Fanfics Brasil - Capítulo 6 - Maldita aldição apurada Lua Negra [Vondy]

Fanfic: Lua Negra [Vondy] | Tema: Vondy, Trendy, Sobrenatural


Capítulo: Capítulo 6 - Maldita aldição apurada

21 visualizações Denunciar


POV`S Dulce


- Meus pais eram lobisomens? - Entrei na sala de Henrique como um furacão. 


Um furacão que ansiava mais do que nunca por respostas sobre sua linhagem. Depois de descobrir que a lincantropia é hereditária fiquei mais um tempo na Biblioteca procurando por mais informações. Tomei a decisão de vir falar com Henrique em busca de obter respostas sobre os meus pais. 


- Tecnicamente um deles tem que ser pra que você nasçer com o gene da licantropia - Diz tranquilamente enquanto lia um livro.  


- Porque não me disse antes? - perguntei e o mesmo tirou o foco do livro me encarando. 


- Eu estava mais preocupado com sua transformação Dulce - diz dando de ombros.


A minha transformação era sim prioridade mas mesmo assim Henrique sabia do vazio que eu tinha em relação aos meus pais, não custava nada ele mencionar isso. 


- Mas deveria ter falado Henrique, eu não sei nada sobre eles e isso era uma grande informação - digo e o mesmo acentiu. 


- Eu sei, desculpe - diz e fez menção pra que eu me sentasse - Dulce primeiro precisamos focar na sua transformação e depois disso eu prometo que lhe ajudarei a descobrir mais sobre seus pais.


Aquilo me reconfortou, afinal se tinha alguém que pudesse descobrir sobre meus pais era Henrique. Ele estava certo precisava me concentrar na minha transformação e era isso que iria fazer.


Observei a figura cansada de Henrique enquanto voltava a ler o seu livro. Ele sem sobra de dúvida dava duro pra controlar o internato. Me perguntei se ele tinha esposa, se tinha mais filhos além de Anahí e principalmente como era sua vida pessoal. Começei a questionar que tipo de ser sobrenatural Henrique era? Ele não era pálido como um vampiro, e não parecia ser um lobisomem. Talvez fosse um bruxo...


- Henrique desculpe a pergunta, mas o que você é? - O mesmo tirou a atenção do livro e me olhou sério, logo abriu um sorriso e disse: 


- Dulce eu faço parte de uma das espécies mais terríveis desse planeta, a espécie que é capaz de sentir amor e ódio com tanta facilidade, que é egoísta, cruel e mesquinha mas que ao mesmo tempo pode ser generosa, afetuosa e capaz de conseguir tudo aquilo que anseia - Eu olhava pra Henrique tentando descobrir que tipo de criatura era aquela - Eu sou humano Dulce...


Arregalei os olhos e Henrique deu um sorriso de lado. Como assim ele era humano? O diretor de uma escola onde se encontrava diversos tipos de criaturas assassinas e cruéis era apenas um ser humano.


- Mas Henrique não é perigoso? - pergunto e o mesmo acente. 


- É sim, mas eu precisava fazer isso Dulce - diz e eu franzo a testa sem entender porque ele se submeteria a esse perigo? Antes que eu pudesse perguntar o porquê, ele continuou - A mulher que eu amei era um criatura do submundo, uma banshee. São descentes das fadas, mas não são como na TV. São como espíritos que são capazes de prever ou sentir quando alguém está prestes a bater as botas, mas enfim Marichelo ficou grávida. Vim descobrir a verdade sobre ela quando ela estava perto de ter a criança.Quando nossa filha já tinha 2 anos Marichelo se foi - fala e abaixa a cabeça - Mas nossa filha herdou os poderes da mãe...


- Então Anahí é uma Banshee? - pergunto e o mesmo acente. 


- Eu não sabia o que fazer. A pouco tinha descoberto que o mundo sobrenatural existia, estava confuso. Era apenas um humano tentando criar uma criança mágica  - suspirou - Esse lugar foi criado com o objetivo de ajudar minha filha e outros que precisavam aprender a controlar seus poderes. Construi esse lugar e contratei diversas tipos de criaturas sobrenaturais experientes. Bruxas, Lobisomens, vampiros para que pudessem dar aulas . No começo eu tive medo em ter que conviver com eles mas eu precisava. Logo ganhei a confiança de todos e aos poucos fui me adaptando a essa vida. 


- Uau! - sorri - Te admiro por ter tido essa conquista Henrique, voce sim é uma cara batalhador e corajoso - Henrique sorri.


Fiquei um bom tempo conversando com Henrique sobre o internato. Voltei pro meu quarto e me deparei com uma Maite sentada no chão de pernas cruzadas. Ela parecia estar meditando então resolvi não atrapalhar. Me joguei na cama e logo peguei no sono.


 


[...]


 


Acordei naquela noite com a sensação de estar sendo observada. Ainda de olhos fechados eu podia sentir uma presença bem perto de mim. Apesar de uma parte de mim querer abrir os olhos e ver quem estava li, eu estava com medo. Permaneci ali imóvel até tomar coragem de abrir meus olhos. 


Nada...


As únicas presentes naquele quarto era eu e Maite. Me levantei e fui até a janela. O vento balançava as folhas nas árvores, a lua iluminava a grama verdinha do Jardim do colégio. Olhei atentamente cada parte daquele jardim mas não havia ninguém. Talvez eu tivesse ficando louca...ou a pessoa tivesse fugido? Mas foi tudo tão rápido. Essa pessoa teria que ter uma velocidade incrível. 


Voltei pra cama e tentei voltar a dormi. Mas a sensação de quem quer que seja voltaria me deixava inquieta. Passei o resto da noite inteira de olhos abertos olhando pra janela. 


 As 5:00 eu levantei, peguei uma roupa, toalha e minha escova de dente da bolça que veio do orfanato e sai do quarto em direção ao banheiro feminino. Apenas eu andava pelos enormes corredores do colégio. Entrei no banheiro e me direcionei a uma cabine. Pendurei minhas coisas e me despir. 


Ao sentir aquela água quentinha pelo meu corpo fechei os olhos aproveitando aquilo. No orfanato não tinha esse privilégio de tomar banho com água morna. Tudo estava maravilhoso até um zumbido me tomar de conta. Era tão alto que me fez por as mãos nos ouvidos e apertar. Mas foi em vão, o zumbido só ficava mais alto. Me ajoelhei implorando pra aquilo parar...até que parou. Mas logo tudo parecia diferente. O som da agua caindo do chuveiro era insuportável então desliguei o mesmo. Me enrolei na toalha e sai da cabine. Me assustei ao ouvir o som das gotas caindo da torneira da pia. O que estava acontecendo? Foi aí que lembrei do que Gerard havia dito. Claro fazia parte da transformação, minha aldição está começando a se apurar. Voltei a cabine ignorando o som horroroso da porta da mesma se abrindo. Assim que me vesti fui em direção a pia pra escovar meus dentes. Abri a torneira mas logo fechei ao ouvir o som da água caindo penetrar nos meus ouvidos como se a torneira tivesse dentro da minha cabeça. Okay aquilo já estava ficando insuportável. Depois de um bom tempo tentando escovar os dentes fiquei com uma pu/ta dor de cabeça. Voltei pro quarto e Maite já estava acordada. 


- Você caiu da cama? - pergunta fazendo uma careta pra mim - pra que acordar tão cedo? Credo. 


- Não consegui dormi direito, então aproveitei e fui me adiantando - digo e dou de ombros. Maite acente e sai do quarto com uma toalha e roupas empurrando a porta me fazendo fechar os olhos com o barulho da mesma. 


Eu odiei a ideia de ter tudo amplificado.  Nessa hora desejei mais do que nunca que tudo fosse um sonho e eu fosse apenas uma garota normal. Mas era impossível e eu tinha que me adaptar a isso, mesmo que tenha que passar o resto da minha vida com dores de cabeça por causa da minha maldita aldição apurada. 


 




Na madrugada posto mais um. Comentemmmm...


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): dulaureliano

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

POV'S Dulce   - Pelo amor de Deus concentre-se Dulce - Henrique disse impaciente pela quinta vez.  Havia contado sobre a minha super aldição a Henrique assim que cheguei para a "aulinha particular" naquela manhã. E perante a isso cá estávamos nós tentando fazer com que eu não surtasse com qualquer som existente no ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • biavondy15 Postado em 16/06/2020 - 23:48:44

    Posta maaaais

  • biavondy15 Postado em 16/06/2020 - 23:47:53

    Mdssss, como vc para em um momento desse. Estou pirandooooo

  • ttm Postado em 16/06/2020 - 18:45:18

    continuaaa

  • ttm Postado em 12/06/2020 - 16:34:58

    já vi muitas séries sobrenaturais, e isso ajuda a me deixar confusa, porque pode ser várias coisas kkkkkkkkkkk continua

    • dulaureliano Postado em 16/06/2020 - 18:56:37

      Continuandoo

  • biavondy15 Postado em 17/05/2020 - 17:54:33

    Posta maaaais3

    • dulaureliano Postado em 12/06/2020 - 15:44:19

      Continuando

  • ttm Postado em 14/05/2020 - 19:13:35

    continuaaaa

  • dada Postado em 14/05/2020 - 18:26:16

    Cont.....

  • biavondy15 Postado em 11/05/2020 - 23:20:38

    Mdssss, preciso de maaaaais. Continua pfvvvvv

  • biavondy15 Postado em 09/05/2020 - 13:16:40

    Posta maaaaais, estou gostando muitoo

  • Srta Vondy ♥ Postado em 09/05/2020 - 03:00:33

    Vou confessar que não leio muito histórias de tema sobrenatural, essa é a segunda que eu leio nesse tema mas essa me prendeu desde primeiro capítulo, tô morrendo de curiosidade p saber quem é, por que os pais da Dul a abandonaram e qual deles é lobo ou são os dois ? Quero saber como e quando o Christopher e a Dulce vão se aproximar ? Se terá alguém contra esse romance ? Se por as espécies serem divergentes vai ser um empecilho? Se a Anahí vai ser daquelas patricinhas insuportáveis ou se vai melhorar com o decorrer da história? Como o Poncho vai entrar no meio disso tudo? Entre várias outras dúvidas kakaka Continua, tua história tem um potencial incrível de verdade e eu já tô adorando


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais