Fanfic: Fogo - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Depois de ouvir tudo sobre as anteriores noites das meninas, Dulce estava determinada a se certificar de que ele aproveitaria cada bocado tanto quanto Alfonso e Christian tinham aproveitado em ocasiões passadas. O que significava que não o deixaria ver o vestido. Ou os sapatos. Ou, bem, nada.

Ele protestou contra a ideia de ela se vestir na casa da Anahí. Queria uma provinha do que estava por vir, mas Dulce lhe dissera com voz firme que o efeito seria arruinado se a visse antes. Ah, ele tinha visto o vestido. Tinha visto até mesmo os sapatos. Afinal, ele havia ido comprá-los com ela. Levou vinte minutos para convencê-la a comprá-los porque, ah meu Deus, eles eram ridiculamente caros! Claramente ela estava no mercado de trabalho errado, porque um par de sapatos custava três vezes mais do que um dos seus quadros vendidos. Mas ele não tinha visto o vestido ou os sapatos nela, nem a tinha visto toda arrumada para a noite. Dulce levou uma bolsa com maquiagem, vestido e sapatos, determinada a fazer seu cabelo e todo o resto na casa da Anahí.

Christopher não estava feliz com isso, mas a colocou em seu carro com instruções para o motorista de levá-la para o apartamento chiquérrimo de Alfonso e Anahí em Midtown. Ela acenou descaradamente com a promessa de vê-lo mais tarde. Quando chegou ao prédio, para sua surpresa, encontrou tanto Maytê quanto Anahí esperando por ela no lobby. Maytê pegou uma das bolsas de Dulce, enquanto Anahí conduziu todas para o elevador.

Quando chegaram ao último andar, o elevador se abriu em um espaçoso apartamento com uma bela vista da cidade a partir das janelas da sala de estar. Alfonso se encontrou com elas na sala e Dulce ficou para trás, um pouco receosa em relação a ele. Ele aparentava ser tão... formidável. Não que ela pensasse que iria machucá-la. Ou Anahí. Mas era simplesmente um cara quieto, intimidante, e ela só tinha encontrado com ele uma vez, então não tinha atingido um nível de conforto com ele ainda.

Alfonso puxou Anahí para si e deu um beijo ardente que fez dedos de Dulce se enrolarem. Maytê apenas sorriu e olhou para Dulce, um brilho provocante nos olhos.

– Eu vou deixar as senhoritas com as coisas de vocês – disse Alfonso. – O carro e o motorista estão esperando na frente. Basta ligar lá para baixo e avisar o porteiro quando vocês estiverem prontas para sair. Christian vai chegar ao clube um pouco mais tarde para se certificar de que todas cheguem em casa depois. Eu vou para a casa do Christopher jantar.

Anahí abriu um sorriso devastador para o marido, que, por sua vez, lhe rendeu um olhar sensual que disse a Dulce que Alfonso estava muito ansioso para mais tarde.

– Se precisar de mim para alguma coisa – Alfonso disse enquanto tocava o queixo de Anahí com os dedos. – Me liga. Você tem meu celular. Se tiver qualquer problema, me liga.

Anahí revirou os olhos.

– Você sabe que eu vou ligar, Alfonso. Além disso, Christian vai estar lá, para não mencionar Brandon e todos os seus amigos seguranças. Eles mantêm o olho bem atento sobre nós quando estamos no clube.

Dulce estava se perdendo rapidamente nessa conversa.

– Brandon é o namorado de nossa amiga Caroline. Ou melhor, seu noivo desde que a pediu em casamento recentemente. Isso é o que estamos comemorando hoje – Maytê sussurrou. – Ele trabalha na Vibe como segurança e sempre cuida de nós quando estamos ficando bêbadas.

Dulce concordou.

Alfonso beijou Anahí uma última vez e, em seguida, acenou para Maytê e Dulce.

– Divirtam-se, senhoritas, mas tenham cuidado, ok? Fiquem juntas na boate. Não deixem de vigiar suas bebidas e, se uma de vocês for ao banheiro, leve pelo menos uma outra pessoa com você.

– Alfonso! – Anahí exclamou, irritada. – Pelo amor de Deus, não somos adolescentes. Nós já sabemos cuidar de nós mesmas!

Alfonso riu, teve a graça de parecer envergonhado e, em seguida, dirigiu-se para o elevador. As mulheres mal tiveram tempo de se dirigir para o enorme banheiro antes do telefone celular de Anahí tocar. Ela soltou um suspiro quando olhou para quem estava chamando.

– Pelo amor de Deus. Ele nem sequer foi embora ainda e já está me ligando.

Maytê riu e tanto ela como Dulce esperaram enquanto Anahí atendia o telefone. Ela disse: “tudo bem” e depois “eu também te amo”, sua voz ficando suave quando disse a última frase. Anahí colocou o telefone no balcão e olhou para Dulce e Maytê.

– Alfonso encontrou com a Brittany no térreo, então a está colocando no elevador agora. Vou busca-la. Maytê, comece a fazer o cabelo da Dulce. Ela vai precisar colocar o vestido antes de fazer maquiagem ou vai passar maquiagem nele todo.

– Pode deixar – disse Maytê, fazendo um movimento a espantando com as mãos. – Vá buscar

Brittany para que possamos começar a noite. Uma hora depois, as quatro mulheres desceram o elevador até o saguão e saíram, Anahí liderando o caminho. Lá fora, como Alfonso havia prometido, um motorista esperava para conduzi-las para a limusine.

Quando estavam todas acomodadas, Anahí puxou uma garrafa de champanhe do balde de gelo e serviu quatro copos.

– A Carol não vem com a gente. Ela vai nos encontrar no clube. No entanto, isso não nos impede de fazer um brinde em sua homenagem.

Maytê assentiu solenemente quando levantou a taça. Brittany brindou com entusiasmo, os olhos verdes, como os olhos de Christopher, brilhavam de emoção.

– Muito obrigada por me convidarem para vir – disse Brittany. – Eu não tenho feito nada além de trabalhar e voltar para o meu apartamento. Estou começando a me sentir uma velha!

Anahí enviou-lhe um olhar de horror.

– Nós não podemos nos sentir assim. Passe uma noite com a gente. Isso vai te deixar bem de novo.

Brittany ficou séria e olhou na direção de Dulce.

– Eu realmente sinto muito pela minha mãe e pelo que ela disse sobre você. Eu fiquei tão horrorizada e envergonhada. Ainda mais porque a aguentei por tanto tempo. Christopher nunca a deixou se sobrepor a ele e é por isso que ela o odeia tanto. Mas eu e meus irmãos?

Ela parou, encolhendo-se.

O coração de Dulce se sensibilizou e ela estendeu a mão para apertar a sua.

– Você não tem nada pelo que se desculpar, Britt – disse ela, adotando o apelido carinhoso que Christopher usava para a irmã. A julgar pela luz instantânea nos olhos da mulher, ela gostou. – Estou feliz só pelo fato de não estar deixando ela passar por cima de você agora.

O nariz de Anahí se enrugou em desgosto.

– Sem querer te ofender, Brittany, mas sua mãe é uma babaca. E o Christopher é um cara tão bom. Eu não tenho nenhuma ideia de como ele conseguiu ser assim vindo desse conjunto de genes.

Brittany fez uma careta.

– Você não está me ofendendo, Anahí. Eu, mais do que ninguém, sei o quão babaca minha mãe é. Não sei por que ela é assim. Gostaria de saber.

Os olhos de Maytê ferveram com simpatia.

– Eu não sei muito, só o que Christian me contou e as poucas vezes em que Christopher mencionou sua família, mas nada disso soa bem. Christian se preocupa com ele. Muito.

– Não vamos falar sobre eles esta noite – Brittany disse em uma voz alegre. – Nós deveríamos estar nos divertindo, certo? Esta é a primeira vez que posso dizer honestamente que fiquei ansiosa para uma noite com as meninas.

– Concordo – disse Dulce. – E preciso da ajuda da Anahí e da Maytê porque, uhm, obviamente, Christopher está esperando algo desta noite, e não estou totalmente certa do que é. Não quero desapontá-lo!

Anahí e Maytê, ambas se dissolveram na gargalhada.