Christopher murmurou enquanto tirava a ca­miseta e passava os lábios pelo pescoço dela. — Dei­xa que eu faço tudo sozinho, certo?

Ele fez, com tanta delicadeza e perfeição, que pro­vocou um soluçar de lágrimas. As sensações que ele provocou eram tão intensas que ela suspirava profun­damente enquanto ele saboreava cada movimento, até que, finalmente, ela implorou para ser possuída.

A paixão, em sua plenitude, era capaz de derreter os ossos dela.

Juntos, chegaram ao clímax, se deleitaram e se perderam em uma sensação tão fascinante e tão in­tensa que ela não queria que terminasse nunca mais.

Que sexo bom, ela reconheceu quase dormindo. Mais que bom, muito mais.

Eles tinham que conversar. E conversariam. Ama­nhã.

Infelizmente, ela acordou tarde e se viu sozinha na cama. Deu uma olhada para o relógio e pulou da cama para tomar um banho.

Christopher estava ajeitando o paletó quando ela entrou na cozinha. Dulce correu até ele e segurou seu rosto com as mãos para que ele olhasse bem para ela.

— Como está sua agenda para hoje?

Ele beijou-a ardentemente e só parou para respi­rarem.

— Você quer sugerir alguma coisa, do tipo "ma­tar" aula?

A pergunta tranquila provocou um sorriso desani­mado. Até parece!

— Almoço — Dulce sugeriu.

— Uma hora? — Ele sugeriu um sofisticado res­taurante a alguns passos do escritório deles na cida­de. — Vou reservar uma mesa — disse a caminho da porta. — Eu tenho um encontro no final da manhã na cidade. Encontro você lá.

— Está bem.

Ela comeu cereais e frutas no café-da-manhã acompanhado de chá. Depois seguiu para a cidade.

A manhã transcorreu tranquila, sem ligações mis­teriosas, sem nenhum drama que necessitasse de uma atenção imediata. Às dez para uma, retocou a ma­quiagem, pegou a bolsa e chamou o elevador.

O dia estava adorável, o sol brilhava sem nenhuma nuvem no céu e ela saiu para a rua com o coração leve.

Almoçar com o marido, ela sorriu satisfeita. Uma criança. Deles. Menino ou menina? Ela não tinha pre­ferências, desejava que nascesse com saúde. Nomes? Era muito cedo para se pensar nisso.

Um quarto para a criança? Teria que ser um quarto próximo ao dela. Em um minuto ou dois, planejou co­res, um mural no quarto do bebê... era como se esti­vesse descobrindo um mundo novo. Entrou no res­taurante, falou com o maître e o seguiu.

Avistou Christopher e estava prestes a acenar com a mão quando percebeu uma loura familiar sendo aco­modada por um garçom uniformizado.

— Ah — o maître exclamou. — O seu amigo já chegou.

Amigo! Você deve estar brincando!

Por um momento sentiu-se tentada a dar meia-vol­ta. Ela pensou nisso como uma solução.

Christopher, para se defender, mostrou-se surpreso e consternado... enquanto ela amarrava a cara.

Belinda, por sua vez, fingiu estar chocada.

— Dulce.

Oh, céus, ela estava ótima.

— Nós não esperávamos encontrá-la aqui.

Como a atriz poderia ter descoberto qual era o res­taurante, a hora... a não ser que ela tivesse o trabalho de verificar cada restaurante nas redondezas da Uckermann-Saviñón.

Dulce suprimiu um leve tremor e olhou para aquele ingênuo olhar azul.

— Sério? — Ela respondeu com cinismo. — Eu acho estranho, pois Christopher e eu combinamos de nos encontrar aqui.

Voltou a atenção para Christopher com os olhos arden­do de raiva, enquanto ele tentava falar.

Este era o jogo dela. Ela estava no controle.

— Quanto tempo vai precisar para dar o fora?

Belinda deu uma risadinha.

— Talvez você devesse fazer esta pergunta para si mesma.

— Eu já sei a resposta — droga, ela esperava real­mente saber. — Eu vou tornar as coisas mais fáceis para você.

Isso tinha que terminar, e tinha que ser agora. E se isso envolvesse uma exposição pública... então que fosse.

— Eu vou embora daqui. Christopher pode me acompa­nhar ou ficar. — Ela esperou uma resposta. — A de­cisão é sua.

Permaneceu em silêncio diante do interesse vela­do dos outros clientes.

Não cedeu ao olhar dele e virou-se na direção da porta.

O maître e os garçons ficaram petrificados, ouviu-se um barulho de pratos e talheres e o tilintar das ta­ças conforme os clientes voltavam-se para suas refeições.

Ela não olhou para trás. Muito pelo contrário, le­vantou a cabeça ao passar pelo maître na entrada e continuou andando.