Fanfic: O CEO QUE ME AMAVA ღ VONDY (Adaptada) FINALIZADA | Tema: VONDY

  Escolhi um macacão branco de corte sofisticado e reto. Fiz uma maquiagem bonita e prendi o cabelo em um coque. Gostei do resultado final. Era o tipo de roupa que agradaria a família Uckermann. 

  Ucker ficou segurando minha mão durante todo o caminho. Ele estava diferente, me olhava de um jeito apaixonado.   

  "Nervosa?" Ele disse assim que paramos em frente à enorme porta da cobertura de Víctor Manuel Uckermann.

  "Muito." Respondi, sentindo uma ansiedade desconhecida me corroendo por dentro. 

  A porta se abriu e Marie Christina surgiu sorridente.

  "Não acredito que você veio." Ela disse e abraçou o filho.

  "Sou um homem de palavra.” Ele rebateu de bom humor, e Marie Christina me abraçou.

  "Entre, Víctor Manuel está no escritório, vamos para a área externa." Marie Christina usava um vestido violeta na altura dos joelhos e com decote quadrado. Sempre linda e elegante.  

  "E a Louise?" Ucker perguntou assim que nos acomodamos.

  "Está em Las Vegas com as amigas." Ucker lançou um olhar reprovador para mãe, como se falasse: enquanto ela se diverte, eu trabalho e ninguém fala nada.

  "Dulce, Víctor Manuel disse que seus pais estão na cidade, e aí, resolveram as coisas?" Ucker se remexeu na cadeira. E não entendi o motivo, tudo bem que meu pai não era o seu maior fã, mas as coisas estavam estáveis entre nós. 

  "Resolvemos, sim, ele acabou aceitando." Limitei-me a dizer e arranquei um doce sorriso da mãe dele.

  "Eu vou atrás do pai." Ucker levantou, me deu um beijo e entrou. Marie Christina esperou que ele sumisse para dentro da cobertura e sentou ao meu lado.

   "E então, como estão as coisas? Pelo jeito, ótimas, nem acredito que ele a trouxe aqui."

  "Eu não sei, as coisas estão boas demais, alguma coisa me diz que isso aí não vai durar." O sorriso dela sumiu, como se soubesse exatamente o que eu estava passando.

  "Dulce, eu sei que os homens Uckermann são difíceis de lidar, são possessivos, e ainda tem o kit piranha que vem junto com eles." Gargalhei com as últimas palavras dela.

  "Passei as mesmas inseguranças que você, comi o pão que o Diabo amassou nas mãos do Víctor. No final, valeu a pena, mas, se pudesse voltar no tempo, não teria sido tão submissa. Víctor Manuel Uckermann fazia o que queria comigo, e eu aceitava, depois, eu comecei a dar cartas, mas nem sempre foi assim. Acredita que ele me trocou por um amor de infância? Eu fiquei muito mal, achei que ia morrer de tristeza."

   Senti um nó se formar na minha garganta só de imaginar que eu poderia passar o mesmo que Marie Christina e ser abandonada.

   "Nossa, agora fiquei tensa." Disse em tom de brincadeira, mas ela percebeu que era verdade.

  "Não fique querida, Ucker já a escolheu, só não se deu conta ainda." Sorri esperançosa, eu gostava muito da Marie Christina e pedia a Deus que as coisas entre mim e Ucker continuassem indo bem. Porque estavam,não é?!

  Depois que Víctor Manuel Uckermann apareceu, eu fiquei embasbacada, ele e Ucker se pareciam muito, dois homens lindos, cada um na sua faixa etária, mesmo assim, era perturbador vê-los juntos. 

  "Lindos, né? Marie Christina cochichou enquanto eles estavam distraídos, falando sobre negócios.

  "Muito." Confirmei, já que fui pega em flagrante.

  Passamos o dia com os pais do Ucker, e eles eram tão divertidos que nem vi o tempo passar, Marie Christina me contou em detalhes tudo o que passou nas mãos de Víctor Manuel Uckermann e fiquei arrepiada só de imaginar que Ucker pudesse fazer o mesmo. Mas tudo indicava que ele havia mudado.

   "E aí, gostou deles?" Ele me perguntou e me apertou em seus braços ao mesmo tempo.

   "Sim, sua mãe é um amor e o seu pai, um gato." Ele me apertou mais forte ainda e gargalhou.

   "Devo me preocupar?"

   "Não, eu só tenho olhos para você." Ucker ficou me encarando com olhos brilhantes e me beijou tão intenso e apaixonado, tirando tudo de mim.

  Caminhamos até a área externa do apartamento dele e contemplamos a vista maravilhosa de Nova York.

  "Dulce, vem cá." Ele sentou em um dos sofás da área externa e me colocou no colo. O sol estava se pondo e alguns raios atingiam nossos rostos, o clima estava gostoso, e eu me sentia feliz.

  "Fale, meu gatão." Ele deu um sorriso que alcançou os olhos. Meu coração ficou apertadinho.

  "Sei que estamos há pouco tempo juntos e que as coisas aconteceram rápido demais e, bem, eu sei que isso é importante para você," 

  "Ucker, sem rodeios! Vá direto ao ponto." Ele desviou o olhar e focou no Central Park à nossa frente. E, depois, voltou a me encarar.

  "Dulce, você quer namorar comigo?" Acho que meus olhos saltaram do rosto e saíram rolando pelo mármore.

  "Ahn?" Disse ainda desconfiada, e ele sorriu.

   "Isso mesmo que ouviu, eu quero que seja minha namorada. Eu me sinto diferente quando estou com você, me sinto feliz e quero me sentir assim sempre. Demorou, mas eu percebi que não posso te perder, eu te quero na minha vida. E então, o que me diz?"

  Namorar o Christopher von Uckermann deixou de ser uma simples pretensão para se tornar um sonho que estava se realizando nesse exato momento.

  "É óbvio que eu aceito." Disse e o abracei apertado. O rosto dele se iluminou com um sorriso daqueles.

  A sensação de felicidade que eu estava sentindo era indescritível, eu estava inegavelmente apaixonada pelo Ucker e tinha acabado de ser pedida em namoro.

  Passamos o resto do final de semana juntos, fazendo o típico programa de casais, filmes, séries e muito sexo, é claro.

   "Então quer dizer que você e Ucker estão namorando?" Lisa perguntou enquanto trabalhávamos na sala de reuniões. Depois do meu encontro com Sendy no bar de rock antigo, ela acabou sumindo do mapa. Então Lisa era a única pessoa em que eu confiava.

   "Sim, eu jurava que isso não aconteceria tão cedo."

  "Pois é, mas ainda bem que aconteceu. Vocês combinam demais. Estou feliz por você." Sorri para ela. Eu conseguia sentir verdade em todas as coisas que ela me falava.

   "E o Connor?" Perguntei para mudar de assunto. Lisa fez uma careta estranha.

   "Já abandonei essa ideia maluca de querer ficar com ele."

   "Tem certeza?" Não senti muito entusiasmo da parte dela.

   "Tenho, sim, ele não é homem para mim, e que bom que eu entendi isso logo."

   Eu sabia que Lisa comparava a situação social dos dois, então, por hora, eu deixaria isso para lá. Pois tinha medo de incentivar que ela fosse atrás e corresse o risco de ser magoada por ele.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------