Fanfic: O CEO QUE ME AMAVA ღ VONDY (Adaptada) FINALIZADA | Tema: VONDY

  Cinco dias depois...

  Cinco dias foi o máximo de tempo que conseguimos segurar o Ucker no hospital, os médicos não paravam de pedir exames, eles queriam uma explicação lógica para a recuperação dele, então, depois de fazer e refazer vários tipos de exames, Víctor Manuel decidiu que era hora de interferir e conseguiu que ganhasse alta, estávamos todos no quarto esperando ele sair do banheiro. No segundo dia depois de acordar, ele já tomou banho sozinho, e agora estava se trocando para que pudéssemos ir embora.

  Quando ele saiu usando seu habitual jeans rasgado e camiseta preta, meu coração apertou, era assim que eu queria vê-lo, era exatamente assim que havia sonhado que seria a nossa saída desse hospital.

 "Lindo." Falei e me joguei nos braços dele.

 "Preparada, Dulce?" Ele cochichou no meu ouvido, e eu sabia o que isso queria dizer. Sexo!

 "Sempre." Sorri e me afastei.

 No exato momento em que sairíamos do quarto, meu pai e minha mãe entraram, eles estavam em Londres, meu pai teve que voltar um dia antes do Ucker acordar e só conseguiram chegar hoje. 

 Meu pai me abraçou e depois foi direto no Ucker. Segurou o rosto dele entre as mãos e beijou sua testa.

 "Só tenho duas coisas para falar a você, obrigado e me desculpe." Ucker o abraçou, e todos nós ficamos comovidos com a cena.

 "Não precisa agradecer, e vamos esquecer o que passou, até porque você vai ter que perdoar daqui a uns dias mesmo." Todos se entreolharam, e eu queria matar o Ucker.

 "Do que vocês estão falando?" Minha mãe perguntou, e Marie Christina teve um ataque de riso. Víctor Manuel a abraçou, e a cena só não foi mais bizarra porque a hipótese de uma gravidez nem passava pela cabeça dos meus pais.

 Ucker coçou atrás da nuca, como se estivesse se decidindo se soltava a bomba ou não.

 "Olha, Fernando, não tem um jeito legal de dar essa notícia, então, vamos aproveitar que estamos em um hospital e falar logo, pelo menos, se você quiser me matar, eu serei atendido a tempo." Eu ri de nervoso, e todos nos entreolhamos, esperando alguma reação. 

  "Que diabos está acontecendo aqui, que notícia vocês têm que me dar?"

  Saí do lado da minha mãe, passei pelo meu pai e me posicionei ao lado do Ucker.

  "Eu estou grávida, eu e o Ucker vamos ter um filho."

  "Vo... vo... você... grávida?" Meu pai gaguejou, e minha mãe abriu um sorriso do tamanho do mundo.

 "Oh, meu Deus, filha, que notícia maravilhosa." Ela disse e nos abraçou. Mas nós estávamos preocupados com a reação do meu pai, que parecia estar assimilando a palavra gravidez. Minha mãe se afastou de nós e encarou o meu pai. 

 "Dulce grávida, um bebê dela é igual a um neto nosso, é isso, Fernando, teremos um netinho, alguém correndo pela casa, pintando as paredes de giz de cera, é isso que significa." Minha mãe disse, e todos nós ficamos de boca aberta com a explicação dela. 

 "Pelo amor de Deus, pai, fale alguma coisa." Ele ficou sério, e depois caminhou, ficando bem de frente para nós. Eu já estava esperando o pior quando ele colocou a mão no ombro do Ucker e sorriu. 

 "Bem-vindo à família, filho." Todos respiramos aliviados, meu pai finalmente tinha voltado ao seu juízo perfeito. E, depois de todas as felicitações, nós finalmente fomos embora.

 Dar a notícia da gravidez não foi tão difícil quanto me livrar dos meus pais e dos pais do Ucker, então, quando percebemos que eles não iriam embora tão cedo, pedimos licença e nos trancamos no quarto dele.

"Eu não vou conseguir fazer nada sabendo que meus pais estão na sala." Confessei quando ele trancou a porta.    

 "Resolvo isso em dois minutos." Ele disse, beijando meu pescoço e ligando para alguém.

 "Oi, pai, se importa de levar os pais da Dulce para jantar? Ótimo, fico te devendo essa."

 "Prontinho, amor, tudo resolvido." Esperei uns minutos e escutei minha mãe berrando lá da sala, dizendo que depois ligava para ver como nós estávamos.

 Ucker mal esperou eu terminar de responder e já estava tirando a minha roupa e atacando a minha boca. Deus, como eu senti saudades das mãos dele em mim. Quando chegamos na cama, eu já estava nua, e ele terminando de se livrar das duas roupas, Ucker estava mais magro e, ainda assim, continuava lindo, e meu.

 "Que saudade de você, meu anjo." Joguei-me na cama, e ele veio por cima de mim, desceu beijando meus seios e parou em frente à minha barriga.

 "Oi, bebê." Deu mais um beijo e desceu um pouco mais, santo Deus, eu estava enlouquecendo, sentindo minha entrada pulsar. E fui ao céu quando senti a boca pecaminosa do Ucker em mim.  

 "Oh, Uckeeer." Gemi enlouquecida quando a língua dele foi mais fundo, me fazendo arquear o corpo, a tortura dele não demorou, nós estávamos desesperados um pelo outro, não dava para esperar. Ele subiu pelo meu corpo e posicionou seu membro na minha entrada.

  "Que saudade do seu corpo." Foi deslizando devagar, me tomando aos pouquinhos até chegar fundo. Eu poderia gozar só por sentir o corpo quente dele em cima do meu, misturado com aquele perfume tão familiar que despertava os meus desejos mais profundos, era tanto amor, tanta entrega, que tenho certeza que Deus me devolveu ele por saber que eu não seria capaz de continuar sozinha. Eu nunca me apaixonaria por outra pessoa, jamais existiria um candidato à altura, Ucker era inexplicavelmente insubstituível.

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