Fanfic: Vidas Destruídas (Vondy) (Delena) | Tema: Vondy, Delena

No dia seguinte:

Alfonso: Dulce arrume suas coisas. (disse entrando no quarto)

Dulce: por quê?

Alfonso: vou te levar pra uma casa que tenho, que fica afastada daqui.

Dulce: porque vai me levar pra essa casa?

Alfonso: porque não quero que ninguém saiba sobre sua gravidez. Já conversei com seus pais e eles concordaram comigo.

Dulce: porque você não me deixa ir embora? Seria melhor pra nós dois. Esse casamento já está fadado ao fracasso antes mesmo de começar.

Alfonso: eu não vou deixar você ir. Você é minha e é comigo que vai ficar. Agora arrume suas coisas vou te esperar no carro. (disse saindo não deixando Dulce responder)

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Ao chegarem na casa, Alfonso ordenou a Maria que Dulce estava proibida de sair do quarto. Maria tinha ido junto para ajudar Dulce durante a gravidez.

E assim os meses se passaram. Dulce já estava no fim da gestação. Estava tão ansiosa pra segurar seu filho ou filha nos braços. A única parte ruim disso era que ela vivia trancada no quarto. Alfonso não a deixava sair nem por um minuto para caminhar um pouco nem nada do tipo. Queria tanto que Christopher estivesse ali com ela. Queria tanto poder contar a ele sobre o filho que ela teria. Mas não sabia onde ele estava. Nem como encontrá-lo. E mesmo se soubesse Alfonso e seus pais nunca a deixariam que entrasse em contato com ele.

Maria: senhora, trouxe o seu café. (disse entrando no quarto com uma bandeja de café da manhã)

Dulce: obrigado Maria. Você tem sido tão boa comigo nesses últimos meses.

Maria: não precisa agradecer senhora. Eu gosto muito da senhora. Não concordo nenhum pouco com o que o patrão está fazendo com a senhora.

Dulce: obrigado Maria. - (sorrindo) – Então o que você fez de gostoso?

Disse se aproximando da mesinha onde estava a bandeja de café da manhã. Porém parou antes de se sentar, pois sentiu algo escorrer pelas suas pernas.

Maria: ai meu Deus! Sua bolsa estourou!

Dulce: Maria me ajuda a ir pra cama.

Maria: eu vou avisar o patrão. (disse ajudando Dulce a se deitar)

Dulce: aii...

Maria sai correndo atrás de Alfonso para avisar que Dulce estava prestes a dar a luz. Ele então manda alguém ir buscar a mulher que iria fazer o parto de Dulce. Já estava tudo combinado com a mulher. Não demorou muito para que ela chegasse. Alfonso também avisou aos pais de Dulce, que foram imediatamente para onde Dulce estava.

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Alfonso, Fernando e Blanca estavam na sala de estar esperando. Já era noite. Fazia horas que Dulce entrou em trabalho de parto e ainda não tinha dado a luz. Só conseguiam ouvir os gritos dela de dor. Algum tempo depois, ouviram um choro fininho de bebê.

Alfonso imediatamente foi até o quarto junto com os pais de Dulce. Ao entrarem encontraram Dulce completamente exausta e emocionada, porém sorrindo para o pequeno embrulho em seus braços.

Maria: ela teve uma linda menininha senhor. (disse sorrindo)

Alfonso se aproxima da cama, e Dulce por instinto aproxima ainda mais de si sua filha para afastá-la de Alfonso. Dulce sabia que Alfonso não gostava de sua filha e tinha medo do que ele poderia fazer com ela. Já ele, olha com indiferença para a menina e depois sai do quarto.

Depois de tomar banho com a ajuda de Maria, Dulce pegou sua filha a colocou na cama e se deitou ao lado dela. Dulce ficou olhando sua filha, não acreditando que ela finalmente estava ali com ela. Ela era tão linda. Queria tanto que Christopher a visse. Sabia que ele ficaria muito feliz ao saber que já papai. Dulce então tirou a gargantilha que Christopher tinha dado a ela de seu pescoço e colocou em sua filha. Era a única forma da pequena ter algo do pai dela.

Dulce: meu amor, não se preocupe. Um dia nós duas vamos ficar junto do seu papai.

Disse acariciando o rosto da filha que dormia tranquilamente ao seu lado. Nem percebeu que Alfonso escutou o que ela disse.

Minutos depois Dulce acaba pegando num sono, já que estava exausta devido ao parto. Alfonso vendo que Dulce já estava dormindo, vai até a cama, pega a menina no colo e sai do quarto. Ao passar pela sala, encontrou Blanca e Fernando que já sabiam o que ele pretendia fazer. E o apoiavam. Em seguida ele entra no carro e dirige sem rumo.

Ele já estava dirigindo alguns minutos, quando decide parar em frente a um terreno que tinha um monte de lixo. Alfonso sai do carro com a menina nos braços que já chorava muito e a coloca em uma caixa de papelão que estava no meio do lixo. Ele fica olhando a menina por uns segundos, pensando se devia ou não fazer o que estava fazendo. Mas acabou decidindo que era o melhor. Não iria deixar Dulce ficar com a filha que ela teve com outro homem. Alfonso olhou para a menina mais uma vez, dessa vez com ódio. Ódio por não ser filha dele. Virou-se e foi embora.

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Enquanto isso, uma mulher estava indo para sua casa depois de mais um dia de trabalho como cozinheira. Estava morrendo de saudades de sua filha Caroline. Esperava que ela tivesse se comportado na casa de Ana, sua vizinha e amiga. Ao passar pela estrada que dava para sua casa, Liz ouve um barulho no meio do lixo que tinha em terrena. Não era um barulho, ela notou ao se aproximar. Era um choro de bebê. Quando chegou perto de uma caixa de papelão, notou que tinha uma menina ali. Dava pra ver que era recém-nascida. Liz na mesma hora pegou a menina nos braços olhando em volta para ver se tinha alguém por perto. Mas não tinha.

Liz: meu Deus, quem foi o monstro que deixou essa menina aqui? No meio do lixo, nesse frio?

A menina chorava a plenos pulmões. Liz notou que ela devia estar com fome.

Liz: pobrezinha, deve estar morrendo de fome. Eu vou levar você comigo. Não posso te deixar aqui.

Quando chegou, viu que Ana estava em sua casa terminando de colocar Caroline pra dormir. Ana estranhou vendo sua amiga chegar com um bebê nos braços.

Ana: de quem é esse bebê Liz?

Liz: não sei Ana. Encontrei a pobrezinha dentro de uma caixa no meio do lixo. Segura ela pra mim que eu vou preparar uma mamadeira pra ela. Ele deve estar morrendo de fome.

Ana: e o que você pretende fazer com ela? (disse ninando a menina)

Liz: estive pensando durante o caminho e decidi ficar com ela.

Ana: você tem certeza Liz?

Liz: claro. Ela foi deixada no meio do lixo. Isso significa que não queriam ela. Então eu vou cuidar dela como minha filha. Espero poder contar com sua ajuda.

Ana: claro que sim amiga. - (sorrindo) – Tadinha. Ser abandonada deve ser horrível. Imagina o que aconteceria com ela se você não a tivesse encontrado.

Liz: nem me fale. Caroline vai adorar saber que agora ela vai ter uma irmãzinha. (disse sorrindo vendo a filha dormindo)

Ana: você já escolheu um nome pra ela?

Liz olhou bem para a menina, e escolheu um nome.

Liz: Elena. Ela vai se chamar Elena.

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Se der hoje posto mais um capítulo ok!

Espero que gostem!