Fanfics Brasil - Capítulo 11 - Eu também sou a porra de um monstro Lua Negra [Vondy]

Fanfic: Lua Negra [Vondy] | Tema: Vondy, Trendy, Sobrenatural


Capítulo: Capítulo 11 - Eu também sou a porra de um monstro

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POV`S Dulce


 


Depois de sair do porão fui direto pro banheiro feminino, precisava de um banho urgente. Entrei no mesmo e encarei minha situação no espelho. Meu Deus! Meus cabelos vermelhos estavam despenteados, eu tinha enormes olheiras de cansaço e minha boca estava coberta de sangue. Minha situação era deplorável. Christopher me viu dessa forma? Ao pensar nele lembrei que estava com sua blusa. Levai até meu nariz e inalei, seu cheiro estava impregnado nela. A tirei e entrei na cabine logo me livrando da imundice de sangue e terra presente no meu corpo. Ao terminar vesti a blusa de Christopher novamente.


O quarto estava vazio, provavelmente Maite tinha ido pra aula. Olhei pro relógio de parede e eram 8:50. Me joguei na cama e adomerçi. 


Eu acordei eram 12:45. Eu estava faminta, então troquei de roupa e fui até o refeitório. Eu me sentia como se estivesse de ressaca, totalmente destruida. Comi o meu almoço rapidamente e estava pronta pra voltar para o quarto pra dormi a tarde inteira, mas Henrique me interrompeu. 


- Dulce preciso que me acompanhe até minha sala- Diz e mesmo não querendo concordei o seguindo. 


Durante o caminho não falamos absolutamente nada, o que agradeçi, já que não estou afim de conversar com ninguém. Entramos na sala e meus olhos fixaram na figura feminina sentada na poltrona. A mesma ao nos ver se levantou e olhou para mim com um sorriso. Era loira e muito bonita, parecia ter uns 27,28 anos.


- Dulce essa é Jenna, a bruxa que mencionei hoje cedo - diz Henrique sentando em sua cadeira - Jenna lhe ajudará com seus poderes. Acenti pra ele e tirei meus olhos de Henrique olhando para Jenna.


- Dulce temos muito o que conversar - Jenna diz - Henrique me disse que está procurando seus pais, talvez eu possa ser útil.


Nessa hora meus olhos brilharam. Jenna era bruxa e provavelmente era fluente no latim, se tinha alguém perfeita pra me ajudar nisso seria ela e de quebra livrava a pobre Mai de uma dor de cabeça. Abri um sorriso enorme pra mesma que me devolveu um igual. 


- Você faria isso por mim? - pergunto e a mesma toca no meu ombro delicadamente.


- Claro! Afinal quem sou eu pra recusar trabalhar com uma híbrida - Nesse momento eu fiquei completamente confusa. 


- Híbrida? - pergunto com a testa franzinda.


- Sim querida, você não sabia? - ela pergunta e eu nego com a cabeça. Ela olha pra Henrique confusa e diz - Híbridos são a mistura de duas espécies, por exemplo você é uma lobisomem e bruxa.


- Bruxa? - Arregalo meus olhos. Henrique não havia mencionado que eu era uma bruxa. Tá, eu sei que a magia que fiz  entregava de bandeja mais achei que poderia ser outra coisa. Ela olhou novamente pra Henrique que deu um sorriso amerelo.


- Henrique você não contou a ela? - perguntou em um tom repreensivo.


- Eu queria ter certeza Jenna - se explica - Dulce está confusa demais, não queria lhe encher de falsas esperanças.


- Então é isso que sou, uma Híbrida? - pergunto e os dois acentem - Existem muitos como eu aqui? - pergunto e Henrique coça a nuca nervoso. 


- Aí é que tá, eu chamei Jenna justamente por isso - diz e eu levanto uma sombracellha confusa - Você é a única híbrida que eu conheci Dulce...


Okay, aquilo era confuso demais. Mas claro sempre era assim, quando eu achava que algo tinha sido esclarecido aparece outra coisa pra fuder com tudo e me fazer voltar pra estaca zero.


- Como assim? - Pergunto torcendo pra que eles me esclaressemes logo tudo de uma vez.


- Hibridos são espécies raras, foram praticamente extintos a algum tempo - Jenna responde - Bom até você aparecer agora.


- Meus pais são como eu? - aquela dúvida rodava pela minha cabeça.


- Talvez! Ou você é a junção dos dois, um deles era lobisomem e o outro bruxo - diz e eu acinto.


O que Jenna havia dito só me despertou mais vontade de encontrar meus pais. Eu tenho tantas perguntas pra fazer a eles. Perguntas que nem Jenna e Henrique poderiam me responder, perguntas que sempre tiveram acumuladas dentro de mim e que com os anos foram se tornando uma bola de neve que só aumentava. Fui despertada de todos os pensamentos quando Gerard entrou na sala.


- Tenho novidades - diz a Henrique. Ele olha para Jenna e a comprimenta, depois me olha e sorri - Dulce como está? Já se recuperou da noite passada?


- Algo me diz que vai demorar um pouco pra que eu me recupere totalmente - digo e ele faz uma careta. Logo volta a atenção pra Henrique e diz:


- Temos um suposto novato - Assim que ele fala isso Henrique arregala os olhos e levanta da sua cadeira.


- Quem ? - pergunta ansioso. Eu e Jenna praticamente boiavamos ali.


- Se chama Alfonso Herrera, lobisomem - diz se sentando na poltrona - Ele ativou a Maldição a cinco dias atrás em um acidente de carro que matou seu irmão. Alfonso pilotava o carro. Ontem ele se transformou no hospital e matou uma enfermeira. Ele conseguiu fugir e precisamos encontrá-lo rápido.


Eu escutava atentamente sobre aquilo. Ele tinha ativado a maldição no mesmo dia que eu. Só que eu acabei tendo a sorte que ele não teve. A sorte de ter sido salva pela SSP. Será que eu também teria matado alguém como Alfonso se eu não tivesse sido achada a tempo para a lua cheia?.


- Gerard chame Christian, hoje a noite eu, você e ele o procuraremos e  traremos Alfonso pro colégio - diz Henrique animado e Gerard acente com um sorriso travesso no labios. Os dois pareciam dois adolescentes que estavam ansiosos pra aprontar alguma merda. 


Eu fiquei bastante interessada pelo caso de Alfonso, principalmente por me sentir culpada. Se eles tivessem trazido Alfonso invés de mim talvez ele não tivesse matado a enfermeira. Diante a isso impulsivamente eu falei a primeira coisa que me veio na mente.


Quero ir junto...


 


[...]


 


Depois de muita insistência da minha parte para que deixassem eu ir junto na missão, Henrique acabou concordando, mas claro havia uma condição. Eu não podia de jeito nenhum usar de nenhuma forma meus poderes, além de ter que esperar no carro até que dissessem que era seguro pra mim. 


Obviamente concordei com os termos propostos por Henrique, afinal eu não tinha escolha. Uma voz dentro de mim dizia que eu precisava ir, que ele precisaria de mim lá. 


Eram aproximadamente 20:15 quando Henrique, Gerard, eu e Christian saímos do internato. Christian fez um feitiço de localização com uma camisa do próprio Alfonso que Gerard deu um jeito de conseguir. O carro parou de frente ao cemitério da cidade, eu fiquei lá dentro e os três saíram adentrando ao mesmo. 


Que droga! Eu queria ir junto. E se eles não me chamassem? Tentei esquecer essa possibilidade e esperei algo acontecer. Queria saber se o encontraram, se ele estava bem, mas se eu ficasse naquele carro não iria saber. "Mas Henrique disse pra você não sair Dulce", tentei dizer pra mim mesma. Okay eu iria esperar, me dicidi...bom até que ouvi um grito alto. 


Sai do carro apressada, eu simplesmente mandei a droga das condições a merda e adentrei correndo ao cemitério. Nunca havia entrando no cemitério de Oakland, na verdade eu nunca tinha andado pela cidade. O orfanato não deixava que saíssemos e por isso o máximo que conhecia era o jardim do mesmo. Procurei por algum sinal de onde estavam mas estava tudo silencioso. Aguçei minha aldição e pude ouvir o som dos corações de quatro pessoas, claro tirando o meu. Tentei ouvir algo que entregasse onde estavam, até que uma voz se pronunciou. " Saiam, eu irei matar vocês, saiam por favor!". Ele parecia desesperado, eu senti o medo estampado em sua voz. Eu o entendia, sabia o que era sentir medo de si próprio, medo de machucar aqueles que se aproximassem. Alfonso se sentia um monstro assim como eu, mas de certa forma era o que somos. 


Segui a voz do garoto e logo os encontrei. Me escondi atrás de uma árvore velha e observei o que acontecia. Os três estavam parados a uma distância considerável do garoto. O mesmo estava sentado sobre o túmulo de alguém enquanto abraçava os joelhos. Como imaginei, sua expressão facial era de medo. 


- Alfonso não iremos sair daqui sem você - Henrique disse dando um passo a frente - preciso que confie em nós. 


- Não! Por favor saiam - Alfonso berrou e se levantou do túmulo - Eu sou um monstro, se não saírem daqui logo eu vou mata-los.


Senti um aperto no meu coração com suas palavras. Eu queria ajudar ele, queria mostrá-lo que iria ficar tudo bem. Mas não iria, nada ia ficar bem a parti do momento que sua maldição foi ativada. Nenhum dos três ali presentes sabiam o que se passava na cabeça de Alfonso, mas eu sim. Se tinha alguém que poderia convencê-lo, seria eu...


- Alfonso - digo calmamente saindo de trás da árvore. Os quatro olharam na minha direção e eu senti um olhar reprendedor de Henrique sobre mim - Eu sei que agora você deve está confuso, mas eu prometo que tudo será esclarecido - me aproximo do mesmo que me encarava. 


- se afas... - o interrompi.


- Não! Eu não vou me afastar de você - seguro sua mão trêmula e a aperto - Sabe por que? - pergunto e ele nega - Porque eu não tenho medo de você. Tudo o que está sentindo agora, eu senti também - olhei em seus olhos ainda apertando sua mão - Eu sei o que é matar alguém inocente e depois se transformar em um monstro descontrolado. Eu sei o que é ter todos seus ossos quebrados pra virar a porra de uma criatura assustadora. Eu sei o que é senti medo da sua própria sombra e de machucar as pessoas que são importantes.


Alfonso me olhava com uma expressão indecifrável. Eu queria abraça-lo e dizer que não estava sozinho. 


- Quem é você? - perguntou ainda me olhando nos olhos.


- Eu sou a única aqui que entende você. Eu sou como você Alfonso, eu também sou a porra de um monstro...




Alfonso deu as caras na história. Comentem o que acharam da aparição dele...



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Autor(a): dulaureliano

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

POV`S Dulce   Foi exatamente como eu havia imaginado. Alfonso precisava ouvir que não estava sozinho, que nem todos tinham medo dele. A todo momento eu fiquei do lado dele,quando ele aceitou a ajuda de Henrique, na volta pro colégio e até mesmo quando soube o que era de verdade. Eu sabia que ele precisaria de apoio e foi o que fiz. Ao descobrir a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • biavondy15 Postado em 16/06/2020 - 23:48:44

    Posta maaaais

  • biavondy15 Postado em 16/06/2020 - 23:47:53

    Mdssss, como vc para em um momento desse. Estou pirandooooo

  • ttm Postado em 16/06/2020 - 18:45:18

    continuaaa

  • ttm Postado em 12/06/2020 - 16:34:58

    já vi muitas séries sobrenaturais, e isso ajuda a me deixar confusa, porque pode ser várias coisas kkkkkkkkkkk continua

    • dulaureliano Postado em 16/06/2020 - 18:56:37

      Continuandoo

  • biavondy15 Postado em 17/05/2020 - 17:54:33

    Posta maaaais3

    • dulaureliano Postado em 12/06/2020 - 15:44:19

      Continuando

  • ttm Postado em 14/05/2020 - 19:13:35

    continuaaaa

  • dada Postado em 14/05/2020 - 18:26:16

    Cont.....

  • biavondy15 Postado em 11/05/2020 - 23:20:38

    Mdssss, preciso de maaaaais. Continua pfvvvvv

  • biavondy15 Postado em 09/05/2020 - 13:16:40

    Posta maaaaais, estou gostando muitoo

  • Srta Vondy ♥ Postado em 09/05/2020 - 03:00:33

    Vou confessar que não leio muito histórias de tema sobrenatural, essa é a segunda que eu leio nesse tema mas essa me prendeu desde primeiro capítulo, tô morrendo de curiosidade p saber quem é, por que os pais da Dul a abandonaram e qual deles é lobo ou são os dois ? Quero saber como e quando o Christopher e a Dulce vão se aproximar ? Se terá alguém contra esse romance ? Se por as espécies serem divergentes vai ser um empecilho? Se a Anahí vai ser daquelas patricinhas insuportáveis ou se vai melhorar com o decorrer da história? Como o Poncho vai entrar no meio disso tudo? Entre várias outras dúvidas kakaka Continua, tua história tem um potencial incrível de verdade e eu já tô adorando


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