Fanfics Brasil - 1° [desespero]. Nunca Me Esqueça

Fanfic: Nunca Me Esqueça | Tema: VonDy


Capítulo: 1° [desespero].

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{DESESPERO}


 


 


Olhando para seu reflexo no espelho, a morena precisou respirar fundo uma e outra vez.


A festa de casamento na pousada fôra rápida, assim como seus sorrisos falsos de felicidade.


Durante toda a vida havia sido criada longe de qualquer outra civilização que não os Saviñóns e os Rodriguez, donos há séculos dos lotes de terra onde ficava localizada a aldeia.


Eram pessoas amáveis, e era pelo seu povo que agora ela estava alí, enfrentando o que enfrentava.


Olhando o relógio no topo da parede, viu que faltava menos de dez minutos para Edgar subir.


Bem..ao menos iria descobrir o que era o ato de amor que tanto lia nos livros do sótão.


Mas não podia negar.


Estava nervosa.


Nunca antes esteve a sós com algum homem em toda sua vida, mas pelo que lhe contava a prima Zoraida, devia ser levada com carinho e calma para não lhe doer.


Entretanto , foi com verdadeiro horror que, totalmente ansiosa de medo, Dulce reconheceu que Edgar não era  um homem carinhoso ou calmo.


“Que ele não suba agora. Que ele não suba agora..” ela desejava, indo e encolhendo-se debaixo das cobertas na cama grande de casal.



Foi em meio aos seus soluços de medo que ela o ouviu entrar, e rapidamente levantou o olhar para o homem.


Ele sorria de forma tão perversa enquanto se aproximava do leito..


— Já está nua, esposa? — indagou, abrindo a barguilha da calça — se sim, tire logo esse lençol de cima e abra as pernas. Eu não estou afim de preliminares hoje. — ríspido como de costume, ele disse, baixando a calça de uma vez.


Arregalando os olhos com verdadeiro pavor, Dulce constatou que ele tinha uma parte estranha em seu corpo por baixo das roupas, e era tão.. grande...e diferente dela..


— Eu achei que deveria esperar vo.. você. — disse, trêmula de nervoso e tirando levemente o lençol.


Sob o olhar analítico do marido, Dul lhe mostrou seu corpo ainda guardado pelo hobbe e camisola curta de cor branca.



Irritado, Edgar a pegou pelo braço e a fez levantar.


— Da próxima vez que me esperar no quarto, o faça nua. Sem nenhuma peça!


Tensa, ela assentiu.


— Ótimo. Agora..— riu malicioso.


Dulce o sentiu começar a atacar com os lábios a sua boca, enquanto as mãos se arrastavam por todo seu corpo.


Pavor.
Medo.
Nojo.
Revolta.


Ela era uma confusão de sentimentos angustiados enquanto as lágrimas lhe vinham a face.


Tinha que deixar. Tinha que ser dele como ele quisesse, ou sua tia e todos perderiam suas casas.
E seria tudo sua culpa.


Tentou pensar nisso enquanto suportava as mãos do marido lhe apertar os glúteos, e enquanto ele violentava seus seios com aquela boca maldosa.


Mercedes havia cuidado dela depois que a mãe a abandonou, e ainda que só por obrigação, já que ela era a herdeira legítima da fazenda e teria de cuidar do vilarejo depois, era a única mãe que tinha.


Mesmo que soubesse que, por ela, teria ido para algum abrigo e Zoraida sua filha teria assumido o comando das terras.


Entretanto, a mesma já era velha para tal. E casada com um homem que não era um Rodriguez.


A prima abandonou as tradições de família para viver na modernidade, o que Dulce muito queria, mas infelizmente não podia.


Sua mãe, que era sua tia Mercedes, reprovou o comportamento da filha no início mas depois, quando conheceu o adorável Eddy Vilarde, foi só amores com o genro.


Além de que sabia que sua filha não poderia ter as terras e economias, pois a tradição mandava que, sendo uma mulher a futura senhora das terras, que tomasse posse antes dos vinte um.


Diziam as más línguas que era assim pois se não seria difícil para as moças dedicar-se cem por cento aos negócios, inteiramente, após conhecer o prazer da liberdade de vida que poderia ter uma jovem normal.


Mas para os homens, claro, era diferente. O machismo era tão ultrapassado quanto alguns dos costumes do seu povo, mas o que ela podia fazer?


Relutou como pôde, é fato, mas Edgar era o agora proprietário da casa onde sempre morou, e das terras também, pois a mãe se casou com o mesmo antes de morrer e ele pretendia demolir e transformar tudo em algo que sua tia Mercedes achou insultante, e ainda que não lhe houvera dado detalhes, Dulce se sentiu responsável por manter a salvo as famílias pobres que moravam ali, dependendo do trabalho na fazenda mas que eram felizes com a vida que levavam.


Então..O casamento foi a melhor solução que Mercedes achou há três semanas, quando o homem apareceu lhe reclamando as terras, e mesmo que tenha negado acordo de início, ele aceitou tão facilmente ao ver Dulce, assustada no canto da sala, que sua reação fôra quase psicopata.


Entretanto, ela sabia que...— Ahh! — gritou de dor, quando o mesmo lhe mordeu o bico do seio com um pouco mais de força, e lhe arremessando na cama em seguida.


— Eu ainda nem comecei, amor. Mas lhe garanto que darei belos motivos aos seus gritos. — riu, abaixando seu corpo em cima do dela.


Dulce se apavorou mais, agora ele lhe tocava entre as pernas. E era tão bruto..


“Por favor, pare, pare. Pare!”


— Pare! — ela gritou, quando por fim não pode suportar aqueles toques tão duros, e o mesmo murmurou alguma blasfêmia antes de se colocar sentado em cima da perna de Dulce para lhe imobilizar, mas em um momento de sorte e em meio ao desespero dos debates e contorções da mesma, ela acabou por lhe acertar com força, e sem querer, no topo dentre as pernas dele.


Gritando de dor, Edgar tombou para o lado e Dulce saltou da cama em um rápido impulso. Ela não sabe como conseguiu, mas correu o máximo que pôde.


Descendo rápido as escadas da sala de estar, do chalé Mexicano onde estavam hospedados em lua de mel e onde foi celebrado o casamento, ela pôde ouvir que ele vinha atrás dela, e soube quando o ouviu gritar por ela, que estava furioso.


Se desesperou mais ao descer.


— Deixe-me em paz, por favor! Por favor! — ela gritou, caindo no último degrau e engatinhando até perto da mesinha de centro, contendo um belo jarro.


Ele lhe agarrou pelos cabelos antes que ela pudesse levantar sozinha, e a puxou para cima lhe causando profunda dor no couro cabeludo.


— Sua vagabundinha masoquista! Eu vou arrombar sua bunda já que você gosta de causar dor. E não serei gentil! — rosnou, causando arrepios de medo que lhe atravessaram e subiu-lhe a espinha dorsal.


Sem piedade foi arremessada no sofá, de peitos para cima, então ele lhe rasgou a frente baby-doll branco e se colocou, bravamente, entre as pernas da garota.


Assustada, ela viu enquanto o homem transtornado tirava a própria camisa, fazendo voar longe os botões, e se arrastou para cima como pôde tentando se afastar.


Seus olhinhos brilharam de medo quando o homem a tocou por cima da calcinha outra fez, ferozmente.


— N.. não. Não faça..— ela murmurou, antes de ele deitar em cima do seu corpo e começar a lhe chupar o pescoço, enquanto descia sua calcinha.


Olhou para cima, para o teto, quando imaginou o que ele iria fazer. E o terror lhe fez cometer um ato que nunca antes cogitou, quando teve o jarro da mesinha de centro, do lado do sofá, ao alcance das mãos.


Bateu com força, e o homem caiu desorientado no chão, ainda que o jarro não houvesse tido impulso suficiente para quebrar. Mas foi o suficiente para o homem lhe soltar e cair, quase que de quatro, no chão.


Cobrindo-se como pôde, Dulce abriu a porta principal da casa e correu pelo jardim, até pular a cerca do chalé e correr pelo caminho de pedra em direção a recepção do local.


Quando passou pelo lugar, as pessoas a olhavam horrorizadas, mas Dulce não ligou, só que quando saiu do lugar e dobrou a esquina, notou dois homens de roupa preta lhe seguindo.


Eram os seguranças de Edgar!


Ela correu.
E correu muito pela sua vida, em meio as ruas de um país desconhecido.



E só parou quando estava longe do lugar.


Entretanto, agora estava no meio de uma estrada, zonza e cansada.


As roupas finas e rasgadas, os pés ardidos de correr descalça no asfalto, o peito ardendo pelo cansaço..


O que irei fazer, ela pensou, enquanto recuperava o fôlego e caminhava desorientada pela estrada escura.



Quando de repente um clarão a cegou, e então..tudo apagou.


 


 


 


Continua.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Lara Beckermen

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Quero dedicar esse capítulo a todas as leitoras que favoritaram, e que comentaram para me incentivar.   Dada, Ana_Vondy e A.M.Dourado, esse capítulo é para vocês! Continuando minhas amadas!     {Safadezas De Um Noivado}   Nathalia era uma mulher encantadora, pensou Christopher ao descer do carro em frente o apartament ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • Manuzinhaa Postado em 23/05/2020 - 11:18:34

    Será q alguém achou ela??? Aí Deus, tomara que não, meu deus, continua

  • Manuzinhaa Postado em 23/05/2020 - 11:18:04

    Mas oq????

  • dada Postado em 22/05/2020 - 23:19:06

    Cont....

  • jeffery Postado em 21/05/2020 - 00:58:35

    Continua

  • ana_vondy03 Postado em 02/05/2020 - 15:24:13

    Aaa leitora nova, continuaaa amoreee S2

  • aM.Dourado Postado em 02/05/2020 - 11:52:46

    Posta mais

  • dada Postado em 01/05/2020 - 20:59:44

    Cont..


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