Fanfic: Vidas Destruídas (Vondy) (Delena) | Tema: Vondy, Delena

Na fazenda Herrera:

Depois da visita de Dulce, Anahí e Alfonso acabaram brigando. Já que a mesma queria saber o porquê Dulce tinha dito aquelas coisas. Anahí não sabia nada do que Alfonso fez com Dulce durante o tempo que eles ficaram casados.

No dia seguinte, Alfonso saiu cedo, pois não queria discutir com Anahí nem com Damon, já que os dois queriam respostas que Alfonso não queria dar.

Damon: mãe? Posso entrar?

Anahí: claro que sim filho. O que foi?

Damon: quero conversar com a senhora sobre o que aconteceu ontem. Quem era aquela mulher?

Anahí: era a ex-esposa do seu pai. (disse ressentida)

Damon: que? Meu pai era casado?

Anahí: olha Damon, eu vou te dizer tudo. Você já está bem grandinho pra saber de toda a verdade. Pelo menos a que sei.

Damon: que verdade?

Anahí: aquela mulher foi o motivo do seu pai ter nos deixado uma vez. Ele me largou pra ficar correndo atrás dela.

Damon: ele te traia com ela?

Anahí: não. Porque ela nunca deu atenção a ele.

Damon: então como eles se casaram?

Anahí: não sei bem como foi. Parece que ela foi chantageada pelos pais para aceitar o pedido de casamento do seu pai.

Damon: e essa filha que ela mencionou. É filha do meu pai também? Eu tenho uma irmã?

Anahí: Damon estou tão surpresa quanto você. Porque eu não sabia que a Dulce tinha ficado grávida. Quando seu pai me procurou para que voltássemos, ele não me disse nada. Só que o casamento deles não deu certo porque Dulce tinha ficado louca.

Damon: acha que o que aquela mulher disse é verdade? Que o meu pai sumiu com a filha dela.

Anahí: não sei o que pensar agora. E o seu pai não ajuda, não esclarecendo tudo.

Damon: mas ele tem que esclarecer tudo. E eu vou descobrir se eu realmente tenho uma irmã ou não.

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Com Dulce...

Depois de almoçarem, Dulce e Alexandra saíram para dar um passeio na praça da cidade, com Mariana. Elas estavam sentadas nos bancos que tinham na praça enquanto Mariana brincava com outras crianças que tinham ali. Nesse momento Consuelo amiga de Alexandra se aproxima delas e fica surpresa ao ver Dulce.

Consuelo: que bom que você está bem menina. - (disse sorrindo) – Não sabe como fico feliz por ver você bem.

Dulce: obrigado Consuelo.

Ale: minha menina é forte Consuelo. Sabia que ela conseguiria se recuperar.

Elas ficaram conversando, quando Consuelo vê Elena com sua cesta nas mãos vendendo suas empadinhas.

Consuelo: Elena!

Gritou a chamando. Elena avista Consuelo e se aproxima.

Ale: quem é Elena Consuelo?

Consuelo: é uma menina que vende empadinhas aqui na praça todos os dias pra ajudar a mãe que está doente. Ela é uma boa menina assim como a irmã.

Elena: oi dona Consuelo. Como a senhora está?

Consuelo: bem menina. E sua mãe? Como ela está?

Elena: a mesma coisa dona Consuelo. (disse meio triste)

Consuelo: não fica triste menina. Você vai ver que ela vai se recuperar. – (sorrindo) – Então, você pode separar a mesma quantidade de sempre pra mim, ta bom.

Elena: sim senhora.

Consuelo: Ale, Dulce, vocês não querem comprar empadinhas pra ajudá-la? Podem comprar tranquilas, porque as empadinhas da Elena são muito gostosas.

Ale: claro. (disse se aproximando de Elena junto de Dulce)

Dulce ao ver a garota, sentiu algo dentro si. Um carinho enorme pela menina a sua frente. Ela não soube explicar o porquê sentiu isso. Já Elena, ao ver Dulce também sentiu algo. Mas também não soube explicar o que era.

Consuelo: Elena, essa é Alexandra, uma grande amiga minha.

Elena: muito prazer em conhecê-la senhora.

Ale: o prazer é meu. Você é uma menina muito doce sabia. (sorrindo para Elena)

Elena: obrigado senhora.

Ale: por favor, me chame de dona Ale, ta bom.

Elena: tudo bem dona Ale.

Ale: essa é minha nora, Dulce.

Elena: muito prazer, dona Dulce.

Dulce não respondeu se aproximou de Elena e a abraçou. Sentiu que devia fazer isso. Não sabia o porque. Só fez o que sentia. Já Elena estranhou a atitude de Dulce. Porque nunca alguém da classe dela, a abraçou daquela forma tão carinhosa. Elena se sentiu tão bem com aquele abraço. Era como se estivesse sendo abraçada por sua mãe.

Dulce: o prazer é meu em conhecê-la Elena. - (disse sorrindo para Elena e a mesma retribuiu) – Quantos anos você tem Elena?

Elena: 16 anos senhora.

Dulce não sabia porque perguntou isso a ela. Talvez porque Elena a lembrava sua filha perdida. Sua filha que tem a mesma idade que Elena tem. Alexandra acaba percebendo como Dulce estava se lembrando de sua filha perdida e ficando emocionada, fica preocupada com ela.

Ale: Dulce? – (disse a chamando) – Filha, você está bem?

Dulce: sim nana. – (disse a olhando) – Eu estou bem. - (se recompondo) – Então Elena, pode embrulhar tudo. Vou levar todas.

Elena: sério?

Dulce: claro. (sorrindo)

Elena: obrigado senhora. - (sorrindo) – A senhora é muito boa.

Dulce: não precisa agradecer.

Depois de pagar Elena, ela se despediu de Dulce e Alexandra, e também de Consuelo que em seguida foi embora, deixando Dulce e Alexandra sozinhas.

Ale: Dulce, aquela menina tem mãe.

Disse já sabendo o que se passava pela cabeça de Dulce.

Dulce: eu sei. Mas eu senti algo aqui dentro de mim quando eu vi Elena, que eu não sei explicar.

Ale: talvez seja porque ela te faz lembrar sua filha.

Dulce: é pode ser. (meio triste)

Ale: acho melhor irmos pra casa.

Dulce: vamos. Eu vou chamar Mariana.

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E assim os dias passaram. Alfonso não esclarecia as coisas para Anahí e Damon, e ficava observando Dulce de longe. Apesar dos anos terem passado Alfonso ainda era obcecado por ela. Ainda mais agora que Dulce não era mais uma menina, e sim uma mulher muito atraente.

Todos na cidade descobriram que Christopher quem era o novo dono da maior fazenda da cidade, o ex-peão e pobre que não tinha onde cair morto. Agora era o homem mais rico da cidade. Um homem rico e poderoso, que tinha se casado com Dulce que já não estava mais internada no hospício.

Já Liz, sua saúde estava cada vez mais debilitada. E sentindo que sua hora estava perto, decidiu escrever uma carta para Elena, dizendo toda a verdade sobre sua origem. E dentro do envelope da carta, Liz deixou a pequena gargantilha que estava com Elena quando a encontrou. Pois era uma forma para que Elena encontrasse seus verdadeiros pais. Depois de escrever a carta, Liz deixou com Ana e pediu para que ela entregasse a Elena, após sua morte.

Liz: por favor, minha amiga, entregue essa carta para Elena quando eu morrer. (disse se sentindo cansada)

Ana: claro que sim Liz. Não se preocupe. Agora descanse.

Disse preocupada percebendo que a amiga estava muito mal. Ana deixou Liz descansar, e pediu para alguém ir chamar Caroline e Elena, já que ela queria que as meninas conseguissem se despedir da mãe antes dela partir.

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Continua...