Fanfic: Lua Negra [Vondy] | Tema: Vondy, Trendy, Sobrenatural

POV`S Dulce

POR FAVOR NÃO – gritei desesperadamente – EU NÃO QUERIA, EU NÃO SOU MÁ...

Depois de ter explodido Melanie Morphys as freiras chegaram a conclusão que eu estava possuída pelo próprio diabo. Talvez isso explicasse as vozes na minha cabeça. Ou talvez não…Enfim o dia que era pra ser especial para mim se tornou um completo pesadelo. Passei a noite trancada no quartinho do terror enquando ouvia sirenes e gritos. Será que eu seria presa? Será que eu iria ficar presa aqui nesse quartinho assustador para sempre? Que tipo de coisa eu sou pra explodir alguém? Minha noite foi assim repleta de dúvidas, eu não fazia ideia do que iria acontecer comigo quando amanhecesse e isso estava me apavorando.

Quando amanheceu consegui escutar vozes do outro lado na qual diziam que um padre estava prestes a chegar e que a noite iria ocorrer um exorcismo. Droga! O meu exorcismo. Eu estava sem chão, já havia chorado tanto que pensei que havia secado o meu estoque de lágrimas. Eu sabia que não era uma pessoa ruim, a Dulce não, mas o que estava dentro de mim talvez fosse.

Antes de ser trancada eu ouvi quando a madre Angela falou para as outras que havia visto olhos amarelos em mim e foi por isso que me diagnosticaram de ter o próprio Lucifer se hospedando dentro de mim. Talvez a pobre freira estivesse só imaginado, bom era isso que eu tentava me convencer.

A noite logo chegou e eu sabia o que estava por vim. Ouvi passos se aproximarem e vozes.

- Cuidado ela pode nos atacar – reconheci a voz da madre Conceição.

- Deus irá nos defender – Agora era madre Angela. O fato delas estarem com medo de mim me embrulha o estamogo, eu nunca faria mal a elas, são minha familia. foram elas que cuidaram de mim quando fui largada sozinha, que cuidaram quando ficava doente, foi com elas que aprendi a falar, a dar meus primeiros passos, e agora elas me viam como uma abominação que a qualquer momento vai matar todo mundo. Isso parte meu coração em mil pedacinhos até porque talvez elas realmente tenham motivo pra ter medo de mim. Logo veio o barulho de chaves e da tranca sendo aberta assim abrindo a enorme porta de madeira com um ruido insuportável. Elas fizeram o sinal da cruz e falaram algo que não consegui comprieender, me pegaram pelos braços e me arrastaram.

- hum – Tentei falar algo mais estava fraca demais, Não havia comido nada e as Madres nem fizeram esforço de me deixarem comida. Todos me observam ir a caminho do meu exorcismo, meus amigos me olhavam com o pavor estampado na suas faces e as freiras me observavam com nojo enquanto faziam o sinal da cruz.

Entramos no santuário do orfanato, olhei para cada desenho que cercava todo o ambiente, anjos, santos, Jesus. Eu sentia que cada desenho me olhava como se eu realmente fosse um demônio. Meu olhar logo caiu no padre que me encarava ao lado de uma grande mesa com correntes. Me jogaram encima da mesma e me prenderam com as correntes fortimente. Eu encarei o padre apavorada.

- Por...favor...me – o mesmo me interrompeu.

- Criança não tenha medo, eu estou aqui pra livra-la desse mal que esta dentro de você, fique calma! – Eu não sabia se aquela frase me acalmava ou se me deixava mais assustada.

- Eu quero sair daqui, me tire daqui – digo tentado me soltar das correntes desesperada. As correntes apertavam meus pulsos e meus tornozelos tão forte que eu imaginava a ferida que iria ficar.

- Calme minha jovem – Dizia enquando jogava água benta em mim  – Ele logo irá se revelar, madres precisamos dar inicio - disse e as mesmas acentiram. Algumas se ajoelharam de frente ao altar e duas delas estavam ao meu lado.

- Não, eu não quero – grito já chorando – PARE – me chaqualho tentando sair dali. Ele me segura pelo queixo e faz uma cruz na minha testa. Eu chorava sem controle algum , só queria sair dali, correr para bem longe.

- Anima christi, sanctifica me; Corpus christi, salva me – ele falava com uma cruz em uma mão e com a outra me jogava água benta – Sanguis Christi, inebria me – Eu queria que parece, mas não por que estava sentindo algo, por que eu não estava, mas porque aquilo me assustava. Eu preciso sair, eu apreciso sair, preciso...

Meu corpo começou a formigar como ontem, meu sangue a ferver, arrepios percorriam por todo meu corpo me deixando tonta. Foi ai que antes que eu pudesse fazer algo, como se minhas presses tivessem sido ouvidas um baque forte das grandes portas da capela sendo abertas tomaram toda a atenção.

- Deixe a garota, ela não esta possuida – a voz grossa penetrou pelo ambiente.

Era um homen alto, Loiro, que devia ter uns 40 e poucos anos, do seu lado esquerdo uma garota loira com enormes olhoz azuis e no direito um garoto de cabelo roxo. Quem eram eles? e como sabiam que eu não estou possuida? O padre lhes encarou com um semblante confuso.

- Como ousam atrapalhar, quem são vocês? - Ele os encarava com ódio por terem atrapalhado aquele momento de horror - Saiam e me deixem continuar preciso livrar essa pobre criança do mal que esta dentro dela - diz autoritário.

- Perdão padre mas creio que o senhor esta totalmente errado, a garota não estar possuida pelo diabo, e sei exatamente o que ela tem, se me permite eu preciso leva-la e me responsabilizo pela mesma - OI? Como ele sabe o que sou? Mas que droga ta acontecendo ?.

- Saiam já daqui! A garota esta possuida e apenas eu posso ajuda-la - gritou furioso e voltou a estender a cruz na minha direção pronto para proceguir.

- Bom padre já que o senhor vai querer assim, então não me deixa escolha – diz e olha para o garoto de cabelos roxos – Christian faça as honras,

O mesmo da um passo a frente e fecha os olhos enquando sussura algo, logo meu corpo entrou em choque ao ver que o garoto levantava o padre e as freiras. flutuaram por uma grande altura  ficando imoveis e logo sendo arremessados contra a parede de uma forma que não os machucavam so os prendia. A garota loira corre ate mim me soltando das correntes. Eu não entendia o que estava acontecendo, eles estavam me salvando?E porque?. Pulei da mesa e os encarei.

- Quem são vocês? - perguntei enquanto permanecia parada em completo choque    

-Deixe as perguntas pra depois querida, agora a gente tem que vazar - A garota me olha e puxa meu braço pra que me movesse, mas eu o puxo de volta

- Claro que não! - digo indiferente - Não sei quem são vocês, quem garante que não vão me matar?      

-Fica tranquila não vamos te matar garota - Diz o de cabelo roxo.         

- Poque não? - Perguntei com um certo medo da resposta.

-Porque você é uma de nós...

Comentem o que tão achando... bexus ate o proximo